Você está na página 1de 52

MUNICÍPIO DE PONTE NOVA

ESTADO DE MINAS GERAIS

LEI No 4.347/2019

Dispõe sobre a Política de Mobilidade Urbana do


Município de Ponte Nova, institui o Plano de
Mobilidade Urbana, e dá outras providências.

A Câmara Municipal de Ponte Nova aprova, e eu, Prefeito Municipal, sanciono a


seguinte Lei:

TÍTULO I
DA POLÍTICA MUNICIPAL DE MOBILIDADE URBANA

CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1o Fica instituída a Política de Mobilidade Urbana do Município de Ponte Nova.


§ 1o A Política Municipal de Mobilidade Urbana é pilar da política de desenvolvimento
urbano, buscando garantir o acesso dos cidadãos à cidade e proporcionar qualidade de vida e
desenvolvimento econômico.
§ 2o Para os fins desta Lei, entende-se por mobilidade urbana o conjunto de
deslocamentos de pessoas e bens, com base nos desejos e nas necessidades de acesso ao
espaço urbano, mediante a utilização dos vários meios de transporte.
CAPÍTULO II
DOS OBJETIVOS

Art. 2o A Política de Mobilidade Urbana de Ponte Nova tem como objetivo geral
proporcionar o acesso amplo e democrático aos espaços públicos da cidade, com a promoção
da acessibilidade universal e cidadã, a segurança no trânsito, a livre circulação de pessoas e
bens e o bom funcionamento dos sistemas de transporte, sempre orientados para a inclusão
social.
Parágrafo único. São objetivos específicos da Política Municipal de Mobilidade Urbana
de Ponte Nova:
I – promover a acessibilidade universal nos espaços públicos, possibilitando os
deslocamentos com segurança e autonomia;
II – propiciar a acessibilidade econômica aos serviços de transportes, por meio da
manutenção dos preços módicos das tarifas;
III – promover a integração física e tarifária dos diversos meios de transporte urbano;
IV – priorizar o transporte coletivo e os meios não motorizados sobre o transporte
individual motorizado nas vias públicas;
V – melhorar a oferta de transporte coletivo urbano, especialmente nas áreas
periféricas e na área rural;
VI – adequar a circulação do tráfego geral, de modo a reduzir os congestionamentos;
VII – reduzir o número de acidentes e o número de vítimas fatais;

1
MUNICÍPIO DE PONTE NOVA
ESTADO DE MINAS GERAIS

VIII – disciplinar e melhorar as condições de circulação e operação do transporte


urbano de carga no município, minimizando seus impactos negativos sobre a mobilidade das
pessoas;
IX – garantir a eficiência e efetividade da gestão da mobilidade urbana;
X – integrar a política de mobilidade com as demais políticas setoriais municipais para
possibilitar melhores condições de mobilidade no espaço urbano.
CAPÍTULO III
DOS PRINCÍPIOS

Art. 3o A Mobilidade Urbana de Ponte Nova é constituída pelos seguintes princípios:


I – reconhecimento do espaço público como bem comum;
II – universalidade do acesso ao espaço urbano, aos serviços básicos e aos
equipamentos sociais;
III – sustentabilidade ambiental e econômica da mobilidade urbana;
IV – segurança nos deslocamentos;
V – equidade no acesso dos cidadãos ao transporte público coletivo e ao uso do
espaço público;
VI – acessibilidade ao portador de deficiência física ou de mobilidade reduzida;
VII – eficiência e eficácia na prestação dos serviços públicos;
VIII – gestão democrática e o controle social do planejamento e avaliação da Política
Municipal de Mobilidade Urbana.
CAPÍTULO IV
DAS DIRETRIZES

Art. 4o A Política Municipal de Mobilidade Urbana observará as seguintes diretrizes:


I – prioridade dos modos de transportes não motorizados sobre os motorizados e dos
serviços de transporte público coletivo sobre o transporte individual motorizado;
II – mitigação dos custos ambientais, sociais e econômicos dos deslocamentos de
pessoas e cargas na cidade;
III – estímulo do uso de combustíveis renováveis e menos poluentes;
IV – integração dos diversos meios de transporte;
V – garantia de que todos os deslocamentos sejam realizados de forma segura;
VI – promoção de ações educativas capazes de sensibilizar e conscientizar a
população sobre a importância de se atender aos princípios da Política Municipal de
Mobilidade Urbana;
VII – fomento de pesquisas a respeito da acessibilidade no trânsito e no transporte;
VIII – garantia de sustentabilidade econômica das redes de transporte público coletivo
de passageiros, de modo a preservar a continuidade, a universalidade e a modicidade tarifária
do serviço.
2
MUNICÍPIO DE PONTE NOVA
ESTADO DE MINAS GERAIS

CAPÍTULO V
DOS EIXOS

Art. 5o A Política de Mobilidade Urbana de Ponte Nova observa o conjunto organizado


e coordenado dos meios, serviços e infraestruturas existentes para promover os
deslocamentos de pessoas e bens na cidade, conforme estabelecido pela Lei Federal nº
12.587/2012.
Parágrafo único. A Política de Mobilidade Urbana de Ponte Nova encontra-se
estruturada pelos seguintes eixos:
I – Eixo 1 – Mobilidade a pé: abrange o conjunto de deslocamentos realizados por
pedestres e o espaço a eles destinado;
II – Eixo 2 – Mobilidade por bicicleta: abarca o conjunto de deslocamentos realizados
por ciclistas e suas demandas espaciais;
III – Eixo 3 – Mobilidade coletiva: envolve toda forma de transporte coletivo, seja
público ou privado, urbano, distrital, escolar e fretado;
IV – Eixo 4 – Logística de cargas: compreende o transporte de cargas e sua
organização no meio urbano;
V – Eixo 5 – Espaço e circulação: abarca as questões relativas à configuração e
organização do sistema viário;
VI – Eixo 6 - Desenvolvimento orientado ao transporte: abrange a integração da
política de mobilidade com a política de parcelamento, uso e ocupação do solo;
VII – Eixo 7 – Gestão Integrada Participativa: envolve os aspectos de governança
voltados à mobilidade no município, buscando principalmente a construção da consciência
coletiva em detrimento dos interesses pessoais.
TÍTULO II
DA HIERARQUIA VIÁRIA E DOS POLOS GERADORES DE TRÁFEGO

CAPÍTULO I
DA HIERARQUIA VIÁRIA
Art. 6o O sistema hierárquico das vias do município, de acordo com as funções que
desempenham e considerando a fluidez e a segurança dos deslocamentos na malha viária,
compreende as seguintes categorias de vias:
I - arterial;
II - coletora;
III - local;
IV - de pedestres.

3
MUNICÍPIO DE PONTE NOVA
ESTADO DE MINAS GERAIS

§ 1o Entende-se por:
I – arterial: a via com significativo volume de tráfego, utilizada nos deslocamentos
urbanos de maior distância, com acesso às vias lindeiras devidamente sinalizado,
possibilitando o trânsito entre as regiões da cidade;
II – coletora: a via com função de permitir a circulação de veículos entre as vias arteriais
ou de ligação regional e as vias locais;
III – local: a via de baixo volume de tráfego, caracterizada por interseções em nível em
geral não semaforizadas, com a função de possibilitar o acesso direto às edificações ou a
áreas restritas;
IV – de pedestres: a via também denominada calçadão, com características de
infraestrutura e paisagismo próprias de espaços abertos para pedestres, assim como
travessa, beco, escadaria ou outro tipo de atalho de ligação para pedestres entre vias locais.
§ 2o Os mapas de hierarquização viária estão definidos nos Anexos I, II e III, a
classificação das vias existentes nos respectivos níveis no Anexo IV, os parâmetros viários
para cada nível hierárquico no anexo V, os tipos de pavimento permitidos no Anexo VI e o
glossário de definições no Anexo VII desta Lei.
CAPÍTULO II
DOS POLOS GERADORES DE TRÁFEGO
Art. 7o São considerados Polos Geradores de Tráfego aqueles empreendimentos que
por seu uso e porte possam causar impacto ou alteração no perfil de locomoção de pessoas e
cargas em sua vizinhança e áreas adjacentes, bem como sobrecarga na infraestrutura viária,
sendo necessário o licenciamento especial por parte da Prefeitura Municipal de Ponte Nova.
Parágrafo único. Consideram-se Polos Geradores de Tráfego em Ponte Nova:
I – edifícios e condomínios residenciais que possuam 100 (cem) unidades habitacionais
ou mais;
II – escolas, faculdades e universidades;
III – clínicas de médio e grande porte, assim caracterizadas aquelas que tenham 10
(dez) ou mais salas para atendimentos ambulatoriais;
IV – hospitais;
V – indústrias de médio e grande porte, conforme disposições da Lei Municipal n°
3.445/2010.
VI – terminais de transporte público urbano ou intermunicipal;
VII – lojas ou centros de compras que possuam a partir de 1.000 (mil) metros
quadrados de área útil de loja;
VIII – supermercados e hipermercados;
IX – igrejas;
X – centros de convenções;
XI – edificações de serviços públicos;
4
MUNICÍPIO DE PONTE NOVA
ESTADO DE MINAS GERAIS

XII – estádios e ginásios esportivos;


XIII – terminais de cargas;
XIV – clubes recreativos;
XV – espaços de shows e casas noturnas;
XVI – loteamentos;
XVII – demais empreendimentos de impacto urbano e ambiental, conforme disposições
da Lei Municipal 3.445/2010.
Art. 8o O grau de impacto dos Polos Geradores de Tráfego é determinado pelo número
de viagens por dia, pelo movimento de pessoas e pela interferência no tráfego do entorno.
Parágrafo único. O grau de impacto é considerado:
I – baixo, quando o acréscimo de viagens e movimentação de pessoas demandarem no
máximo intervenções simples, apenas no sistema viário das imediações.
II – médio, quando o acréscimo de viagens e movimentação de pessoas demandarem
intervenções estruturais nas imediações do empreendimento e intervenções pontuais, se for o
caso, em áreas afetadas indiretamente, não implicando necessidade de aumento da oferta de
transporte coletivo;
III – grande, quando o acréscimo de viagens e movimentação de pessoas demandarem
a reestruturação do sistema viário e incremento na oferta de meios de deslocamento, por
novas linhas ou modos de transportes, no entorno imediato e, eventualmente, em outras áreas
afetadas indiretamente.
Art. 9o Os empreendimentos classificados como Polos Geradores de Tráfego serão
submetidos a análise de projetos pela Prefeitura Municipal.
§ 1o Os empreendimentos considerados Polos Geradores de Tráfego deverão
apresentar Relatório de Impacto sobre a Mobilidade para serem aprovados pela Comissão de
Aprovação de Projetos.
§ 2o O conteúdo do Relatório deverá seguir padrão regulamentado pelo Executivo
Municipal.
Art. 10. Os projetos e empreendimentos que se configurarem como Polos Geradores
de Tráfego devem, como condição para aprovação, internalizar, mitigar ou compensar os
impactos causados.
§ 1o As medidas de internalização, mitigação e compensação devem ser propostas no
Relatório de Impacto sobre a mobilidade e aprovadas pela Comissão de Aprovação de
Projetos.
§ 2o O Executivo Municipal poderá definir outras medidas de internalização, mitigação e
compensação.
Art. 11. Os impactos apontados serão monitorados após a implantação e
funcionamento do empreendimento, podendo o empreendedor ser obrigado a rever as
medidas compensatórias ou mitigadoras, caso comprovadamente necessário.
Art. 12. O Poder Executivo poderá exigir de empreendimentos já existentes na data de
publicação desta Lei, relacionados no artigo 7º desta Lei, o respectivo Relatório de Impacto

5
MUNICÍPIO DE PONTE NOVA
ESTADO DE MINAS GERAIS

sobre a Mobilidade, desde que verificada previamente sua necessidade de acordo com os
indicadores técnicos pertinentes.
TÍTULO III
DO PLANO MUNICIPAL DE MOBILIDADE URBANA

CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 13. O Plano Municipal de Mobilidade Urbana é o instrumento de efetivação da


Política Municipal de Mobilidade Urbana e tem por finalidade orientar as ações do Município
no que se refere aos modos de transportes, serviços e infraestrutura viária e de transporte que
garantem os deslocamentos de pessoas e cargas em seu território, com vistas a atender as
necessidades atuais e futuras de mobilidade da população de Ponte Nova.
CAPÍTULO II
DAS DIRETRIZES

Art. 14. São diretrizes do Plano Municipal de Mobilidade:


§ 1o No Eixo 1 – Mobilidade a pé:
I - adotar os preceitos da acessibilidade universal, contidos na Norma Brasileira 9050
de 2015, ou outra posterior que a substitua, para as calçadas;
II - prover segurança nas travessias, através de mudanças na circulação, na sinalização
e na iluminação;
III - garantir conforto ao ato de caminhar, por meio da arborização urbana.
§ 2o No Eixo 2 – Mobilidade por bicicleta:
I - definir rede ciclável contínua na área urbana;
II - garantir a qualidade da infraestrutura e da sinalização para segurança e conforto
dos ciclistas;
III - promover a integração com outros modos de transportes;
IV - incluir a ciclovia nas vias arteriais, ciclovia ou ciclofaixa nas vias coletoras nos
projetos de novos loteamentos, e proporcionar nas vias locais o uso compartilhado entre
veículos motorizados, não motorizados e pedestres.
§ 3o No Eixo 3 – Mobilidade coletiva:
I - fortalecer a gestão pública dos serviços de transporte coletivo;
II - melhorar o atendimento do transporte coletivo;
III - garantir a acessibilidade física e tarifária no transporte coletivo urbano.
§ 4o No Eixo 4 – Logística de cargas:
I - fazer gestões para a complementação do anel rodoviário;
II - estabelecer limites para a circulação, operação, estacionamento e guarda dos
veículos de carga;

6
MUNICÍPIO DE PONTE NOVA
ESTADO DE MINAS GERAIS

III - desenvolver um conjunto de estratégias para melhorar a distribuição de cargas na


área urbana.
§ 5o No Eixo 5 – Espaço e circulação:
I - reduzir os acidentes e as mortes no trânsito;
II - adequar a circulação e a sinalização viária;
III - estabelecer critérios e adequar os estacionamentos;
IV - especificar rotas e vias onde é permitido e proibido circular.
§ 6o No Eixo 6 – Desenvolvimento orientado ao transporte:
I - ampliar e adequar o sistema viário;
II - integrar a política de mobilidade urbana com as políticas de ocupação e uso do solo.
§ 7o No Eixo 7 – Gestão integrada e participativa:
I - estruturar o órgão gestor para o planejamento, projeto, operação e fiscalização da
mobilidade;
II - implementar as ações do Plano de Mobilidade Urbana;
III - buscar fontes de financiamento para as ações e intervenções de mobilidade
urbana;
IV – incentivar e promover a participação popular nas discussões e deliberações
concernentes à política de mobilidade urbana, por meio de debates, palestras, audiências
públicas e outros eventos;
V – estruturar o Conselho de Mobilidade Urbana com representações do poder público,
sociedade civil organizada afim ao tema mobilidade urbana.
CAPÍTULO III
AÇÕES ESTRATÉGICAS

Art. 15. São ações estratégicas para a implantação do Plano de Mobilidade Municipal:
§ 1o No Eixo 1 – Mobilidade a pé:
I - definir padrão de calçadas, de acordo com a Norma Brasileira NBR 9050/2015 e
elaborar cartilha orientativa:
II - definir vias e áreas prioritárias para tratamento das calçadas;
III - estabelecer prazos, incentivos e sanções para a padronização das calçadas pelos
proprietários de imóveis;
IV - adequar a legislação municipal relativa às calçadas;
V - utilizar parcerias com a iniciativa privada e a parceria prevista no Código Municipal
de Posturas, dirigida às pessoas de baixa renda, para incentivar a regularização das calçadas;
VI - fiscalizar a implantação, manutenção e uso das calçadas;
VII - implantar travessias seguras de pedestres ao longo de todo o sistema viário
principal, em frente às escolas e nas proximidades dos pontos de embarque e desembarque
do transporte coletivo;
7
MUNICÍPIO DE PONTE NOVA
ESTADO DE MINAS GERAIS

VIII - implantar semáforos específicos para pedestres com tempos para travessia em
todas as interseções semaforizadas;
IX - melhorar a iluminação pública das calçadas nos pontos de maior concentração de
pedestres, em pontos de parada do transporte coletivo e nas travessias de pedestres;
X - melhorar a ambientação das calçadas por meio de plano de arborização urbana
contendo as espécies adequadas para cada tipo de calçada e área da cidade, com
campanhas de plantio, produção e distribuição de mudas.
§ 2o No Eixo 2 – Mobilidade por bicicleta:
I - definir rotas contínuas para ciclistas no sistema viário arterial e coletor de modo a
possibilitar acesso aos principais polos de interesse, incluindo os locais de concentração de
comércio, serviços e empregos;
II - implantar estacionamentos tipo paraciclos e/ou bicicletários em locais estratégicos
como centros de comércio e serviços, áreas de concentração de empregos, escolas e
principais pontos de embarque e desembarque de passageiros do transporte coletivo;
III - garantir a qualidade da infraestrutura e da sinalização para segurança e conforto
dos ciclistas;
IV - promover a integração com o transporte coletivo e o táxi por meio de dispositivos
que permitem o transporte da bicicleta;
V - exigir espaços destinados a ciclovias nos novos loteamentos;
VI – incentivar a construção e instalação de vestiários e bicicletários nos novos
empreendimentos comerciais e de serviços, bem como nas instalações consolidadas,
respectivamente.
§ 3o No Eixo 3 – Mobilidade coletiva:
I - administrar a gestão do transporte coletivo conforme define a legislação e o contrato
de concessão;
II - assumir o controle das informações do sistema, através do acesso direto aos dados
da bilhetagem eletrônica;
III - controlar a operação, através de sistema de localização, tipo GPS, instalado nos
ônibus;
IV - estruturar sistema de informações e reclamações dos usuários;
V - melhorar a infraestrutura de pontos de embarque e desembarque com implantação
e manutenção de abrigos, calçadas, travessias e informações;
VI - definir cronograma de renovação da frota, com novo plano que contemple
informações necessárias para os usuários;
VII - avaliar a utilização de veículos de menor porte nas linhas com menor demanda e
no Centro Histórico, reduzindo o impacto sobre os bens tombados;
VIII - implantar novos atendimentos em locais específicos;
IX - implantar a integração tarifária temporal, por meio da bilhetagem eletrônica;
X - atualizar o serviço por meio de projeto de nova rede de linhas com seus respectivos
itinerários e horários;
8
MUNICÍPIO DE PONTE NOVA
ESTADO DE MINAS GERAIS

XI - implantar a integração tarifária temporal total do sistema, por meio do cartão


eletrônico;
XII - manter a modicidade da tarifa e o subsídio ao transporte dos estudantes;
XIII - incentivar o uso do cartão através de programas de fidelização, oferta de pacotes
especiais e descontos para compras antecipadas;
XIV - garantir 100% (cem por cento) de veículos acessíveis na renovação da frota.
§ 4o No Eixo 4 – Logística de cargas:
I - definir e sinalizar rotas e horários para a circulação de veículos de carga, conforme o
porte;
II - definir critérios e horários para a operação de carga e descarga;
III - exigir áreas e docas internas para as operações de carga e descarga de
mercadorias em empreendimentos que demandam grande movimentação de cargas;
IV - implantar fiscalização eletrônica para as rotas e fiscalização pelos agentes das
operações de carga e descarga;
V - minimizar o problema da guarda de caminhões na via pública por meio de pesquisa
e discussão de soluções com os profissionais caminhoneiros autônomos e transportadoras;
VI - constituir fórum de discussão com a participação das empresas sobre as soluções
e estratégias da logística urbana regional e local;
VII - empreender estudos para a implantação de plataforma logística (porto seco ou
centro de distribuição de âmbito regional).
§ 5o No Eixo 5 – Espaço de circulação:
I - estabelecer parcerias com os órgãos estaduais responsáveis pelo registro dos
acidentes para complementação do banco de dados;
II – acompanhar os dados de acidentes para ações mais precisas e eficazes;
III - regulamentar e fiscalizar as velocidades máximas:
a) vias arteriais – 50 km/h
b) vias coletoras – 40 km/h
c) vias locais – 30 km/h.
IV - adequar o plano de circulação, com vistas a garantir mais segurança e conforto
para motoristas e pedestres;
V - tratar as principais interseções com semáforos e/ou outros sistemas de controle de
fluxos;
VI - sinalizar todo o sistema viário, com ênfase ao arterial e coletor;
VII - estabelecer critérios para a implantação dos diversos tipos de estacionamentos,
como rotativo, para carga e descarga, para idosos e pessoas com deficiência, tempos
máximos e outros;
VIII - detalhar, implantar e sinalizar sistema de estacionamento rotativo com tempo de
permanência definido.

9
MUNICÍPIO DE PONTE NOVA
ESTADO DE MINAS GERAIS

§ 6° No Eixo 6 – Desenvolvimento orientado ao transporte:


I - buscar a complementação do anel rodoviário;
II - construir mais uma ponte, entre a Ponte da Barrinha e a Ponte da Avenida Dr.
Otávio Soares;
III - instituir o Relatório de Impacto sobre a Mobilidade Urbana;
IV - prever recuo de alinhamento para futuro alargamento das vias e/ou calçadas;
V - na revisão da legislação urbanística, incentivar a ocupação mista, o adensamento
no entorno dos corredores de transporte, o desenvolvimento de novas centralidades e
dificultar o espraiamento excessivo da área urbana.
§7o No Eixo 7 – Gestão integrada e participativa:
I - dimensionar e estruturar órgão gestor da mobilidade urbana;
II - elaborar e implementar o Sistema de Informações da Mobilidade Urbana;
III - criar projeto de educação para a mobilidade urbana em parceria com a Secretaria
Municipal de Educação;
IV - instituir instância participativa para estabelecer relação permanente com a
sociedade na divulgação de informações sobre os serviços, no acompanhamento das ações,
metas e indicadores de mobilidade urbana, integrada ao desenvolvimento urbano;
V - criar Fundo de Mobilidade Urbana como fonte de recursos para financiamento do
Sistema de Mobilidade Urbana;
VI - rever regulamento do táxi e fiscalizar a prestação do serviço;
VII - regulamentar os serviços de mototáxi;
VIII – regulamentar os serviços de transporte remunerado individual privado de
passageiros;
IX - incentivar o transporte escolar privado e avaliar a elaboração de planilha de
referência dos preços;
X - elaborar as normas complementares para implementação das ações;
XI - estabelecer a sistemática de apuração e acompanhamento dos indicadores da
mobilidade urbana;
XII - elaborar planos e projetos previstos no Plano de Mobilidade
XIII - implementar as ações e monitorar resultados;
XIV – estabelecer, sempre que necessário, parcerias e cooperações técnicas com
instituições de ensino superior, instituições de pesquisa nacionais e internacionais,
Organização da Sociedade Civil de Interesse Público – OSCIP e afins;
XV – buscar parcerias com empresas privadas fornecedoras de modos de transportes
de transporte não motorizados e motorizados individuais, operacionalizadas por meio de
locação via aplicativos (apps).
CAPÍTULO IV
DAS REGRAS DE MOBILIDADE
10
MUNICÍPIO DE PONTE NOVA
ESTADO DE MINAS GERAIS

SEÇÃO I
Mobilidade a Pé

Art. 16. É considerado pedestre todo indivíduo que se locomove em ambientes públicos
mediante esforço do próprio corpo, a pé ou em cadeira de rodas, sendo o ciclista, desmontado
e empurrando a bicicleta, equiparado ao pedestre em direitos e deveres.
Art. 17. As calçadas são compostas obrigatoriamente por faixas de acesso, faixas de
circulação e faixas de serviço.
§ 1o As faixas de circulação devem destinar-se exclusivamente à circulação de
pedestres, ser livres de qualquer obstáculo, ter inclinação transversal de até 3%, ser contínua
entre lotes e ter no mínimo 1,20 m de largura e 2,10 m em altura livre;
§ 2o As faixas de serviço devem acomodar o mobiliário, os canteiros, as árvores e os
postes de iluminação ou sinalização possuindo largura mínima de 0,70 m.
§ 3o As faixas de acesso devem ser contíguas aos lotes e possuírem largura mínima de
0, 40 m.
Art. 18. As calçadas devem possuir revestimento apropriado à continuidade
longitudinal, ao fluxo de pedestres e à acessibilidade universal.
Art. 19. Define-se como mobiliário urbano todo aparato de uso coletivo disposto em
ambiente público.
§ 1o Nas calçadas, o mobiliário urbano deve ser disposto em trecho específico das
faixas de serviço ou em locais planejados para tal pela Prefeitura Municipal.
§ 2o A Prefeitura Municipal deverá estabelecer os parâmetros que o mobiliário urbano
deverá seguir, contando minimamente com as seguintes características:
I - manterem permeabilidade visual entre si;
II - serem instalados com material resistente, seguro ao uso e de fácil manutenção;
Art. 20. Os caminhos transversais às faixas de circulação não podem diferir delas em
nivelamento.
§ 1o Em caso da existência de desnível entre calçada e leito carroçável, deve-se propor
rampas somente junto aos rebaixos de meio-fio, desde que não avance sobre as faixas
destinadas à livre circulação longitudinal de pedestres na calçada, conforme determinado no
art. 17, §1º, desta Lei.
§ 2o Os rebaixos de meio-fio destinados para acesso de pedestres devem seguir os
preceitos da NBR 9050/15 ou outra posterior que a substitua.
Art. 21. O pavimento das calçadas deve atender aos seguintes preceitos:
I - não possuir alteração no nivelamento, garantindo a acessibilidade pela continuidade
do pavimento sem materiais soltos, escamados ou isolados;
II - contar com textura antiderrapante;
III - possuir inclinações apropriadas para a drenagem das águas pluviais;
IV - contar com piso podotátil conforme especificações da NBR 9050/15 ou outra
posterior que a substitua.
11
MUNICÍPIO DE PONTE NOVA
ESTADO DE MINAS GERAIS

Art. 22. Os proprietários de estabelecimentos e residências, ocupados ou não, assim


como de lotes sem edificações, devem garantir boas condições de acessibilidade nas
calçadas lindeiras aos imóveis, seguindo as determinações da Prefeitura Municipal.
Art. 23. A Prefeitura Municipal deverá regulamentar dimensões e padrões mínimos
para adequação e manutenção das calçadas dos imóveis e empreendimentos aprovados e
estabelecidos anteriormente à publicação desta Lei.
Art. 24. A Prefeitura Municipal fica incumbida de definir as calçadas prioritárias para
regularização, podendo o poder público assumir a responsabilidade de adequação destas.
Art. 25. A Prefeitura Municipal é responsável por fiscalizar a adequação das calçadas
em relação às normas estabelecidas.
Art. 26. A Prefeitura poderá criar incentivos para os proprietários que adequarem e
mantiverem as calçadas dentro dos parâmetros por ela estabelecidos.
Art. 27. A aprovação de projetos, o “Habite-se” e o licenciamento de atividades ficam
condicionados à regularização das calçadas pelo proprietário, conforme padrão estabelecido
pela Prefeitura Municipal.
SEÇÃO II
Mobilidade por Bicicleta

Art. 28. Deve ser implantada uma Rede Cicloviária Municipal, com rotas estruturantes
deste modo de transporte.
Art. 29. A rede contínua de vias cicláveis deverá incluir as ciclovias, as ciclofaixas e as
vias compartilhadas.
§ 1o A Prefeitura Municipal constituirá uma comissão de usuários de bicicleta para a
apresentação, análise e discussão da rede ciclável proposta e priorização de ciclovias e
ciclofaixas a serem implantadas.
§ 2o Nas ciclovias e ciclofaixas não serão permitidos o acesso de veículos motorizados,
sendo o único percurso permitido a estes o cruzamento perpendicular em situações nas quais
as ciclovias e ciclofaixas necessitam ser transpostas.
§ 3o Patinetes, skates, patins e semelhantes poderão utilizar as ciclovias.
Art. 30. O dimensionamento da largura das ciclovias e ciclofaixas será padronizado,
devendo ser adotadas as seguintes dimensões mínimas:
I - 1,20 m (um metro e vinte centímetros), quando unidirecional;
II - 2,50 m (dois metros e cinquenta centímetros) quando bidirecional;
Parágrafo único. A Prefeitura Municipal deverá regulamentar as dimensões das
ciclovias e ciclofaixas existentes.
Art. 31. O sistema cicloviário deverá garantir:
I - a viabilidade da bicicleta nos deslocamentos urbanos no que se refere à segurança
do ciclista, conforto no deslocamento e a redução do custo de locomoção das pessoas;
II - a integração com os modos de transportes coletivos de transporte.

12
MUNICÍPIO DE PONTE NOVA
ESTADO DE MINAS GERAIS

Art. 32. O ciclista deve contar com paraciclos e bicicletários onde possa estacionar sua
bicicleta com segurança, localizados em pontos estratégicos, próximos aos pontos de ônibus
e aos centros de empregos, comércio e serviços.
SEÇÃO III
Mobilidade Coletiva

Subseção I
Transporte Urbano

Art. 33. O Sistema de Transporte Coletivo de Ponte Nova deve integrar, por meio de
suas linhas, os diversos bairros da sede e em relação aos distritos e às áreas rurais.
Art. 34. Os pontos de embarque e desembarque do transporte coletivo devem ser
sinalizados com sinalização vertical e horizontal.
Parágrafo único. A Prefeitura Municipal deverá definir a padronização dos pontos de
embarque e desembarque.
Art. 35. Deve ser assegurada a regularidade e o cumprimento dos horários estipulados
pelas Ordens de Serviço Operacional oficiais emitidas pela Prefeitura Municipal de Ponte
Nova.
§ 1o Cabe aos operadores do Sistema de Transporte Coletivo a execução fidedigna das
viagens nos horários e frequências pré-estabelecidos.
§ 2o Cabe à Prefeitura Municipal a fiscalização do cumprimento das viagens
programadas.
Art. 36. Devem ser oferecidos aos usuários de ônibus abrigos confortáveis nos pontos
de embarque.
Art. 37. Deverá ser garantida acessibilidade universal em conformidade com a Lei
Federal nº 10.098/2000 e a Lei Federal nº 13.146/2015.
Art. 38. A Prefeitura Municipal de Ponte Nova deve contar com um sistema de
atendimento às reclamações dos usuários e de informações sobre itinerários e horários das
linhas.
Subseção II
Transporte Escolar

Art. 39. O serviço de transporte escolar, público ou privado, define-se por ser voltado à
locomoção de estudantes entre suas residências e os estabelecimentos de ensino.
Art. 40. O transporte escolar está sujeito às exigências previstas na Lei Federal
9.503/97 (Código de Trânsito Brasileiro), às condições técnicas e aos requisitos de segurança,
higiene e conforto estabelecidos através de normatização municipal específica.
Art. 41. Os veículos utilizados para o serviço de transporte escolar, bem como seus
condutores, deverão ser registrados e vistoriados periodicamente pela Prefeitura Municipal.
Subseção III
Transporte Fretado

13
MUNICÍPIO DE PONTE NOVA
ESTADO DE MINAS GERAIS

Art. 42. O transporte de grupos caracteriza-se como serviço fretado com destinação
única ou de caráter turístico e não sujeito a delimitação de itinerário.
Art. 43. O transporte de grupos constitui-se como atividade privada, portanto sujeita às
normas do Código de Trânsito Brasileiro e demais legislação pertinente.
Art. 44. Os veículos utilizados para o serviço de transporte fretado, bem como seus
condutores, deverão ser registrados na Prefeitura Municipal.
SEÇÃO IV
Logística de Cargas

Art. 45. Os veículos de carga devem seguir as especificações da Lei Federal nº 9.503
de 23/09/1997 (Código de Trânsito Brasileiro), que estabelece regras para esses veículos e
define que o órgão executivo de trânsito pode estabelecer horários e locais permitidos para
sua circulação, registrá-los e incluí-los no sistema de processamento de multas, por meio de
legislação municipal.
Art. 46. A sinalização de regulamentação de circulação e operação de carga e
descarga nas vias municipais de Ponte Nova deverá ser revista periodicamente pela
Prefeitura Municipal.
SEÇÃO V
Espaço de Circulação

Art. 47. As dimensões das faixas de rolamento serão padronizadas de acordo com os
parâmetros determinados pela Prefeitura Municipal.
Art. 48. É função exclusiva da Prefeitura Municipal estabelecer os trechos para
implantação de vagas de estacionamento público nas vias públicas.
Art. 49. É função do Município de Ponte Nova implantar e regulamentar sistema de
estacionamento rotativo com distribuição eficiente no espaço urbano, efetuando a cobrança
sobre o seu uso.
Parágrafo único. Deve ser estabelecida uma política de preços do estacionamento
rotativo, buscando o equilíbrio entre os custos das viagens por transporte coletivo e o custo do
estacionamento rotativo.
Art. 50. Serão reservadas no mínimo 2% (dois por cento) das vagas de estacionamento
aberto ao público, privado de uso coletivo e em vias públicas para uso exclusivo de veículos
conduzidos por deficientes físicos com comprometimento de mobilidade ou que os
transportem.
§ 1o As vagas citadas no caput deste artigo, devidamente identificadas, devem estar
próximas aos acessos de circulação de pedestres, preferencialmente em finais de quadra ou
em frente do acesso de escolas e demais equipamentos de uso públicos, garantida no mínimo
uma vaga se o percentual de 2% (dois por cento) resultar em fração inferior a um.
§ 2o A Prefeitura Municipal fica responsável por cadastrar e credenciar as pessoas com
deficiência, identificando-as adequadamente de acordo com o previsto na Resolução
304/2008 do Conselho Nacional de Trânsito – CONTRAN, ou outra que a substitua.

14
MUNICÍPIO DE PONTE NOVA
ESTADO DE MINAS GERAIS

Art. 51. Serão reservadas no mínimo 5% (cinco por cento) das vagas de
estacionamento público para veículos conduzidos ou que transportem idosos,
preferencialmente alocadas nas proximidades de acessos a equipamentos de uso públicos.
Parágrafo único. A Prefeitura terá a função de cadastrar e credenciar os idosos,
identificando-os adequadamente de acordo com o previsto na Resolução 303/2008 do
CONTRAN, ou outra que a substitua.
Art. 52. A Prefeitura Municipal poderá proibir o estacionamento em horários específicos
e permiti-lo em outros de acordo com as necessidades operacionais.
Parágrafo único. As vias deverão ser sinalizadas conforme determinações do
CONTRAN constando informação complementar com horários e dias da proibição.
Art. 53. A regulamentação dos espaços viários destinados a estacionamento deverá
levar em conta as especificidades de cada tipo e trecho de via, devendo-se manter fluidos
todos os sistemas que compõe a mobilidade urbana.
Art. 54. Os recuos frontais de edificações poderão ser utilizados como vagas de
estacionamento e para atividades comerciais específicas dos estabelecimentos existentes nos
locais, somente quando requerido à Prefeitura Municipal e por ela autorizado, segundo os
critérios seguintes:
I - sem sobreposição com a calçada, deixando livres as faixas de acesso, de circulação
e de serviço;
II - quando instalados por acesso através da calçada não rebaixarem uma extensão
maior que 5,0 m (cinco metros) da testada do meio-fio;
III - não obstruírem o fluxo longitudinal de pedestres;
IV - estarem devidamente sinalizados aos transeuntes.
Art. 55. Não serão aceitos projetos que desloquem o alinhamento do meio-fio,
implicando descontinuidade à calçada, no uso dos recuos frontais como estacionamento.
SEÇÃO VI
Desenvolvimento orientado ao transporte

Art. 56. Deverá haver integração entre as políticas de planejamento e gestão do uso do
solo urbano e da mobilidade urbana;
Art. 57. Deverá haver recuo de alinhamento para novas construções localizadas nas
vias arteriais e coletoras.
Parágrafo único. A Prefeitura Municipal deverá regulamentar as dimensões dos recuos
para o sistema viário arterial e coletor das vias existentes e dos novos loteamentos.
SEÇÃO VII
Gestão Integrada Participativa

Art. 58. O órgão gestor da mobilidade urbana exercerá, além da gestão diária do
sistema de mobilidade, incluindo todos os eixos da mobilidade, o papel institucional de integrar
a política de mobilidade às demais políticas de desenvolvimento urbano.

15
MUNICÍPIO DE PONTE NOVA
ESTADO DE MINAS GERAIS

Art. 59. A implementação das ações do órgão gestor da mobilidade devem ser
comunicadas, discutidas e acompanhadas pelas comunidades envolvidas, sendo de atribuição
da gestão da mobilidade promover a participação da sociedade civil na implementação e
gestão das ações relativas à mobilidade urbana.
Art. 60. São atribuições do órgão gestor da mobilidade urbana, entre outras:
I - implementação do Plano de Mobilidade;
II - coleta e sistematização das informações da mobilidade e acompanhamento dos
indicadores;
III - acompanhamento das resoluções do Conselho Nacional de Trânsito - CONTRAN e
adaptação da gestão às novas regras estabelecidas;
IV - planejamento, projeto, implantação e manutenção de infraestrutura viária, e da
sinalização horizontal, vertical e semafórica, incluindo as calçadas e ciclovias;
V - planejamento, projeto e operação do estacionamento rotativo;
VI - fiscalização do trânsito;
VII - planejamento, projeto, operação e fiscalização do transporte coletivo, conforme
legislação específica e contrato de concessão;
VIII - planejamento, projeto, operação e fiscalização das infraestruturas de terminais,
pontos de parada e abrigos do transporte coletivo e do táxi;
IX - regulamentação e fiscalização do transporte coletivo, táxi, escolar, mototáxi,
motofrete e do transporte remunerado individual privado de passageiros intermediado por
plataformas digitais;
X - regulamentação e fiscalização da circulação e operação do transporte de carga;
XI - acompanhamento e gestão dos recursos orçamentários, contratos e convênios
Art. 61. A Prefeitura Municipal manterá um banco de dados atualizados com todas as
informações sobre os acidentes de trânsito para análise e definição de ações preventivas e
corretivas.
Parágrafo único. Deverá ser estabelecida a estruturação de um sistema único para
alimentação de informações acerca dos acidentes de trânsito no território do Município,
envolvendo instituições relacionadas à mobilidade.
Art. 62. Deverão ser elaborados projetos para tratamento dos pontos de conflito
identificados e mapeados, com vistas à redução de acidentes.
Subseção I
Gestão do Serviço Público de Transporte Individual de Passageiros

Art. 63. O serviço público de transporte individual de passageiro deve contar com
processo de concessão, permissão ou autorização do Poder Público Municipal, conforme
legislação aplicável.
§ 1o Os veículos utilizados para o serviço de táxi e mototáxi, bem como seus
condutores, deverão ser registrados e vistoriados periodicamente pela Prefeitura Municipal.
§ 2o O transporte individual de passageiro deverá satisfazer, além das exigências
previstas na Lei Federal nº 9.503/97 (Código de Trânsito Brasileiro), às condições técnicas e
16
MUNICÍPIO DE PONTE NOVA
ESTADO DE MINAS GERAIS

aos requisitos de segurança, higiene e conforto estabelecidos através de normatização


específica.

CAPÍTULO V
DOS INDICADORES

Art. 64. A Prefeitura Municipal de Ponte Nova realizará a avaliação periódica e o


monitoramento das condições de mobilidade e sua evolução, através dos seguintes
indicadores, aferidos no segundo ano de cada mandato municipal:
I - Indicadores de Mobilidade a Pé:
a) percentual de calçadas acessíveis;
b) percentual de interseções semaforizadas com semáforos específicos para pedestres
com tempos para travessia;
c) número de árvores plantadas a partir da instituição do programa de arborização;
d) percentual de travessias com iluminação suficiente;
II - Indicadores de Mobilidade por bicicleta:
a) percentual de vias com ciclovias e ciclofaixas;
b) percentual de vias cicláveis;
c) número de vagas públicas de estacionamento para bicicletas
III - Indicadores de Mobilidade Coletiva:
a) número médio de passageiros transportados por dia no transporte coletivo municipal
em relação ao total da população;
b) percentual de veículos acessíveis na frota do transporte coletivo;
c) valor da tarifa do transporte coletivo em relação ao salário mínimo;
d) percentual de pontos de ônibus com abrigo;
e) percentual de pontos de ônibus com informação;
f) índice de cumprimento de viagens;
g) percentual da frota do transporte coletivo com ar condicionado.
IV - Indicadores de Espaço de circulação:
a) índice de rotatividade média no estacionamento rotativo;
b) percentual de veículos infratores no estacionamento rotativo;
c) preço do estacionamento rotativo em relação à tarifa pública do transporte coletivo;
d) percentual de ocupação indevida das vagas de carga e descarga.
V - Indicadores de Mobilidade Segura:
a) número de acidentes por ano, por 10.000 habitantes;
b) número de atropelamentos por ano, por 10.000 habitantes;
c) número de mortos por atropelamento por ano, por 10.000 habitantes;
17
MUNICÍPIO DE PONTE NOVA
ESTADO DE MINAS GERAIS

d) número de mortos ocupantes de automóvel por ano, por 10.000 habitantes;


e) número de mortos ciclistas por ano, por 10.000 habitantes;
f) número de mortos motociclistas por ano, por 10.000 habitantes;
g) número de mortos por ano em acidentes de trânsito, por 10.000 habitantes.
VI - Indicadores de implementação do plano de mobilidade:
a) recursos aplicados no sistema de mobilidade por habitante;
b) percentual de recursos da mobilidade aplicados em transporte coletivo;
c) percentual de recursos da mobilidade aplicados em transporte não motorizado;
d) índice de implementação das ações;
e) índice de cumprimento das metas.

CAPÍTULO VI
DOS INSTRUMENTOS

Art. 65. Para viabilizar os objetivos do Plano de Mobilidade Urbana definidos nesta lei,
o Executivo Municipal poderá adotar instrumentos de gestão do Sistema Municipal de
Mobilidade Urbana, tais como:
I – restrição e controle de acesso e circulação, permanente ou temporário, de veículos
motorizados em locais e horários predeterminados;
II – aplicação de multas por descumprimento de regras administrativas referentes ao
uso da infraestrutura urbana, visando a desestimular o uso de determinados modos de
transportes e serviços de mobilidade, vinculando-se a receita à aplicação exclusiva em
infraestrutura urbana destinada ao transporte público coletivo, ao financiamento do subsídio
público de sua tarifa e ao transporte não motorizado, na forma da Lei;
III – dedicação de espaço exclusivo nas vias públicas para os serviços de transporte
público coletivo e modos de transportes não motorizados;
IV – implantação de estacionamentos pagos na vias e logradouros públicos;
V – estabelecimento de licenciamento especial pela Prefeitura Municipal de atividades e
empreendimentos considerados Polos Geradores de Tráfego, que por seu uso e porte possam
causar impacto ou alteração no perfil de locomoção de pessoas e cargas em sua vizinhança e
áreas adjacentes, bem como sobrecarga na infraestrutura viária, com vistas à compensação e
internalizações dos seus impactos sobre a mobilidade urbana;
VI – estabelecimento de recuo de alinhamento para as novas edificações nas vias
arteriais e coletoras, com o intuito de propiciar a destinação de espaço para ampliação do
sistema viário, em especial para as calçadas;
VII – controle do uso da infraestrutura viária destinada à circulação e operação do
transporte de carga, concedendo prioridades ou restrições;
VIII – implantação de plataformas logísticas como porto seco ou centro de distribuição
de carga urbana;

18
MUNICÍPIO DE PONTE NOVA
ESTADO DE MINAS GERAIS

IX – implantação de políticas de uso e ocupação do solo e de desenvolvimento urbano,


associadas ao sistema de mobilidade, a exemplo das operações urbanas consorciadas em
áreas específicas, com as seguintes finalidades:
a) ampliação e melhoria da rede de transporte público coletivo;
b) implantação e melhoria de espaços públicos, principalmente destinados a modos de
transportes não motorizados, que devem ser estimulados;
c) melhoria da infraestrutura, priorizando os transportes coletivos, transportes não
motorizados e o desenvolvimento de centralidades que contribuam para a desconcentração e
descentralização urbanas;
d) promoção do adensamento da ocupação ao longo dos corredores de transportes;
e) priorização das obras relacionadas à mobilidade urbana;
f) fiscalização com vistas a garantir a conservação e a implantação de passeios em
logradouros públicos;
g) definição de políticas de preços dos serviços de mobilidade, incluindo políticas
tarifárias para o transporte público, utilização de descontos, subsídios e desoneração tarifária
e políticas de preços de circulação e estacionamento em vias públicas, como instrumentos de
direcionamento da demanda para o transporte público, modos de transportes coletivos e não
motorizados e tecnologias ambientalmente limpas;
h) estabelecimento de consórcios, convênios e acordos com municípios vizinhos,
objetivando a gestão coordenada dos sistemas de mobilidade urbana, na forma da lei.
Art. 66. São instrumentos de implementação do Plano de Mobilidade Urbana:
I – a legislação urbanística, os regulamentos e as normas do Município;
II – os Planos Plurianuais de Investimento e os orçamentos anuais;
III – a Lei de Diretrizes Orçamentárias;
IV – a legislação tributária do Município, na sua dimensão extrafiscal;
V – os instrumentos de gestão da demanda;
VI – as operações urbanas consorciadas, conforme definidas no Plano Diretor;
VII – as parcerias público-privadas, na forma da Lei;
VIII – as concessões e subconcessões, nos termos da Lei.
§ 1o Os Planos Plurianuais de Investimento conterão as intervenções prioritárias
relativas à implantação de infraestrutura e equipamentos da mobilidade.
§ 2o A política tributária, além de seu aspecto fiscal, deverá cumprir a função
complementar, através de incentivos fiscais, visando atingir os objetivos e metas definidos no
Plano de Mobilidade Urbana, em especial:
I – fomentar a adequação das calçadas pelos proprietários de imóveis;
II – estimular a arborização urbana;
III – incentivar a localização de atividades comerciais, de serviços e de pequenas
indústrias não poluentes nas centralidades.

19
MUNICÍPIO DE PONTE NOVA
ESTADO DE MINAS GERAIS

Art. 67. O monitoramento e a avaliação da implementação e dos resultados das ações


prioritárias previstas no Plano de Mobilidade Urbana de Ponte Nova, em relação às metas de
curto, médio e longo prazo, deverão ser realizados mediante o acompanhamento dos
indicadores previstos, com apuração anual.
Art. 68. Caberá ao Executivo Municipal:
I – definir e rever os indicadores de desempenho;
II – garantir acesso amplo e democrático às informações;
III – divulgar balanço anual relativo à implantação do Plano de Mobilidade e seus
resultados.

CAPÍTULO VII
DA REVISÃO

Art. 69. O Plano de Mobilidade Urbana de Ponte Nova deve ser revisado no prazo de 5
(cinco) até 10 (dez) anos, a partir da publicação desta Lei.
Art. 70. Deverão ser precedidas de diagnóstico e prognóstico todas as revisões
periódicas do Plano de Mobilidade Urbana, contemplando a análise dos modos de
transportes, serviços e infraestrutura de transporte em relação aos objetivos estratégicos
estabelecidos, utilizando-se, para tanto, os indicadores de desempenho, incluindo a avaliação
das tendências para curto, médio e longo prazo.
Art. 71. A participação ampla e democrática da sociedade deverá ser incluída nas
revisões da Política de Mobilidade, nos termos desta Lei.

TÍTULO III
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 72. Os imóveis e empreendimentos estabelecidos anteriormente à publicação


desta Lei e dos Decretos que a regulamentem deverão cumprir as obrigações neles
estabelecidas, salvo casos de impossibilidade concreta.
Art. 73. Os desmembramentos de glebas superiores a 15 mil metros quadrados e
novos loteamentos devem seguir as disposições dessa Lei.
Art. 74 São partes integrantes desta Lei os seguintes Anexos:
I - Anexo I - Mapa de Hierarquização Viária – Sede;
II - Anexo II - Mapa de Hierarquização Viária – Pontal;
III – Anexo III - Mapa de Hierarquização Viária – Vau-Açu;
IV - Anexo IV - Classificação das Vias;
V - Anexo V - Parâmetros Viários;
VI - Anexo VI – Da Pavimentação das Vias Urbanas;
VII- Anexo VII - Glossário de Definições.

20
MUNICÍPIO DE PONTE NOVA
ESTADO DE MINAS GERAIS

Art. 75. Com vistas à implementação da Política de Mobilidade de Ponte Nova, a


Prefeitura Municipal deverá realizar, no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) meses, a partir da
publicação desta Lei:
I - o detalhamento dos programas de ação;
II - a definição das metas e ações com prazos delimitados;
III - a instituição do Plano de Calçadas e do Plano de Arborização.
IV - a definição do conteúdo do Relatório de Impacto sobre a mobilidade;
V – a definição das dimensões do recuo de alinhamento.
Art. 76 O artigo 10 da Lei Municipal nº 3.234/2008 passa a vigorar com a seguinte
redação em seu caput e §§ 1º, 3º, 4º e incisos I e II do § 5º:
Art. 10. O sistema hierárquico das vias urbanas do município, de acordo com as
funções que desempenham e considerando a fluidez e a segurança dos
deslocamentos na malha viária, compreende as seguintes categorias de vias:
I - arterial;
II - coletora;
III - local;
IV - de pedestres.
§ 1º Entende-se por:
I – arterial: a via com significativo volume de tráfego, utilizada nos deslocamentos
urbanos de maior distância, caracterizada por interseções em nível sinalizadas,
com acesso aos lotes lindeiros e às vias coletoras e locais, possibilitando o trânsito
entre as regiões da cidade;
II – coletora: a via com função de coletar e distribuir o trânsito para entrar nas vias
arteriais ou delas sair, permitindo a circulação de veículos entre as vias arteriais e
as vias locais;
III – local: a via de baixo volume de tráfego, caracterizada por interseções em nível
em geral não semaforizadas, com a função de possibilitar o acesso direto às
edificações ou a áreas restritas;
IV – de pedestres: a via também denominada calçadão, com características de
infraestrutura e paisagismo próprias de espaços abertos para pedestres, assim
como travessa, beco, escadaria ou outro tipo de atalho de ligação para pedestres
entre vias locais.

......................................................................................................................................
.
§ 3º Será obrigatória a hierarquização das vias nos projetos de loteamento, e a
aprovação se dará de acordo com o que estipula o Anexo I – Parâmetros Viários,
parte integrante desta Lei.
§ 4º As vias locais sem saída somente serão admitidas em zonas residenciais de
baixa densidade populacional, desde que atendam aos padrões mínimos
21
MUNICÍPIO DE PONTE NOVA
ESTADO DE MINAS GERAIS

estipulados no Anexo I – Parâmetros Viários, desta Lei, e tenham rotatória com


diâmetro mínimo para veículos de carga rígidos e ônibus, conforme estabelecido
em normas do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – DNIT
§ 5º ...............................................................................................................................
I - as da via oficial, caso esta seja mais larga que o estipulado no Anexo I –
Parâmetros Viários, desta Lei;
II - as estipuladas no Anexo I – Parâmetros Viários, desta Lei, caso a via oficial seja
mais estreita que o estabelecido no referido anexo.
§ 6º ..............................................................................................................................
§ 7º ..............................................................................................................................
Art. 77 O inciso XIV e § 5º do artigo 9º, o artigo 11, caput, e seu § 1º, e o inciso VI do §
7º do artigo 18 da Lei Municipal nº 3.445/2010 passam a vigorar com a seguinte redação:
Art. 9º ...........................................................................................................................
XIV - empreendimentos que gerarem impacto, principalmente no trânsito, estarão
sujeitos à análise da Comissão de Aprovação de Projetos, para definição das áreas
destinadas a estacionamento e outras condicionantes, nos termos da Política e do
Plano de Mobilidade Urbana do Município de Ponte Nova;
......................................................................................................................................
§ 5º O número e as dimensões de vagas para estacionamento de veículos
utilizados por pessoas portadoras de deficiência deverão estar de acordo com o
estabelecido pela legislação referente à Política e ao Plano de Mobilidade Urbana
do Município de Ponte Nova.
......................................................................................................................................

Art. 11. O sistema hierárquico das vias urbanas do município, de acordo com as
funções que desempenham e considerando a fluidez e a segurança dos
deslocamentos na malha viária, compreende as seguintes categorias de vias:
I - arterial;
II - coletora;
III - local;
IV - de pedestres;
§ 1º Entende-se por:
I – arterial: a via com significativo volume de tráfego, utilizada nos deslocamentos
urbanos de maior distância, caracterizada por interseções em nível sinalizadas,
com acesso aos lotes lindeiros e às vias coletoras e locais, possibilitando o trânsito
entre as regiões da cidade;

22
MUNICÍPIO DE PONTE NOVA
ESTADO DE MINAS GERAIS

II – coletora: a via com função de coletar e distribuir o trânsito para entrar nas vias
arteriais ou delas sair, permitindo a circulação de veículos entre as vias arteriais e
as vias locais;
III – local: a via de baixo volume de tráfego, caracterizada por interseções em nível
em geral não semaforizadas, com a função de possibilitar o acesso direto às
edificações ou a áreas restritas;
IV – de pedestres: a via também denominada calçadão, com características de
infraestrutura e paisagismo próprias de espaços abertos para pedestres, assim
como travessa, beco, escadaria ou outro tipo de atalho de ligação para pedestres
entre vias locais.
Art. 18º .........................................................................................................................
§ 7º................................................................................................................................
VI – potencialmente geradoras de tráfego, de acordo com os parâmetros
estabelecidos pela Política e Plano de Mobilidade Urbana do Município de Ponte
Nova.
Art. 78 O artigo 99 da Lei nº 1.398/1987 passa a vigorar com a seguinte redação:
Art. 99. A construção e conservação dos passeios serão de responsabilidade do
proprietário, de acordo com as disposições da Política e do Plano de Mobilidade
Urbana do Município de Ponte Nova.
Parágrafo único. Para calçadas existentes antes dos parâmetros estabelecidos pela
Política e Plano de Mobilidade Urbana do Município de Ponte Nova e com largura
máxima de 1,90 m (um metro e noventa centímetros), a entrada de veículos nas
garagens poderá ocorrer através da guia do passeio rebaixada e rampeada até o
limite máximo de 50 cm (cinquenta centímetros) de largura.
Art. 79 O § 4º do artigo 36, o artigo 66, revogado seu parágrafo único, e o artigo 48,
revogado o artigo 49, da Lei nº 3.027/2007 (Código Municipal de Posturas), passam a vigorar
com a seguinte redação:
Artigo 36.......................................................................................................................
§ 4º Os recuos frontais de edificações poderão ser utilizados como vagas de
estacionamento e para atividades comerciais específicas dos estabelecimentos
existentes nos locais, somente quando requerido à Prefeitura Municipal e por ela
autorizado, nos termos da Política e do Plano Municipal de Mobilidade Urbana.
Art. 66. Ficam os proprietários de postos de abastecimento de combustíveis
instalados no Município obrigados a construir em toda sua extensão calçadas
limítrofes a estes estabelecimentos, deixando rebaixos na calçada apenas nas
entradas e saídas de veículos devidamente identificadas, de acordo com as normas
estabelecidas pela Prefeitura Municipal.
Parágrafo único. (Revogado).

23
MUNICÍPIO DE PONTE NOVA
ESTADO DE MINAS GERAIS

Art. 48. O estacionamento de veículos em locais das vias públicas assinalados por
placas de carga e descarga será regulamentado pelo Executivo, nos termos da
Política e do Plano Municipal de Mobilidade Urbana.
Art. 49. (Revogado).
Art. 80. O Anexo I – Características Geométricas das Vias Urbanas, e o Anexo II – Da
Pavimentação das Vias Urbanas, da Lei Municipal nº 3.234/2008, passam a vigorar,
respectivamente, na forma do Anexo V – Parâmetros Viários, e Anexo VI – Da pavimentação
das Vias Urbanas, desta Lei.
Art. 81. O Anexo IV – Classificação das Vias, o Anexo X – Mapa de Hierarquização
Viária (Sede) e o Anexo XI – Mapa de Hierarquização Viária (Pontal e Vau-Açu), da Lei
Municipal nº 3.445/2010, passam a vigorar, respectivamente, na forma do Anexo IV –
Classificação das Vias, Anexo I – Mapa de Hierarquização Viária (Sede), Anexo II – Mapa de
Hierarquização Viária - Pontal e Anexo III – Mapa de Hierarquização Viária -Vau-Açu desta
Lei.
Art. 82. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, não aplicando suas
disposições aos projetos de parcelamento já protocolados e em tramitação na Prefeitura.

Art. 83. Revogam-se as disposições em contrário.

Ponte Nova, 17 de dezembro de 2019.

Wagner Mol Guimarães


Prefeito Municipal

Fernando Antônio de Andrade


Secretário Municipal de Governo

Sandra Regina Brandão Guimarães


Secretária Municipal de Planejamento e Desenvolvimento Econômico

Luiz Henrique da Silva Borges


Secretário Municipal de Obras

- Autor(es): Executivo / PLS nº 3.662 de 03/12/2019.


- Publicada em: 18/12/2019
24
MUNICÍPIO DE PONTE NOVA
ESTADO DE MINAS GERAIS

ANEXO I
MAPA DE HIERARQUIZAÇÃO VIÁRIA – SEDE

25
MUNICÍPIO DE PONTE NOVA
ESTADO DE MINAS GERAIS

ANEXO II
MAPA DE HIERARQUIZAÇÃO VIÁRIA – PONTAL

26
MUNICÍPIO DE PONTE NOVA
ESTADO DE MINAS GERAIS

ANEXO III
MAPA DE HIERARQUIZAÇÃO VIÁRIA – VAU AÇU

27
MUNICÍPIO DE PONTE NOVA
ESTADO DE MINAS GERAIS

ANEXO IV

CLASSIFICAÇÃO DAS VIAS

CLASSE NOME DA VIA BAIRRO


Rodovia MG-329 (início - Km 131,1)
RODOVIAS

LMG-826 (Km 2,1 – fim)


BR /MGC-120
Rodovia Anel Rodoviário (MG 262)

28
MUNICÍPIO DE PONTE NOVA
ESTADO DE MINAS GERAIS

ANEXO IV
CLASSIFICAÇÃO DAS VIAS

CLASSE NOME DA VIA BAIRRO


Av. João Evangelista de Almeida S. Geraldo/SC Jesus
Rua Padre Francisco Lanna (início – 75) Centro Histórico
Av Santa Cruz (início-99) Centro Histórico
Rua Antônio Frederico Ozanan Centro Histórico
Av Arthur Bernardes Centro Histórico
Av Custódio Silva Cent.Histórico./Palmeiras
Pça. José J. da Luz Centro Histórico
Rua Assad Zaidan Palmeiras
Av. Dr. Otávio Soares (início – 136) Palmeiras
Av. Dr José Mariano (início - 138) Palmeiras
Rua Carangola Santo Antônio
Rua Joaquim Machado Guimarães (início - até trevo) Rasa/Triângulo
Rua João Alves de Oliveira Triângulo
ARTERIAIS

Rua S/D nº 7 Chácara Vasconcellos


Rua João Batista Viggiano (início – 472) Triângulo
Av. Ernesto Trivellato Triângulo
Av Getúlio Vargas (458 – fim) Triângulo
Av. Antônio Brant Ribeiro Vila Centenário
Rua Santa Terezinha Vila Alvarenga
Av. Abdalla Felício Centro Histórico
Rua Felisberto Leopoldo (antiga BR /MGC-120 do
Santa Tereza
Km 574,0 ao Km 576,20)
Av. Francisco Vieira Martins Palmeiras/Guarapiranga
Pça. Dom Helvécio Guarapiranga
Av. Dr José Grossi Guarapiranga
Av. Adriano Fonseca Filho (antiga BR/MGC 120 Km
Santo Antônio
577,6 e o Km 579,6)
Av. Mário Martins de Freitas (antiga MG 329 do Km
Vila Lanna /Paraíso/ Industrial
131,1 ao Km 137,7)

29
MUNICÍPIO DE PONTE NOVA
ESTADO DE MINAS GERAIS

ANEXO IV
CLASSIFICAÇÃO DAS VIAS

CLASSE NOME DA VIA BAIRRO


Av. n° 29 Nova Suíça
Rua Renato Barsante (início – 451) São Geraldo
Rua José Alberto Bergamini Medeiros São Geraldo
Rua Padre João do Monte Medeiros (105 – fim) São Geraldo
Rua Antônio Teixeira (início – 165) São Geraldo
Rua Uruguai São Geraldo
Rua Evaristo Fernandes Pinto São Geraldo
Rua Ipanema Central
Rua Humberto Bartolomeu (início – 170) São Geraldo
Rua José Afonso Pereira (490 – fim) Progresso
Rua José Paulo dos Santos Progresso
Rua João de Souza Mendes Progresso
Rua Dona Maria Pacheco Sagrado Coração de Jesus
COLETORAS

Rua José Galdino Vieira (início – 530) Sagrado Coração de Jesus


Rua Guanabara (339 – fim) Sagrado Coração de Jesus
Rua Roberto Parentoni Sagrado Coração de Jesus
Rua Joaquim Conegundes da Silva Vila Alvarenga
Rua Pernambuco (início – 110) Vila Alvarenga
Rua Carlos Gomes (início – 250) Esplanada
Rua Padre Francisco Lanna (103 – fim) Centro Histórico
Rua Marcos Giardini Copacabana
Rua João Pinheiro Centro Histórico
Pça. Dom Parreira Lara Centro Histórico
Rua Benedito Valadares Centro Histórico
Rua Senador Antônio Martins Centro Histórico
Rua Major Soares Centro Histórico
Rua Cantídio Drumond 1º de Maio e C Histórico
Av. Presidente Antônio Carlos Centro Histórico
Rua Santo Antônio Santo Antônio
Rua Primeiro de Maio (130 – fim) Primeiro de Maio

30
MUNICÍPIO DE PONTE NOVA
ESTADO DE MINAS GERAIS

ANEXO IV
CLASSIFICAÇÃO DAS VIAS

CLASSE NOME DA VIA BAIRRO


Rua Pedro Nunes Pinheiro Vila Oliveira
Rua Nair Augusta Pires Vila Oliveira
Rua João Salomão (início – 100) Bom Pastor
Rua Tulipas Santa Tereza
Pça. das Flores Santa Tereza
Av. Caetano Marinho Centro Histórico
Pça. Ângelo Crivelari Centro Histórico
Av. Cristiano Freitas Castro Chácara Vasconcellos
Av. Paineiras Chácara Vasconcellos
Pça. S/D no 5 Chácara Vasconcellos
Av. Afonso Vasconcelos Chácara Vasconcellos
Rua José André Almeida São Judas Tadeu
Rua São Cristóvão Chácara Vasconcellos
COLETORAS

Rua Manoel Alves da Silva Triângulo Novo


Rua João Batista Viggiano (478 – fim) Triângulo
Rua Helder de Aquino Triângulo
Rua João Piranga (início – 108) Triângulo
Rua Arnaud Barbosa (início - 71) Triângulo
Av. Getúlio Vargas (início - 450) Triângulo
Av. Dr. Otávio Soares (169 - fim) Palmeiras
Av. Dr José Mariano (169 - fim) Palmeiras
Av. Dom Bosco Palmeiras
Rua Marechal Deodoro Palmeiras
Rua Armando Fajardo Nova Almeida
Rua S/D no 14 Palmeirense
Rua E (65 – fim) Palmeirense
Rua Antônio Lana Sette (963 – fim) Bom Pastor
Rua José Rodrigues de Souza (60 – fim) Nossa Senhora de Fátima
Av. Amazonas (início – 792) São Pedro
Rua Cel. Emílio Martins (768 – 894) Nossa Senhora de Fátima

31
MUNICÍPIO DE PONTE NOVA
ESTADO DE MINAS GERAIS

ANEXO IV
CLASSIFICAÇÃO DAS VIAS

CLASSE NOME DA VIA BAIRRO


Rua José Godoy Novo Horizonte
Rua Édson Nogueira Gomes Novo Horizonte
Rua Luiz Martins Soares Sobrinho Nossa Senhora de Fátima
Rua José Vieira Martins Palmeiras
Rua Santa Maria Mazzarello Nossa Senhora Auxiliadora
COLETORAS

Rua Hugo Saporetti Guarapiranga


Rua Carlos Marques Guarapiranga
Av. Nossa Senhora das Graças (início – 495) Guarapiranga
Rua A (início – 205) Tijuca
Rua B Tijuca
Rua Santo Antônio Sargaços
Rua Joaquim Machado Guimarães (trevo - fim) Rasa
Rua do Túnel Anna Florência
Rua da Praça Anna Florência

32
MUNICÍPIO DE PONTE NOVA
ESTADO DE MINAS GERAIS

ANEXO IV
CLASSIFICAÇÃO DAS VIAS

CLASSE NOME DA VIA BAIRRO


Rua Toninho Piranga Antarvile
Rua Maria Cristina Linhares Antarvile
Rua Zito Alvarenga Antarvile
Av. João Mayrink Antônio Girundi
Rua 27 Antônio Girundi
Tv. João Mayrink Antônio Girundi
Pça. Manoel Mayrink Bom Jardim
Rua Benedito César Bom Jardim
Rua Padre Antônio Pinto Bom Jardim
Rua Raymundo Martiniano Ferreira Bom Jardim
Rua Sinésio Moreira dos Santos Bom Jardim
Rua 1 Bom Jardim
Rua José Geraldo de Souza Bom Jardim
Rua Antônio Lana Sette (início – 962) Bom Pastor
LOCAIS

Rua João Salomão (101 – fim) Bom Pastor


Rua Eduardo Saporetti Bom Pastor
Rua 13 Bom Pastor
Rua José Elias Salomão Bom Pastor
Rua Jared Pires Bom Pastor
Rua Juventino Domenici Bom Pastor
Rua Mangueiras Bom Viver
Rua 1 Bom Viver
Rua 3 Bom Viver
Rua 28 Central
Rua Icaraí Central
Rua Margem da Linha Central
Av. Santa Cruz (100 - fim) Centro Histórico
Rua Alexandre Fonseca Centro Histórico
Tv. Saltarelli Centro Histórico
Rua Inocêncio Alves Costa Centro Histórico

33
MUNICÍPIO DE PONTE NOVA
ESTADO DE MINAS GERAIS

ANEXO IV
CLASSIFICAÇÃO DAS VIAS

CLASSE NOME DA VIA BAIRRO


Rua Olegário Maciel Centro Histórico
Pça. José Emiliano Dias Centro Histórico
Rua Mário M Fontoura Centro Histórico
Rua José Emiliano Dias Centro Histórico
Pça. Ângelo Vieira Martins Centro Histórico
Rua José Felipe Freitas Castro Centro Histórico
Rua Vigário Miguel Chaves Centro Histórico
Pça. Getúlio Vargas Centro Histórico
Rua Cantídio Drumond Centro Histórico
Rua Senador Miguel Lanna Centro Histórico
Rua Dr. Leonardo Centro Histórico
Tv. Mário Bonffati Centro Histórico
Tv. Albano Bráulio Centro Histórico
Alameda das Orquídeas Chácara das Flores
LOCAIS

Rua das Azaléias Chácara das Flores


Ruas das Hortênsias Chácara das Flores
Rua dos Girassóis Chácara das Flores
Rua Repórter Luiz Quirino Chácara Vasconcellos
Rua Geraldo Magela Guimarães Cidade Nova e Sta Tereza
Av. Orion Cidade Nova
Rua Sagitário Cidade Nova
Tv. 1 Cidade Nova
Tv. 2 Cidade Nova
Tv. 4 Cidade Nova
Rua C Cidade Nova
Tv. Aquário Cidade Nova
Tv. Capricórnio Cidade Nova
Rua Três Marias Cidade Nova
Rua Copacabana Copacabana
Rua Carlos Gomes (251 – fim) Esplanada

34
MUNICÍPIO DE PONTE NOVA
ESTADO DE MINAS GERAIS

ANEXO IV
CLASSIFICAÇÃO DAS VIAS

CLASSE NOME DA VIA BAIRRO


Rua Ferroviários Esplanada
Rua R Esplanada
Rua Tenente Cel Freire de Andrade Esplanada
Rua Tiradentes Esplanada
Tv. Tiradentes Esplanada
Rua José Alves Maciel Esplanada
Rua Alvarenga Peixoto Esplanada
Rua Domingos Vidal Barbosa Esplanada
Rua Cláudio Manoel da Costa Esplanada
Rua Tomaz Antônio Gonzaga Esplanada
Rua Euclides da Cunha Esplanada
Rua Imperatriz Leopoldina Esplanada
Ruas 44, 45, 46, 47, 48, 49, 51, 52, 53, 54, 55, 56, 57 e 58 Fortaleza
Av. Nossa Senhora das Graças (496 – fim) Guarapiranga
LOCAIS

Rua Farm. Antônio Vieira D. Lanna Guarapiranga


Rua Prof. Campolina Guarapiranga
Rua João Vidal de Carvalho Guarapiranga
Rua Inhá Torres Guarapiranga
Rua 2 Guarapiranga
Rua Sebastião Francisco Oliveira Guarapiranga
Rua Landulfo Machado Magalhães Guarapiranga
Rua Aldo Aviani Guarapiranga
Rua João Vidal de Carvalho Guarapiranga
Rua Cônego Trindade Guarapiranga
Rua Anselmo Vasconcelos Guarapiranga
Rua Pedro Palermo Guarapiranga
Rua Antônio Gonçalves Lanna Guarapiranga
Av. Álvaro Soares Industrial
Rua A Industrial
Rua B Industrial

35
MUNICÍPIO DE PONTE NOVA
ESTADO DE MINAS GERAIS

ANEXO IV
CLASSIFICAÇÃO DAS VIAS

CLASSE NOME DA VIA BAIRRO


Rua C Industrial
Rua D Industrial
Rua E Industrial
Rua F Industrial
Rua Alexandre Claudino dos Santos Malvinas
Rua Jerusalém Malvinas
Rua Patagônia Malvinas
Rua Filipinas Malvinas
Rua Rio Jordão Malvinas
Rua Continental Malvinas
Rua Monterrey Malvinas
Rua Ibisco Malvinas
Rua Acácia Malvinas
Rua Azaléia Malvinas
LOCAIS

Rua Antártica Malvinas


Rua Atlântida Malvinas
Rua Nazaré Malvinas
Rua Primavera Malvinas
Rua Aristóteles E. dos Santos Neném Mosqueira
Rua Rio Sena Neném Mosqueira
Rua Rio Negro Neném Mosqueira
Rua Rio Doce Neném Mosqueira
Rua Dom Luiz Lasagna Nossa Senhora Auxiliadora
Rua Laura Vicuña Nossa Senhora Auxiliadora
Rua Cid Gomes de Oliveira Nossa Senhora Auxiliadora
Rua Senador Fernandes Torres Nossa Senhora Auxiliadora
Rua Capitão Manoel Nossa Senhora Auxiliadora
Rua São Domingos Sávio Nossa Senhora Auxiliadora
Pça. Dom Bosco Nossa Senhora Auxiliadora
Rua Barão do Pontal Nossa Senhora Auxiliadora

36
MUNICÍPIO DE PONTE NOVA
ESTADO DE MINAS GERAIS

ANEXO IV
CLASSIFICAÇÃO DAS VIAS

CLASSE NOME DA VIA BAIRRO


Rua Miguel Martins Chaves Nossa Senhora Auxiliadora
Rua José Rodrigues de Souza (início – 59) Nossa Senhora de Fátima
Rua Cel. Emílio Martins (início – 767) Nossa Senhora de Fátima
Rua Cel. Emílio Martins (895 – fim) Nossa Senhora de Fátima
Rua São Lourenço Nossa S. Fátima e S Pedro
Rua Santa Efigênia Nossa Senhora de Fátima
Rua Paulo Gomes Nossa Senhora de Fátima
Rua Camilo Gomes da Silva Nossa Senhora de Fátima
Rua Antero Dias Damasceno Nossa Senhora de Fátima
Rua Luiz Ottoni de Oliveira Nossa Senhora de Fátima
Rua Bom Jesus Nossa Senhora de Fátima
Rua Armindo Pereira Nossa Senhora de Fátima
Rua Armando de Freitas Nossa Senhora de Fátima
Rua Amaro Gomes Nossa Senhora de Fátima
LOCAIS

Rua Gabriel Palermo Nossa Senhora de Fátima


Rua H Nossa Senhora de Fátima
Rua F Nossa Senhora de Fátima
Rua José Américo Petronilho Nossa Senhora de Fátima
Rua Antônio Petronilho Nossa Senhora de Fátima
Rua José Pacheco Martins Nossa Senhora de Fátima
Tv. Santa Efigênia Nossa Senhora de Fátima
Rua Pedro Soares de Souza Moura Nova Almeida
Tv. Armando Fajardo Nova Almeida
Rua José Zaidan Nova Almeida
Rua José de Almeida Costa Nova Almeida
Tv. José de Almeida Costa Nova Almeida
Rua Padre Alcides Lanna Nova Almeida
Rua Dr. Aristides Mendes Nova Almeida
Rua Dr. José Pinto Vieira Nova Almeida
Rua Dr. José Reis Cotta Nova Almeida

37
MUNICÍPIO DE PONTE NOVA
ESTADO DE MINAS GERAIS

ANEXO IV
CLASSIFICAÇÃO DAS VIAS

CLASSE NOME DA VIA BAIRRO


Tv. José Reis Cotta Nova Almeida
Rua Telma Maria Albuquerque Nova Copacabana
Rua Mauro Moreira dos Santos Nova Copacabana
Rua Paulo Moreira Brandão Nova Copacabana
Rua Maria Ignácia de Almeida Nova Copacabana
Rua Maria Arlinda Pereira Nova Copacabana
Rua Prof. Marçal Antônio Coelho Nova Copacabana
Rua Antônio Gomes Nova Copacabana
Rua Abelard Alves Ferreira Nova Copacabana
Rua Eguimar da Cruz Gomes Nova Copacabana
Rua Glória Maria Andrade Gonçalves Nova Copacabana
Rua Renato Martins Marinho Nova Copacabana
Rua Prof. Geraldo Isabel Nova Copacabana
Rua Zaire Cabeleireiro Nova Copacabana
LOCAIS

Rua Ramon Aragão Dutra Nova Copacabana


Rua Paulo de Almeida Costa Nova Copacabana
Rua Paulo Afonso Nova Copacabana
Rua José Canuto Dutra Nova Copacabana
Rua Wallace Eudes Souza Rodrigues Nova Copacabana
Av. 30 Nova Suíça
Av. 31 Nova Suíça
Av. 33 Nova Suíça
Av. 34 Nova Suíça
Av. 35 Nova Suíça
Rua Manoel Mayrink Neto Novo Horizonte
Pca. Manoel Mayrink Neto Novo Horizonte
Rua D Novo Horizonte
Rua Francisco Caríssimo Novo Horizonte
Rua Dalvo de Oliveira Bemfeito Novo Horizonte
Pça. Três Novo Horizonte

38
MUNICÍPIO DE PONTE NOVA
ESTADO DE MINAS GERAIS

ANEXO IV
CLASSIFICAÇÃO DAS VIAS

CLASSE NOME DA VIA BAIRRO


Rua Ananias Pereira Vilar Novo Horizonte
Rua Antônio Semião de Carvalho Novo Horizonte
Tv. José Godoy Novo Horizonte
Rua Prof. Virgílio de Freitas Teixeira Novo Horizonte
Rua A Quintas Passa Tempo
Rua B Quintas Passa Tempo
Rua C Quintas Passa Tempo
Rua D Quintas Passa Tempo
Rua Joaquim Pimenta Filho Quintas Passa Tempo
Rua Guarapiranga Palmeiras
Rua Caraíbas Palmeiras e Palmeirense
Rua Luiz Carlos Prestes Palmeiras
Rua Padre Nicolau Caríssimo Palmeiras
Rua Augusto Castanheira Palmeiras
LOCAIS

Rua Virgínia Pinheiro Castanheira Palmeiras


Tv. Antônio Gomes de Queiroz Palmeiras
Rua A Palmeiras
Rua Luiz Carlos Prestes Palmeiras
Av. Francisco Vieira Martins Palmeiras
Pça. Cid Martins Soares Palmeiras
Rua São José Palmeirense
Rua Guarani Palmeirense
Rua José Pinheiro Brandão Palmeirense
Rua Américo Petrônio Palmeirense
Rua E (início - 64) Palmeirense
Rua Ângelo da Mata de Andrade Paraíso
Rua Mário Rodrigues Seabra Paraíso
Ruas D, E, F, G e H Paraíso
Ruas D, E, F, G e H Paraíso
Pça. Dr. José Maria Silveira Júnior Paraíso

39
MUNICÍPIO DE PONTE NOVA
ESTADO DE MINAS GERAIS

ANEXO IV
CLASSIFICAÇÃO DAS VIAS

CLASSE NOME DA VIA BAIRRO


Tv. Dr. Sérgio Rodrigues Seabra Paraíso
Rod. MG-56 Paraíso
Rua São Geraldo Primeiro de Maio
Tv. São Geraldo Primeiro de Maio
Pça. Everardo Bráulio Primeiro de Maio
Tv. Dineli Primeiro de Maio
Tv. Iacomini Primeiro de Maio
Rua Primeiro de Maio (início -129) Primeiro de Maio
Tv 1o de Maio Primeiro de Maio
Rua São Sebastião Primeiro de Maio
Tv. Sebastião Franco da Cruz Primeiro de Maio
Tv. Portela Primeiro de Maio
Rua Santo Antônio Primeiro de Maio
Rua José Afonso Pereira (início – 489) Progresso
LOCAIS

Rua Avelino Ribeiro Progresso


Av. Jaime Pereira Progresso
Tv. Joaquim Machado Guimarães Rasa
Rua Rosa Maria Guimarães Rasa
Rua Caminho do Campo Rasa
Rua José Otaviano Vieira Mosqueira Recanto das Pedras
Rua Luiz Martins Soares Rosário
Pça. do Rosário Rosário
Rua Ildefonso Marliére Rosário
Rua Vigário João Paulo Rosário
Ruas 21, 22 e 23 Rosário
Rua Norival José da Silva Rosário do Pontal
Rua Pedro Machado Rosário do Pontal
Rua José Mariano Martins Lanna Rosário do Pontal
Rua Manoel Teotônio dos Santos Rosário do Pontal
Rua Manoel Marinho Rosário do Pontal

40
MUNICÍPIO DE PONTE NOVA
ESTADO DE MINAS GERAIS

ANEXO IV
CLASSIFICAÇÃO DAS VIAS

CLASSE NOME DA VIA BAIRRO


Rua Antônio Luiz Aleixo Rosário do Pontal
Rua A Rosário do Pontal
Rua B Rosário do Pontal
Rua C Rosário do Pontal
Rua D Rosário do Pontal
Rua E Rosário do Pontal
Rua F Rosário do Pontal
Rua José Galdino Vieira (531 – fim) Sagrado Coração de Jesus
Rua Guanabara (início – 338) Sagrado Coração de Jesus
Rua Espírito Santo Sagrado Coração de Jesus
Pça. José Godoy Sagrado Coração de Jesus
Rua Murilo de Oliveira Leite Sagrado Coração de Jesus
Rua Eugênia Teixeira Bráulio Sagrado Coração de Jesus
Rua Cristóvão Alvarenga Sagrado Coração de Jesus
LOCAIS

Rua José Saraiva Filho Sagrado Coração de Jesus


Rua João Sette Sagrado Coração de Jesus
Rua José Soares Filho Sagrado Coração de Jesus
Pça. Nilson Gomes Quaresma Sagrado Coração de Jesus
Pça. João Martins de Oliveira Sagrado Coração de Jesus
Rua Santana Fonseca Castro Sagrado Coração de Jesus
Tv. 8 Sagrado Coração de Jesus
Tv. João Sette Sagrado Coração de Jesus
Pça. Maria Elídia Sodré Sagrado Coração de Jesus
Rua Violetas Santa Tereza
Rua Dálias Santa Tereza
Rua Rosas Santa Tereza
Rua Cravos Santa Tereza
Rua Lírios Santa Tereza
Rua Jardim Santa Tereza
Rua Jardim Santa Tereza
Pça. Sérgio Alves Pereira Santa Tereza

41
MUNICÍPIO DE PONTE NOVA
ESTADO DE MINAS GERAIS

ANEXO IV
CLASSIFICAÇÃO DAS VIAS

CLASSE NOME DA VIA BAIRRO


Rua do Contorno Santo Antônio
Rua Francisco Abrantes Fortuna Santo Antônio
Rua Meridional Santo Antônio
Rua X-3 Santo Antônio
Rua da Cerâmica Santo Antônio
Tv. Dom Silvério Santo Antônio
Rua Mário Tavares Santo Antônio
Rua Teófilo Nascimento Santo Antônio
Rua José Francisquini Santo Antônio
Tv. Primeira Santo Antônio Santo Antônio da Cidade
Tv. Segunda Santo Antônio Santo Antônio da Cidade
Pça. Santo Antônio Santo Antônio da Cidade
Rua J São Geraldo
Rua G São Geraldo
LOCAIS

Rua K São Geraldo


Pça. 18 São Geraldo
Pça. América Emerenciana Gomes São Geraldo
Rua Renato Barsante (452 – fim) São Geraldo
Rua Padre João do Monte Medeiros (início–104) São Geraldo
Rua Antônio Teixeira (166 – fim) São Geraldo
Rua Humberto Bartolomeu (171 – fim) São Geraldo
Rua José Maciel São Judas Tadeu
Rua Ovídio Duarte Nunes São Judas Tadeu
Rua Jacy Lopes São Judas Tadeu
Rua Prof. Maria José Abreu São Judas Tadeu
Rua Marcos Rodrigues Pereira São Judas Tadeu
Rua João Gariglio São Judas Tadeu
Av. Amazonas (793 – fim) São Pedro
Tv. Amazonas São Pedro
Rua Tapajós São Pedro

42
MUNICÍPIO DE PONTE NOVA
ESTADO DE MINAS GERAIS

ANEXO IV
CLASSIFICAÇÃO DAS VIAS

CLASSE NOME DA VIA BAIRRO


Rua Tocantins São Pedro
Tv. Tocantins São Pedro
Tv. São Pedro São Pedro
Rua Gustavo Julião São Pedro
Rua 22 São Pedro
Rua Xingu São Pedro
Rua Trombetas São Pedro
Rua Rio Negro São Pedro
Tv. Rio Negro São Pedro
Pça. Manoel Fonseca São Pedro
Rua Francisco Hermógenes Fonseca São Pedro
Rua Manoel Fonseca São Pedro
Rua Jari São Pedro
Rua Campo São Pedro
LOCAIS

Rua Tupis São Pedro


Rua São Vicente Sumaré
Pça. da Mocidade Sumaré
Rua dos Prefeitos Sumaré
Rua dos Vereadores Sumaré
Vila Alexandrina Sumaré
Rua dos Jornalistas Sumaré
Rua 10 Sumaré
Rua dos Distritos Sumaré
Rua dos Professores Sumaré
Rua A (206 - fim) Tijuca
Rua C Tijuca
Rua D Tijuca
Rua E Tijuca
Rua F Tijuca
Rua G Tijuca

43
MUNICÍPIO DE PONTE NOVA
ESTADO DE MINAS GERAIS

ANEXO IV
CLASSIFICAÇÃO DAS VIAS

CLASSE NOME DA VIA BAIRRO


Rua H Tijuca
Rua I Tijuca
Rua João Piranga (109 – fim) Triângulo
Rua Arnaud Barbosa (72 – fim) Triângulo
Rua José Pedro Dias Triângulo
Tv. Cipriana de Jesus Triângulo
Rua Cipriana de Jesus Triângulo
Rua Pedro Crivellari Triângulo
Rua Carlos Pinto Triângulo
Rua Bonifácio Guimarães Triângulo
Rua Aprígio Tavares Triângulo
Rua Virgílio José de Almeida Triângulo
Rua Jarbas Sertório de Carvalho Triângulo
Rua Francisco Godói Alvarenga Triângulo
LOCAIS

Rua Ordalino Rodrigues Triângulo


Tv. Ordalino Rodrigues Triângulo
Tv. João Batista Viggiano Triângulo
Rua 8 Triângulo
Pça. Aníbal Lopes Triângulo
Tv. João Alves de Oliveira Triângulo
Rua Antônio Moraes Triângulo
Tv. José A de Almeida Triângulo Novo
Tv. Elvira Alves Guimarães Triângulo Novo
Tv. Sebastião Raimundo da Costa Triângulo Novo
Tv. Eloy Fraga Triângulo Novo
Tv. João Paulo II Triângulo Novo
Rua Bahia Triângulo Novo
Rua Antônio Menezes Marques Triângulo Novo
Rua Maranhão Triângulo Novo
Rua Rio Grande do Norte Triângulo Novo

44
MUNICÍPIO DE PONTE NOVA
ESTADO DE MINAS GERAIS

ANEXO IV
CLASSIFICAÇÃO DAS VIAS

CLASSE NOME DA VIA BAIRRO


Rua Piauí Triângulo Novo
Rua Alagoas Triângulo Novo
Rua Waldemar Gomes da Silva Triângulo Novo
Rua Antônio Silami Triângulo Novo
Rua Geraldo Ferreira Triângulo Novo
Rua A Triângulo Verde
Rua Maria Antonieta Fudoli Vale Verde
Rua Augusto Rodrigues Soares Vale Verde
Rua Manoel Pereira Rodrigues Vale Verde
Rua Coronel Soares Vale Verde
Tv. Manoel Pereira Rodrigues Vale Verde
Tv. Coronel Soares Vale Verde
Rua Amaury Rolla Sena Vale Verde
Rua Zizita Rolla Vale Verde
LOCAIS

Pça. B Vale Verde


Rua Joaquim Farias Vale Verde
Rua João Messias Vale Verde
Rua Achiles Monteiro de Resende Vale Verde
Pça. A Vale Verde
Rua Afonso Sena Vale Verde
Tv. Amauri Rolla Sena Vale Verde
Rua Anunciata Harmendani Vale Suíço
Rua Salvador Totino Vale Suíço
Rua João Pinto de Godoy Vau-Açu
Rua 5 Vau-Açu
Rua 11 Vau-Açu
Rua 10 Vau-Açu
Rua 6 Vau-Açu
Rua 7 Vau-Açu
Rua Felipe Maru Vau-Açu

45
MUNICÍPIO DE PONTE NOVA
ESTADO DE MINAS GERAIS

ANEXO IV
CLASSIFICAÇÃO DAS VIAS

CLASSE NOME DA VIA BAIRRO


Rua 4 Vau-Açu
Rua 1 Vau-Açu
Rua 2 Vau-Açu
Rua 12 Vau-Açu
Rua A Vau-Açu
Rua C Vau-Açu
Rua F Vau-Açu
Rua José E. Soares Vau-Açu
Rua José Sette de Barros Vau-Açu
Rua 8 Vau-Açu
Rua 3 Vau-Açu
Rua São Sebastião Vau-Açu
Rua São José Vau-Açu
Rua Pernambuco (111 – fim) Vila Alvarenga
LOCAIS

Rua Mato Grosso do Norte Vila Alvarenga


Tv. Felipe Camarão Vila Alvarenga
Rua Sergipe Vila Alvarenga
Rua Minas Gerais Vila Alvarenga
Rua A Vila Alvarenga
Rua B Vila Alvarenga
Rua C Vila Alvarenga
Rua D Vila Alvarenga
Pça. Afonso Lopes Fialho Vila Alvarenga
Rua R Vila Centenário
Rua Independência Vila Centenário
Av. Antônio Brant Ribeiro Vila Centenário
Pça. Lucindo Lázaro Lessa Vila Centenário
Rua Francisco Linhares Ribeiro Vila Oliveira
Rua Pará Vila Oliveira
Rua Antônio Garavini Vila Oliveira

46
MUNICÍPIO DE PONTE NOVA
ESTADO DE MINAS GERAIS

ANEXO IV
CLASSIFICAÇÃO DAS VIAS

CLASSE NOME DA VIA BAIRRO


Rua Desembargador Paulo Motta Vila Oliveira
LOCAIS
Rua Pedro Nunes Pinheiro Vila Oliveira

CLASSE NOME DA VIA BAIRRO


CICLOVIA

Av. Arthur Bernardes (308- fim) Centro Histórico

47
MUNICÍPIO DE PONTE NOVA
ESTADO DE MINAS GERAIS

ANEXO V
PARÂMETROS VIÁRIOS

DECLIVIDADE
PISTAS Declividade
CANT
máxima
CALÇADA EIRO
FAIXAS CICLOFA
ESTACIO S CENT LAR Decli
DE IXA OU
NAMENT RAL GUR vidad Máxi
CLASSE ROLAM CICLOVI Máxi
O A e ma
DE VIA ENTO A¹ ma
TOT míni Per
Largura Largur AL Permi
Largura ma miti
Largura mínima Largura a ssível²
N mínima N N N (%) da
mínima por mínima mínima (%)
º (metros º ° ° (%)
(metros) sentido (metros) (metros
)
(metros) )
ARTERIA
L (com
4 3,50 2 2,50 2 1,50 2 2,50 2,00 29 0,5 10 12
canteiro
central)
ARTERIA
2 3,50 2 2,50 2 1,50 2 2,50 - 20 0,5 10 12
L
COLETO
2 3,50 2 2,50 2 1,50 2 2,30 - 19,6 0,5 12 18
RA
LOCAL 2 3,00 1 2,50 - - 2 2,30 - 13,1 0,5 18 30
VIA DE
PEDESTR 1 3,00 - - - - - - 3 0,5 18 30
E
¹ A ciclofaixa é o espaço destinado à circulação de bicicletas, contíguo à pista de rolamento de veículos,
sendo dela separado por pintura e/ou dispositivos delimitadores. Enquanto que a ciclovia é o espaço
destinado à circulação exclusiva de bicicletas e deve ser segregada da via pública de tráfego motorizado
e da área destinada a pedestres.
² Em terrenos que apresentam áreas com declividade predominante superior a 30% (trinta por cento),
admite-se vias com declividade máximas permissíveis em trechos cujo comprimento não exceda a
100m (cem metros). Caso a via possua extensão maior que 100m, a mesma deve apresentar rampas
intermediárias com declividade máxima permitida.

48
MUNICÍPIO DE PONTE NOVA
ESTADO DE MINAS GERAIS

ANEXO VI
DA PAVIMENTAÇÃO DAS VIAS URBANAS

TIPOS DE PAVIMENTOS ¹
VIAS
Asfalto ² Intertravado²

ARTERIAL (com canteiro central)

ARTERIAL

COLETORA

LOCAL

VIA DE PEDESTRE
¹ É proibido o uso de pedra fincada e paralelepípedo em qualquer classe de via.

² Legenda:
Uso Permitido
Uso Proibido

49
MUNICÍPIO DE PONTE NOVA
ESTADO DE MINAS GERAIS

ANEXO VII
GLOSSÁRIO DE DEFINIÇÕES

ACESSIBILIDADE: facilidade de acesso das pessoas às áreas e atividades urbanas e aos serviços de
transporte, considerando-se os aspectos físicos e/ou econômicos;
ACESSIBILIDADE UNIVERSAL: facilidade disponibilizada às pessoas que possibilite a todos
autonomia nos deslocamentos desejados, respeitando-se a legislação em vigor;
BICICLETÁRIO: local destinado ao estacionamento de bicicletas, com características de longa
duração, grande número de vagas e controle de acesso, podendo ser público ou privado;
CALÇADA: parte da via pública urbana segregada em nível mais elevado do que as pistas de tráfego,
destinada exclusivamente a circulação de pedestres.
CANTEIRO CENTRAL: faixa que divide pistas da caixa de rua, formando prioritariamente trechos
verdes;
CICLOFAIXA: espaço destinado à circulação de bicicletas, contíguo à pista de rolamento de veículos,
sendo dela separado por pintura e/ou dispositivos delimitadores;
CICLOROTAS OU ROTA CICLÁVEL: caminhos ou rotas identificados como agradáveis,
recomendados para uso de bicicletas, minimamente preparados para garantir a segurança de ciclistas,
sem tratamento físico, podendo receber sinalização específica;
CICLOVIA: espaço destinado à circulação exclusiva de bicicletas, segregada da via pública de tráfego
motorizado e da área destinada a pedestres;
FAIXA DE ROLAMENTO: cada uma das faixas componentes da pista de rolamento;
FAIXA DE ACESSO: parte da calçada destinada ao acesso às edificações;
FAIXA DE CIRCULAÇÃO: parte da calçada destinada a livre circulação de pedestres;
FAIXA DE SERVIÇO: parte da calçada destinada à instalação de mobiliários urbanos, sinalizadores,
vegetação e redes de distribuição;
FAIXA ou VIA COMPARTILHADA: faixa de circulação aberta à utilização pública, caracterizada
pelo compartilhamento entre modos de transportes diferentes de transporte, tais como veículos
motorizados, bicicletas e pedestres, sendo preferencial ao pedestre, quando demarcada na calçada, e à
bicicleta, quando demarcada na pista de rolamento;
FOCO DE PEDESTRE: Sinalização luminosa específica para pedestres no sistema de semáforos;
GESTÃO DA DEMANDA: medidas para direcionamento da demanda de cada modo de transporte de
transporte, com vistas a uma distribuição modo de transporte mais equilibrada;
GESTÃO DA OFERTA: gestão das infraestruturas e serviços de transporte à disposição para os
diversos modos de transportes;
GPS: sistema de posicionamento global que consiste em tecnologia de localização por satélite;

50
MUNICÍPIO DE PONTE NOVA
ESTADO DE MINAS GERAIS

HIERARQUIA VIÁRIA: classificação dos arruamentos e estradas municipais, objetivando dotar


preferência de fluxo às vias e velocidade regulamentar;
INFRAESTRUTURA: vias e demais logradouros públicos; estacionamentos; terminais e estações;
pontos para embarque e desembarque de passageiros e/ou cargas; sinalização viária e de trânsito;
equipamentos e instalações; instrumentos de controle, fiscalização, arrecadação de taxas e tarifas e de
difusão de informações.
LOGÍSTICA URBANA: estratégia de distribuição de cargas urbanas, sua regulamentação, mediante
otimização do uso da infraestrutura existente, e adoção de tecnologia para operação e controle;
LOGRADOURO PÚBLICO: espaço livre, inalienável, destinado à circulação pública de veículos e de
pedestres, reconhecido pela municipalidade, tendo como elementos básicos o passeio público e a pista de
rolamento;
MOBILIDADE: conjunto de deslocamentos realizados no município de Ponte Nova, tanto em áreas
urbanas quanto rurais e entre quaisquer regiões inseridas no perímetro do município;
MOBILIDADE URBANA: conjunto de deslocamentos de pessoas e bens, com base nos desejos e nas
necessidades de acesso ao espaço urbano, mediante a utilização dos vários meios de transporte;
MODOS DE TRANSPORTES DE TRANSPORTE MOTORIZADOS: modo de transporteidades
que se utilizam de veículos automotores;
MODOS DE TRANSPORTES DE TRANSPORTE NÃO MOTORIZADOS: modo de
transporteidades que se utilizam do esforço humano ou tração animal;
PARACICLO: local destinado ao estacionamento de bicicletas, de pequeno porte, com número
reduzido de vagas, sem controle de acesso, equipado com dispositivos capazes de manter os veículos de
forma ordenada, com possibilidade de amarração para garantir mínima segurança contra furto;
PISTA DE ROLAMENTO: é a parte da via destinada à circulação dos veículos;
PLATAFORMA LOGÍSTICA: conjunto de instalações e equipamentos para o desenvolvimento de
atividades relacionadas ao transporte de cargas, sendo porto seco ou centro de distribuição de cargas;
POLÍTICA DE MOBILIDADE URBANA: organização e coordenação dos componentes do sistema
de mobilidade urbana de forma a cumprir os princípios e atingir os objetivos definidos.
POLÍTICA DE PREÇO ou Política Tarifária: política pública que envolve critérios de definição de
preços dos serviços públicos, a precificação dos serviços de transporte coletivo, individual e não
motorizado, assim como da infraestrutura de apoio, especialmente estacionamentos;
RECUO DE ALINHAMENTO: recuo no alinhamento de novas edificações para o alargamento futuro
da via ou da calçada;
SEDE: Núcleo urbano principal do município, onde se localiza a Prefeitura Municipal e a Câmara
Municipal;
SISTEMA MUNICIPAL DE MOBILIDADE URBANA: conjunto organizado e coordenado dos
modos de transportes de transporte, dos serviços e da infraestrutura que garanta os deslocamentos de
pessoas e de cargas no território do Município;

51
MUNICÍPIO DE PONTE NOVA
ESTADO DE MINAS GERAIS

SISTEMA VIÁRIO: o conjunto de vias urbanas do município;


TRAFFIC CALMING: intervenções viárias com o intuito de provocar a redução das velocidades
praticadas e instigar os condutores a redobrar a atenção;
TRANSPORTE PÚBLICO COLETIVO: serviço público de transporte de passageiros acessível a toda
a população mediante pagamento individualizado, com itinerários e preços fixados pelo Poder Público;
TRANSPORTE URBANO: modos de transportes motorizados e não motorizados de deslocamento no
espaço urbano, podendo ser de passageiros ou de cargas, com característica de coletivos ou individuais,
de natureza pública ou privada.
TRANSPORTE URBANO DE CARGAS: serviço de transporte de bens, animais ou mercadorias;
VAGA: espaço público da caixa de rua, contíguo a pista de rolamento, paralelo ou oblíquo, destinado à
parada ou estacionamento de veículos;
VIA: superfície por onde transitam veículos e pessoas, compreendendo a pista, a calçada, ilha e canteiro
central.

52

Você também pode gostar