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O turbocompressor é formado por duas câmaras distintas, chamadas caixa fria e caixa
quente (também são conhecidas, respectivamente, como compressor e turbina).
No interior de cada uma há um rotor, e ambos são interligados montados num mesmo
eixo. Com a caixa quente instalada no coletor de escapamento, a passagem dos gases
faz girar o rotor. Consequentemente, gira também o rotor da caixa fria, afinal há um eixo
ligando os rotores, lembra? É quando começa o barato do turbo: a compressão.
Mas, ao contrário do que se pode imaginar num primeiro momento, mais combustível
não significa maior consumo. Pelo contrário! Com uma mistura de ar e combustível
mais densa nas câmaras, as explosões são mais fortes, permitindo ao piloto exigir
menos do acelerador.
Para automóveis “comuns” e urbanos, o futuro está vinculado aos turbocompressores.
A própria turbina tem recebido inovações notáveis, como equipamentos de geometria
variável (já usados em motores diesel e agora empregados em propulsores a gasolina,
como os Porsche).
O VTG apresenta um atuador que permite o ajuste preciso dos pontos de operação do
motor, para uma produção ideal de energia. Ele controla a pressão da turbina,
ajustando rapidamente e com precisão suas aletas.
Ao alterar o ângulo de entrada e velocidade na entrada da turbina, as aletas em forma de S
regulam a saída do gás da turbina, melhorando a termodinâmica e a resposta do motor,
mesmo em rotações muito baixas.
A Audi trabalha com turbos elétricos, totalmente independentes do motor para funcionar – e
sem qualquer atraso para funcionar. E a Infiniti trabalha com taxa de compressão variável em
seus motores.
Motores biturbo