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Aquela organização alertou hoje, data em que se assinala o Dia Internacional da Prevenção de
Catástrofes, que os hospitais devem ser construídos de forma a estarem mais protegidos de
eventuais danos causados por catástrofes naturais.
Sem estar apoiado em qualquer estudo, o investigador disse que os hospitais mais recentes
estão construídos de forma a aguentarem um sismo forte. Explicou, por exemplo que “os
edifícios comuns são projectados para um sismo com retorno de 475 anos e que os hospitais
são projectados para sismos de retorno de 2 mil anos, ou seja mais intensos”.
Alfredo Campos Costa levantou contudo outro aspecto relacionado com as acessibilidades em
termos de malha urbana. “Há hospitais com os quais não se pode contar em caso de
catástrofe” devido à falta de acessibilidades. De acordo com este técnico, não só os edifícios
têm de ser construídos de forma resistente, como também a sua localização e acessos têm de
ser escolhidos. “Não é correcto construir um hospital que tenha como acesso uma ou mais
pontes, dado que podem colapsar num sismo”, deu como exemplo.
A Autoridade Central do Sistema de Saúde (ACSS) possui um conjunto de regras definidas pela
sua Unidade Operacional de Normalização de Instalações e Equipamentos, agregadas num
documento intitulado “Recomendações e Especificações técnicas do edifício hospitalar”. “As
estruturas dos edifícios hospitalares devem ser concebidos de modo a que se mantenham
aptas para o fim a que se destinam, com níveis de durabilidade e segurança adequados para
uma vida útil de 100 anos”, refere o documento num dos seus pontos.