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ROTEIRO DE ESTUDO 2B - GABARITO

Tenha TOTAL ATENÇÃO, raciocine, reflita, analise e depois responda.

Este é um roteiro de exercício de fixação do conhecimento de proteção de sistemas elétricos. Você deverá responder e
enviar de volta para o professor, lembrando que este exercício vale nota.

As respostas você encontrará pelas videoaulas.

Não faça cópia de respostas de outros colegas que venham a fazer, pois, você estará enganando a você mesmo e
perderá a oportunidade de aprender. Seja um adulto consciente e responsável pelos seus atos.

1- Qual a diferença entre transformador de corrente de “medição” e de “proteção”?


A diferença entre um TC de medição e proteção está no valor máximo de saturação de cada um deles.
2- O que significa “baixa permeabilidade magnética” e “alta permeabilidade magnética” em transformador de
corrente?
Um TC com baixa permeabilidade magnética significa que seu núcleo satura com valores de corrente elevada, que é o
caso dos TC’s de proteção; e um TC com alta permeabilidade magnética significa que seu núcleo satura com valores de
corrente baixas, que é o caso dos TC’s de medição.
3- O que significa RTC para transformador de corrente?
RTC significa Relação de Transformação de corrente.
4- Qual o RTC dos transformadores apresentados:
150 / 5 = ; 800 / 5 = ; 200 / 5 = ; 10 / 5 = ; 100 / 5 =
150/5 = 30 800/5 = 160 200/5 = 40 10/5 = 2 100/5 = 20
5- Qual a corrente padrão para transformador de corrente de medição?
5A
6- Qual a corrente padrão para transformador de corrente de proteção?
5A
7- Um transformador de corrente, seja de medição ou proteção, pode não ter enrolamento em seu lado primário?
Pode.
8- Caso um transformador de corrente não tenha enrolamento em seu lado primário, quem será então o
responsável para induzir corrente no secundário do TC?
O alimentador do circuito principal.
9- Os transformadores de corrente de medição são fabricados com limite de corrente em seu secundário até que
valor?
Quatro vezes o valor da corrente nominal.
10- Os transformadores de corrente de proteção são fabricados com limite de corrente em seu secundário até que
valor?
Vinte vezes o valor da corrente nominal.
11- Existe limite de corrente no primário de um transformador de corrente, seja de medição ou proteção?
Não.
12- Um TC de medição satura com quantas vezes a corrente nominal?

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Satura com quatro vezes a corrente nominal.
13- Um TC de proteção satura com quantas vezes a corrente nominal?
Satura com vinte vezes a corrente nominal.
14- Como são ligados os dispositivos de medição no secundário de TC de medição, em série ou em paralelo. Por
que?
Em série. Por se tratar de um circuito de corrente, a corrente deverá ser a mesma em todos os dispositivos ligados em
seu secundário.
15- Como são ligados os dispositivos de proteção no secundário de TC de proteção, em série ou em paralelo. Por
que?
Em série. Por se tratar de um circuito de corrente, a corrente deverá ser a mesma em todos os dispositivos ligados em
seu secundário.
16- Um TC de medição pode ligar dispositivos de proteção em seu secundário? Por que?
Nunca. Porque um TC de medição satura com quatro vezes a corrente nominal e o relé só será acionado por correntes
acima dos valores de quatro vezes a corrente nominal, e, portanto, o relé nunca será acionado.
17- Um TC de proteção pode ligar dispositivos de medição em seu secundário? Por que?
Nunca. Porque um TC de proteção satura com vinte vezes a corrente nominal e um instrumento de medição é fabricado
para ser ligado a TC que satura com quatro vezes a corrente nominal. Logo, acima deste valor o instrumento será
danificado, lavando a destruição não apenas dele, mas também do próprio TC porque o circuito poderá abrir.
18- As cargas ligadas ao secundário de um transformador de corrente, em relação ao secundário deste próprio TC,
é vista sob que parâmetro?
R – Sob o parâmetro de impedância.
19- O cabo que liga um TC instalado no pátio de uma subestação que estará ligando dispositivos de medição ou
proteção na sala de comando, deve ser considerado no cálculo do TC? Por que?
Sim. Porque o cabo tem uma impedância que deve ser considerada nos cálculos, cujo resultado definirá o tipo de TC a
ser instalado para tal circuito.
20- Caso aconteça uma quantidade excessiva de carga a ser instalada no secundário de um TC, seja de medição ou
proteção, o que deve ser feito?
Deve ser dividida a carga entre outro TC ou ser escolhido outro TC que tenha capacidade de suportar a referida carga.
21- Pode ser ligado dispositivos de medição junto com de proteção ao secundário de um mesmo TC? Por que?
Nunca. Porque instrumento de medição tem características específicas para um circuito de medição e por assim ser só
deve ser ligado a TC de medição. Da mesma forma, um instrumento de proteção tem características específicas para
um circuito de proteção e por assim ser só deve ser ligado a TC de proteção.
22- Um TC, seja de medição ou proteção, deve ficar com seus terminais ligados de que forma, caso não tenha
nenhum dispositivo instalado em seu secundário. Por que?
Sempre em curto-circuito. Porque um TC funciona com carga de baixa impedância e, se não tiver carga em seu
secundário, a carga será vista com valor infinito. Portanto, deve ser fechado os terminais em curto-circuito.
23- Considerando que a impedância total de reles e cabo em um circuito de um transformador de corrente de
proteção tenha sido de 3,5 Ohms, e o TC a ser instalado tem um limite de carga em seu secundário de 2 Ohms. Caso
seja ligado a referida carga a esse TC, o que poderá acontecer?
Nunca deverá ser feito isto, um TC limitado a um valor de 2 Ohms ligando uma carga maior, no nosso exemplo, 3,5
Ohms. Na prática nunca deverá ser feito isto porque o sistema é dinâmico e os valores de corrente acontecem a todo
instante com números muito variados, o que levaria a destruição do TC em qualquer momento.

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24- O mesmo TC citado anteriormente, que tem um limite de carga de 2 Ohms em seu secundário e encontra-se
com uma carga de 3,5 Ohms a ser ligado, caso não possa ser ligada essa carga, qual a solução para resolver o
problema?
Escolher um TC de maior suportabilidade de carga em seu secundário ou dividir a carga com outro TC, de forma que
fique instalado TC’s ligando cargas coerentes com sua capacidade de ligação.
25- Qual a diferença entre o que seja “permeabilidade magnética” de um TC e “baixa” ou “alta” “reatância de
dispersão dos enrolamentos do secundário” de um TC?
Permeabilidade magnética trata da capacidade de saturação do núcleo de um TC, pelo qual é diferenciado o TC de
medição do de proteção. A reatância de dispersão trata da impedância dos enrolamentos do secundário de um TC pelos
quais há perdas em função da forma dos seus enrolamentos. Assim, um TC de baixa reatância de dispersão tem seus
enrolamentos bem distribuídos, havendo poucas perdas e uma impedância uniforme, que é o caso dos TC’s tipo
toroidal. Os TC’s de alta reatância de dispersão tem seus enrolamentos distribuídos de forma irregular com impedância
considerável, havendo perdas mais elevadas, que é o caso dos TC’s tipo não toroidal.
26- Qual a diferença entre os TC’s de proteção de classe “A” e “B”?
TC’s classe A são aqueles com alta impedância interna, ou seja, é considerável a reatância de dispersão do enrolamento
secundário, que é o caso dos TC’s do tipo não toroidal. Os TC’s classe B são aqueles com baixa impedância interna, ou
seja, é desprezível a reatância de dispersão do enrolamento secundário, que é o caso dos TC’s do tipo toroidal.

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