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SUBSECRETÁRIO-GERAL
EQUIPE BOLETIM DE TRANSPARÊNCIA FISCAL
Fábio Rodrigo Amaral Assunção
SUBSECRETÁRIA DE FINANÇAS
Alessandro Lima da Rocha
Lígia Helena da Cruz Ourives Alexandre Emilio Zaluar
SUBSECRETÁRIA DE POLÍTICA FISCAL Ana Cecília de Souza
Josélia Castro de Albuquerque Ana Paula Quedinho
Creusa Mattoso de Almeida
SUBSECRETÁRIO DE RECEITA
Cristiane dos Santos Oliveira
Adilson Zegur
Eduardo de Andrade
Hamilton Correa Zambito Horacio
SUPERINTENDENTE DO TESOURO ESTADUAL
Cláudia Torres Santoro Henrique Reis Pompeu de Moraes
Joana Pimentel Meneses de Farias
SUPERINTENDENTE DE PROGRAMAÇÃO
FINANCEIRA Leila Klein
Daniela de Melo Faria Liliane Figueiredo da Silva
Luciana Vicky Mazloum
SUPERINTENDENTE DE RELAÇÕES
FEDERATIVAS E TRANSPARÊNCIA FISCAL Luísa Regina Mazer
Raphael Philipe Moura Marcos Buarque Montenegro
SUPERINTENDENTE DE CONTROLE E Maria Gisele Bastos Soares
ACOMPANHAMENTO DA DÍVIDA Maria Helena Pitombeira
Diana Cabral Siqueira
Neusa Lourenço Silva
SUPERINTENDENTE DE FINANÇAS Paulo Roberto Arduini Carvalho Júnior
Elvécio Vital da Silva Pedro Bastos Carneiro da Cunha
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O BOLETIM DE TRANSPARÊNCIA FISCAL é uma publicação iniciada em 2008 pela Secretaria de
Fazenda do Estado do Rio de Janeiro, trabalho conjunto da Subsecretaria de Finanças, Subsecretaria
Geral e Subsecretaria de Política Fiscal, esta última também responsável pela edição do documento.
Ele é chamado de TRANSPARÊNCIA fiscal porque vai além do registro de cifras macroeconômicas ou
associadas a metas de equilíbrio fiscal, que são essenciais para a avaliação da solvência do Estado. O
boletim procura também dar uma ampla visão do uso dos recursos públicos pelas diversas funções do
gasto. Este é um elemento chave para posteriores análises da efetividade e eficiência no uso das
receitas de impostos e de outros recursos públicos, com vistas a avaliar se este uso atende aos
objetivos do governo e da sociedade, respondendo corretamente às demandas sociais e atuando como
elemento indutor do desenvolvimento econômico.
É permitida a reprodução total ou parcial do conteúdo desta publicação desde que mencionada a fonte.
Informações:
3
Sumário
I. Economic Outlook .................................................................................................................................... 12
V.IV - Cumprimento das despesas vinculadas aos índices constitucionais: Educação, Saúde,
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VI.1 Cota Financeira ....................................................................................................................... 64
VI.5 Evolução da Dívida Financeira do Estado do Rio de Janeiro e de seu Dispêndio com a
Dívida Pública................................................................................................................................. 67
Glossário ..................................................................................................................................................... 79
5
Apresentação
A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) impõe metas O Boletim procura fornecer, com
fiscais que devem ser cumpridas sob o risco de presteza, detalhes da despesa em cada
sanções aos administradores e ao próprio ente área, para que haja transparência nos
federativo, como a suspensão de transferências gastos públicos e efetivo
voluntárias. No cenário de estabilidade fiscal o Estado acompanhamento pela sociedade.
deve, por exemplo, alcançar uma meta de superávit
primário suficiente para, no mínimo, cumprir as
obrigações com pagamento da dívida, e dispor de
suficiente folga de caixa de maneira que toda a
Administração possa planejar seus gastos com “O Orçamento Nacional deve ser
segurança. equilibrado. As Dívidas Públicas devem
ser reduzidas, a arrogância das
No entanto, desde 2015, o ERJ vem enfrentando autoridades deve ser moderada e
expressiva frustração de receita, influência de um controlada. Os pagamentos a governos
cenário econômico adverso. Em valores nominais, a estrangeiros devem ser reduzidos, se a
Receita de 2017 está praticamente no mesmo patamar Nação não quiser ir à falência. As
que a de 2014, em evidente descompasso com o pessoas devem novamente aprender a
aumento da despesa. trabalhar, em vez de viver por conta
pública.” Marcus Tullius Cícero – Roma,
No que diz respeito à aplicação dos recursos, importa
55 A.C.
cumprir a lei (e.g., vinculações) e procurar alcançar,
6
entre outros, os objetivos constitucionais de eficiência,
economicidade e efetividade. Para essa avaliação, é
importante que se conheçam detalhes da aplicação de
recursos por função (e.g., saúde, educação) e o perfil
temporal desses gastos, uma das finalidades desta
publicação.
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RESUMO EXECUTIVO
As despesas do Estado do Rio de Janeiro (ERJ) para o exercício 2018 foram fixadas na Lei
Orçamentária Estadual em R$ 73,73 bilhões (somando-se os superávits incorporados), R$ 12,45
bilhões permaneceram contingenciados (30,0%) em virtude do atual momento econômico do Estado e
da Federação, resultando em um orçamento de disponível de R$ 61,28 bilhões.
Em relação à execução, foram liquidados R$ 16,17 bilhões no Poder Executivo e R$ 2,34 bilhões nos
Outros Poderes, totalizando R$ 18,48 bilhões, excluídas as empresas públicas independentes (CEDAE
e Imprensa Oficial). Este montante é 8,6% menor que o verificado no mesmo período de 2017, essa
diferença é justificada pela diminuição das despesas intraorçamentárias. Do total de despesas pagas
(R$ 19,13 bilhões), R$ 15,08 são referentes ao orçamento de 2018 e R$ 4,06 são Restos a Pagas, dos
quais 73% em Pessoal.
Dentre as despesas orçamentárias, as Despesas Correntes do ERJ liquidadas até o momento
indicaram diminuição de 0,3% ante 2017. Foram R$ 16,77 bilhões nesse primeiro quadrimestre. O
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grupo de Pessoal executou R$ 12,34 milhões, redução de 0,8%, já o grupo de Outras Despesas
Correntes apresentou R$ 4,39 bilhões em despesas liquidadas, aumento de 14,8% frente os dados do
mesmo período de 2017, puxada principalmente pela maior execução em Segurança e Educação. Já
os recursos aplicados em Despesas de Capital somaram R$ 302 milhões, uma redução de 49% ante
2017.
No aspecto dos índices constitucionais, todos os índices apresentaram crescimento da Receita Base
em relação ao mesmo período do ano passado - consequência da melhora na arrecadação dos
principais tributos estaduais. No tocante a execução, todos os índices executaram montante superior
ao 1º quadrimestre de 2017, com exceção do FEHIS , assim como no exercício anterior, não houve
execução.
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EXECUTIVE SUMMARY
Despite the shy recovery demonstrated over the course of 2017, the economic, fiscal and political
difficulties faced by the State of Rio de Janeiro and Brazil persist. In order to shorten the fiscal
stabilization process, in September 2017, the State of Rio de Janeiro celebrated the Fiscal Recovery
Plan - PRF, with the Federal Government, whose effects began to be observed already in the first four
months.
Total Revenue, including all Sources grew 16,2% (+ R$ 4.183,72 million) in relation to the stipulated
target. Current Revenues also showed cumulative variation above the target by 7,4% (+ R$ 1.875,64
million). This result was strongly influenced by ICMS Tax Revenues, the main source of income of the
ERJ, and by the Property Revenues - given the behavior of Government Revenues derived from the oil
activity.
Capital Revenues were well above the accumulated target defined for the period, with an increase of
412,6%, influenced by disposals of assets, justified by residual values resulting from the sale of CEDAE
shares, and credit operations, as a result of the oil royalties and special participation credit definitive
sale.
The budgetary result in the first four months of 2018 was a surplus of R$ 4.922,71, 6.215,8% higher
than that of the previous year, due to the fiscal effort and the commitment made to the Federal
Government (Fiscal Recovery Plan - PRF). Current Revenues totaled R$ 18.834,88 million, while
Current Expenses were R$ 16.774,38 million, generating a current surplus of R$ 2.060,51 million.
Capital Revenues totaled R$ 2.867,50 million, while the respective expenses totaled R$ 296,91 million,
recording a capital surplus of R$ 2.570,59 million.
The primary result was positive in the first four months. Primary revenue was higher than the primary
expense of R$ 3.754,41 million (+ 345,5%), mainly as a consequence of investments decrease and
postponement of payment of debt with the Federal Government.
Expenditures of the State of Rio de Janeiro (ERJ) for fiscal year 2018 were set in the State Budget Law
at R$ 73.73 billion (including the surpluses incorporated), R$ 12.45 billion remained restricted (30.0% )
due to the current economic situation of the State and the Federation, resulting in an available budget of
R$ 61.28 billion.
In terms of execution, R$ 16.17 billion were paid by the Executive Branch and R$ 2.34 billion by other
branches, totaling R$ 18.48 billion, excluding independent public companies (CEDAE and the Official
Press). This amount is 8.6% lower than the one verified in the same period of 2017, justified by the
reduction of expenses between public Departments. Of the total expenses paid (R$ 19.13 billion), R$
15.08 refers to the budget of 2018 and R$ 4.06 are remaining balance, of which 73% are related to
personnel expenses.
Among budgetary expenditures, the ERJ Current Expenses spent thus far indicated a decrease of 0.3%
compared to 2017. The amount of R$ 16.77 billion was paid in the first four months. The Personnel
group executed R$ 12.34 million, a reduction of 0.8%, while the other Current Expenses group
presented R$ 4.39 billion in expenses, an increase of 14.8% compared to the same period of 2017,
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pulled mainly by the largest execution in Security and Education. The resources invested in Capital
Expenditures totaled R $ 302 million, a reduction of 49% compared to 2017.
Regarding the mandatory spending, all indices showed a growth of the basic revenue in relation to the
same period of last year - a consequence of the improvement in the collection of the main state taxes.
Regarding execution, all the indices executed more than in the first four-month of 2017, except for
FEHIS, as in the previous year, there was no execution.
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I. Economic Outlook
The result of GDP in this first quarter of 2018, in the seasonally adjusted series, shows a low growth of
0.4% in relation to the fourth quarter of 2017, slightly lower than expected by the market and with
emphasis on Agriculture (+1, 4%) on the supply side; and household consumption (+ 0.5%), on the
demand side. There was, therefore, a continuation of the main factors of resumption of activity in the
country in 2017, but at a slower pace.
Also from the demand side, Gross Fixed Capital Formation increased 0.6% in the first quarter in relation
to the fourth quarter of 2017, the fourth positive result consecutive, but the lowest among all previous
ones. On the other hand, the manufacturing and construction industries declined in the first quarter (-
0.4% and -0.6%, respectively). And the services sector ended the first quarter in stability compared to
the last quarter of 2017 (+ 0.1%). Thus, in addition to the slower recovery of domestic activity, events in
the external context, such as below-expected growth in countries that are Brazil's major trading
partners, such as Argentina; uncertainties over this year's presidential elections and the truck drivers'
strike at the end of May that should affect GDP in the second quarter, projections for Brazilian GDP
growth are being revised downwards, especially in the manufacturing industry with the slower recovery
of investments. Four weeks ago, market expectations for GDP growth in 2018 were at 2.37%. Today,
expectations are at 1.55%. With the increase in US interest rates and the consequent appreciation of
the dollar (and devaluation of several currencies, including the real in Brazil), future expectations for the
domestic interest rate to soften the pass-through of exchange rate depreciation to the inflation rate
should affect GDP growth in 2019. Four weeks ago, expectations for GDP growth in 2019 were at
1
3.00%. Today, the market expects a high of 2.60% for GDP next year .
The Extended National Consumer Price Index (IPCA) increased by 0.40% in May 2018, 0.18
percentage point above the month of April and 0.09 above May 2017. Nevertheless, it recorded a
cumulative result in the year in May of + 1.33%, the lowest result for the month since the beginning of
the Real Plan, which shows the slow recovery of economic activity in the country, especially in services
sector. In May, the highlight was the housing segment, corresponding to a third of all the increase seen
in the month and with a direct influence of electric energy, which increased 3.53% with the new tariff.
With the currency depreciation that has been occurring and its impacts on domestic prices, there is
already a slight revision for the IPCA at the end of the year, rising from 3.60% a month ago to 4.00%
2
today .
1
Boletim Focus de 22/06/2018.
2
Idem
12
General industry showed a good result in April 2018, both in Brazil and Rio de Janeiro, with increases of
respectively 8.9% and 9.5% in relation to the same month of 2017. It is considered a good result in due
to the bad results in the previous three months, especially in Rio de Janeiro, with negative results for the
manufacturing industry, as in the 'beverage manufacturing' and 'Pharmaceuticals and Pharmaceuticals'
segments. 'Metallurgy', although it still has positive results in the state, has already begun to feel the
recent impacts on the international scene, such as the taxation of Brazilian steel and aluminum by the
United States and the slower recovery of some partner countries in Brazil. The positive highlight
remains the 'Manufacture of motor vehicles, trailers and bodies', up since last year. The extractive
industry also surprised positively in April in the state after results below the expected between the
months of January and March of 2018. The results in April for the country and Rio de Janeiro were,
respectively, 0.1% and 7.3%. Even so, because of events such as the truckers' strike in May and the
drop of international demand for Brazilian manufactured products, the results in the industry are
expected to disappoint already in May, with possible impacts for June. In the formal labor market
(CAGED), the month of May already shows this, with layoffs of formal jobs in the manufacturing industry
both in Brazil and in the state.
A sector that had been leading the resumption of GDP growth in the country, the retail trade (restricted)
registered in April a slight increase of 0.6% in Brazil (-0.1% in Rio de Janeiro). In the four-month period
between January and April, the results were, respectively, + 3.3% and + 1.9%. Positive highlights in
Brazil for 'Vehicles, motorcycles, parts and pieces' and 'Construction material'; and in Rio de Janeiro for
'Furniture and Appliances', which points to a recovery in the credit market favoring the consumption of
durable goods. The most recent highlight in Rio, 'Hypermarkets, supermarkets, food products,
beverages and tobacco' ended the month and April with the second consecutive positive variation,
which also shows a small (and recent) recovery of both employment and the average income in Rio ,
favoring the consumption of non-durable products.
A sector that has not been giving more consistent signs of recovery since the second half of 2016,
especially in Rio, services finished April in comparison with the same month of the previous year in +
2.2% in Brazil (-1.1% in Rio de Janeiro). 'Services provided to families' and 'Professional, administrative
and complementary services', both labor-intensive, continue to have negative results. However,
comparing with the immediately previous month with seasonal adjustment, in the last four monthly
results, the state recorded three positive, and higher than the national numbers. These results show two
distinct situations: first, an exclusive crisis in our state after the end of the Olympics, with the expressive
decrease of the service sector in the state, especially in 2017, preventing positive results in these initial
months of 2018 in comparison with the last year. But, at the same time, shows in the seasonally
adjusted data a recent recovery in the sector, supported by the recent improvement in the labor market
in Rio de Janeiro, especially in the segments with the most employment deficits in the sector of
services.
The unemployment rate, according to the PNAD Continuous, increased again in the country, from
11.8% in the fourth quarter of 2017 to 13.1% in the first quarter of 2018. However, this increase is due
more to a seasonal factor than an interruption of the cyclical recovery of the labor market. This can be
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confirmed for two reasons: first, this increase in the unemployment rate in the first quarter has been
occurring since the beginning of the historical series in 2012, so before the beginning of the depression;
and seasonally adjusted, the rate actually declines in the first quarter compared to the fourth quarter of
2017, according to IBRE/FGV. In addition, compared with the same quarter of 2017, the rate also
declined (-0.6 percentage points). In this way, it is undeniable that there is no reversal of the continuity
of the process of labor market recovery, even if gradual.
In Rio de Janeiro, there was an improvement in the labor market in the first quarter: only Rio and Piauí
recorded reductions in the unemployment rate in the first quarter compared to the fourth quarter of
2017, without the seasonal adjustment. The rate in the state went from 15.1% in the fourth quarter to
15.0% in the first quarter of 2018. However, the rate still remains above that of the same quarter of 2017
(14.5%), also showing the exclusive crisis in sector of services in Rio throughout 2017. With the
unemployment rate falling even without the seasonal adjustment, the impacts on average income and
retail trade are immediate, as verified in the supermarket segment in the state in March and April. The
real average income actually received rose in the first quarter in the ERJ after many consecutive
quarters of decline (+ 0.8%), and the trend is a positive evolution, both in income and in the
unemployment rate for the next quarters.
The formal labor market data (CAGED) corroborate the positive evolution of employment in the state
verified above. It was five consecutive months between January and May 2018 creating formal jobs in
services sector in the state, and precisely in the most deficient segments with the deepening of the
crisis in 2017. However, the month of May returned to register negative balance in total sectors in the
state after two consecutive months of job creation, with negative highlights for trade and manufacturing
industry, showing the influence of the factors already mentioned above, especially the truckers' strike
and the reduction of international trade, in addition to the North American taxation of products in steel
and aluminum, affecting the steel sector of the state. In this sense, the new expectations for the end of
the year, both in Brazil and in the state, are of investments reduction in the manufacturing industry,
sector that should have the greatest impact in reducing the forecast for GDP growth.
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I. Panorama Econômico
O resultado do PIB neste 1º trimestre de 2018, na série com ajuste sazonal, mostra um leve
crescimento de 0,4% em relação ao 4º trimestre de 2017, um pouco abaixo do esperado pelo mercado
e com destaque para a Agropecuária (+1,4%) pelo lado da oferta; e consumo das famílias (+0,5%),
pelo lado da despesa. Houve, desta forma, uma manutenção dos principais fatores de retomada da
atividade no país em 2017, mas em ritmo mais lento.
Também pela ótica da despesa, a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) registrou alta de 0,6% no 1º
trimestre em relação ao 4º trimestre de 2017, a quarta alta consecutiva, mas a menor entre todas as
anteriores. Já a indústria de transformação e a construção recuaram neste 1º trimestre (-0,4% e -0,6%,
respectivamente). E o setor de serviços encerrou o 1º trimestre em estabilidade frente ao último
trimestre de 2017 (+0,1%). Desta forma, somando-se à recuperação mais lenta da atividade doméstica
os acontecimentos no cenário internacional, como o crescimento abaixo do previsto de países que são
grandes parceiros comerciais do Brasil, como a Argentina; as incertezas em relação às eleições
presidenciais deste ano e a greve no fim de maio dos caminhoneiros que deve afetar o resultado do
PIB no 2º trimestre, as projeções para o crescimento do PIB brasileiro estão sendo revistas para baixo,
especialmente na indústria de transformação com a recuperação mais lenta dos investimentos. Há
quatro semanas, es expectativas de mercado para o crescimento do PIB em 2018 estavam em 2,37%.
Hoje, as expectativas estão em 1,55%. Com a aumento das taxas de juros nos Estados Unidos e
consequente valorização do dólar (e desvalorização de diversas moedas, inclusive o real no Brasil), as
expectativas futuras para a taxa de juros doméstica para amenizar o repasse da depreciação cambial à
taxa de inflação deve afetar o crescimento do PIB em 2019. Há quatro semanas, as expectativas para
o crescimento do PIB em 2019 estavam em 3,00%. Hoje, o mercado espera alta de 2,60% para o PIB
3
no próximo ano .
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,40% em maio de 2018, 0,18 ponto
percentual acima do mês de abril e 0,09 acima do mês de maio de 2017. Ainda assim, registrou um
resultado acumulado no ano em maio de +1,33%, o menor para o mês desde o início do Plano Real, o
que mostra a lentidão da recuperação da atividade econômica no país, especialmente em serviços. Em
maio, o destaque foi o segmento de habitação, correspondendo a um terço de todo o aumento
verificado no mês e com influência direta de energia elétrica, que subiu 3,53% com a nova bandeira
tarifária. Com a depreciação cambial que vem ocorrendo e seus impactos sobre os preços domésticos,
4
já há uma leve revisão para o IPCA ao final do ano, passando de 3,60% há um mês para 4,00% hoje .
3
Boletim Focus de 22/06/2018.
4
Idem
15
A indústria geral apresentou um bom resultado em abril de 2018, tanto no Brasil quanto no Rio de
Janeiro, com altas de, respectivamente, 8,9% e 9,5% em relação ao mesmo mês de 2017. É
considerado um bom resultado em virtude do arrefecimento nos três meses anteriores, especialmente
no Rio de Janeiro, com destaque negativo para a indústria de transformação, como nos segmentos
‘Fabricação de bebidas’ e ‘Fabricação de produtos farmoquímicos e farmacêuticos’. ‘Metalurgia’,
apesar de ainda registrar resultados positivos no estado, já começou a sentir os impactos recentes
ocorridos no cenário internacional, como a taxação do aço e alumínio brasileiros por parte dos Estados
Unidos e a recuperação mais lenta de alguns países parceiros do Brasil, como a Argentina. O destaque
positivo continua sendo a ‘Fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias’, em alta desde
o ano passado. A indústria extrativa também surpreendeu positivamente em abril no estado após
resultados abaixo do esperado entre os meses de janeiro e março de 2018. Os resultados em abril
para o país e Rio de Janeiro foram de, respectivamente, 0,1% e 7,3%. Ainda assim, em virtude dos
acontecimentos como a greve dos caminhoneiros em maio e o arrefecimento da demanda internacional
pelos produtos manufaturados brasileiros, os resultados na indústria devem decepcionar já em maio,
com possíveis impactos para junho. No mercado de trabalho formal (CAGED), o mês de maio já mostra
isso, com demissões líquidas de vagas formais na indústria de transformação tanto no Brasil quanto no
estado.
Setor que vinha liderando a retomada do crescimento do PIB no país, o comércio varejista (restrito)
registrou em abril leve alta de 0,6% no Brasil (-0,1% no Rio de Janeiro). No acumulado no
quadrimestre, os resultados foram de, respectivamente, +3,3% e +1,9%. No acumulado no ano,
destaques positivos no Brasil para ‘Veículos, motocicletas, partes e peças’ e ‘Material de construção’; e
no Rio de Janeiro para ‘Móveis e eletrodomésticos’, mostrando uma recuperação no mercado de
crédito favorecendo o consumo de bens duráveis. Destaque mais recente no Rio, ‘Hipermercados,
supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo’ registrou em abril a segunda alta seguida na
comparação com o mesmo mês do ano anterior, o que mostra também uma pequena (e recente)
recuperação tanto do emprego quanto do rendimento médio no estado, favorecendo o consumo de
bens não duráveis.
Setor que não vinha dando sinais mais consistentes de recuperação desde o 2º semestre de 2016,
especialmente no ERJ, serviços fechou o mês de abril na comparação com o mesmo mês do ano
anterior em +2,2% no Brasil (-1,1% no Rio de Janeiro). Os ‘Serviços prestados às famílias’ e os
‘Serviços profissionais, administrativos e complementares’, ambos intensivos em mão de obra,
continuam em queda no estado. No entanto, realizado o ajuste sazonal, isto é, comparando com o mês
imediatamente anterior, os dados mostram que dos últimos quatro resultados mensais, o ERJ registrou
três positivos, e superiores aos números nacionais. Esses resultados mostram duas situações distintas:
primeiro, um braço da crise exclusivo no nosso estado após o fim das olimpíadas, com a queda
expressiva do setor de serviços no estado, especialmente em 2017, impedindo resultados positivos
nesses meses iniciais de 2018 na comparação com o ano anterior; mas, a mesmo tempo, mostra nos
dados dessazonalizados uma recuperação recente do setor respaldada pela melhora recente no
mercado de trabalho fluminense, especialmente nos segmentos mais deficitários em emprego do setor.
16
A taxa de desemprego, de acordo com a PNAD Contínua trimestral, voltou a crescer no país, passando
de 11,8% no 4º trimestre de 2017 para 13,1% no 1º trimestre de 2018. No entanto, este aumento se
deve mais a um fator sazonal, como demissões de contratações temporárias de fim de ano, do que
uma interrupção da recuperação cíclica do mercado de trabalho. Isto pode ser confirmado por dois
motivos: primeiro, este aumento na taxa de desemprego no 1º trimestre já vem ocorrendo desde o
início da série histórica em 2012, portanto antes mesmo do início da crise; e ainda, feito o ajuste
sazonal, na verdade a taxa diminui no 1º trimestre na comparação com o 4º trimestre de 2017, de
acordo com o IBRE/FGV. Além disso, na comparação com o mesmo trimestre de 2017, a taxa também
recuou (-0,6 p.p.). Desta maneira, é inegável que não há uma reversão da continuidade do processo de
recuperação do mercado de trabalho, mesmo que gradual.
No Rio de Janeiro, houve no 1º trimestre uma melhora já prevista no mercado de trabalho: apenas Rio
de Janeiro e Piauí registraram quedas na taxa de desemprego no 1º trimestre na comparação com o 4º
trimestre de 2017, e isto sem o ajuste sazonal. A taxa no ERJ saiu de 15,1% no 4º trimestre para
15,0% no 1º trimestre de 2018. No entanto, a taxa ainda permanece acima da verificada no mesmo
trimestre de 2017 (14,5%), evidenciando também como 2017 foi um ano mais delicado no ERJ,
especialmente no setor de serviços. Com a queda da taxa de desemprego mesmo sem realizar o
ajuste sazonal, os impactos sobre a renda e o varejo são imediatos, como verificado no segmento de
supermercados no estado em março e abril. O rendimento médio real efetivamente recebido subiu no
1º trimestre no ERJ após muitos trimestres consecutivos de queda (+0,8%), e a tendência é de
evolução positiva, tanto na renda quanto na taxa de desemprego para os próximos trimestres.
17
II. Metas Quadrimestrais de Arrecadação e Cronograma de
Desembolso do Estado do Rio de Janeiro
Tabela 1
METAS DE ARRECADAÇÃO DA RECEITA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
EM 2018.
Metas de Receita
(R$ milhões)
18
Ainda que o Brasil tenha apresentado leve crescimento no ano de
2017, ainda persistem as dificuldades econômicas, fiscais e
políticas que acometem o Brasil e o Estado do Rio de Janeiro,
desde 2014. Diante da gravidade do cenário e na busca pelo
reequilíbrio fiscal em médio prazo, o ERJ homologou junto ao
Governo Federal, em setembro de 2017, o Plano de Recuperação
Fiscal - PRF, nos termos da Lei Complementar Federal nº
159/2017 pelo período de três anos (até 2020) com possibilidade
de renovação por mais três (até 2023).
19
Gráfico 1
20
- Receita Corrente Realizada
Tabela 2
METAS DE ARRECADAÇÃO DA RECEITA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
EM 2018.
Metas de Receita
(R$ milhões)
Gráfico 2
21
Entre os tributos do ERJ, o ICMS, principal fonte de receita do
Estado, arrecadou R$ 11.855,75 - 7,6% acima da meta estimada.
Observa-se um panorama de leve melhora no cenário econômico,
na comparação com os anos anteriores quando a crise econômica
estava em seu estágio mais agudo, agregando o resultado de
medidas de melhoria da arrecadação, especificamente alteração
de alíquotas e início de projetos voltados para modernização da
arrecadação.
Gráfico 3
22
- Receita de Capital Realizada X Metas Estabelecidas
Tabela 3
METAS DE ARRECADAÇÃO DA RECEITA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
EM 2018.
Metas de Receita
(R$ milhões)
Gráfico 4
23
O resultado apresentado pelas Receitas de Capital ocorreu,
principalmente, pela Alienação de Bens e Operações de Crédito.
Em relação à primeira, Alienação de Bens, a receita de R$
1.871,25 milhões, 29.589,6% da meta estabelecida, ocorreu,
principalmente, em função da cessão definitiva de crédito de
Royalties e Participações Especiais que rendeu aos cofres do
Rioprevidência R$ 1.867,22 milhões. Já as Receitas advindas de
Operações de Crédito, somaram R$ 923,60 milhões, 239,9% do
valor previsto, que inclui valor residual referente à operação de
receita antecipada da alienação das ações da CEDAE no valor de
R$ 900 milhões, conforme previsto no Programa de Recuperação
Fiscal - RRF celebrado em 2017.
Gráfico 5
24
III. Resultados Fiscais5
Tabela 4
RESULTADO ORÇAMENTÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 2017 - 2018.
Resultado Orçamentário
(R$ milhões)
EXECUÇÃO QUADRIMESTRAL
DISCRIMINAÇÃO (JAN - ABR) VAR %
2017 2018
I. RECEITA TOTAL (A) 20.144,98 23.401,03 16,2%
I.1 RECEITA CORRENTE 16.535,92 18.834,88 13,9%
I.2 RECEITA DE CAPITAL 863,68 2.867,50 232,0%
I.3 RECEITA INTRAORÇAMENTÁRIA 2.745,37 1.698,65 -38,1%
5
O Resultado Fiscal leva em conta as despesas apuradas até o final do prazo limite para a liquidação do orçamento de alguns
itens, que ocorrem em janeiro do exercício subsequente, conforme definido no Decreto n°42/2010.
25
Constitucionais aos Municípios e outras deduções, tais como,
Restituições, Descontos, Retificações e Outras.
26
III.II Resultado Primário
Tabela 5
(R$ milhões)
EXECUÇÃO QUADRIM
DISCRIMINAÇÃO (JAN - ABR) VAR %
2017 2018
RECEITAS TOTAL 20.144,98 23.401,03 16,2%
RECEITAS FINANCEIRAS 365,97 1.077,63 194,5%
RECEITAS INTRA-ORÇAMENTÁRIAS 2.745,37 1.698,65 -38,1%
RECEITA PRIMÁRIA TOTAL (A) 17.033,64 20.624,75 21,1%
DESPESAS TOTAL 20.067,04 18.478,32 -7,9%
DESPESAS FINANCEIRAS 1.063,82 206,06 -80,6%
DESPESAS INTRA-ORÇAMENTÁRIAS 2.812,25 1.401,92 -50,1%
DESPESA PRIMÁRIA TOTAL (B) 16.190,96 16.870,34 4,2%
RESULTADO PRIMÁRIO 842,68 3.754,41 345,5%
Fonte: RREO - 2º Bimestre de 2018 emitido em 21/05/2018
27
Cronograma de Desembolso do Estado do RJ
6
- Despesa Total Realizada: R$ 19,13 bilhões / 16,9%
6
As informações representam: a execução até o quadrimestre e a variação percentual comparada à meta de desembolso
publicada.
7
Valor exclui apenas as empresas independentes do ERJ.
28
A Tabela 7 sintetiza a execução orçamentária e financeira do período
de acordo com a meta de execução.
29
• As despesas pagas no grupo Investimentos e Inversões
Financeiras foram baixas. Excluído o pagamento de Restos a
Pagar, R$ 18,30 milhões foram executados na função
Judiciária, R$ 14,75 milhões foram para a Segurança Pública
e R$ 11,38 milhões foram para a Indústria. Uma queda de
87,7% do previsto nas metas de execução do cronograma de
desembolso.
30
IV. Receita Estadual89
10
Quadrimestre: R$ 30.074,63 milhões / + 14,3%
Tabela 8
DECOMPOSIÇÃO DA RECEITA POR NATUREZA, 2017/2018.
(R$ milhões)
EXECUÇÃO QUADRIMESTRAL
DISCRIMINAÇÃO (JAN - ABR) VAR %
2017 2018
8
Desta seção em diante, todas as tabelas levam em consideração as Receitas e Despesas do RIOPREVIDÊNCIA.
9
A classificação orçamentária por Natureza de Receita é estabelecida pelo § 4o do art. 11 da Lei no 4.320, de 1964. No âmbito
da União, sua codificação é normatizada por meio de Portaria da SOF, órgão do Ministério do Planejamento,
Desenvolvimento e Gestão. A normatização da codificação válida para Estados e Municípios é feita por meio de Portaria
Interministerial (SOF e STN). Importante destacar que a classificação da receita por natureza é utilizada por todos os entes da
Federação e visa identificar a origem do recurso segundo o fato gerador, acontecimento real que ocasionou o ingresso da receita
nos cofres públicos. (Fonte:MTO-2018)
A partir de 2018 o código da natureza da receita passa a ser constituído por dez algarismos, cujo detalhamento é apresentado
no Glossário deste Boletim.
10
As informações representam: a arrecadação no período; e a variação percentual comparado ao mesmo período do ano
anterior.
31
IV.I Receitas Correntes
Tabela 9
RECEITA CORRENTE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, 2017/2018.
EXECUÇÃO QUADRIMESTRAL
DISCRIMINAÇÃO (JAN - ABR) VAR %
2017 2018
32
IV.I.1 Receita Tributária
Tabela 10
RECEITA TRIBUTÁRIA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - 2017/2018.
(R$ milhões)
EXECUÇÃO QAUDRIMESTRAL
DISCRIMINAÇÃO (JAN - ABR) VAR %
2017 2018
RECEITA TRIBUTÁRIA 16.859,92 18.644,95 10,6%
ICMS 10.845,21 11.682,20 7,7%
Adicional do ICMS 1.525,94 1.585,62 3,9%
IRRF 950,54 1.281,01 34,8%
IPVA 2.261,71 2.281,09 0,9%
ITD 239,57 418,97 74,9%
Multas e Juros 0,00 212,49 100,0%
Dívida Ativa 0,00 72,66 100,0%
Taxas 1.036,95 1.110,90 7,1%
Fo nte: SIA FERIO em 11/06/2018.
da atividade econômica fluminense. Ressalta-se que houve mudança edição do MCASP (Manual de
Aplicada ao Setor Público), que passou a incluir, em 2018, os valores pela União, pela sua
arrecadados com juros, multas de mora e dívida ativa dos tributos, Secretaria do Tesouro
antes classificados como Outras Receitas Correntes. Esse grupo de Nacional, desde janeiro de
quadrimestre.
33
– Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços
(ICMS):
1º Quadrimestre: + 3,33%
1º Quadrimestre: + 5,93%
1º Quadrimestre: + 10,26%
34
ICMS Informação e Comunicação (Participação 10,59%)
1º Quadrimestre: - 8,83%
11
De forma geral, a receita de IPVA fica concentrada amplamente nos primeiros meses do ano, quando do vencimento das
placas dos veículos usados. No restante do ano, a receita provém principalmente do pagamento do IPVA dos veículos novos, do
pagamento de débitos atrasados dos veículos usados e das eventuais cobranças coletivas organizadas pela SEFAZ-RJ.
35
fluxo de recolhimento do tributo tem a possibilidade de ter uma maior
pulverização ao longo do exercício, devido a Lei citada.
36
Tabela 11
37
– Taxas:
Tabela 12
38
IV.I.2 Receita Patrimonial e Royalties
Tabela 13
RECEITA PATRIMONIAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, 2017/2018.
(R$ milhões)
EXECUÇÃO QUADRIMESTRAL
DISCRIMINAÇÃO (JAN - ABR) VAR %
2017 2018
Tabela 14
Participação Governamental do Petróleo
(R$ milhõ es)
EXECUÇÃO
QUADRIMESTRAL
DISCRIMINAÇÃO VAR %
(JAN - ABR)
2017 2018
Produção (milhões de m³) 33,45 34,41 2,9%
Brent (US$) 53,34 68,13 27,7%
Taxa de Câmbio (R$/US$) 3,14 3,28 4,6%
Fo ntes: P ro dução : A gência Nacio nal do P etró leo ,Gás Natural e
B io co mbustíveis - ANP . B rent: Energy Info rmatio n Administratio n, EIA.
Câmbio : Ipeadata.
No ta: O pagamento do s ro yalties o co rre do is meses apó s a extração do
petró leo . Sendo assim, para a análise das entradas de receita do 1º Quadrimestre
de 2018 são apresentado s o s dado s de pro dução de No vembro de 2017 a
Fevereiro de 2018.
39
Ainda segundo dados da ANP, a produção do Rio de Janeiro
correspondeu a 69,5% da produção total brasileira.
Gráfico 6
40
12
IV.I.3 Demais Receitas Correntes
Tabela 15
DEMAIS RECEITAS CORRENTES DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, 2017/2018.
(R$ milhões)
EXECUÇÃO QUADRIMESTRAL
DISCRIMINAÇÃO (JAN - ABR) VAR %
2017 2018
DEMAIS RECEITAS CORRENTES 1.483,23 1.340,20 -9,6%
Receita de Contribuições 555,66 881,83 58,7%
Receita Agropecuária 0,01 0,02 237,8%
Receita Industrial 23,87 1,36 -94,3%
Receita de Serviços 92,68 81,57 -12,0%
Multas e Juros de Mora 236,49 71,45 -69,8%
Indenizações e Restituições 339,43 99,98 -70,5%
Receitas Diversas 235,09 203,98 -13,2%
Fo nte: SIA FERIO em 11/06/2018.
12
A classificação orçamentária por Natureza de Receita é estabelecida pelo § 4o do art. 11 da Lei no 4.320, de 1964. No
âmbito da União, sua codificação é normatizada por meio de Portaria da SOF, órgão do Ministério do Planejamento,
Desenvolvimento e Gestão. A normatização da codificação válida para Estados e Municípios é feita por meio de Portaria
Interministerial (SOF e STN). Importante destacar que a classificação da receita por natureza é utilizada por todos os entes da
Federação e visa identificar a origem do recurso segundo o fato gerador, acontecimento real que ocasionou o ingresso da
receita nos cofres públicos. (Fonte:MTO-2018)
A partir de 2018 o código da natureza da receita passa a ser constituído por dez algarismos, cujo detalhamento é aresentado no
Glossário deste Boletim.
41
quadrimestre, a Receita Industrial apresentou retração de R$ 22,51
milhões.
42
própria, resultado de esforço do órgão no exercício de sua atividade
fim.
43
IV.I.3.1 Receita de Transferências
Tabela 16
RECEITA DE TRANSFERÊNCIAS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, 2017/2018.
(R$ milhões)
EXECUÇÃO QUADRIMESTRAL
DISCRIMINAÇÃO (JAN - ABR) VAR %
2017 2018
Gráfico 7
44
IV.I.3.2 Transferências da União
13
– FPE : O Fundo de Participação dos Estados é composto por 21,5%
da arrecadação do IPI e do IR. O resultado quadrimestral positivo
dessa transferência foi consequência do avanço dos dois impostos
pela União.
13
Fonte: Análise da Arrecadação das Receitas Federais de janeiro a abril de 2018, Receita Federal.
http://idg.receita.fazenda.gov.br/dados/receitadata/arrecadacao/relatorios-do-resultado-da-arrecadacao/arrecadacao-2018/janeiro2018/analise-
mensal-jan-2018.pdf
http://idg.receita.fazenda.gov.br/dados/receitadata/arrecadacao/relatorios-do-resultado-da-arrecadacao/arrecadacao-2018/fevereiro2018/analise-
mensal-fev-2018.pdf
http://idg.receita.fazenda.gov.br/dados/receitadata/arrecadacao/relatorios-do-resultado-da-arrecadacao/arrecadacao-2018/marco2018/analise-
mensal-mar-2018.pdf
http://idg.receita.fazenda.gov.br/dados/receitadata/arrecadacao/relatorios-do-resultado-da-arrecadacao/arrecadacao-2018/abril2018/analise-
mensal-abr-2018.pdf
45
http://portal.tcu.gov.br/comunidades/transferencias-constitucionais-e-
legais/coeficientes-ipi-exportacao/.
Tabela 17
RECEITA DE CAPITAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, 2017/2018.
EXECUÇÃO QUADRIMESTRAL
DISCRIMINAÇÃO (JAN - ABR) VAR %
2017 2018
46
Gráfico 8
47
V. Despesas do Estado do Rio de Janeiro
48
Pública e Tribunal de Contas, já foram empenhados R$ 3,99 bilhões,
o equivalente a 45,2% do orçamento disponível.
49
acréscimo foi alocado em Edificação, Implantação e Recuperação das
Unidades Administrativas da ALERJ.
50
Nos próximos tópicos serão averiguados os gastos, as variações e as
justificativas apresentado por cada grupo de despesa.
Despesas de Pessoal
51
Outras Despesas Correntes
52
Investimentos e Inversões Financeiras
Neste primeiro quadrimestre de 2018, o Estado do Rio de Janeiro Tabela 24 – Investimentos e Inversões
investiu R$ 133,09 milhões em Investimentos e Inversões Financeiras
Financeiras, uma variação positiva de 76,6% em relação aos R$
75,34 milhões investidos no mesmo período de 2017 (Tabela 24).
53
V.IV - Cumprimento das despesas vinculadas aos índices
constitucionais: Educação, Saúde, FAPERJ14, FECAM15 e FEHIS16.
Tabela 25 – Execução dos Índices
Constitucionais
A Tabela 25 ao lado, apresenta os percentuais verificados pelos
índices constitucionais e legais com base na arrecadação da receita e
a liquidação das despesas acumuladas de 2017 e 2018.
14
FAPERJ- Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro
15
FECAM- Fundo Estadual de Conservação Ambiental
16
FEHIS- Fundo Estadual de Habitação de Interesse Social
54
panoramas distintos em relação à execução dos índices. No caso dos
índices de Educação, FAPERJ e FECAM, o percentual de aplicação
no período foi superior ao do ano passado, já que o crescimento na
execução de despesas superou o crescimento das receitas. Contudo,
no índice da Saúde, observa-se uma queda, pois a execução das
despesas, embora superiores ao mesmo período de 2017, não
apresentou um crescimento maior do que ao da Receita Base. Já no
índice do FEHIS não houve execução alguma, assim como em 2017,
diante da restrição de caixa, evidenciando a priorização na execução
de despesas correntes como pessoal e manutenção da máquina
pública.
Educação
55
11.494 de 20/07/2007, atingindo nesse primeiro quadrimestre uma
despesa executada no montante de R$ 223,01 milhões, alocadas na
UERJ (R$ 203,88 milhões), UENF (R$ 15,91 milhões) e UEZO (R$
3,21 milhões), cumprindo integralmente o índice Constitucional da
Educação de 2017. Cabe destacar que tais despesas não foram
computadas na apuração do índice do exercício de 2018.
56
A Fundação de Apoio à Escola Técnica do Estado do Rio de Janeiro
(FAETEC) contabilizou um acréscimo de R$ 109,28 milhões, variação
de 157,6% em comparação ao mesmo período em 2017, refletindo o
pagamento da progressão funcional concedida aos funcionários do
Órgão.
57
Saúde
58
desenvolvidas nesse grupo será abordada abaixo conforme as
destinações finais mais expressivas, em ordem decrescente:
59
Lembrando que essas fontes não são contabilizadas para fins de
apuração do Índice Constitucional, entretanto elas foram mencionas
neste documento visando uma maior transparência e controle social
do gasto do dinheiro público na área de saúde.
FUNÇÃO SAÚDE
JAN a ABRIL Variação Participação
FR - FONTES NÃO TESOURO
2017 2018 % em 2018
RECURSOS PRÓPRIOS (FR 230) 45.581.735 8.867.778 -80,5% 2,6%
CONTRATOS INTRAORÇAMENTÁRIOS GESTÃO DE SAÚDE (FR 223) - 84.433.475 - 25,1%
SUS (FR 225) 205.912.183 243.590.646 18,3% 72,3%
TOTAL 251.493.917 336.891.900 34,0% 100,0%
Fonte: SIAFE RIO/FLEXVISION
60
FAPERJ
FECAM
61
104 (Compensações Financeiras pela Exploração de Petróleo). Assim
sendo, pode-se constatar um crescimento de 242% (+R$ 2,04
milhões) quando comparado ao primeiro quadrimestre do exercício de
2017.
FEHIS
62
Tabela 34 - FEHIS
63
VI – ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
liberação de cotas financeiras para o pagamento das DESP. COTA FIN. COTA FIN. DESP.
LIQUIDADA LIBERADA UTILIZADA PAGA
obrigações relativas a custeio e investimento das unidades (A) (B) (C) (D)
administrativas. 1.984 1.022 730 958
(B)/(A) (C)/(A) (C)/(B) (D)/(C)
As cotas liberadas no primeiro quadrimestre de 2018 51,5% 36,8% 71,5% 131,2%
Fonte: SIAFE-RIO
representaram 36,8% das despesas liquidadas e desse total,
Obs: Posição acumulada até ABR/2018
71,5% foram utilizadas. As despesas pagas representaram
131,2% das cotas utilizadas.
O prazo médio de pagamento no quadrimestre foi de 9 dias. Obs: Posição acumulada até ABR/2018
Grande parte dos pagamentos, cerca de 93,6%, ocorreu em ÁREAS (B)/(A) (C)/(A) (C)/(B) (D)/(C)
até 20 dias. Os pagamentos de 21 até 30 dias EDUCAÇÃO 166,9% 77,7% 46,5% 92,5%
SAÚDE 96,2% 67,2% 69,9% 96,3%
representaram 4,2% do total e acima de 30 dias, 2,2%.
SEGURANÇA 18,3% 12,9% 70,6% 134,4%
ASSISTÊNCIA SOCIAL 69,9% 52,1% 74,5% 55,2%
DEMAIS ÁREAS 61,8% 46,9% 75,8% 167,9%
TOTAL GERAL 51,5% 36,8% 71,5% 131,2%
Fonte: SIAFE-RIO
Obs: Posição acumulada até ABR/2018
VI.3 Adimplemento de concessionárias e prestadores de
Serviços Públicos
64
SIPC. Este sistema centraliza os procedimentos de execução
orçamentária e financeira das despesas efetuadas pelos entes
estaduais com serviços públicos essenciais, e abarca atualmente 19
concessionárias.
Gráfico 9
Considerando o faturamento acumulado de 2018 de R$ 101,08
milhões referentes a serviços essenciais, R$ 1,748,86 mil, ou Participação dos órgãos no faturamento total SIPC
0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35%
seja, 2,0 % do total foram adimplidos.
Secretaria de Estado de Educação
Secretaria de Estado de Saúde
O Governo do Estado, preocupado em sanar a grande
Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro
inadimplência junto às concessionárias de serviços públicos Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro
devido as restrições orçamentárias e financeiras impostas pelo Secretaria de Estado de Admin.Penitenciária
Fundação Universidade do Estado do RJ
cenário econômico atual, apresentou à ALERJ o Projeto de Lei nº
Fund de Apoio à Escola Técnica do Est do RJ
4129/18, que trata de compensação de dívidas líquidas e certas Fund Univ Est Norte Fluminense Darcy Ribeiro
6
tensão, sendo R$ 5,57 milhões de demanda contratada e R$ 2,01
AMPLA
milhões de demanda ultrapassada. 4
2
Na área de comunicação, o Estado utiliza vários serviços, como
-
telefonia fixa, telefonia móvel, transmissão de dados e transmissão 1º BIM 2º BIM 3º BIM 4º BIM 5º BIM 6º BIM
de dados wireless.
65
prestados pela operadora TIM, que manteve as linhas ativas dos Tabela 37
órgãos do Governo do RJ até o dia 23 de março de 2018.
R$ mil
FAVORECIDOS 1º Quadrim /18
Em relação aos serviços de transmissão de dados e sem fio, a
ÁGUAS DAS AGULHAS NEGRAS 90
Oi/Telemar aderiu ao SIPC para quitação das faturas por meio de
ÁGUAS DE NITERÓI 2.377
descentralização. Após a implementação das rotinas necessárias, o ÁGUAS DE NOVA FRIBURGO 118
faturamento abarcado pelo SIPC em 2018 somou R$ 11,66 milhões, ÁGUAS DO IMPERADOR 115
tendo sido quitado 1,38%. ÁGUAS DO PARAÍBA 2.898
CEDAE 34.336
Na área de distribuição de água e esgoto, no primeiro quadrimestre, FÓZ ÁGUAS 6.047
R$ 47,30 milhões foram faturados. Como ilustração, a CEDAE C. ÁGUAS DE JUTURNAÍBA 516
PROLAGOS 201
compreende cerca de 75% deste total.
SAAE/B. MANSA 206
SAAE/V. REDONDA 396
VI.4 Requisições Judiciais de Pagamento Total Faturado 47.302
Fonte: Faturamento enviado pelas Concessionárias
Precatórios
66
Até abril de 2018, o estoque de precatórios expedidos contra o
Estado do Rio de Janeiro foi de R$ 3,39 bilhões, dos quais R$ 3,25
bilhões foram inscritos até o orçamento de 2018.
17
Serviço da Dívida pago com as fontes do Tesouro Estadual.
67
De acordo com o artigo 9º da LC 159/2017, a União concederá
redução extraordinária integral das prestações relativas aos contratos
de dívidas administrados pela Secretaria do Tesouro Nacional, por
prazo igual ou inferior ao estabelecido para a vigência do Regime de
Recuperação Fiscal. Nesse caso, o Plano de Recuperação do Estado
aprovado tem como premissa o prazo de 3 anos para previsão de
redução extraordinária das dívidas devidas.
Gráfico 11
18
No artigo 17º, da Lei Complementar nº 159, de 19 de maio de 2017, é previsto que durante a vigência do Regime de
Recuperação Fiscal, na hipótese de inandimplência em operações de crédito com o sistema financeiros e instituições
multilaterais, garantidas pela União e contratadas em data anterior à homologação do pedido de adesão ao Regime de
Recuperação Fiscal, fica a União impedida de executar as contragarantias ofertadas.
19
A Administração indireta honrada com recursos do Tesouro Estadual é formada pelas entidades que não têm recursos
próprios para honrar suas dívidas. As demais entidades, como CODERTE e CEPERJ, por possuírem fontes de receitas próprias,
não são citadas no quadro do serviço da dívida.
68
Tabela 38
Dispêndio com a Dívida Pública (Adm. Dir. + Adm. Ind. Honradas)
∆ % do
1º Quad. 2017 1º Quad. 2018 total
Principal Encargos Total Principal Encargos Total
ADM. DIRETA 515.041 545.991 1.061.032 168.526 38.517 207.043 -80,49%
INTERNA 409.366 492.059 901.425 168.526 38.517 207.043 -77,03%
EXTERNA 105.675 53.932 159.608 - - - -100,00%
ADM. INDIRETA HONRADA 1.051 314 1.365 4.158 574 4.732 246,73%
TOTAL 516.092 546.305 1.062.397 172.684 39.091 211.775 -80,07%
20
O contrato de Assunção de Dívidas do BERJ, segundo maior contrato do Estado, é corrigido pelo IGP-DI do mês anterior, o
qual no 1º quadrimestre fechou em 0,6% (IGP-DI de jan/18 a abr/18) e nos últimos 12 meses (de mai/17 a abr/18) em 2,0%.
21
Em 22 de dezembro de 2017, o Estado do Rio de Janeiro aderiu ao Plano de Auxílio aos Estados e Municípios, conforme Lei
Complementar nº 156, de 28 de dezembro de 2016 que prevê no §8º, art 1º que a concessão de prazo adicional depende da
desistência de ações judiciais que tenham por objeto a dívida ou o contrato renegociado.
22
A cotação do dólar (US$) no dia 30 de abril de 2018 foi de 3,4811. Ou seja, 8,8% superior a cotação do dia 30 de abril de
2017 que foi de 3,1984.
69
O saldo devedor da dívida da Administração Indireta Tabela 39
fechou o 1º quadrimestre de 2018 em R$ 213,55 milhões, R$ mil
DÍVIDA FINANCEIRA X RECEITA CORRENTE LÍQUIDA 2018
expandindo 79,6% em relação ao saldo verificado em
1º Quad. 2017 1º Quad. 2018 Δ%
abril de 2017. O aumento ocorreu devido à adesão, pelo DÍVIDA FUNDADA TOTAL 109.369.787 139.786.218 27,81%
Estado, aos parcelamentos com a Procuradoria–Geral da INTERNA 97.408.728 127.345.398 30,73%
Fazenda Nacional e Secretaria da Receita Federal, de Dívida com a União 76.331.772 102.991.919 34,93%
Outras Dívidas Contratuais 21.076.956 24.353.479 15,55%
acordo com as Leis nº 13.485, de 02 de outubro de 2017
EXTERNA 11.842.155 12.227.268 3,25%
e nº 13.496, de 24 de outubro de 2017. Com Aval do Tesouro Nacional 11.837.371 12.222.020 3,25%
Mobiliária 4.784 5.248 9,70%
ADM INDIRETA - CUSTEADA (F.TESOURO) 118.904 213.552 79,60%
DÍVIDA FINANCEIRA 109.369.787 139.786.218 27,81%
RECEITA CORRENTE LÍQUIDA 50.194.045 52.260.893 4,12%
RELAÇÃO DÍVIDA FINANCEIRA / RCL 2,18 2,67 22,76%
Valores a preços correntes.
23
Dívidas vincendas até o exercício seguinte.
24
Prazo médio de Amortização – Período médio ponderado entre o bimestre e as amortizações vincendas (excluindo as contas
gráficas no Regime de Recuperação Fiscal).
70
A Tabela 41 representa o montante da Receita Corrente Tabela 41
Líquida comprometido com o pagamento do serviço da dívida Em R$ milhões
de 2018 a 2026, ao fim do pagamento das contas gráficas Serviço da Receita Corrente Serviço/RCL
ANO
resultantes do Regime de Recuperação Fiscal. Com o retorno Dívida Líquida (%)
2018 766,58 57.296,99 1,34%
dos pagamentos do serviço da dívida, o Estado, em 2023,
2019 379,95 62.066,96 0,61%
30% da RCL estará comprometida com o pagamento de 2020 8.011,79 65.820,19 12,17%
2021 13.560,31 69.520,26 19,51%
dívidas. 2022 19.926,57 76.124,83 26,18%
2023 24.216,82 76.162,03 31,80%
O Gráfico 14 apresenta a projeção do estoque da dívida em 2024 22.521,91 81.188,72 27,74%
2025 21.698,33 86.547,18 25,07%
relação ao RCL, cujo limite de endividamento equivale a 200% 2026 16.380,29 92.259,29 17,75%
da RCL e é definido na Lei de Responsabilidade Fiscal e
nas Resoluções do Senado Federal. Devido à adesão ao Gráfico 14
25
Prazo médio de Repactuação de Taxas – Período médio ponderado entre o bimestre e as amortizações vincendas,
considerando o prazo de repactuação das taxas flutuantes (pós-fixadas) (excluindo as contas gráficas no Regime de
Recuperação Fiscal).
71
Tabela 42
154,46
155,00
147,12
cenários otimista e pessimista com variação acumulada 145,00
135,00
de 2,1%a.a. e 5,8%a.a., respectivamente. Considerando 125,00
os possíveis cenários de variação da projeção do CAM, 115,00
105,00
ocorre uma diferença na dívida atrelada a esse índice, 95,00
85,00
em valores absolutos, entre o cenário otimista e 75,00
65,00
pessimista de aproximadamente R$ 5,1 bilhões,
55,00
passando, no total da dívida, de 60,59% no cenário abr/19 CENÁRIO ATUAL CENÁRIO OTIMISTA CENÁRIO PESSIMISTA
IGP-DI
72
R$ 2,18 bilhões, passando, no total da dívida, de 8,86% no cenário
otimista para 9,85% no cenário pessimista.
73
Tabela 44
Cronograma de Liberações
Operações Contratadas, Autorizadas e em Tramitação na STN e no Senado Federal
Data: 30/04/2018 R$ mil
2018 2019/24
Liberado (¹) a Liberar (²) a Liberar (²)
1. Operações de Crédito Contratadas 923.604 1.851.495 1.096.826
Operações contratadas com o Sistema Financeiro Nacional 900.000 610.654 36.273
1. SANEAMENTO PARA TODOS I - CAIXA - 214.575 34.347
2.CONTRAPARTIDA PAC - CAIXA - 18.114 1.926
3. PROGRAMA SANEAMENTO P TODOS II - CAIXA - 314.404 -
4. PROCOI - CAIXA - 63.561 -
5. ANTECIP. CEDAE - BNP 900.000 - --
Demais 23.604 1.240.841 1.060.553
6. PET II - BIRD - 22.723 1.254
7. PRODETUR - BID - 137.469 107.995
8. PSAM - BID - 595.420 624.033
9. PET II Adicional - BIRD - 396.527 327.271
10. RIO RURAL ADICINAL FA - BIRD 23.604 88.703 -
2. Operações de Crédito Autorizadas e em Tramitação - - -
3. Operações de Crédito a Contratar Incluídas no PAF - 1.989.210 -
Total 923.604 3.840.705 1.096.826
Fonte: SOC - Sistema de Operações de Crédito, 2018.
(1) Valores realizados em 2018, a preços correntes
(2) Contém o valor total a ser liberado das operações de crédito contratadas, a preços de ABR/2018
Tabela 45
74
Gráfico 16
OPERAÇÕES CONTRATADAS EM FASE DE DESEMBOLSO
PERCENTUAL LIBERADO POR CONTRATO
2017
PROCOI
PET II Adicional
2012
SANEAMENTO P TODOS II
PSAM
2011
PRODETUR
2010
CONTRAPARTIDA PAC
PET II
2009
SANEAMENTO P/ TODOS I
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
26
VI.6 Acompanhamento Financeiro de Convênios
26
Os dados utilizados nesta seção foram extraídos de relatórios do Sistema Integrado de Administração Financeira do Estado do
Rio de Janeiro - SIAFE-Rio.
27
Convênios de Receita são aqueles em que órgãos ou entidades da administração pública federal aportam receitas ao Estado.
Convênios de Despesa são aqueles em que o Estado do Rio de Janeiro destina seus recursos à disposição das Prefeituras
Municipais e/ou Entidades não Governamentais. Contempla, ainda, as parcerias realizadas por meio de termos de fomento e
colaboração, em conformidade com a Lei Federal nº 13.019/2014, que entrou em vigor em 23 de janeiro de 2016.
28 Decreto nº 42.384, de 29 de março de 2010
75
29
Crescimento Econômico – PAC engloba os investimentos de maior
relevância.
Os Convênios de Despesa vigentes, abrangendo programas em
infraestrutura, saúde, educação, esporte e lazer, encerram o 1º
quadrimestre de 2018 com o montante total de R$ 4,26 milhões.
Os Convênios de Receita vigentes, abrangendo programas em
segurança, infraestrutura, saúde, educação, esporte e lazer,
encerram o 1º quadrimestre de 2018 com o montante total de R$ 5,13
bilhões.
29
Lei nº 11.578/2007 regula a transferência obrigatória de recursos financeiros federais para Estados, DF e Municípios, para
execução das ações do PAC, cuja descentralização seja do interesse da União.
76
Alinhado com as estratégias do Governo do Estado, no 1º
quadrimestre de 2018, o Conselho Gestor do Programa Estadual de
Parcerias Público-Privadas (CGP) decidiu publicar um Edital de
Chamamento Público de PMI para concessão de rodovias estaduais e
discutir sobre o andamento dos demais projetos de PPP.
A estruturação de PPP, que faz parte de um conjunto de estratégia do
Governo do Estado para o desenvolvimento econômico e social do
Estado, compreende uma série de procedimentos e estudos
complexos que permitem verificar a viabilidade técnica, econômico-
financeira e jurídica da concessão. De modo que, somente quando os
projetos estiverem com suas modelagens econômico-financeiras
estabelecidas, será possível verificar se o mesmo agrega de forma
positiva valor para a sociedade, considerando para tanto seus custos
e benefícios.
Nesse quadrimestre, a única PPP do Estado em execução, Contrato
Casa Civil nº 27/2013, cujo objeto compreende a concessão
administrativa de serviços de gestão, operação e manutenção dos
Estádios Maracanã e Maracanãzinho, permaneceu em processo de
reequilíbrio econômico-financeiro em andamento na Câmara FGV de
31
Conciliação e Arbitragem , obedecendo às diretrizes previstas na Lei
Federal nº 9.307, de 23 de setembro de 1996.
30
À luz do art. 2º, I da Lei 9.985, de 18 de julho de 2000, que instituiu o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC),
uma Unidade de Conservação é um “espaço territorial e seus recursos ambientais, incluindo as aguas jurisdicionais, com
características naturais relevantes, legalmente instituído pelo Poder Público com objetivos de conservação e limites definidos,
sob regime especial de administração ao qual se aplicam garantias adequadas de proteção.”
31
“A Câmara FGV de Mediação e Arbitragem é presidida pelo Presidente da Fundação Getúlio Vargas, assistido, em suas
funções, por dois Vice-Presidentes egressos do Conselho Diretor da Instituição. Completam a Direção da Câmara um Diretor
Executivo, um Diretor Jurídico e o Presidente da Comissão de Arbitragem, tal como previsto no respectivo Regulamento.
A função precípua da Câmara é a de administrar e monitorar os procedimentos da mediação e o arbitral, garantindo que todas as
suas fases e prazos sejam cumpridos rigorosamente de acordo com os respectivos regramentos.”, informa a Fundação Getúlio
Vargas.
77
Janeiro, cabe destacar a publicação das Leis Estaduais nº 7.940 e
7.941, de 17 de abril de 2018 e 20 de abril de 2018, respectivamente.
O teor da primeira Lei autoriza a contratação de operação de crédito
pelo Estado do Rio de Janeiro de R$ 250 milhões junto a instituições
financeiras nacionais ou internacionais, organismos multilaterais e
bilaterais de crédito, agências de fomento ou agência multilateral de
garantia de financiamentos, destinado à modernização da área de
tecnologia da informação da Secretaria do Estado de Fazenda e
Planejamento.
Quanto à segunda Lei, autoriza-se a contratação de operações de
crédito com garantia da União, até o valor de R$ 200 milhões, junto a
instituições financeiras nacionais ou internacionais, organismos
multilaterais e bilaterais de crédito, agências de fomento ou agência
multilateral de garantia de financiamentos no âmbito da
reestruturação administrativa, destinado à reestruturação da
administração pública do Estado do Rio de Janeiro.
Após as referidas publicações, a Subsecretaria de Finanças vem
efetuando os procedimentos necessários para seleção de instituição
credora da operação que financiará o projeto de modernização da
área de tecnologia da informação da Secretaria do Estado de
Fazenda e Planejamento. Destaque-se que a operação em comento,
assim como as demais previstas, estão incluídas no Plano de
Recuperação Fiscal do Estado do Rio de Janeiro.
78
Glossário
32
- Receitas correntes : são os ingressos de recursos financeiros
oriundos das atividades operacionais que não decorrem de uma
mutação patrimonial, ou seja, são receitas efetivas.
32
Fonte: Manual de Procedimentos de Receitas Públicas do Tesouro Nacional, página 24, 4ª Edição.
33
Fonte: Manual de Procedimentos de Receitas Públicas do Tesouro Nacional, página 25, 4ª Edição.
79
h) Outras Receitas Correntes: Ingressos correntes provenientes
de outras origens não classificáveis nas anteriores.
34
- Receitas de capital : são as entradas de recursos financeiros
decorrentes de atividades operacionais ou não operacionais
derivadas da obtenção de recursos mediante a constituição de
dívidas, amortização de empréstimos e financiamentos ou
alienação de componentes do ativo permanente.
34
Fonte: Manual de Procedimentos de Receitas Públicas do Tesouro Nacional, página 27, 4ª Edição.
80
35
- Natureza da Receita : A classificação orçamentária por
Natureza de Receita é estabelecida pelo § 4o do art. 11 da Lei no
4.320, de 1964. No
• 1º = Categoria Econômica
• 2º = Origem
• 3º = Espécie
• 4º a 7º = Desdobramento
• 8º = Tipo
• 9º e 10º = Detalhamento
35
A Receita Pública é classificada por diversos aspectos com o objetivo de possibilitar sua estimativa, execução,
acompanhamento, avaliação e controle. Portanto, a classificação das receitas é fundamental para evidenciar as suas origens e
aplicações no âmbito do orçamento público.
A Classificação das Receitas compreende, dentre outras classificações, as Fontes de Recursos (FR) e a Natureza da
Receita (NR). O Classificador de Receita poderá ser consultado no site de Transparência Fiscal do Estado do Rio de Janeiro
(http://www.transparencia.rj.gov.br/ ).
81
• 0- Natureza de receita não valorizável ou agregadora;
• 1- Principal da receita;
82