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QUEM ESTÁ ACENDENDO O FOGO?

Seja honesto. Em seu relacionamento conjugal, quem usualmente inicia o


sexo? Você?  Seu cônjuge? Ou ambos se revezam?
Sua resposta pode estar ligada a quão sexualmente satisfeito você está, de
acordo com um estudo de Susan Sprecher, PhD, professora de sociologia na
Illinois State University. A satisfação sexual, segundo os estudos de Sprecher,
foi maior em relacionamentos nos quais os cônjuges, igualmente, ou nos quais
as mulheres, algumas vezes, iniciavam o sexo.
Sprecher acompanhou casais casados, com educação de nível superior, com
idade na faixa dos vinte aos trinta anos, por um período de quatro anos,
perguntando a cada cônjuge no início e depois a cada ano seguinte: "Quem
inicia a atividade sexual no seu relacionamento?" e "quão sexualmente
satisfatório é o relacionamento para você?" Através do estudo, as respostas
dos parceiros à primeira pergunta concordaram em um nível elevado,
sugerindo que ambos estavam sendo sinceros em suas respostas.
Em mais de 60% dos casais, os homens iniciavam mais freqüentemente que as
mulheres; em 30% dos casais, o início era igualmente dividido entre ambos; e
os 20% restantes, as mulheres iniciavam mais freqüentemente.
Quaisquer que fossem os padrões de início reportados em um ano naquele
estudo, eles geralmente se mantinham os mesmos após três ou quatro anos.
A informação sobre o início foi então comparada com como os casais atribuíam
notas para sua satisfação sexual. Parceiros que reportaram padrão de início
igual e de início pela mulher também tendiam a reportar maior satisfação
sexual para ambos os parceiros. Esta constatação, de acordo com Sprecher, é
também consistente com outros estudos que sugerem que relacionamentos
com o maior equilíbrio são os que mais satisfazem.

Por que, então, muitos casais caem no padrão de ser o homem o único a
sugerir o sexo?
Sprecher e outros pesquisadores do sexo especulam que as normas da
sociedade sugerem que os homens devem iniciar o contato e as mulheres
serem procuradas. O resultado pode ser que as mulheres tendem a ficar
menos à vontade para iniciar o sexo. Ou pode ser que as mulheres tendam a
usar "dicas" sutis, indiretas que podem não ser conscientemente percebidas
para iniciar a atividade sexual, enquanto os homens usam solicitações verbais
mais diretas e outras ações.
“Mulheres que também tomam a iniciativa estão muito mais satisfeitas
sexualmente”, acredita Sprecher, “e isto as permite ter mais facilidade de
expressar seus desejos sexuais”, conclui.
Uma mulher que toma iniciativa no sexo também estimula os impulsos de seu
parceiro e seu desejo por ela, o que ajuda a direcionar este padrão inteiro.
Diversos estudos constataram que muitos homens gostam quando suas
parceiras também iniciam o sexo. “Embora os resultados sugerissem que o
início pela mulher fosse sempre um sinal saudável num relacionamento, não é
sempre assim”, alerta Sprecher.
Ela cita outro estudo que sugere que em relacionamentos de longa duração
onde a mulher iniciava o sexo mais freqüentemente que seus parceiros,
ambos, o homem e a mulher, experimentavam menos satisfação.
“Neste caso, o melhor mesmo é o equilíbrio nas iniciativas. Uma dica para os
casais é conversarem sobre o assunto e dar liberdade para ambos, marido e
mulher, tomarem a iniciativa”, conclui Sprecher.

A SEXUALIDADE DO CASAL

A sexualidade é um dos maiores problemas para o ser humano. Ela é motivo


freqüente de sofrimento familiar, desilusões e frustrações de vários tipos. Ao
mesmo tempo, a sexualidade é algo bastante difícil de entender.
Seus mecanismos são complexos e, seus problemas, de difícil resolução. Os
princípios expostos a seguir poderão ser de muita utilidade para a
compreensão dos problemas que afligem tanto as pessoas, e para possível
solução dos mesmos.

FUNÇÃO DA SEXUALIDADE
“Assim Deus criou os seres humanos; Ele os criou parecidos com Deus. Ele os
criou homem e mulher e os abençoou dizendo: tenham muitos e muitos filhos;
espalhem-se por toda a terra e a dominem” (Gen 1.27-28a BLH).
 A grande maioria das espécies vivas, animais e vegetais, se multiplicam
graças à existência dos dois sexos. Uma das coisas que me emocionou no
início da adolescência foi estudar a sexualidade das plantas observando a flor
de maracujá. Podemos dizer que o ser humano, criado à imagem do seu
Criador, é o que possui sexualidade mais evoluída, e Deus ordenou que ele
exercitasse sua vida sexual e, assim, gerasse muitos filhos.

MANTER A UNIÃO DO CASAL


Na espécie humana, os filhos precisam ter os pais juntos por muitos anos,
porque seu processo de crescimento é bastante demorado. Na natureza, como
os filhotes crescem em pouco tempo, os pais não precisam continuar juntos.
Por isso, entre os animais, a atividade sexual é intermitente.
Essa atividade só ocorre em certas épocas, no período denominado cio, que
dura apenas o tempo suficiente para haver acasalamento. Quando passa o cio,
os pais se separam: os filhotes, rapidamente crescidos, não mais precisam de
pais juntos. Os animais não praticam casamento, que é duradouro, mas
acasalamento, que é provisório. Então, na espécie humana, a atração sexual é
uma força duradoura que mantém o casal unido, para o bem dos filhos. Muitos
casais que não têm uma boa vida sexual acabam se separando, para prejuízo
dos filhos.

SERVIR DE MODELO PARA A SEXUALIDADE DOS FILHOS


Se os pais, após gerarem filhos, interrompessem seu relacionamento sexual,
os filhos não poderiam dispor de um modelo adequado para a sua própria
sexualidade. A atitude dos pais afeta fundamentalmente a sexualidade dos
filhos. Os filhos precisam observar o comportamento dos pais.

Se estes trocam gestos de carinho, de ternura, de aceitação mútua, eles


oferecem aos filhos a possibilidade de imitá-los quando se tornarem adultos.
Se, por outro lado, uma criança tem pais que não se amam, não dormem
juntos, não se desejam, não se tocam, ela terá seu desenvolvimento sexual
prejudicado. Faltou a ela um modelo adequado. Freqüentemente encontramos
pessoas com dificuldades sexuais como reflexo das dificuldades dos seus
próprios pais.

VISÕES DA SEXUALIDADE
A sexualidade é algo tão complexo que facilmente se torna objeto de visões
amplamente distorcidas. Algumas são excessivamente repressoras e outras
liberais, libertinas e promíscuas. Os cristãos precisam ter uma visão que
possibilite uma atitude equilibrada, fator de felicidade e bem-estar.

A DISTORÇÃO GNÓSTICA
Havia, nos dias do Apóstolo Paulo, a popularização da doutrina gnóstica,
defensora de uma total antinomia entre a matéria e o espírito: o espírito era
bom, ao passo que a matéria era totalmente má. O corpo humano era
desprezado, considerado como “a prisão infecta da alma”.
Era proibido tudo aquilo que dava prazer. Eles falavam de sexo como sujo e
pecaminoso e que deveria ser evitado. Proibiam o casamento e até mesmo a
procriação era considerada como má.
Esse ensino gnóstico influenciou poderosamente os líderes cristãos como
Jerônimo e Agostinho. Este ensinava, no século IV, que o ideal era o celibato e
não o matrimônio, e que a relação sexual era pecado mesmo dentro do
casamento não se excetuando a procriação. Aconselhava, portanto, que as
pessoas, mesmo casadas, deveriam evitar as relações sexuais.

VISÃO ADEQUADA DA SEXUALIDADE


Essa visão encontramos na Bíblia. Gen 4.1 registra: “Conheceu Adão a Eva,
sua mulher; ela concebeu...”. O ato sexual é descrito pelo termo “conhecer”. É
uma descrição honrosa e pura, e não grosseira e agressiva de outros
contextos. “Conhecer” descreve, também, a relação entre o ser humano e o
Criador e implica em profunda comunhão.
Em sua clássica orientação sobre vida conjugal o Apóstolo Paulo declarou: “O
homem deve cumprir o seu dever como marido, e a mulher deve cumprir o seu
dever como esposa. A esposa não é dona do seu próprio corpo, pois ele
pertence ao marido. Assim também o marido não é dono do seu próprio corpo,
pois este pertence à esposa. Que os dois não se neguem um ao outro, a não
ser que concordem em fazer isso por algum tempo para se dedicarem à
oração.
Mas depois devem ter relações normais, para que Satanás não os tente por
não poderem se dominar” (1 Cor 7.3-5 - BLH).

A partir da passagem acima podemos destacar os seguintes ensinos:


• As carências sexuais são legítimas e devem ser reconhecidas pelo cônjuge.
• Os direitos da realização sexual são iguais tanto para o marido quanto para a
esposa. Não é adequada aquela idéia que entende a obrigação da mulher como
a de ter que atender às necessidades do marido, ficando ela mesmo carente de
satisfação sexual.
• A recusa em atender às necessidades sexuais do cônjuge é um ato de
injustiça. Significa não pagar ao outro o que lhe é devido.
• A única condição válida para a privação sexual no casamento é a dedicação à
oração, mas que só deve ser praticada se o marido e a mulher estiverem de
acordo, e que seja por tempo limitado. É bom comentar que um casal portador
de uma adequada visão da sexualidade e da oração, dificilmente sentirá
necessidade de excluir uma da outra.
Entendemos que uma visão adequada da vida sexual no casamento inclui uma
postura de respeito e consideração, de tal modo que sejam evitadas práticas
consideradas abusivas e constrangedoras para a mulher ou para o marido.

FATORES DE CRESCIMENTO DA SEXUALIDADE


Pensamos aqui na sexualidade como algo que exige crescimento, que está
sujeito a um processo evolutivo. A felicidade sexual de um casal depende da
possibilidade desse processo de amadurecimento. Ninguém deve esperar
maravilhas, já no início do casamento. Vejamos os fatores envolvidos nessa
maturidade sexual.
• Em nível individual, é necessário que haja uma integração entre aspectos
físicos e psíquicos da sexualidade – uma integração do corpo e da mente. Há
pessoas possuidoras de um corpo muito saudável mas que não dispõem de
uma disposição mental adequada, porque interiormente rejeitam a sua
sexualidade ou certos aspectos dela.
• Em nível de casal também é necessária uma integração. É preciso que suas
personalidades estejam em harmonia. Muitos casais não de dão bem porque
estão mal ajustados um ao outro.
Na realidade, sexo no casamento é um detalhe de um relacionamento global.
Toda a vida do casal está envolvida nisso. Bom relacionamento sexual depende
de boa convivência.
• É necessário exercitar a paciência. Maridos jovens tendem a ser mal
controlados, não dando tempo à esposa para sua realização, levando-a a se
sentir infeliz. Com o passar dos anos, o marido tende a se tornar muito mais
adequado no seu relacionamento com a esposa, vindo a dispor do equilíbrio
necessário. Por outro lado, as esposas precisam também de tempo para se
integrarem à sua sexualidade e aprenderem a sentir prazer.
Uma pesquisa indica que, entre mulheres sexualmente ativas, as de 15 anos
têm uma proporção de satisfação de 23%. As de 20 anos chegam a 53% e as
de 35 anos, alcançam 90% de realização sexual. Isso significa que casais
jovens precisam ter paciência para alcançar a plenitude sexual. Isso leva
tempo.
• O casal precisa do máximo de convivência. Alguns casais apresentam certas
dificuldades simplesmente porque não convivem. Veja a recomendação aos
maridos israelitas: “Quando um homem for recém-casado, não sairá à guerra,
nem se lhe imporá cargo público; por um ano inteiro ficará livre na sua casa,
para se regozijar com a sua mulher, que tomou” (Deut. 24.5).
Qualquer casal que não tiver alcançado um nível adequado de ajustamento
sexual deve procurar ajuda de um conselheiro ou de um profissional
especializado.

DIFICULDADES A VENCER
Não é raro casais apresentarem dificuldades várias no relacionamento sexual
repercutindo negativamente na vida total da família. Essas dificuldades
precisam ser reconhecidas e superadas através de esforço.

CORRIGINDO OS EFEITOS DE UMA EDUCAÇÃO INADEQUADA


Muitas pessoas são vítimas de má educação na área da sexualidade,
manifestando, via de regra, uma negação da mesma. Essa negação consiste
em um mecanismo psicológico pelo que se tenta afastar a realidade da vida
sexual. Há casais que se quer conseguem conversar sobre o assunto.
Uma mulher relatou um sonho no qual ela se via como não possuindo órgãos
genitais e se sentia muito bem. Para ela, a sexualidade era um peso que tinha
de carregar.
Má educação também leva as pessoas a verem sujeira e imundícia na
experiência sexual. Um marido se expressou assim: “sabe, Pastor, minha
mulher é capaz de lavar fraldas, lavar vaso sanitário e até cuidar de um cão
leprento. Não entendo porque ela tem nojo de mim que sou limpo e saudável”.
Boa educação sexual dentro da perspectiva cristã nos permitirá ver o sexo
como fazendo parte dos propósitos de Deus para nós, principalmente como
força de atração a manter próximos o marido e a mulher, e como forma
sublime de expressar amor. Podemos ver o sexo como coisa digna e honrosa,
porque Deus nos criou assim, sexuados, e tudo o que Deus criou é bom.

SUPERANDO DIFICULDADES ORGÂNICAS


Experiência sexual é, acima de tudo, uma doação mútua do corpo. É dessa
forma que o Apóstolo Paulo trata do assunto em I Co 7.3-5. É no corpo que
experimentamos o prazer sexual. Ora, há inúmeras condições que podem fazer
com que o corpo não esteja bem: cansaço ou esgotamento físico, doenças
várias  (principalmente aquelas com repercussão neurológica e circulatória) e
mau cuidado do corpo e pouca de higiene.
Uma pessoa casada precisa manter bem o seu corpo através de descanso,
exercícios e boa alimentação. Uma esposa com o corpo cansado, mau cuidado,
com excesso de gordura não costuma ser tão atraente para o marido.
Um marido trabalhando em excesso, esgotado e com um corpo mal tratado
tende a se tornar um parceiro inadequado. Mulheres relatam freqüentemente o
esfriamento do interesse pelo marido que não gosta de tomar banho
regularmente. Outras têm se afastado do marido por causa do mau hálito,
dentes mau cuidados ou por apresentarem pelo corpo, lesões não tratadas.
As pessoas precisam tomar consciência da necessidade de manter o corpo em
bom estado a fim de favorecer o cônjuge. Pois, o Apóstolo ensina a não negar
o corpo, mas esse corpo precisa estar bem.

REMOVENDO DIFICULDADES EMOCIONAIS


O sexo não envolve apenas o corpo, mas também as emoções. Isso significa
que a experiência sexual é física e emocional ao mesmo tempo. Estados
emocionais negativos prejudicam o bem-estar nessa área da vida. Um marido
deprimido, irritado, com sentimento de inferioridade torna-se um mau parceiro
sexual.
Uma esposa magoada e rancorosa freqüentemente evita contato mais íntimo
com o marido. As dificuldades se tornam muito maiores se ela cultiva
sentimentos de inferioridade em relação ao próprio corpo. O mesmo acontece
se ela pensa negativamente em relação ao marido. É comum ouvirmos de
esposas que deixaram de sentir prazer com o marido quando o mesmo perdeu
o emprego ou ficou endividado.
Para o bem da vida conjugal, estados emocionais inadequados como os acima
referidos precisam ser superados.

CONTROLANDO FATORES EXTERNOS


Algumas barreiras à felicidade conjugal estão localizadas fora da vida da casal
e são, muitas vezes, suficientemente danosas para a vida a dois.

Falta de tempo
Alguns maridos não dispõem de tempo suficiente para dedicar às suas
esposas. Alguns trabalham demais, outros viajam muito e outros estão se
dedicando a terceiros, como os amigos do clube.
Há também esposas que investem muito do seu tempo fora da vida conjugal,
seja trabalhando, seja cuidando de uma mãe doente ou idosa ou se dedicando
aos filhos. É preciso que os cônjuges disponham de tempo para se dedicarem
mutuamente a fim de desfrutarem o melhor das bênçãos do matrimônio.

Falta de privacidade
Alguns casais são prejudicados em sua vida íntima por falta de liberdade para
estarem juntos. Isso ocorre nas situações em que a casa fica muito cheia de
parentes ou em que há filhos dormindo no quarto do casal. Todo casal deve
poder desfrutar de adequada privacidade para o bom desempenho de sua vida
a dois.

PRESERVANDO O AMOR
Muitas vezes desaparece aquele amor, aquela atração romântica que levou um
casal ao matrimônio. Esse esfriamento do amor conjugal, via de regra, leva ao
distanciamento entre o marido e a mulher. Isso não é bom. Por esta razão, os
cônjuges devem se empenhar em preservar a atração que um dia os levou a
se casarem.
Assim sendo, a mulher deve valorizar o marido e demonstrar respeito por ele,
deve ajudá-lo a se sentir importante. Quanto ao marido, ele deve ser
atencioso, gentil e carinhoso para com a esposa. Deve elogiá-la e notá-la em
relação às pequenas coisas. Assim fica mais fácil preservar o amor e a atração
romântica necessários a uma boa vida sexual.

CONCLUSÃO
Os efeitos e dum mal ajustamento sexual dentro do casamento são muito ruins
para a vida do casal e para a família como um todo. Afeta os relacionamentos
e o equilíbrio emocional das pessoas.
Muitas vezes, pode ser um fator desencadeante em um processo de separação,
sendo, não raro, motivo de infidelidade conjugal. Deus deseja que a
sexualidade no casamento seja um fator de bênção e não de maldição. Todas
as pessoas casadas são responsáveis para que assim seja.

FANTASIAS SEXUAIS
Um casal cristão, pode cultivar fantasias sexuais? Até onde um casal
evangélico pode ir em suas fantasias sexuais?
Antes de mais nada, as fantasias sexuais pertencem ao imaginário sexual de
todo homem e mulher e elas  envolvem os cinco sentidos: o olfato, a visão, o
tato, o paladar e a audição.
Todas as pessoas sexualmente ajustadas, podem ter, mesmo que nunca
tenham experimentado, algum tipo de fantasia sexual.
Elas estão presentes no imaginário masculino e feminino para aumentar o
prazer sexual, pois induz à excitação e em alguns casos faz com que o
ambiente sexual do casal se torne divertido.
Além de proporcionar ao casal uma variação nas relações sexuais, as fantasias
sexuais são excitantes porque ativam o hipotálamo. Durante o processo da
fantasia sexual, o hipotálamo libera uma grande descarga de noradrenalina,
endorfina, dopamina na corrente sangüinea.
Todas essas substância estimulam o desejo sexual, além de proporcionar
euforia e bem-estar.

A fantasia sexual na Bíblia


O sexo é uma criação de Deus. Quando Deus criou homem e mulher, ele dotou
a cada um de nós de glândulas e órgãos sexuais. Embora a Bíblia seja a carta
de amor de Deus ao homem, nela encontramos vários textos que ressaltam a
beleza do sexo na vida de um homem e de uma mulher. O livro de Cantares de
Salomão, por exemplo, é um livro que descreve a beleza da sexualidade entre
um homem e uma mulher.
Na relação daquele casal havia espaço para as fantasias sexuais envolvendo o
olfato (Ct 4.10), as carícias (7.3) e lugares diferentes (7.12,13).

Os limites bíblicos
Muitos desenvolvem fantasias sexuais que não são permitidas para um casal
cristão. Desejar participar de sexo grupal, que é uma fantasia sexual, a Palavra
de Deus é contrária.
Deus instituiu o sexo para ser desfrutado dentro do casamento e com o
cônjuge exclusivamente (Lv 18.20; Pv. 5.15; Hb 13.4).
A presença de terceiros na relação sexual do casal, mesmo que seja
virtualmente, como nos casos de filmes ou revistas pornográficas, Deus não se
agrada e não é de Sua vontade.A Bíblia também condena o sexo entre pessoas
do mesmo sexo (Lv 18.22), com animais (Lv 18.23) e com parentes próximos
(Lv 18. 6-18).

Outros limites
Na fantasia sexual há de estar presente algumas perguntas: Há privacidade?
Há constrangimento no outro? Há liberdade entre o casal? Traz risco para a
saúde?
Quando uma fantasia sexual fere o princípio da privacidade visual ou auditiva,
deve ser evitada. A relação sexual é algo que deve ser compartilhada a dois e
não para terceiros verem ou ouvirem.
Os cônjuges devem também respeitar os limites um do outro. Se o marido
deseja fazer sexo com sua esposa sobre a mesa da sala, mas para a esposa é
constrangedor, esse deve respeitar sua esposa como prova de amor.
Sexo no casamento deve ser associado a prazer de ambos, expressão de
carinho e não de dor e constrangimento ao cônjuge ou a terceiros.

Cuidado!
Embora sejam, até certo ponto, saudáveis para a vida sexual do casal, as
fantasias sexuais podem ser perigosas. Se um casal, em todas as relações
sexuais, precisar de uma fantasia isso pode ser um sinal de anomalia.
Um outro aspecto da questão: Se para ter prazer sexual é preciso receber
tapas, ser amordaçado ou chicoteado, é sinal de que algo não está bem no
aspecto psicológico. Nesses casos é preciso ajuda de um profissional, de um
terapeuta para ajudar o indivíduo e o casal  na busca das razões desses
comportamentos sado-masoquistas.
Portanto, no cultivo da fantasia sexual todos esses pontos devem ser levados
em conta. Quando um casal mantém um diálogo aberto sobre sua vida sexual,
busca a vontade de Deus e procura respaldar suas práticas sexuais à luz da
Bíblia é plenamente ser feliz e realizado sexualmente.

SEIS PERGUNTAS SOBRE DISPAREUNIA

O que é?
Cientificamente definido como: “Dor que aparece nos órgãos genitais durante
ou logo após as relações sexuais”, a dispareunia pode ocorrer tanto em
homens como em mulheres, sendo porém, muito mais comum nas mulheres
(cerca de 5% da população feminina sexualmente ativa no Brasil, sente ou já
sentiu dor durante a relação sexual).
Trata-se de uma dor persistente ou recorrente (e não apenas de uma
manifestação ocasional) que pode ser classificada, conforme a sua localização,
em: superficial (quando a dor aparece na entrada da vagina, na abertura da
uretra ou no clitóris) ou de profundidade (quando se trata de uma dor pélvica).

Como se caracteriza?
A característica essencial da dispareunia contudo, é a dor genital associada
com o intercurso sexual, que pode variar em intensidade, desde um leve
desconforto, até uma dor aguda, provocando muitas vezes, sofrimento e
dificuldades de relacionamento do casal. As várias causas da dispareunia,
levaram a Medicina a agrupá-las em duas grandes categorias: dores devidas às
causas físicas ou devidas às causas psicológicas conforme a origem da dor.

Quais são as causas?


Dentre as causas físicas da dispareunia, podemos destacar: infecções da vulva
e da vagina (candidíase, tricomoníase, herpes genital); tumores genitais ou
pélvicos; atrofia ou lubrificação insuficiente da mucosa vaginal (por deficiência
dos hormônios estrogênicos); reações alérgicas na entrada ou nas mucosas da
vagina (alergia a produtos espermicidas, ao látex de preservativos ou a
lubrificantes vaginais inadequados); processos inflamatórios ou infecciosos na
região pélvica (endometriose, doença inflamatória pélvica, síndrome do cólon
irritável, aderências pós-cirurgicas na pélvis, congestão pélvica crônica, etc.); 
quistos ou infecções dos ovários; infecções urinárias; uretrites;
cistites;doenças sexualmente transmissíveis; problemas na pele e nas mucosas
da genitália (pós-cirúrgicos, pós-radioterapia e pós-parto); e as causas físicas
mais difíceis,tais como: estreitamento de vagina; vagina curta demais em
relação ao tamanho do pênis do parceiro; corpos estranhos na vagina e
traumas na genitália.
A causa física mais comum da dispareunia, é justamente a dor que aparece
nas primeiras relações sexuais pela natural ausência de adequação física do
casal, e que, em 95% dos casos, desaparece após os primeiros coitos,
originando parcial ou plena sensação de prazer ao casal.
Os 5% restantes (casos de “hímen complacente” e outras doenças), são
tratados pelo médico.  
Dentre as causas psicológicas (as mais freqüentes na dispareunia),devemos
destacar: abuso sexual;  incesto; tensão e medo do ato sexual (principalmente
devidos a uma educação excessivamente repressora e sem diálogo nas
questões sexuais, à experiências sexuais anteriores sem qualquer prazer ou
mesmo traumatizantes e, principalmente, devidos à completa falta de
conhecimento e diálogo acerca da sexualidade, por parte do casal); ansiedade
e depressão (estes quadros, em si, tendem a diminuir sensivelmente o libido
(desejo sexual) da pessoa humana e geram situações frustrantes e por
vezes,dolorosas,nas tentativas de repetição); estresse do cotidiano (também
diminui o libido, dificulta o coito, tira todo o prazer da relação sexual e, quase
sempre, gera incômodo e dor, nas frustrantes tentativas de fazer o sexo);
dificuldades no relacionamento conjugal (a lubrificação da vagina ocorre na
excitação da mulher; se antes ou durante a relação sexual houver motivos dela
se sentir nervosa, tensa ou ansiosa, é claro que esta lubrificação não vai
acontecer e em conseqüência, vai sentir dor no coito); medo de se engravidar
ou situações de aversão ao parceiro (coitos, se tentados, serão dolorosos,
pelos mesmos motivos já expostos); vaginismo devido a traumas psicológicos
ligados ao sexo (vaginismo = espasmos involuntários da musculatura vaginal
que interferem na penetração).

Como é feito o diagnóstico?


O diagnóstico da dispareunia, devido a sua variedade, é baseado na análise
dos sintomas. A metodologia mais eficiente para se alcançar o diagnóstico
certo, é o procedimento do ginecologista que se baseia em 3 fontes de
informações extremamente importantes para as suas conclusões:

(1) As respostas da paciente para as seguintes perguntas: Onde é a dor? Como


e quando ela apareceu? Se houve ou não coitos sem dor?
(2) Exame físico da paciente;
(3) Exames laboratoriais (das secreções vaginais) e radiológicos (ultrassom e
ecografia pélvica). A análise dos sintomas de causa psicológica, é feita por um
sexólogo ou por psicoterapeuta.

Como se dá o tratamento?
O tratamento da dispareunia, também vai variar muito, conforme causas e
sintomas da dor.
Para a dor de causa física: utilizar um lubrificante vaginal e/ou estimular um
pouco mais o clitóris antes da relação, pode resolver bem o problema da
secura vaginal; antifúngicos e/ou antibióticos para as infecções;
hormonioterapia (principalmente estrogênios)na atrofia vaginal; anti-
inflamatórios e/ou banhos de assento com água morna nas inflamações
dolorosas; medicamentos específicos ou procedimentos cirúrgicos para o casos
mais graves de endometriose e de tumores uterinos (principalmente em
miomas) e nos casos do câncer genital.
Para a dor de causa psicológica (cujo tratamento é, normalmente, bem mais
demorado que as dispareunias de causa física): é fundamental o
estabelecimento de uma psicoterapia do tipo cognitivo-comportamental,
realizada em sessões regulares e contínuas, conduzidas por um mesmo
terapeuta ou profissional de sua equipe, ora com a própria paciente sozinha,
ora com o casal, sendo esta última postura de tratamento, bem mais eficiente
no controle e na eliminação da dor, devido a rápida interação dos parceiros
entre si e com o seu psicoterapeuta, na combinação e aplicação de ações
práticas que revigoram a confiança mútua e, em conseqüência, a sexualidade
sadia, prazeirosa e sem qualquer incômodo ou dor.
Normalmente, o tempo de tratamento da dispareunia provocada por causa
física,é quase que imediata após o início dos medicamentos e/ou
procedimentos médicos ou, logo depois do tempo de recuperação da cirurgia
indicada no caso. O tempo médio de tratamento da dor gerada por causa
psicológica, é de 2 a 6 meses, sendo que, o tratamento conjunto do casal,
obviamente reduz substancialmente o tempo da terapia proposta.

Como um casal cristão deve tratar um caso de dispareunia?


Coloque a vontade de Deus em primeiro lugar em suas vidas. Inicialmente,
gostaria que todos entendessem que nós, médicos, também somos
instrumentos dos milagres de Deus na vida de Seus filhos.
Assim, fico muito preocupado quando ouço uma pessoa crente dizer que vai
preferir esperar no Pai Celestial pela cura de sua enfermidade ao invés de
buscar a ajuda de um médico. Ora, é claro que o primeiro passo que qualquer
filho de Deus deve tomar, na saúde ou na doença, é compartilhar os seus
problemas (e as suas vitórias também...), com o Senhor.
Contudo, na enfermidade, não é preciso ficar esperando do Pai, a concessão de
uma benção especial Dele para resolver este problema da sua doença, mesmo
porque essa bênção já foi concedida à nós todos, há mais de 2 mil anos atrás,
na vitória do Senhor Jesus na cruz do Calvário e confirmada na Sua
ressurreição.

O que Deus espera de cada um de Seus filhos, é que uma vez comunicado (em
oração) qual é a doença que nos incomoda ou que nos assusta, nós saibamos
confiar Nele e nos apoderarmos da benção de cura que, Ele já nos concedeu.
Ora, se o Pai coloca ao vosso conhecimento e ao vosso alcance, os serviços de
um médico, ore ao Senhor por aquele profissional,confesse a ele (seu
médico)que você é crente (faça isso sempre) e, confie no Senhor (e no médico
também) à cura de vossa enfermidade.
Tudo isso que mencionei aqui por último, se aplica também à nossa
sexualidade e seus eventuais problemas. O casal cristão, nunca deve deixar
de, em primeiro lugar, conversar à dois sobre os seus desejos sexuais e,
principalmente, sobre os seus problemas sexuais. Essa conversa deve ser
franca, sincera e respeitosa. Conhecida e aceita a situação real pelos dois, só
então, o casal deve levar o problema, em oração, ao Senhor.
Feito isso, o passo seguinte é apoderar-se da benção do Pai, procurando ajuda.
Tal ajuda, pode vir inicialmente de uma pessoa esclarecida e muito amiga do
casal, a pessoa do vosso pastor ou ainda e geralmente a opção mais acertada,
a pessoa de um profissional de saúde, conhecida ou indicada, e capaz de ouvir
e aconselhar o casal acerca de que medidas terapêuticas devem ser tomadas.
Antes, durante e após este aconselhamento ou esta consulta médica, o casal
vai sempre se dirigir ao seu Deus, pedindo que o Pai ilumine e abençoe esta
pessoa que vai tratar de vossa enfermidade.
No mais, obedeça ao médico e faça aquilo que ele lhes recomendar, confie no
vosso Deus, apodere-se da benção de cura do vosso Pai Celestial. Depois, é só
testemunhar da Sua grandeza em vossas vidas (a começar, pelo próprio
médico que foi o Seu instrumento de cura na vida do casal).

ADULTÉRIO – VOCÊ ESTÁ SE IMUNIZANDO?

Cada vez mais ouvimos casos de infidelidade conjugal nos dias de hoje.
Antigamente a diferença da traição por parte do marido era assustadoramente
superior em relação à infidelidade por parte da esposa.
A porcentagem de mulheres que traem seus maridos, sobe cada vez mais. 
Inclusive nos círculos evangélicos!
Existem vacinas para um marido ou uma esposa não trair sexualmente seu
cônjuge? O que podemos fazer para estar, como casais, cada vez mais imunes
à infidelidade sexual?
Claro que essa vacina não está disponível na farmácia ao lado, mas podemos
estar mais imunes tomando algumas atitudes práticas no nosso dia-a-dia.
Uma das mais renomadas especialistas americanas em casos de infidelidade,
Vaughan afirma: “É como tomar uma pílula diariamente para o resto de sua
vida”.
Vamos descrever algumas das atitudes, que você marido e você esposa,
podem fazer para que não caiam nessa armadilha que todos os dias são
colocadas.

1 – Jamais diga que cometerá adultério.


Se existe um livro que deveria ser reeditado, com certeza esse livro se chama
"O mito da grama mais verde". No capitulo cinco do referido livro, o autor faz
uma citação importante. Diz ele, citando Ellen Williams: “Se você está
pensando, em seu íntimo: ´um caso jamais poderia me acontecer´ está em
dificuldades. Crer que somos imunes nos deixa completamente expostos e
desprotegidos”.
Se você quer ser fiel ao seu cônjuge não caia nessa cilada de pensar que você
jamais irá cometer esse pecado que tantos males tem causado aos
casamentos, famílias, igrejas e a sociedade em geral. Lembre-se do que disse
o apóstolo Paulo: “Aquele que está em pé, olhe para que não caia” (1 Co
10.12).       
Quando reconhecemos que podemos cair na tentação do adultério, estamos
dizendo a nós mesmos que quem nos sustenta é Deus (Sl 125.1).
Portanto, se você quer ser imunizado contra o veneno do adultério, mantenha-
se humilde e reconhecendo que quem nos livra da tentação e que nos dá
capacidade para resistir às ciladas malignas é Deus (Lc 22.46; Ef 6.11).

2 – Seja transparente com seu cônjuge.


Uma outra atitude para não cair em adultério é manter o seu cônjuge
informado de qualquer aproximação suspeita por parte de uma outra pessoa
do sexo oposto. Quando os casais mantêm o canal de comunicação aberto
existe liberdade para se compartilhar sentimentos e um possível "affair" por
parte de uma outra pessoa.
Não se iluda: a aproximação e olhares suspeitos estão em todas as partes.
Podendo inclusive partir de um irmão ou irmã da sua própria igreja. Quando
um marido pede a esposa para ajudá-lo a observar o comportamento estranho
de uma pessoa com abordagem suspeita ele está dizendo: “Querida, eu tenho
um compromisso exclusivo com você e gostaria que me ajudasse a observar o
comportamento de fulana ou ciclana”.
O que estamos querendo afirmar não é no sentido de abster-se de amizades
sadias com pessoas do sexo oposto. Mas quando se acende aquela luz amarela
indicando que não existe mais um relacionamento sadio e que a outra pessoa
está entrando no campo sensual é hora de comunicar e compartilhar com o
seu cônjuge.

3 – Mantenha-se afastado da pornografia


Hoje existe uma nova modalidade de infidelidade: a virtual. Em nossos
trabalhos com casais temos visto muitos casais com sérios problemas
conjugais tendo como pano-de-fundo o vício de visitas a sites de conteúdo
pornográficos, bem como chats (salas de bate-papo) na Internet.
A entrada para sites pornográficos é bem mais fácil do que se pensa. Muitos
provedores, especialmente os que oferecem Internet grátis, estão apelando e
atraindo homens e mulheres para visitarem fotos de modelos em poses
sensuais e provocantes.
A visita de sites pornográficos e salas de bate-papo de conteúdo obsceno, além
de ser um tipo de infidelidade, abre uma tremenda brecha para um
relacionamento físico futuro (Jó 31.1).

4 – Torne o relacionamento sexual com seu cônjuge algo excitante e


prazeroso.
Muitos maridos e esposas estão como aqueles animais das savanas africanas.
Certa vez, vendo um desses programas em que mostra como é a vida animal
nas savanas africanas, vi um leopardo abater com certa facilidade um cervo
manco. Se aquele cervo tivesse com as pernas em perfeito estado, talvez com
muita velocidade e um pouco de sorte, poderia sair a salvo daquela
perseguição. Mas o leopardo, com o seu instito predador, escolheu sabiamente
aquele cervo com problemas nas pernas.
Muitos maridos e esposas estão como aquele cervo. Estão mancos na vida
sexual. Passando assim a ser uma presa fácil.
Portanto, uma pílula que devemos tomar diariamente para imunizar-se de um
adultério é viver uma vida sexual prazerosa, excitante e criativa com o cônjuge
que Deus nos deu (Pv 5.15).
Se tivermos um banquete sexual com nosso cônjuge, será mais fácil não
comer migalhas lá fora. Lembre-se: Leão saciado não devora o domador!

5 – Pegue um táxi.
O filme "Infidelidade" aborda a questão da infidelidade de uma esposa que
tinha um marido que a amava e uma família harmoniosa. Num belo dia, de um
tremendo vendaval da cidade de Nova Iorque, ela se vê dentro de um
apartamento com um belo e sedutor rapaz. O que era um gesto de
solidariedade passou a ser uma relação extremamente explosiva de pura
sensualidade entre uma mulher casada e o jovem sedutor.
No final do filme, analisando toda a desgraça que trouxe para seu casamento e
sua família, lembrando daquele dia de vendaval nas ruas nova-iorquinas sua
mente fez com que lembrasse que naquele exato momento estava passando
um táxi. Ao invés de ceder o convite do jovem sedutor para subir em seu
apartamento e trocar de roupa poderia perfeitamente pegar um táxi e voltar
para casa.
Lembra-se de José? Quando ele percebeu que humanamente não poderia
resistir, a melhor saída foi pegar um táxi. Claro que naquele tempo não existia
táxi, mas ele fez o que aquela mulher deveria ter feito: fugir, dá no pé (Gn
39.12)

Concluindo, converse com seu cônjuge sobre esses assuntos acima expostos.
Firmem um contrato de sempre orarem um pelo outro, de estarem abertos
para uma mútua ajuda de um ataque exterior no campo da sexualidade.
Conversem sobre como podem melhorar o relacionamento sexual. Façam um
contrato de jamais visitarem sites pornográficos.
Lembre-se: Quando tudo falhar, pegue um táxi! Dá o fora, corra. Faça como
José, dê no pé.
Mais do que uma rima, é um bom exemplo!

Pornografia

Em primeiro lugar, a pornografia é anti-humana.


Pela sua preocupação com os órgãos e funções, a pornografia não se importa
com a pessoa em si. Às novelas faltam histórias com conteúdo, as fotografias
mostram corpos humanos, muitas vezes sem rosto, através do qual possam
ser identificados. Devido a essa representação subumana do indivíduo, a
pornografia desumaniza.
A pornografia é contra a mulher.
A clara degradação e humilhação das mulheres são os temas centrais das
novelas e fotografias. Na pornografia menos violenta, o abuso é menos óbvio,
mas ainda assim está presente, uma vez que as mulheres são tratadas como
objetos sexuais, criaturas disponíveis para serem olhadas de revés, usadas e
abusadas e depois substituídas por outras.

Paradoxalmente, a pornografia é contra o sexo.


Rejeitar a pornografia é tomar posição pelo sexo como uma forma particular de
expressão e aprofundamento dum compromisso interpessoal. A pornografia
falha em não entender o sexo como um dom sagrado destinado a produzir
alegria, intimidade e profunda plenitude numa relação de amor duradoura.

A pornografia é contra as crianças.


Cria um ambiente que é prejudicial tanto ao desenvolvimento psicológico como
moral das crianças. Elas são bombardeadas com imagens de sexualidade
adulta, muito antes de estarem emocionalmente preparadas para isso.

A pornografia, pela sua influência nos costumes e convenções, é anti-


social.
Os defensores da pornografia irão argumentar que a decisão de ler ou ver é
individual e não diz respeito a mais ninguém. Contudo, todas as indicações
mostram que o uso da pornografia tem repercussões sociais. As provas
acumulam-se cada vez mais no que diz respeito a indivíduos cujo
comportamento anti-social (incluindo crimes sexuais e crimes violentos) foi
impulsionado pela pornografia.

A pornografia é contra as relações humanas saudáveis, e, portanto,


contra a família.
Devido à sua obsessão pela função sexual, a pornografia evita qualquer
reconhecimento do valor das relações familiares.

A pornografia é contra o ambiente.


É paradoxal e ilógico ficar zangado(a) com a poluição do ambiente natural e
permanecer indiferente perante as exibições indecentes, extravagantes,
obscenas e perturbadoras da pornografia, nas bancas, fora e dentro dos
cinemas e nos anúncios diários dos jornais.

A pornografia é contra a comunidade.


Uma nova indústria multimilionária desenvolveu-se para suprir a insaciável
procura da pornografia. Mas, porque ela dá oportunidade à fraqueza humana
explorando autores, modelos, editores, revendedores e clientes, ela caiu em
grande escala nas mãos do crime organizado. Através duma íntima associação
com a droga e a prostituição, uma sub-cultura criminosa começou a florescer.

A pornografia é contra a cultura.


Uma das objeções mais fortes à pornografia é que ela não só apresenta uma
visão distorcida e falsa do mundo, mas também, pela sua presença, exclui
visões  enriquecedoras. . Há poucas dúvidas de que a alargada disseminação
da pornografia afasta a verdadeira cultura, assim como o dinheiro falsificado
afasta a verdadeira moeda.

A pornografia é contra a consciência.


É pela consciência que nos tornamos conhecedores da lei moral e distinguimos
o bem do mal, o certo do errado. Assim como pela constante exposição da
violência nos meios de comunicação as pessoas perdem a sensibilidade à
violência real, assim a nossa consciência pode ser adormecida pela pornografia
que se infiltra.

A pornografia é contra Deus.


Opõe-se completamente aos ensinos de Jesus Cristo acerca da pureza e do
amor. Os seus ensinos libertam os homens e as mulheres da escravidão do
apetite sexual desordenado. A pornografia, em nome da libertação, escraviza o
ser humano por uma obsessiva preocupação com a sensualidade.

Podemos dizer, em resumo, que a pornografia é contra a vida.


Rejeitar a pornografia não é ser negativo em relação à vida. Pelo contrário, é a
pornografia em si mesma que é niilista, reducionista e destrutiva.

SEXO NO CASAMENTO É MELHOR

Esta é a conclusão que chegaram os pesquisadores britânicos. A pesquisa foi


conduzida por uma revista chamada Top Sante, especializada em medicina.
Segundo dados da pesquisa, onde duas mil mulheres foram entrevistadas, dois
terços afirmaram que a melhor relação que tiveram em sua vida foi com o
marido. Outro dado interessante: após 14 anos de casamento, 63 por cento
das mulheres desejam o marido sexualmente. 93 por cento das entrevistadas,
também estavam satisfeitas com a virilidade do ‘maridão’. Mais da metade
achavam o corpo do marido ‘simplesmente maravilhoso’. 95 por cento
disseram que a fidelidade no casamento era muito importante para a duração
da relação.
Pesquisas sérias como essa, mostram que o casamento é o lugar correto para
uma plena satisfação sexual do homem e da mulher. Quando Deus planejou o
casamento, um dos seus propósitos era, sem dúvida, que homem e mulher
tivessem prazer sexual. O sexo foi criado por Deus para a realização dos
cônjuges. Como igreja cristã deixamos, por muitos anos, de dar esta ênfase
para os casais. Precisamos ensiná-los de que é da vontade de Deus que se
realizem sexualmente no casamento! Precisamos resgatar o sentido do livro de
Cantares de Salomão e aplicá-lo ao contexto da vida conjugal. Sexo é para
procriação sim, mas também para a satisfação.
Muitos casais cristãos estão frustados na vida sexual porque ainda pensam que
Deus desaprova as relações que não têm o propósito da procriação. Sexo
prazeroso, sem culpa, terapêutico e rejuvenecedor, só no casamento!
Muitos casais ainda pensam como aquele casal que disse para mim: “Pastor,
quando nos relacionamos sexualmente, tenho a impressão de que Deus se
retira do quarto”.  Casais que pensam assim ainda cultivam a idéia de que
sexo, como fonte de prazer, é algo pecaminoso e sujo.
Por outro lado, precisamos ensinar os casais a serem mais criativos em suas
relações sexuais. Não é preciso comprar revistas do tipo ‘1001 posições para
ser feliz no sexo’ ou usar recursos dos filmes pornográficos, que tantos males
fazem ao casamento, para que sejam felizes e realizados sexualmente. Muitos
casais estão insatisfeitos porque pensam que só uma determinada posição de
relação sexual é certa e as outras são erradas.
Os casais precisam conversar mais sobre sexo e suas próprias relações
sexuais. Precisam ler mais livros, sérios é claro, que abordam a questão do
sexo no casamento. Os casais precisam estar conscientes de que traumas da
infância, como por exemplo o abuso sexual, podem prejudicar a vida sexual.
Assim como as disfunções sexuais, tanto masculinas e femininas, como a DE
(disfunção erétil), ejaculação precose, ejaculação retardada nos homens;
anorgasmia (ausência de orgasmo), vaginismo e ausência de desejo
(conhecida há tempo atrás como frigidez) nas mulheres, são fatores
complicadores para uma plena realização sexual, mas que com tratamento
médico e ou psicológico adequado, estas disfunções podem ser sanadas.
Ao contrário do que muitos estão dizendo, o casamento não é a sepultura da
felicidade sexual. Deus assim planejou e as pesquisas comprovam isso. Basta
acreditar e ir em busca desta realização.

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