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LEI No 4.347/2019
TÍTULO I
DA POLÍTICA MUNICIPAL DE MOBILIDADE URBANA
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 2o A Política de Mobilidade Urbana de Ponte Nova tem como objetivo geral
proporcionar o acesso amplo e democrático aos espaços públicos da cidade, com a promoção
da acessibilidade universal e cidadã, a segurança no trânsito, a livre circulação de pessoas e
bens e o bom funcionamento dos sistemas de transporte, sempre orientados para a inclusão
social.
Parágrafo único. São objetivos específicos da Política Municipal de Mobilidade Urbana
de Ponte Nova:
I – promover a acessibilidade universal nos espaços públicos, possibilitando os
deslocamentos com segurança e autonomia;
II – propiciar a acessibilidade econômica aos serviços de transportes, por meio da
manutenção dos preços módicos das tarifas;
III – promover a integração física e tarifária dos diversos meios de transporte urbano;
IV – priorizar o transporte coletivo e os meios não motorizados sobre o transporte
individual motorizado nas vias públicas;
V – melhorar a oferta de transporte coletivo urbano, especialmente nas áreas
periféricas e na área rural;
VI – adequar a circulação do tráfego geral, de modo a reduzir os congestionamentos;
VII – reduzir o número de acidentes e o número de vítimas fatais;
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MUNICÍPIO DE PONTE NOVA
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CAPÍTULO V
DOS EIXOS
CAPÍTULO I
DA HIERARQUIA VIÁRIA
Art. 6o O sistema hierárquico das vias do município, de acordo com as funções que
desempenham e considerando a fluidez e a segurança dos deslocamentos na malha viária,
compreende as seguintes categorias de vias:
I - arterial;
II - coletora;
III - local;
IV - de pedestres.
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§ 1o Entende-se por:
I – arterial: a via com significativo volume de tráfego, utilizada nos deslocamentos
urbanos de maior distância, com acesso às vias lindeiras devidamente sinalizado,
possibilitando o trânsito entre as regiões da cidade;
II – coletora: a via com função de permitir a circulação de veículos entre as vias arteriais
ou de ligação regional e as vias locais;
III – local: a via de baixo volume de tráfego, caracterizada por interseções em nível em
geral não semaforizadas, com a função de possibilitar o acesso direto às edificações ou a
áreas restritas;
IV – de pedestres: a via também denominada calçadão, com características de
infraestrutura e paisagismo próprias de espaços abertos para pedestres, assim como
travessa, beco, escadaria ou outro tipo de atalho de ligação para pedestres entre vias locais.
§ 2o Os mapas de hierarquização viária estão definidos nos Anexos I, II e III, a
classificação das vias existentes nos respectivos níveis no Anexo IV, os parâmetros viários
para cada nível hierárquico no anexo V, os tipos de pavimento permitidos no Anexo VI e o
glossário de definições no Anexo VII desta Lei.
CAPÍTULO II
DOS POLOS GERADORES DE TRÁFEGO
Art. 7o São considerados Polos Geradores de Tráfego aqueles empreendimentos que
por seu uso e porte possam causar impacto ou alteração no perfil de locomoção de pessoas e
cargas em sua vizinhança e áreas adjacentes, bem como sobrecarga na infraestrutura viária,
sendo necessário o licenciamento especial por parte da Prefeitura Municipal de Ponte Nova.
Parágrafo único. Consideram-se Polos Geradores de Tráfego em Ponte Nova:
I – edifícios e condomínios residenciais que possuam 100 (cem) unidades habitacionais
ou mais;
II – escolas, faculdades e universidades;
III – clínicas de médio e grande porte, assim caracterizadas aquelas que tenham 10
(dez) ou mais salas para atendimentos ambulatoriais;
IV – hospitais;
V – indústrias de médio e grande porte, conforme disposições da Lei Municipal n°
3.445/2010.
VI – terminais de transporte público urbano ou intermunicipal;
VII – lojas ou centros de compras que possuam a partir de 1.000 (mil) metros
quadrados de área útil de loja;
VIII – supermercados e hipermercados;
IX – igrejas;
X – centros de convenções;
XI – edificações de serviços públicos;
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sobre a Mobilidade, desde que verificada previamente sua necessidade de acordo com os
indicadores técnicos pertinentes.
TÍTULO III
DO PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE URBANA
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
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Art. 15. São ações estratégicas para a implantação do Plano de Mobilidade Municipal:
§ 1o No Eixo 1 – Mobilidade a pé:
I - definir padrão de calçadas, de acordo com a Norma Brasileira NBR 9050/2015 e
elaborar cartilha orientativa:
II - definir vias e áreas prioritárias para tratamento das calçadas;
III - estabelecer prazos, incentivos e sanções para a padronização das calçadas pelos
proprietários de imóveis;
IV - adequar a legislação municipal relativa às calçadas;
V - utilizar parcerias com a iniciativa privada e a parceria prevista no Código Municipal
de Posturas, dirigida às pessoas de baixa renda, para incentivar a regularização das calçadas;
VI - fiscalizar a implantação, manutenção e uso das calçadas;
VII - implantar travessias seguras de pedestres ao longo de todo o sistema viário
principal, em frente às escolas e nas proximidades dos pontos de embarque e desembarque
do transporte coletivo;
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VIII - implantar semáforos específicos para pedestres com tempos para travessia em
todas as interseções semaforizadas;
IX - melhorar a iluminação pública das calçadas nos pontos de maior concentração de
pedestres, em pontos de parada do transporte coletivo e nas travessias de pedestres;
X - melhorar a ambientação das calçadas por meio de plano de arborização urbana
contendo as espécies adequadas para cada tipo de calçada e área da cidade, com
campanhas de plantio, produção e distribuição de mudas.
§ 2o No Eixo 2 – Mobilidade por bicicleta:
I - definir rotas contínuas para ciclistas no sistema viário arterial e coletor de modo a
possibilitar acesso aos principais polos de interesse, incluindo os locais de concentração de
comércio, serviços e empregos;
II - implantar estacionamentos tipo paraciclos e/ou bicicletários em locais estratégicos
como centros de comércio e serviços, áreas de concentração de empregos, escolas e
principais pontos de embarque e desembarque de passageiros do transporte coletivo;
III - garantir a qualidade da infraestrutura e da sinalização para segurança e conforto
dos ciclistas;
IV - promover a integração com o transporte coletivo e o táxi por meio de dispositivos
que permitem o transporte da bicicleta;
V - exigir espaços destinados a ciclovias nos novos loteamentos;
VI – incentivar a construção e instalação de vestiários e bicicletários nos novos
empreendimentos comerciais e de serviços, bem como nas instalações consolidadas,
respectivamente.
§ 3o No Eixo 3 – Mobilidade coletiva:
I - administrar a gestão do transporte coletivo conforme define a legislação e o contrato
de concessão;
II - assumir o controle das informações do sistema, através do acesso direto aos dados
da bilhetagem eletrônica;
III - controlar a operação, através de sistema de localização, tipo GPS, instalado nos
ônibus;
IV - estruturar sistema de informações e reclamações dos usuários;
V - melhorar a infraestrutura de pontos de embarque e desembarque com implantação
e manutenção de abrigos, calçadas, travessias e informações;
VI - definir cronograma de renovação da frota, com novo plano que contemple
informações necessárias para os usuários;
VII - avaliar a utilização de veículos de menor porte nas linhas com menor demanda e
no Centro Histórico, reduzindo o impacto sobre os bens tombados;
VIII - implantar novos atendimentos em locais específicos;
IX - implantar a integração tarifária temporal, por meio da bilhetagem eletrônica;
X - atualizar o serviço por meio de projeto de nova rede de linhas com seus respectivos
itinerários e horários;
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SEÇÃO I
Mobilidade a Pé
Art. 16. É considerado pedestre todo indivíduo que se locomove em ambientes públicos
mediante esforço do próprio corpo, a pé ou em cadeira de rodas, sendo o ciclista, desmontado
e empurrando a bicicleta, equiparado ao pedestre em direitos e deveres.
Art. 17. As calçadas são compostas obrigatoriamente por faixas de acesso, faixas de
circulação e faixas de serviço.
§ 1o As faixas de circulação devem destinar-se exclusivamente à circulação de
pedestres, ser livres de qualquer obstáculo, ter inclinação transversal de até 3%, ser contínua
entre lotes e ter no mínimo 1,20 m de largura e 2,10 m em altura livre;
§ 2o As faixas de serviço devem acomodar o mobiliário, os canteiros, as árvores e os
postes de iluminação ou sinalização possuindo largura mínima de 0,70 m.
§ 3o As faixas de acesso devem ser contíguas aos lotes e possuírem largura mínima de
0, 40 m.
Art. 18. As calçadas devem possuir revestimento apropriado à continuidade
longitudinal, ao fluxo de pedestres e à acessibilidade universal.
Art. 19. Define-se como mobiliário urbano todo aparato de uso coletivo disposto em
ambiente público.
§ 1o Nas calçadas, o mobiliário urbano deve ser disposto em trecho específico das
faixas de serviço ou em locais planejados para tal pela Prefeitura Municipal.
§ 2o A Prefeitura Municipal deverá estabelecer os parâmetros que o mobiliário urbano
deverá seguir, contando minimamente com as seguintes características:
I - manterem permeabilidade visual entre si;
II - serem instalados com material resistente, seguro ao uso e de fácil manutenção;
Art. 20. Os caminhos transversais às faixas de circulação não podem diferir delas em
nivelamento.
§ 1o Em caso da existência de desnível entre calçada e leito carroçável, deve-se propor
rampas somente junto aos rebaixos de meio-fio, desde que não avance sobre as faixas
destinadas à livre circulação longitudinal de pedestres na calçada, conforme determinado no
art. 17, §1º, desta Lei.
§ 2o Os rebaixos de meio-fio destinados para acesso de pedestres devem seguir os
preceitos da NBR 9050/15 ou outra posterior que a substitua.
Art. 21. O pavimento das calçadas deve atender aos seguintes preceitos:
I - não possuir alteração no nivelamento, garantindo a acessibilidade pela continuidade
do pavimento sem materiais soltos, escamados ou isolados;
II - contar com textura antiderrapante;
III - possuir inclinações apropriadas para a drenagem das águas pluviais;
IV - contar com piso podotátil conforme especificações da NBR 9050/15 ou outra
posterior que a substitua.
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Art. 28. Deve ser implantada uma Rede Cicloviária Municipal, com rotas estruturantes
deste modo de transporte.
Art. 29. A rede contínua de vias cicláveis deverá incluir as ciclovias, as ciclofaixas e as
vias compartilhadas.
§ 1o A Prefeitura Municipal constituirá uma comissão de usuários de bicicleta para a
apresentação, análise e discussão da rede ciclável proposta e priorização de ciclovias e
ciclofaixas a serem implantadas.
§ 2o Nas ciclovias e ciclofaixas não serão permitidos o acesso de veículos motorizados,
sendo o único percurso permitido a estes o cruzamento perpendicular em situações nas quais
as ciclovias e ciclofaixas necessitam ser transpostas.
§ 3o Patinetes, skates, patins e semelhantes poderão utilizar as ciclovias.
Art. 30. O dimensionamento da largura das ciclovias e ciclofaixas será padronizado,
devendo ser adotadas as seguintes dimensões mínimas:
I - 1,20 m (um metro e vinte centímetros), quando unidirecional;
II - 2,50 m (dois metros e cinquenta centímetros) quando bidirecional;
Parágrafo único. A Prefeitura Municipal deverá regulamentar as dimensões das
ciclovias e ciclofaixas existentes.
Art. 31. O sistema cicloviário deverá garantir:
I - a viabilidade da bicicleta nos deslocamentos urbanos no que se refere à segurança
do ciclista, conforto no deslocamento e a redução do custo de locomoção das pessoas;
II - a integração com os modos de transportes coletivos de transporte.
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Art. 32. O ciclista deve contar com paraciclos e bicicletários onde possa estacionar sua
bicicleta com segurança, localizados em pontos estratégicos, próximos aos pontos de ônibus
e aos centros de empregos, comércio e serviços.
SEÇÃO III
Mobilidade Coletiva
Subseção I
Transporte Urbano
Art. 33. O Sistema de Transporte Coletivo de Ponte Nova deve integrar, por meio de
suas linhas, os diversos bairros da sede e em relação aos distritos e às áreas rurais.
Art. 34. Os pontos de embarque e desembarque do transporte coletivo devem ser
sinalizados com sinalização vertical e horizontal.
Parágrafo único. A Prefeitura Municipal deverá definir a padronização dos pontos de
embarque e desembarque.
Art. 35. Deve ser assegurada a regularidade e o cumprimento dos horários estipulados
pelas Ordens de Serviço Operacional oficiais emitidas pela Prefeitura Municipal de Ponte
Nova.
§ 1o Cabe aos operadores do Sistema de Transporte Coletivo a execução fidedigna das
viagens nos horários e frequências pré-estabelecidos.
§ 2o Cabe à Prefeitura Municipal a fiscalização do cumprimento das viagens
programadas.
Art. 36. Devem ser oferecidos aos usuários de ônibus abrigos confortáveis nos pontos
de embarque.
Art. 37. Deverá ser garantida acessibilidade universal em conformidade com a Lei
Federal nº 10.098/2000 e a Lei Federal nº 13.146/2015.
Art. 38. A Prefeitura Municipal de Ponte Nova deve contar com um sistema de
atendimento às reclamações dos usuários e de informações sobre itinerários e horários das
linhas.
Subseção II
Transporte Escolar
Art. 39. O serviço de transporte escolar, público ou privado, define-se por ser voltado à
locomoção de estudantes entre suas residências e os estabelecimentos de ensino.
Art. 40. O transporte escolar está sujeito às exigências previstas na Lei Federal
9.503/97 (Código de Trânsito Brasileiro), às condições técnicas e aos requisitos de segurança,
higiene e conforto estabelecidos através de normatização municipal específica.
Art. 41. Os veículos utilizados para o serviço de transporte escolar, bem como seus
condutores, deverão ser registrados e vistoriados periodicamente pela Prefeitura Municipal.
Subseção III
Transporte Fretado
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Art. 42. O transporte de grupos caracteriza-se como serviço fretado com destinação
única ou de caráter turístico e não sujeito a delimitação de itinerário.
Art. 43. O transporte de grupos constitui-se como atividade privada, portanto sujeita às
normas do Código de Trânsito Brasileiro e demais legislação pertinente.
Art. 44. Os veículos utilizados para o serviço de transporte fretado, bem como seus
condutores, deverão ser registrados na Prefeitura Municipal.
SEÇÃO IV
Logística de Cargas
Art. 45. Os veículos de carga devem seguir as especificações da Lei Federal nº 9.503
de 23/09/1997 (Código de Trânsito Brasileiro), que estabelece regras para esses veículos e
define que o órgão executivo de trânsito pode estabelecer horários e locais permitidos para
sua circulação, registrá-los e incluí-los no sistema de processamento de multas, por meio de
legislação municipal.
Art. 46. A sinalização de regulamentação de circulação e operação de carga e
descarga nas vias municipais de Ponte Nova deverá ser revista periodicamente pela
Prefeitura Municipal.
SEÇÃO V
Espaço de Circulação
Art. 47. As dimensões das faixas de rolamento serão padronizadas de acordo com os
parâmetros determinados pela Prefeitura Municipal.
Art. 48. É função exclusiva da Prefeitura Municipal estabelecer os trechos para
implantação de vagas de estacionamento público nas vias públicas.
Art. 49. É função do Município de Ponte Nova implantar e regulamentar sistema de
estacionamento rotativo com distribuição eficiente no espaço urbano, efetuando a cobrança
sobre o seu uso.
Parágrafo único. Deve ser estabelecida uma política de preços do estacionamento
rotativo, buscando o equilíbrio entre os custos das viagens por transporte coletivo e o custo do
estacionamento rotativo.
Art. 50. Serão reservadas no mínimo 2% (dois por cento) das vagas de estacionamento
aberto ao público, privado de uso coletivo e em vias públicas para uso exclusivo de veículos
conduzidos por deficientes físicos com comprometimento de mobilidade ou que os
transportem.
§ 1o As vagas citadas no caput deste artigo, devidamente identificadas, devem estar
próximas aos acessos de circulação de pedestres, preferencialmente em finais de quadra ou
em frente do acesso de escolas e demais equipamentos de uso públicos, garantida no mínimo
uma vaga se o percentual de 2% (dois por cento) resultar em fração inferior a um.
§ 2o A Prefeitura Municipal fica responsável por cadastrar e credenciar as pessoas com
deficiência, identificando-as adequadamente de acordo com o previsto na Resolução
304/2008 do Conselho Nacional de Trânsito – CONTRAN, ou outra que a substitua.
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Art. 51. Serão reservadas no mínimo 5% (cinco por cento) das vagas de
estacionamento público para veículos conduzidos ou que transportem idosos,
preferencialmente alocadas nas proximidades de acessos a equipamentos de uso públicos.
Parágrafo único. A Prefeitura terá a função de cadastrar e credenciar os idosos,
identificando-os adequadamente de acordo com o previsto na Resolução 303/2008 do
CONTRAN, ou outra que a substitua.
Art. 52. A Prefeitura Municipal poderá proibir o estacionamento em horários específicos
e permiti-lo em outros de acordo com as necessidades operacionais.
Parágrafo único. As vias deverão ser sinalizadas conforme determinações do
CONTRAN constando informação complementar com horários e dias da proibição.
Art. 53. A regulamentação dos espaços viários destinados a estacionamento deverá
levar em conta as especificidades de cada tipo e trecho de via, devendo-se manter fluidos
todos os sistemas que compõe a mobilidade urbana.
Art. 54. Os recuos frontais de edificações poderão ser utilizados como vagas de
estacionamento e para atividades comerciais específicas dos estabelecimentos existentes nos
locais, somente quando requerido à Prefeitura Municipal e por ela autorizado, segundo os
critérios seguintes:
I - sem sobreposição com a calçada, deixando livres as faixas de acesso, de circulação
e de serviço;
II - quando instalados por acesso através da calçada não rebaixarem uma extensão
maior que 5,0 m (cinco metros) da testada do meio-fio;
III - não obstruírem o fluxo longitudinal de pedestres;
IV - estarem devidamente sinalizados aos transeuntes.
Art. 55. Não serão aceitos projetos que desloquem o alinhamento do meio-fio,
implicando descontinuidade à calçada, no uso dos recuos frontais como estacionamento.
SEÇÃO VI
Desenvolvimento orientado ao transporte
Art. 56. Deverá haver integração entre as políticas de planejamento e gestão do uso do
solo urbano e da mobilidade urbana;
Art. 57. Deverá haver recuo de alinhamento para novas construções localizadas nas
vias arteriais e coletoras.
Parágrafo único. A Prefeitura Municipal deverá regulamentar as dimensões dos recuos
para o sistema viário arterial e coletor das vias existentes e dos novos loteamentos.
SEÇÃO VII
Gestão Integrada Participativa
Art. 58. O órgão gestor da mobilidade urbana exercerá, além da gestão diária do
sistema de mobilidade, incluindo todos os eixos da mobilidade, o papel institucional de integrar
a política de mobilidade às demais políticas de desenvolvimento urbano.
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Art. 59. A implementação das ações do órgão gestor da mobilidade devem ser
comunicadas, discutidas e acompanhadas pelas comunidades envolvidas, sendo de atribuição
da gestão da mobilidade promover a participação da sociedade civil na implementação e
gestão das ações relativas à mobilidade urbana.
Art. 60. São atribuições do órgão gestor da mobilidade urbana, entre outras:
I - implementação do Plano de Mobilidade;
II - coleta e sistematização das informações da mobilidade e acompanhamento dos
indicadores;
III - acompanhamento das resoluções do Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN e
adaptação da gestão às novas regras estabelecidas;
IV - planejamento, projeto, implantação e manutenção de infraestrutura viária, e da
sinalização horizontal, vertical e semafórica, incluindo as calçadas e ciclovias;
V - planejamento, projeto e operação do estacionamento rotativo;
VI - fiscalização do trânsito;
VII - planejamento, projeto, operação e fiscalização do transporte coletivo, conforme
legislação específica e contrato de concessão;
VIII - planejamento, projeto, operação e fiscalização das infraestruturas de terminais,
pontos de parada e abrigos do transporte coletivo e do táxi;
IX - regulamentação e fiscalização do transporte coletivo, táxi, escolar, mototáxi,
motofrete e do transporte remunerado individual privado de passageiros intermediado por
plataformas digitais;
X - regulamentação e fiscalização da circulação e operação do transporte de carga;
XI - acompanhamento e gestão dos recursos orçamentários, contratos e convênios
Art. 61. A Prefeitura Municipal manterá um banco de dados atualizados com todas as
informações sobre os acidentes de trânsito para análise e definição de ações preventivas e
corretivas.
Parágrafo único. Deverá ser estabelecida a estruturação de um sistema único para
alimentação de informações acerca dos acidentes de trânsito no território do Município,
envolvendo instituições relacionadas à mobilidade.
Art. 62. Deverão ser elaborados projetos para tratamento dos pontos de conflito
identificados e mapeados, com vistas à redução de acidentes.
Subseção I
Gestão do Serviço Público de Transporte Individual de Passageiros
Art. 63. O serviço público de transporte individual de passageiro deve contar com
processo de concessão, permissão ou autorização do Poder Público Municipal, conforme
legislação aplicável.
§ 1o Os veículos utilizados para o serviço de táxi e mototáxi, bem como seus
condutores, deverão ser registrados e vistoriados periodicamente pela Prefeitura Municipal.
§ 2o O transporte individual de passageiro deverá satisfazer, além das exigências
previstas na Lei Federal nº 9.503/97 (Código de Trânsito Brasileiro), às condições técnicas e
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CAPÍTULO V
DOS INDICADORES
CAPÍTULO VI
DOS INSTRUMENTOS
Art. 65. Para viabilizar os objetivos do Plano de Mobilidade Urbana definidos nesta lei,
o Executivo Municipal poderá adotar instrumentos de gestão do Sistema Municipal de
Mobilidade Urbana, tais como:
I – restrição e controle de acesso e circulação, permanente ou temporário, de veículos
motorizados em locais e horários predeterminados;
II – aplicação de multas por descumprimento de regras administrativas referentes ao
uso da infraestrutura urbana, visando a desestimular o uso de determinados modos de
transportes e serviços de mobilidade, vinculando-se a receita à aplicação exclusiva em
infraestrutura urbana destinada ao transporte público coletivo, ao financiamento do subsídio
público de sua tarifa e ao transporte não motorizado, na forma da Lei;
III – dedicação de espaço exclusivo nas vias públicas para os serviços de transporte
público coletivo e modos de transportes não motorizados;
IV – implantação de estacionamentos pagos na vias e logradouros públicos;
V – estabelecimento de licenciamento especial pela Prefeitura Municipal de atividades e
empreendimentos considerados Polos Geradores de Tráfego, que por seu uso e porte possam
causar impacto ou alteração no perfil de locomoção de pessoas e cargas em sua vizinhança e
áreas adjacentes, bem como sobrecarga na infraestrutura viária, com vistas à compensação e
internalizações dos seus impactos sobre a mobilidade urbana;
VI – estabelecimento de recuo de alinhamento para as novas edificações nas vias
arteriais e coletoras, com o intuito de propiciar a destinação de espaço para ampliação do
sistema viário, em especial para as calçadas;
VII – controle do uso da infraestrutura viária destinada à circulação e operação do
transporte de carga, concedendo prioridades ou restrições;
VIII – implantação de plataformas logísticas como porto seco ou centro de distribuição
de carga urbana;
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CAPÍTULO VII
DA REVISÃO
Art. 69. O Plano de Mobilidade Urbana de Ponte Nova deve ser revisado no prazo de 5
(cinco) até 10 (dez) anos, a partir da publicação desta Lei.
Art. 70. Deverão ser precedidas de diagnóstico e prognóstico todas as revisões
periódicas do Plano de Mobilidade Urbana, contemplando a análise dos modos de
transportes, serviços e infraestrutura de transporte em relação aos objetivos estratégicos
estabelecidos, utilizando-se, para tanto, os indicadores de desempenho, incluindo a avaliação
das tendências para curto, médio e longo prazo.
Art. 71. A participação ampla e democrática da sociedade deverá ser incluída nas
revisões da Política de Mobilidade, nos termos desta Lei.
TÍTULO III
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
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......................................................................................................................................
.
§ 3º Será obrigatória a hierarquização das vias nos projetos de loteamento, e a
aprovação se dará de acordo com o que estipula o Anexo I – Parâmetros Viários,
parte integrante desta Lei.
§ 4º As vias locais sem saída somente serão admitidas em zonas residenciais de
baixa densidade populacional, desde que atendam aos padrões mínimos
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MUNICÍPIO DE PONTE NOVA
ESTADO DE MINAS GERAIS
Art. 11. O sistema hierárquico das vias urbanas do município, de acordo com as
funções que desempenham e considerando a fluidez e a segurança dos
deslocamentos na malha viária, compreende as seguintes categorias de vias:
I - arterial;
II - coletora;
III - local;
IV - de pedestres;
§ 1º Entende-se por:
I – arterial: a via com significativo volume de tráfego, utilizada nos deslocamentos
urbanos de maior distância, caracterizada por interseções em nível sinalizadas,
com acesso aos lotes lindeiros e às vias coletoras e locais, possibilitando o trânsito
entre as regiões da cidade;
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MUNICÍPIO DE PONTE NOVA
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II – coletora: a via com função de coletar e distribuir o trânsito para entrar nas vias
arteriais ou delas sair, permitindo a circulação de veículos entre as vias arteriais e
as vias locais;
III – local: a via de baixo volume de tráfego, caracterizada por interseções em nível
em geral não semaforizadas, com a função de possibilitar o acesso direto às
edificações ou a áreas restritas;
IV – de pedestres: a via também denominada calçadão, com características de
infraestrutura e paisagismo próprias de espaços abertos para pedestres, assim
como travessa, beco, escadaria ou outro tipo de atalho de ligação para pedestres
entre vias locais.
Art. 18º .........................................................................................................................
§ 7º................................................................................................................................
VI – potencialmente geradoras de tráfego, de acordo com os parâmetros
estabelecidos pela Política e Plano de Mobilidade Urbana do Município de Ponte
Nova.
Art. 78 O artigo 99 da Lei nº 1.398/1987 passa a vigorar com a seguinte redação:
Art. 99. A construção e conservação dos passeios serão de responsabilidade do
proprietário, de acordo com as disposições da Política e do Plano de Mobilidade
Urbana do Município de Ponte Nova.
Parágrafo único. Para calçadas existentes antes dos parâmetros estabelecidos pela
Política e Plano de Mobilidade Urbana do Município de Ponte Nova e com largura
máxima de 1,90 m (um metro e noventa centímetros), a entrada de veículos nas
garagens poderá ocorrer através da guia do passeio rebaixada e rampeada até o
limite máximo de 50 cm (cinquenta centímetros) de largura.
Art. 79 O § 4º do artigo 36, o artigo 66, revogado seu parágrafo único, e o artigo 48,
revogado o artigo 49, da Lei nº 3.027/2007 (Código Municipal de Posturas), passam a vigorar
com a seguinte redação:
Artigo 36.......................................................................................................................
§ 4º Os recuos frontais de edificações poderão ser utilizados como vagas de
estacionamento e para atividades comerciais específicas dos estabelecimentos
existentes nos locais, somente quando requerido à Prefeitura Municipal e por ela
autorizado, nos termos da Política e do Plano Municipal de Mobilidade Urbana.
Art. 66. Ficam os proprietários de postos de abastecimento de combustíveis
instalados no Município obrigados a construir em toda sua extensão calçadas
limítrofes a estes estabelecimentos, deixando rebaixos na calçada apenas nas
entradas e saídas de veículos devidamente identificadas, de acordo com as normas
estabelecidas pela Prefeitura Municipal.
Parágrafo único. (Revogado).
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Art. 48. O estacionamento de veículos em locais das vias públicas assinalados por
placas de carga e descarga será regulamentado pelo Executivo, nos termos da
Política e do Plano Municipal de Mobilidade Urbana.
Art. 49. (Revogado).
Art. 80. O Anexo I – Características Geométricas das Vias Urbanas, e o Anexo II – Da
Pavimentação das Vias Urbanas, da Lei Municipal nº 3.234/2008, passam a vigorar,
respectivamente, na forma do Anexo V – Parâmetros Viários, e Anexo VI – Da pavimentação
das Vias Urbanas, desta Lei.
Art. 81. O Anexo IV – Classificação das Vias, o Anexo X – Mapa de Hierarquização
Viária (Sede) e o Anexo XI – Mapa de Hierarquização Viária (Pontal e Vau-Açu), da Lei
Municipal nº 3.445/2010, passam a vigorar, respectivamente, na forma do Anexo IV –
Classificação das Vias, Anexo I – Mapa de Hierarquização Viária (Sede), Anexo II – Mapa de
Hierarquização Viária - Pontal e Anexo III – Mapa de Hierarquização Viária -Vau-Açu desta
Lei.
Art. 82. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, não aplicando suas
disposições aos projetos de parcelamento já protocolados e em tramitação na Prefeitura.
ANEXO I
MAPA DE HIERARQUIZAÇÃO VIÁRIA – SEDE
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ANEXO II
MAPA DE HIERARQUIZAÇÃO VIÁRIA – PONTAL
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ANEXO III
MAPA DE HIERARQUIZAÇÃO VIÁRIA – VAU AÇU
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ANEXO IV
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ANEXO IV
CLASSIFICAÇÃO DAS VIAS
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ANEXO IV
CLASSIFICAÇÃO DAS VIAS
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CLASSIFICAÇÃO DAS VIAS
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CLASSIFICAÇÃO DAS VIAS
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ANEXO IV
CLASSIFICAÇÃO DAS VIAS
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ANEXO V
PARÂMETROS VIÁRIOS
DECLIVIDADE
PISTAS Declividade
CANT
máxima
CALÇADA EIRO
FAIXAS CICLOFA
ESTACIO S CENT LAR Decli
DE IXA OU
NAMENT RAL GUR vidad Máxi
CLASSE ROLAM CICLOVI Máxi
O A e ma
DE VIA ENTO A¹ ma
TOT míni Per
Largura Largur AL Permi
Largura ma miti
Largura mínima Largura a ssível²
N mínima N N N (%) da
mínima por mínima mínima (%)
º (metros º ° ° (%)
(metros) sentido (metros) (metros
)
(metros) )
ARTERIA
L (com
4 3,50 2 2,50 2 1,50 2 2,50 2,00 29 0,5 10 12
canteiro
central)
ARTERIA
2 3,50 2 2,50 2 1,50 2 2,50 - 20 0,5 10 12
L
COLETO
2 3,50 2 2,50 2 1,50 2 2,30 - 19,6 0,5 12 18
RA
LOCAL 2 3,00 1 2,50 - - 2 2,30 - 13,1 0,5 18 30
VIA DE
PEDESTR 1 3,00 - - - - - - 3 0,5 18 30
E
¹ A ciclofaixa é o espaço destinado à circulação de bicicletas, contíguo à pista de rolamento de veículos,
sendo dela separado por pintura e/ou dispositivos delimitadores. Enquanto que a ciclovia é o espaço
destinado à circulação exclusiva de bicicletas e deve ser segregada da via pública de tráfego motorizado
e da área destinada a pedestres.
² Em terrenos que apresentam áreas com declividade predominante superior a 30% (trinta por cento),
admite-se vias com declividade máximas permissíveis em trechos cujo comprimento não exceda a
100m (cem metros). Caso a via possua extensão maior que 100m, a mesma deve apresentar rampas
intermediárias com declividade máxima permitida.
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ANEXO VI
DA PAVIMENTAÇÃO DAS VIAS URBANAS
TIPOS DE PAVIMENTOS ¹
VIAS
Asfalto ² Intertravado²
ARTERIAL
COLETORA
LOCAL
VIA DE PEDESTRE
¹ É proibido o uso de pedra fincada e paralelepípedo em qualquer classe de via.
² Legenda:
Uso Permitido
Uso Proibido
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ANEXO VII
GLOSSÁRIO DE DEFINIÇÕES
ACESSIBILIDADE: facilidade de acesso das pessoas às áreas e atividades urbanas e aos serviços de
transporte, considerando-se os aspectos físicos e/ou econômicos;
ACESSIBILIDADE UNIVERSAL: facilidade disponibilizada às pessoas que possibilite a todos
autonomia nos deslocamentos desejados, respeitando-se a legislação em vigor;
BICICLETÁRIO: local destinado ao estacionamento de bicicletas, com características de longa
duração, grande número de vagas e controle de acesso, podendo ser público ou privado;
CALÇADA: parte da via pública urbana segregada em nível mais elevado do que as pistas de tráfego,
destinada exclusivamente a circulação de pedestres.
CANTEIRO CENTRAL: faixa que divide pistas da caixa de rua, formando prioritariamente trechos
verdes;
CICLOFAIXA: espaço destinado à circulação de bicicletas, contíguo à pista de rolamento de veículos,
sendo dela separado por pintura e/ou dispositivos delimitadores;
CICLOROTAS OU ROTA CICLÁVEL: caminhos ou rotas identificados como agradáveis,
recomendados para uso de bicicletas, minimamente preparados para garantir a segurança de ciclistas,
sem tratamento físico, podendo receber sinalização específica;
CICLOVIA: espaço destinado à circulação exclusiva de bicicletas, segregada da via pública de tráfego
motorizado e da área destinada a pedestres;
FAIXA DE ROLAMENTO: cada uma das faixas componentes da pista de rolamento;
FAIXA DE ACESSO: parte da calçada destinada ao acesso às edificações;
FAIXA DE CIRCULAÇÃO: parte da calçada destinada a livre circulação de pedestres;
FAIXA DE SERVIÇO: parte da calçada destinada à instalação de mobiliários urbanos, sinalizadores,
vegetação e redes de distribuição;
FAIXA ou VIA COMPARTILHADA: faixa de circulação aberta à utilização pública, caracterizada
pelo compartilhamento entre modos de transportes diferentes de transporte, tais como veículos
motorizados, bicicletas e pedestres, sendo preferencial ao pedestre, quando demarcada na calçada, e à
bicicleta, quando demarcada na pista de rolamento;
FOCO DE PEDESTRE: Sinalização luminosa específica para pedestres no sistema de semáforos;
GESTÃO DA DEMANDA: medidas para direcionamento da demanda de cada modo de transporte de
transporte, com vistas a uma distribuição modo de transporte mais equilibrada;
GESTÃO DA OFERTA: gestão das infraestruturas e serviços de transporte à disposição para os
diversos modos de transportes;
GPS: sistema de posicionamento global que consiste em tecnologia de localização por satélite;
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