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Diferencas Culturais
Diferencas Culturais
Interculturalida de e
l
Inclusão na Produção de
Conhecimentos e Práticas
Socioeducativa s Para começar ...
( 1 " · ,n ' j I i· ~ lf l ,r,( ( , . ; ,,, . ' ~nyuu , 1,1 v. . , H.. / u (>lr1 (MAT O, 199 :> ) o tema, uma dest as classe~ ci e s:ibe, L\..~, 1esponde1 1J ,. 1 ''--·nc,,1·
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l) 1-l~ u .\J\. COIA.N~ 0S'>G::, sv ~ \.> ('.,.t,--Jlff\ \w . . !
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corn o de produça o de c?nhec,m ento_s, e ao co0heq ~en- C~ · 2:1..@1 nã o vem de nenhu m ti po de ag ência interp lan etária pa ra
to çie1, tífis 9'; como acumula çao de conheci mentos produzidos a c~_cação da val idade "universal " dos conh ecir12_ ~------------,
1,
\:i e;tifica me nte''. referido segundo os casos a um a discipli na ~ ~ /Pe.lo co nt rário,ess ã7cl e i ã _ p : r o v ~sso hi stórico" \
"cie~tífica" em particular ou ao conjunto delas . Frequen temen- ., ,:,i' QT
.
te/ costuma -se assumi r, pelo me nos im pl icitam e nte, que este CI ~1W 1D ·
r'~ s~ini cLou comª ex P,~n são mjlit ar_e CO nJfiliaLc:le_alíJU.05_ .
povos da Europa, suas visões de _mu_ndq_ e inst itu ições jurí- \
tipo de saber teria validade '\ lll..iY~.I~~I "; ou seja, q ue res ultaria , fJ\~1'.J'r dié-~~,~c~-n ómicas e po líticas, sobre o re sto do planeta . Essa
ve rdadeiro e aplicáve l em qualque r tempo e lugar. '
l v ~; pans ~o eur~peia .de~ 1c;~-o estabeÍe cimento de rel açõ es
( No marco dessa ma neira de ver, ou visão do mu nd o, a ou- ~ e nt re povo s e ci vil iza çõ es dive rsas, relações que ti ve ram e tê m
tra classe cor~esponderia a uma ampl a ~ive rsidade d~ tipos de ,, _. ca ráter in tercu ltura l, só q ue histor ica mente essas rela ções não
s~ber, quer dize r, de modos de produça o de co nh ecim ento e ~✓ ·; fo ram re lações in tercu lt urai s de co la bo raçã o, mas prin cipal-
se us res ultados, qu e, em cont rapos içã o com os do primei ro · me nte de dom ina ção. Desd e o fi m da s re lações de sujeição
tipo, costuma m ser ca racteriza dos co mo "étnicos", "pop ul ares" ,R ~ ·_
· co lonia l, as formas co loniai s de do mina ção políti co -militar, na
O ~J "! ? Cais_". De qu a lqu er modo, costum a1,:;- ;·~r refe rid-Õs·c ; mo . (~ \ ma io ri a dos caso s, dera m lu ga r ao desenvo lvi mento de dive,-
sa/Jeres "particulares'; qu e r dizer "não -univers a is''. t;...J'.::l sas fo rmas d e subo rd ina ção eco nô mica e cul t ur al do s países
\ De ntro de tal visão das coisa s, costuma -se as sumir q ue os , \ ex-co lôn ias co m re lação aos Est ad os Unidos e a lgu ns pa íses J
div,ersos tipos d e sab e r agrupad os sob esta seg unda classe só O
teri.am va li dade e aplicaçã o "local''. pe lo menos até que sejam
\ e~
>11r nn P11 , - - - - - - - - - - - - -·· · - -- ---
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/
va li.dados com os método s próprio s da "ciê ncia". Um exempl o .r1--c4,1~/·'
No cas o particul~ da Amé.r.i ~~+i-r.:i a._(.que. e m minh a vi sã o \
[)_C!Lli q _Br~siD [ C;'I ruptu ra de ·r~la ções co loni i~e fund ação dai \
des?e (il t imo caso é a ava liação e val idação de conh ecim e ntos \ --2' 9
rer-~ úbli~as não acabo_u_~9- r~c~mpJe to co m as form as de sub or
"étnico s" e outros como "loca is" sobre aplicaçõ es tera pê uticas / . / ~
1
de es pécies veg eta is, mediant e métodos "c ientífi cos '; que, dig a-
J1 'J dJ_,n ação ef9 u exclusã9 / os _povo s iQç\ ígen_as _çl _Am~ri_c , nern /
9 9
do~ num e rosos conti9_g_e n_~çl~ E~ l:' la_ç-ªQ afric ana tra1J_q~s_a /
; se d~ pass agem, costum am ser acompa nhadas de sua apro - ~
,_, '- rr:ié ri ca e m cond iç9es g_e e~~av_i~_ª_Q_j: _d_e Sf us d esce nd e ~/
g p riação e pate nte por in sti t ui ções "ci e ntíficas" e/ou laborató ri os
-
_ " .- ,_ ' ~ Jf la-çõe s-·11Tep~-r:q.uicas...en.tr-e-d.~.is _ti.po.~__Q~_J}~:?ej, ~ m pre-_
-•~\G_~t<.) ~
1
~
z;;; (--..J:.arm atê ut icos.
:,- - · \
f r; . Est\ forma de ver a prod ução e va lida de do conhecim e nto, . !lsa me_nt"e ~niirs~ \ o ut '.o -~erni do _c_~n e.local,_~~~ pa r~e .
: d ividid a\e m dois m und os e m que um deles é poss ui dor de ver- ·f: , ; _
1
~sJª-?_g!!'lª ''.'.!C.J S. ('- desqu a~1fi caçao das forma s de sa ber, qu_e , 1/ \
'º ' . • / - - • dizer dos mo y:is d e produça o d e co nhec ime nto e acumu laça o11
~ dades ab sb lutas, é tão a ntiga corno a crença na superioridad e
! li da civi lização ocidenta l que, ne ssa perspec ti va , se ri a a geradora
dos re su ltadod por e les p ro du zidos, do s povo s indíge nas e dos
deyc:e nd e nt~'~da ~ po pu lações afr ica na s escrav iza
1
i e poss uidora de ta l sabe r pretensa m e nte "universa l''.
1
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_/ !J , é ran ça co l,.6 ni al. Alemâ issõ-;--esfa des
das, é part e el a
~ qu alificaç-ã -é mã. ._.. ,1
1
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.1 , form a da e,x,stência d esse s d ois tipos d e re laçõ es qu e
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ta rnbé m
são inte rc0 1turais, sim, mas não d e co labo ração, e sim de do-
~
To do conheci mento está marcad o pelo context o
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min ação e/ o u subordin ação e, co nse qu e nte me nt e, de co nfl ito.
in stitucion al e social em que é produzi do
:; . (_ Tamb é m Fonsequ ênc ia d essa herança co lon ia l são -a ~ açõe s ~
i
í A ideia de q ue um ce rto ti po de saber, a ciência, teria va lor"uni-
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de s_ubo,r~inação que vincul am boa parte da institucion ali da-
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versa l", e nqu anto ou t ros rn nh ecimen tos teria m va li da de pa rti -
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de c1ent1fi~a latino -america na com
Europa Oc1~de nta l e do s Estados Un idos.
a de algumas soc iedade s
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\- ' / P.. que m afe ta a om issã
o do caráter con tex tua lrn ent e f\ ..- L -'-') .~ _'Ç N;
J -:::::< -\ -- - - - l), A n,_ '-- '--
\ rela tivo dos sab ere s e a div isã -~ ) , 1:_ducati v~ . Emseg undo lu
o hie rár qui ca ent re doi s ga r, exige tr abalhar mte ng_~ pro -·-
\
tip os de sab ere s? \-
\
\
------------ ..........
/ ) / long a~ame~ te na r~c? nstr
1
u ção ~e nos
des te da do . As hi sto rias e s1t uaçoes sa s soc1 ed~-~e s a pãct ir
contemporâneas 1·elat1vas
-\ lste qua dro não só afet a as pop ul açõ -a esses robl em as var iam mu ito de
es de orig e m ind ígen a e uma socie dãd e latin o-a me- !
afro des cen den te das soc ied ad es rica na par a outra , mas em o as e
latino -am eri can as, nem tam- ·a·s-;-e-s sêt ípo de di ssociação \
pou co afeta só os cam pon ese s sem . e confl ito afeta tam bem aj:froduç-
te rf'a ou gru po s soci ais urba- ãÕ,c irc ulação, apropriação e
nos "em situ açã o de pobreza'; mas · aplicaçáõl:leTo nhecime nto s, ass inic
tam bém a cad a urna das res- om o-ãs-i:fráticas socioecl u-!
1
pec tiva s soc ied ade s nac ion ais em \ catiVã_SPOTiss o, q~a 1squ er que seja
sua tota lid ade, incluind o tanto m ~~ ~espec ífi.cas .d ~
as respectivas pop ula çõe s de orig luçao de sses coníl1tos , em tod as ela
e m europe ia, co mo as caracte - o d1alog0 a colaboração
riza das ~º.n:º_"me sti ça s", tanto as _ ,ntercu l'.ural entre as divecsas fo
q ue co nse guir am pos içõ':_~ jf_ / rm a~ 1~t am eiíÍe
ce rto pnv1 _leg 10 e pod er, con~o a~q \ ""tJeve111 ,azei pd rte dos ca n~~nhos a_pe rc_
l.:!_e não o co nse g uira m. J o'l ~~ -~
· ~ o con sci. ent-e o u inco nsc--- ien---
tem-= e nte --da- co ndi ção) _!;_s possibi li da de s pa rp'á-'i1â ~ ) ne
9 ~ go e çQlaj;) oraçã ol}I>-'.·\,,_.
\ _pluri e inte rcu ltur a l p ró p ria d e tod inte rc ultural se vee m favorecidas na
a s as soc ied ade ~ l_aJ'i!_10 -a~ e- atual idade, porque do pró ---: -/
.\ ~ca nas con stit ui um sig nificati prio'\coraçã o do Ociden te desenvolv
vo_ las_t ro hi stór i~q. pe lo_q ue irnf eram -se algumc1s cm1cn-
\plica e m term os d e nossa 1gn o
rãs sím-·r:iara to d as as soc íed ã d es
sa ndo as diferen ças q ua nti ta tiva
obs e rva das e ntre e las e m te rmo
_/Ólas tro qu e su põe~ .J.a Deg açã
,dad es de co nstrui r soc_i_~ q_ç_l e
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s d f) ensa me nto que reíl et~m crit
~ pre tensões de sup eri oridad e civ1
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\ j) ele co n.,!2._e cirn en -!: ,~ nta nt
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