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SÉRIE: 6° ANO A
DATA: 18/11/2021
Mata ciliar
Portanto, podemos rapidamente deduzir que as matas ciliares são importantes por
representarem uma proteção natural dos cursos d'água. Tal processo ocorre quando
essas matas, através de suas raízes, seguram o solo das margens dos rios,
evitando casos de erosão fluvial, em que as águas desgastam as bordas que as
comprimem e provocam abalos na estrutura superficial.
Outra forma de atuação das matas ciliares é na “filtragem” do ambiente ao redor dos
rios, evitando ou diminuindo a presença de sedimentos trazidos com a água das
chuvas e da poluição em forma de resíduos tóxicos e lixo, contribuindo, assim, para
conservar as redes de drenagem.
Apesar de seus benefícios para o meio ambiente, a mata ciliar corre sério perigo por
conta do desmatamento ilegal e da construção de pastagens. A diminuição da área
verde, principalmente nos igarapés, favorece o rebaixamento do nível do lençol
freático.
Outro fato danoso à mata ciliar é a queimada. Alguns produtores colocam fogo na
vegetação com o objetivo de renovar as pastagens ou limpar a terra. Entretanto, tal
prática leva ao empobrecimento do solo.
Por conta disso, as matas ciliares são consideradas pelo Código Florestal Brasileiro
como Áreas de Preservação Permanente (APP), cujas funções são preservar locais
frágeis como beiras de rios, topos de morros e encostas, que não podem ser
desmatados para não causar erosões e deslizamentos, e também proteger
nascentes, fauna, flora e biodiversidade, segundo informações do Portal Brasil.
Em rios de 50 a 200 metros de largura, esse número sobre para 100 metros de
mata. Caso o rio exceda 600 metros de largura, a mata preservada em suas
margens deve ser de 500 m. Para nascentes e olhos d’água, a mata mínima
conservada deve compreender um raio de 50 metros de largura. Já os manguezais
devem ter toda sua extensão preservada.