Você está na página 1de 2

QUEM MONITORA INCIDENTES E

EVENTOS ADVERSOS? RDC 36


O monitoramento dos incidentes e eventos
adversos deve ser prioridade de todos
profissionais de saúde, cuidadores e pacientes
e é centralizado no núcleo de segurança do
EA
paciente (NSP).

No Hospital Pelópidas Silveira (HPS), a


comunicação de eventos segue fluxo
SEGURANÇA
específico, através do coordenador ou
enfermeiro gerente de cada setor.

A notificação de eventos adversos, para fins


DO PACIENTE
da RDC 36, deve ser realizada, mensalmente,
pelo NSP, até o 15º dia útil do mês subsequente
ao mês de vigilância por meio das ferramentas
eletrônicas disponibilizada pela Anvisa.

Os eventos adversos que evoluírem para


óbito devem ser notificados em ate 72 horas, a
partir do ocorrido.

Colabore com essas medidas, entendendo


a RDC 36, divulgando-a entre os colegas e
comunicando eventos ocorridos no seu setor.

2016
O QUE É O NUCLEO DE O QUE É O PLANO DE SEGURANÇA
O que é a RDC 36? SEGURANÇA DO PACIENTE? DO PACIENTE EM SERVIÇOS DE
Essa normativa da Anvisa institui ações O NSP é constituído por um conjunto de SAÚDE (PSP)?
para segurança do paciente em serviços de profissionais da Instituição com foco no
saúde e outras providências. Para entender desenvolvimento de decisões de segurança e Elaborado pelo NSP, o plano de segurança
esse tema, é preciso entender os conceitos incremento da qualidade na assistência. do paciente estabelece estratégias e ações de
abaixo: gestão de risco para normatizar a identificação,
O Núcleo de Segurança do Paciente (NSP) análise, avaliação, monitoramento e
Responsabilidades: Componentes da comunicação dos riscos no serviço de saúde,
deve adotar os seguintes princípios e diretrizes:
garantia da qualidade que asseguram que os de forma sistemática.
serviços são ofertados com padrões de I – A melhoria dos processos de cuidado e do
qualidade adequados. uso de tecnologia da saúde. São esferas do PSP:
Cultura de Segurança: Conjunto de valores, II- A disseminação da cultura de segurança.
atitudes, competências e comportamentos que III- A articulação e a integração da gestão de ●Identificação do paciente
determinam o comprometimento com a gestão risco. ●Higiene das mãos
da saúde e da segurança, substituindo a culpa ●Cirurgia segura
e a punição pela oportunidade de aprender com I V- A g a r a n t i a d a s b o a s p r á t i c a s d e
●Segurança na prescrição, uso e
as falhas e melhorar a atenção à saúde. funcionamento do serviço de saúde.
administração de medicamentos
V- A elaboração, implantação, divulgação e ●Segurança na prescrição, uso e
Garantia de Qualidade: totalidade das ações atualização do Plano de Segurança do
sistemáticas necessárias para garantir que os administração de sangue e
Paciente em Serviços de Saúde.
serviços prestados estejam dentro dos padrões hemocomponentes;
de qualidade exigidos para os fins a que se ●Segurança no uso de equipamentos e
propõem. materiais
●Manter registro adequado do uso de
Gestão de risco: aplicação de politicas, órteses e próteses quando este
procedimentos, condutas e recursos na
procedimento for realizado;
identificação, análise, avaliação, comunicação
e controle de riscos e eventos adversos que
●Prevenção de quedas
afetam a segurança, a saúde humana, a ●Prevenção de ulceras por pressão
integridade profissional, o meio ambiente e a ●Prevenção e controle de eventos
imagem institucional. adversos em serviços de saúde, incluindo
as infecções relacionadas á assistência á
Plano de segurança do paciente em saúde
serviços de saúde: documento que aponta ●Segurança nas terapias nutricionais
situações de risco e descrevem as estratégias e
enteral e parenteral
ações definidas pelo serviço de saúde para a
gestão de risco visando a prevenção e a
●Comunicação efetiva entre profissionais
mitigação dos incidentes, desde a admissão do serviço de saúde e entre serviços de
até a transferência, alta ou o óbito do paciente saúde
no serviço de saúde. ●Promoção do ambiente seguro

Você também pode gostar