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Distribuição e Subestações

de Energia Elétrica

Prof. Saimon Miranda Fagundes


Capítulo 1 – Introdução a Subestações

SE no Sistema Elétrico de Potência


Capítulo 2 – Tipos de Subestações
2.1 Classificação das Subestações
2.1.1 Tensão
As Subestações (SE) podem ser dividias pela
tensão na qual trabalham, podendo ser Baixa
Tensão (BT), Média Tensão (MT), Alta Tensão
(AT), Extra Alta Tensão (EAT) e Ultra Alta
Tensão (UAT).
Capítulo 2 – Tipos de Subestações

• Baixa Tensão (BT) V < 1000V


• Média Tensão (MT) 1 kV < V ≤ 35 kV
• Alta Tensão (AT) 35 kV < V ≤ 230kV
• Extra Alta Tensão(EAT) 230kV < V ≤ 765kV
• Ultra Alta Tensão (UAT) V > 765 kV
Capítulo 2 – Tipos de Subestações

• As SE em BT são raras, se comparadas aos outros


tipos, podem ser encontradas em empresas que optem
em ter mais de um tipo de tensão dentro do seu parque
fabril ou para circuitos dedicados.
• SE em MT são a grande maioria, pois qualquer
consumidor com carga instalada superior a 75kW, deve
possuir uma subestação própria, segundo ANEEL
(RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 414, DE 9 DE
SETEMBRO DE 2010).
Capítulo 2 – Tipos de Subestações

• SE de AT são utilizadas por alguns consumidores de


grande porte ou por empresas do Sistema Elétrico de
Potência (SEP), na geração, transmissão e distribuição
de energia elétrica.
• E SE de EAT e UAT somente são utilizadas por algum
parque fabril com demanda muito alta e, na maioria
das vezes, por empresas do SEP.
Capítulo 2 – Tipos de Subestações
2.1.3 FUNÇÃO
Capítulo 2 – Tipos de Subestações
2.1.5 TIPO DE INSTALAÇÃO
a) SE Externa.
SE instaladas ao tempo, com equipamentos com grau de
proteção IP compatíveis.
Capítulo 2 – Tipos de Subestações
b) SE Abrigadas
SE instaladas em abrigo que protege contra sol, chuva e
demais interpéries do clima. Geralmente utilizadas em
médias potências de transformadores, maiores que
300kVA e menores que 2 ou 3MVA.
Capítulo 2 – Tipos de Subestações
c) SE Interna
SE instalada dentro de uma edificação. Subestação
encontrada em menor quantidade do que as citadas
anteriormente devido a complexidade de instalação e
custo elevado.
Capítulo 2 – Tipos de Subestações
SE Móvel
A mais rara SE das citadas até agora, esta é utilizada
para serviços de emergência, shows, eventos,
paradas para manutenção etc.
Capítulo 2 – Tipos de Subestações
2.1.6 TECNOLOGIA
a) Convencional
Equipamentos construtivamente independentes
Interligados no momento da instalação por cabos, tubos
ou barras
b) Cabine metálica
Equipamentos instalados em módulos pré-fabricados
Montados em fábrica em módulos
Pronta para ser conectada aos circuitos externos
Capítulo 2 – Tipos de Subestações
c) Blindada
Barramentos e equipamentos dotados de invólucros
metálicos individuais.
Isoladas a ar ou SF6 (Hexafluoreto de Enxofre)
Capítulo 2 – Tipos de Subestações
2.1.7 NATUREZA DA CORRENTE
a) Corrente Alternada (CA)

b) Conversora de freqüências

c) Conversora de fases

d) Alternadora (CC → CA)

e) Retificadora (CA → CC)

f) Comutadora (CA ↔ CC)


Capítulo 2 – Tipos de Subestações
Capítulo 2 – Tipos de Subestações
2.2 REGRAS PRÁTICAS

Estas regras não devem ser interpretadas como normas,


são sugestões baseadas no senso comum em
instalações de subestações em todo país.

2.2.1 CAPACIDADE DA SUBESTAÇÃO

A capacidade da SE é sempre em função da potência dos


transformadores desta. Todo o cabeamento,
equipamentos e proteção deve ser em função da
corrente que o transformador suportar.
Capítulo 2 – Tipos de Subestações
Porém em alguns casos, é interessante sobredimensionar
alguns componentes chaves de subestações, como no
caso de SEs com mais de um transformador.
Seja uma SE com 2x25 MVA + 1x35 MVA

a) Capacidade 1: 2x25+1x35 = 85 MVA

a) Capacidade 2:
Para 4 horas: 2x25x150% = 75 MVA
(TF’s sobrecarregados em 50%)
Para mais de 1 dia: 2x25x110% = 55 MVA
(TF’s sobrecarregados em 10%)
Capítulo 2 – Tipos de Subestações
2.2.2 CAPACIDADE ECONÔMICA MÍNIMA

A capacidade em MVA corresponde a 25% do valor da


maior tensão do transformador. Como exemplo, uma
subestação de 69 kV torna-se economicamente
atrativa a partir de 17MVA.
Capítulo 2 – Tipos de Subestações
Esta relação de viabilidade leva em consideração
somente os preços dos equipamentos, e é uma regra
prática para subestações de empresas do sistema
elétrico de potência.
Já para empresas consumidoras, deve-se levar em
consideração o decréscimo das tarifas de energia
conforme o aumento da tensão e também as restrições
locais das concessionárias com a relação
tensão/potência. Desta forma um estudo deve ser
executado para a melhor escolha da tensão nominal da
SE de consumidores
Capítulo 2 – Tipos de Subestações
2.3 VISÃO GERAL DE SUBESTAÇÕES

As subestações basicamente se dividem em três partes


distintas, o lado de alta tensão, o transformador e o
lado de baixa tensão. E estas três divisões possuem
muitas variáveis para serem projetadas e executadas,
como SE abrigadas, externas, convencionais etc.
sendo que no Brasil a maioria das SE são
convencionais externas ou abrigadas. As figuras a
seguir mostram variáveis destas SE.
Capítulo 2 – Tipos de Subestações

Subestação
em poste
Capítulo 2 – Tipos de Subestações
Subestação Externa Convencional MT
Capítulo 2 – Tipos de Subestações
Subestação Abrigada Convencional
Capítulo 2 – Tipos de Subestações
Subestação Externa Convencional AT
Capítulo 2 – Tipos de Subestações
2.3.1 Lado da AT.
Transformador com potência menor ou igual a 300kVA

Neste caso geralmente as subestações são externas.


Outros itens instalados nesta configuração de SE é o
ramal de derivação, geralmente cabo 2AWG CA de
alumínio, chaves fusíveis e um conjunto de pára-raios.
Este tipo de instalação é definida pelas concessionárias
locas, havendo pequena variação de padrão entre as
mesmas. Um estudo mais específico deste item será
mostrado na seqüência deste material.
Capítulo 2 – Tipos de Subestações
2.3.1 Lado da AT para Transformador com potência
maior que 300kVA e tensão nominal de 13,8 a 23kV.

Solução mais usual SE abrigadas, e para empresas da


área de SEP, são utilizadas SE externas.
A proteção no lado de AT é composta pelos elos-fusíveis,
pára-raios e um disjuntor de média tensão com um relé
micro-processado com no mínimo as proteções ANSI
50-51 e 50-51N.
O ramal de derivação aéreo ou subterrâneo.
Medições, tanto para faturamento ou para proteção e
controle, são feitas no lado de AT.
Capítulo 2 – Tipos de Subestações
2.3.1 Lado da AT.
Subestações em AT (acima de 36,2kV)

Tensão nominal de 69kV ou superiores.


São SE externas.
No lado de AT não é utilizado o elo-fusível, e sim
seccionadoras sem fusíveis, sendo que a proteção fica
em função do disjuntor de AT acionado por um relé e
um conjunto de pára-raios.
Medições executadas no lado de AT.
Capítulo 3 – Equipamentos de Subestações

3.2 PÁRA-RAIOS DE DISTRIBUIÇÃO

Utilizados para proteger os equipamentos ligados


diretamente na linha de transmissão contra surtos de
tensões devido a descargas atmosféricas ou outros
tipos de surtos, como os provenientes de manobras na
LT.
Esta proteção se dá no escoamento das correntes de
descargas geradas pelos surtos de tensão. E este
escoamento da corrente é feita por resistores não
lineares que se encontram dentro do pára-raios mais
alguns itens auxiliares.
Capítulo 3 – Equipamentos de Subestações

3.2.1 Pára-raios de Carboneto de Silício

Em termos práticos este é um equipamento mais antigo e


que ainda oferece o risco de estilhaçar a armadura de
porcelana quanto este já está danificado e for
percorrido por uma corrente muito alta.
Capítulo 3 – Equipamentos de Subestações

3.2.2 Pára-raios de Óxido de Zinco


Possui vantagens se comparado ao de porcelana, como a
ausência de vazios no interior do equipamento, maior
resistência a poluição e não estilhaça.
Capítulo 3 – Equipamentos de Subestações

3.2.3 Especificação Sumária


Para a especificação completa da compra deste
equipamento são necessários itens relativamente
complexos, como Tensão Disruptiva à Frequência
Industrial ou Tensão Disruptiva Máxima de Impulso
Atmosférico.
Resumo: pára-raios de 15kV padrão CELESC, ou
COPEL, CEMIG etc. Sendo que as concessionárias já
possuem lista de fabricantes e equipamentos testados
e aprovados.
Capítulo 3 – Equipamentos de Subestações

3.3 CHAVE FUSÍVEL E CHAVE SECCIONADORA

Chaves fusíveis e chaves seccionadoras são


equipamentos amplamente utilizados em qualquer tipo
de subestação, independente da tensão e potência
envolvida. Tendo como função a proteção do circito e
também o controle deste através do seccionamento.
3.3.1 Chave Fusível

Utilizadas no sistema de distribuição das concessionárias,


geralmente instaladas nas derivações de ramais e na
entrada de circuitos com transformadores, da própria
concessionária ou particulares.
Capítulo 3 – Equipamentos de Subestações

• a) Chave fusível base polimérica ou de porcelana


Capítulo 3 – Equipamentos de Subestações

b) Cartucho Porta-fusível e Elo Fusível


Capítulo 3 – Equipamentos de Subestações

b) Cartucho Porta-fusível e Elo Fusível


Capítulo 3 – Equipamentos de Subestações

3.3.2 Chaves seccionadoras

Este tipo de chave não possui fusível, sendo somente


utilizada para isolar equipamentos dos sistemas para
determinados fins.

NOTA: as chaves seccionadoras geralmente não devem


ser abertas sob carga. Este processo deve ser feito por
disjuntores, porém se este apresentar problemas e não
desligar, a abertura das chaves seccionadoras deve
ser executada com o máximo de precaução devido a
formação de arco-voltaico.
Capítulo 3 – Equipamentos de Subestações

a) Chave seccionadora monofásica


Capítulo 3 – Equipamentos de Subestações

b) Chave seccionadora trifásica MT


Usadas em SE abrigadas ou nas linhas de distribuição
das concessionárias. Podendo ser uma simples chave
seccionadora, ou agregar mais elementos de proteção,
tais como:
• Dispositivo corta-arco;
• Fusível integrado a seccionadora ou em série com
esta;
• Lâmina de aterramento, para aterrar toda parte de
saída da seccionadora quando esta é aberta;
• Auxílio de molas para abertura mais rápida;
• Monitoramento de estado (aberta ou fechada)
• Isoladores para uso externo.
Capítulo 3 – Equipamentos de Subestações

b) Chave seccionadora trifásica MT


Capítulo 3 – Equipamentos de Subestações

c) Chave seccionadora trifásica AT

Somente utilizadas em SE de grande potência.

Devido ao seu tamanho, não são acionadas


manualmente, com uma manopla, como nas chaves
de MT, mas sim através de dispositivo acionado
eletricamente (geralmente motor de passo).
Capítulo 3 – Equipamentos de Subestações

c) Chave seccionadora trifásica AT


Capítulo 3 – Equipamentos de Subestações

3.3.3 Especificação Sumária

• Corrente do fusível (se houver);


• Tensão nominal;
• Corrente nominal;
• Corrente nominal suportável de curta duração;
• Duração suportável de curto-circuito;
• Características dos circuitos de comando (se
houverem).
Capítulo 3 – Equipamentos de Subestações

3.4 CONDUTORES ELÉTRICOS EM SUBESTAÇÕES

3.4.1 Condutores de BT

Devido a BT aplicada a estes condutores, a corrente


destes é muito maior que a de MT, consequentemente
a seção transversal dos condutores de BT é
severamente aumentada merecendo uma atenção
especial em seu estudo devido ao custo dos
condutores de BT.
Capítulo 3 – Equipamentos de Subestações

3.4.1 Condutores de BT
O dimensionamento dos condutores é feito com base na
corrente que irá passar por estes e outros fatores
como:
• fator de agrupamento,
• queda de tensão permitida,
• tipo de acionamento,
• tipo de duto, ventilação,
• temperatura,
• Frequência,
• e tipo de cabo que será utilizado como condutor,
• Etc.
Capítulo 3 – Equipamentos de Subestações

3.4.2 Condutores de MT

Nas instalações em MT são utilizados cabos isolados,


barramentos e cabos nus, de forma isolada ou em
conjunto. Por exemplo, em uma subestação externa,
todos os condutores de MT podem ser de cabos de
alumínio, desde o ramal de entrada até a bucha do
transformador, já em uma subestação abrigada, no
ramal de derivação da concessionária é utilizado cabo
nu, na entrada subterrânea da SE é utilizado cabo
isolado e dentro da SE os condutores são barramentos
de cobre.
Capítulo 3 – Equipamentos de Subestações

3.4.2 Condutores de MT
Novamente as concessionárias “tabelam” todos os
condutores da SE conforme potência envolvida.

Dimensionamento do ramal subterrâneo MT padrão CELESC


(Adendo 02 NT-01-AT)
Capítulo 3 – Equipamentos de Subestações

3.4.2 Condutores de MT
Novamente as concessionárias “tabelam” todos os
condutores da SE conforme potência envolvida.

Dimensionamento de barramentos de MT padrão CELESC (Adendo


02 NT-01-AT)
Capítulo 3 – Equipamentos de Subestações

3.4.2 Condutores de MT
A figura abaixo mostra um cabo de MT e seus
componentes.
Capítulo 3 – Equipamentos de Subestações

3.4.3 Condutores de AT
Para instalações de AT geralmente são utilizados cabos
nus e/ou barramentos de alumínio.
Nas linhas aéreas se utilizam cabos nus alumínio
reforçado com alma de aço tipo CAA ou ACSR, sendo
este último o mais utilizado em linhas de transmissão.
AAC – All AluminiumAlloy Conductor
ACSR – Aluminium Conductor Steel Reinforced
Capítulo 3 – Equipamentos de Subestações

3.4.3 Condutores de AT
Capítulo 3 – Equipamentos de Subestações

3.5 TERMINAÇÕES E MUFLAS

Mulas e terminações são utilizadas para manter as


condições de isolamento elétrico nas conexões entre
cabos isolados e condutores nus, barramentos ou
cabos.
Este item é necessário devido a complexidade da
isolação de cabos de média tensão por causa dos
possíveis problemas de uma má isolação ou demais
problemas devido ao campo elétrico presente neste
tipo de cabos.
Capítulo 3 – Equipamentos de Subestações

3.5.1 Tipos de Muflas

Basicamente existem dois tipos de Muflas, as de


Porcelana e as poliméricas. As de porcelana são
antigas, mais caras e frágeis. Raramente são usadas,
já as poliméricas são mais baratas, resistentes a
choques mecânicos e são as terminações utilizadas
atualmente.
Sendo que as muflas poliméricas se dividem em externa
e interna, onde a única diferença estrutural entre elas é
a presença ou não das “saias”, o que indica que é de
uso externo.
Capítulo 3 – Equipamentos de Subestações

3.5.1 Tipos de Muflas


Capítulo 3 – Equipamentos de Subestações

3.5.2 Instalações de muflas


Este é um ponto crítico em
qualquer instalação elétrica
que utiliza cabos isolados de
média tensão. Caso a
instalação da mufla no cabo
são seja feita de maneira
correta, esta pode explodir
logo após ser energizada ou
depois de um certo período.
Desta forma a instalação das
muflas deve ser executada
por profissional com
experiência e seguindo as
notas do fabricante.
Capítulo 3 – Equipamentos de Subestações

3.5.3 Especificação Sumária Mufla

• Tensão nominal;
• Tensão máxima de nível de operação;
• Tensão suportável de impulso;
• Interna ou externa;
• Dimensão correspondente ao cabo de MT;
• Tensão de isolação;

Para facilitar a compra destes componentes, também


pode se resumir as especificações escolhendo a mufla
conforme padrão da concessionária local, variando
somente a tensão nominal.
Capítulo 3 – Equipamentos de Subestações

3.7 RELÉS DE PROTEÇÃO

Para os relés de proteção de sobrecorrente, o princípio


de funcionamento é a monitoração da corrente que
passa por ele que irá acioná-lo o relé se ultrapassar a
corrente programada neste. Este princípio é o mesmo
desde os primeiros tipos de relé, os eletromecânicos,
até os atuais, os microprocessados.
Hoje em dia, devido ao avanço da eletrônica já existem
relés de proteção com vários tipos proteções em
somente um equipamento, como também existem relés
com somente uma ou duas funções.
Capítulo 3 – Equipamentos de Subestações

3.8 DISJUNTORES DE MÉDIA E ALTA TENSÃO

Dispositivo de proteção amplamente utilizado em todas


as tensões, porém este funciona de forma diferente em
MT e AT.

Nestes casos é acionado por um sinal proveniente do


sistema de proteção, geralmente constituído de TCs,
TPs e relés.
Capítulo 3 – Equipamentos de Subestações

3.8.1 Características Construtivas

a) Disjuntores a pequeno volume de óleo (PVO)


Capítulo 3 – Equipamentos de Subestações

3.8.1 Características Construtivas

a) Disjuntores a vácuo
Capítulo 3 – Equipamentos de Subestações

3.8.1 Características Construtivas

a) Disjuntores a SF6
Capítulo 3 – Equipamentos de Subestações

3.8.2 Abertura e fechamento disjuntores

De forma resumida, para abrir um disjuntor de MT ou AT


somente um sinal de comando para a bobina de
abertura é suficiente, já para fechar, primeiro é
necessário carregar as molas do disjuntor para em
seguida fechar o equipamento, manualmente (com
manivela) ou via bobina de fechamento (com sistema
motorizado).
Capítulo 3 – Equipamentos de Subestações

3.8.3 Especificação Sumária

• Tensão nominal;
• Corrente nominal;
• Tensão do circuito de comando;
• Correntes de interrupção simétrica e assimétrica;
• Tecnologia de extinção de arco (PVO, vácuo, SF6);
• Instalação interna ou externa;
• Acessórios para automação (bobinas de abertura,
fechamento e motor).
Capítulo 3 – Equipamentos de Subestações

3.9 ISOLADORES

Equipamentos presentes em todas as subestações onde


seja necessário um suporte mecânico de apoio ou
suspensão para os condutores, sendo barramentos ou
cabos.

Basicamente são fabricados em três tipos de material,


porcelana, vidro e poliméricos e podem ser externos ou
internos.
Capítulo 3 – Equipamentos de Subestações

3.9.1 Isoladores de Vidro

Isoladores feitos de vidro temperado e muito utilizado em


linhas de distribuição e transmissão, tanto como
suporte de apoio como de tração.
Capítulo 3 – Equipamentos de Subestações

3.9.2 Isoladores de Porcelana

Muito utilizado em todo sistema elétrico de potência, de


BT a AT.
Capítulo 3 – Equipamentos de Subestações

3.9.3 Isoladores Poliméricos

Hoje no Brasil, eles são amplamente utilizados na MT e


aos poucos vão ganhando espaço na AT.
Capítulo 3 – Equipamentos de Subestações

3.9.4 Especificação Sumária

Para a especificação da compra de isoladores são


necessários os seguintes itens:

• Tensão nominal;
• Tipo do material;
• Tipo de isolador (sustentação ou apoio);
• Carga mecânica (para sustentação);
Capítulo 3 – Equipamentos de Subestações

3.10 ATERRAMENTO E MALHA DE ATERRAMENTO

Este é um item muito importante em SE e varia muito


entre um aterramento de uma subestação em poste de
algumas dezenas de kW e uma SE com algumas
dezenas de MW.

3.10.1 Malha de Aterramento em SE de AT

Em SE de grande potência, o cálculo da malha de


aterramento é um processo relativamente complexo
que envolve projeto, cálculos e medições em campo.
Capítulo 3 – Equipamentos de Subestações

3.10.1 Malha de Aterramento em SE de AT

A malha resultante é uma malha entrelaçada, que cobre


toda a área da SE composta de muitos metros de
cabos de cobre nu e hastes de aterramento
interligadas entre si por solda exotérmica.
Capítulo 3 – Equipamentos de Subestações

3.10.1 Malha de Aterramento em SE de AT

Solda exotérmica.
Capítulo 3 – Equipamentos de Subestações

3.10.3 Dimensionamento dos condutores de aterramento

Tanto o condutor de aterramento quanto o condutor da


malha de aterramento possuem duas formas de serem
dimensionadas.
A maneira mais simples, é determinar a seção do
condutor conforme tabela abaixo.
Capítulo 3 – Equipamentos de Subestações

3.10.3 Dimensionamento dos condutores de aterramento

Outra forma é dada pela seguinte expressão:

• S é a seção do condutor, em mm²;


• I é o valor eficaz, em ampères, da corrente de falta
presumida, considerando falta direta;
• t é o tempo de atuação do dispositivo de proteção
responsável pelo seccionamento automático, em
segundos;
• k é um fator que depende do material do condutor de
proteção e de sua isolação.
Capítulo 3 – Equipamentos de Subestações

3.10.3 Dimensionamento dos condutores de aterramento

Fator k:
Capítulo 3 – Equipamentos de Subestações

3.10.3 Dimensionamento dos condutores de aterramento

Para aterramento em SE de MT não há a obrigatoriedade


do uso de soldas exotérmicas (para a CELESC), desta
forma todas as conexões do aterramento e da malha
de aterramento podem ser feitas por conectores.
Capítulo 3 – Equipamentos de Subestações
3.11 Banco de Capacitores
• Servem para a correção do FP e auxilia
a regulação da tensão aumentando o valor
RMS da mesma.
Capítulo 3 – Equipamentos de Subestações
3.12 Resistores de Aterramento
• Servem para reduzir a corrente de curto-circuito no
caso de uma falta fase-terra.
Capítulo 4 – EXECUÇÃO DO PROJETO ELÉTRICO EM
MÉDIA TENSÃO

DIAGRAMA UNIFILAR
Capítulo 4 – EXECUÇÃO DO PROJETO ELÉTRICO EM
MÉDIA TENSÃO
DIAGRAMA UNIFILAR SE ABRIGADA
Capítulo 4 – EXECUÇÃO DO PROJETO ELÉTRICO EM
MÉDIA TENSÃO
DIAGRAMA UNIFILAR SE ABRIGADA
Capítulo 4 – EXECUÇÃO DO PROJETO ELÉTRICO EM
MÉDIA TENSÃO
DIAGRAMA UNIFILAR SE ABRIGADA

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