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1ºLer as fichas resumo (primeiro ponto de leitura) 4 fichas de resumo

2º lugar – leituras dos textos (temas sobre a mesma visão)

1º pergunta Conceito de socialização (quais os agentes, os contextos (infância e juventude),


os processos, as formas clássicas de socialização no entender da sociologia e saber quais são
os desafios atuais que se colocam à sociologia em função de mudanças sociais e culturais mais
recentes nomeadamente aquelas que dizem respeito por exemplo à utilização de novas
tecnologias para os processos de socialização. (família, escola) meios de comunicação de
Massa – a televisão. A internet.

2ª pergunta – Interação – o conceito de interação, quais são as modalidades de interação,


quais são os processos, como se constituem (associada á ideia de construção de identidades)
como é que este processo é feito à distância e presencial.

3ª pergunta – conceito de desvio (2 abordagens: a abordagem funcionalista do desvio e a


abordagem interacionista do desvio (hoje em dia temos um esbatimento de fronteiras entre a
normalidade entre o que é aceitável e não aceitável que coloca novos desafios á sociologia.

4º pergunta

- Conceito de grupo social relacionado (internet novo espaço social)

Primário e secundário, pertenças

Conceito fundamental de sociologia é, portanto, a imaginação sociológica que significa olhar


sociologicamente para aspetos da realidade quotidiana, ou do senso comum e obter uma visão
científica.

Que desafios são colocados atualmente por parte destes conceitos de sociologia.

Não existe indivíduos sem sociedade sem cultura. Essas culturas são transmitidas de geração
em geração através da socialização.

Conceitos chaves da sociologia:

1.Conceito chave da cultura como a sociologia o vê

2.Conceito chave de socialização porque é o processo através do qual a cultura fundamental


para a existência de individuo e sociedade são transmitidas, produzidas, construídas e
modificadas. É a socialização que faz essa mesma cultura atreves de processos de interação
que passam de geração em geração.

3. conceito chave é o de interação social, em que ocorrem situações de desvio social, ou seja,
através da interação social muitas vezes os indivíduos não cumprem o conjunto de normas e
regras e códigos estabelecidos nas sociedades e, portanto, entram numa situação de desvio
social. (entendem alguns sociólogos). Mas outros sociólogos entendem que essa situação de
desvio social existe no processo de interação através do qual os indivíduos são rotulados e
classificados como desviantes (desvio também é um tema central da sociologia).

Não existe sociedade sem organização, sem uma ordem, sem uma estrutura
Conceito de estrutura – não existe sociedade sem organização, isto é, a sociologia não estuda
propriamente o individuo em si mesmo. Estuda o individuo sobretudo integrado em
determinadas categorias, grupos, agregados, num conjunto de formas de natureza coletiva
onde os indivíduos se inserem e que a sociologia estuda.

A sociologia parte do princípio que os indivíduos constituem conjuntos através dos quais
interagem e se integram nas sociedades, uma dessas formas fundamentais desses conjuntos
nos quais os indivíduos se inserem e estabelecem interações sociais são os grupos sociais.
Todos nós pertencemos a múltiplos grupos sociais. A sociologia estudou os grupos sociais á luz
da dicotomia entre relações sociais do tipo primário e relações sociais do tipo secundário.

Para Robert Merton os grupos sociais têm 3 características fundamentais:

Em primeiro lugar os grupos sociais são constituídos por indivíduos que entram na interação
de forma estruturada, são conjunto de indivíduos que interagem entre si. Obedecem a
conjunto de normas e papéis que estão definidos.

A segunda característica fundamenta é o sentimento de pertença ao grupo, ou seja, temos um


sentimento de pertença a esse grupo em função de um conjunto de atributos de identidade
que nós valorizamos. Um grupo social identifica a sua identidade através dessa pertença. E
ainda estabelecem barreiras simbólicas entre o grupo e determinada sociedade.

Em terceiro lugar é a existência de uma identidade própria de cada grupo que é publicamente
reconhecida.

Quando falamos em grupos sociais em sociologia falamos essencialmente em grupos primários


e em grupos secundários.

Os grupos primários (poucos indivíduos) são de menor dimensão face aos grupos secundários
(número maior de indivíduos).

Sendo que a questão essencial não é tanto na dimensão do grupo, mas sim na natureza das
relações que se estabelecem dentro do grupo.

No grupo social primário, as relações de natureza que se estabelecem são relações do tipo
primário, são relações de natureza pessoal, são relações que remetem para a afetividade,
remetem para todas as características que nos advimos já que a sociologia classicamente
atribuiu ás relações primárias. Portanto são as relações de domínio sociais dominantes em
contextos sociais tradicionais pré-modernas, antes da modernização das sociedades que
decorrem aquilo a que o Durkeim chamou de solidariedade mecânica e não da solidariedade
orgânica.

a família pertence ao grupo social primário, assim como também os pequenos grupos de
amigos

A organização diz respeito ás relações sociais que se estabelecem nos grupos sociais
secundários, particularmente as organizações as instituições. Portanto as relações sociais que
dominam um grupo social secundário, são relações instrumentais e os membros não são
relações determinadas por relações de natureza pessoal, afetiva. Têm objetivos instrumentais
a atingir. É o que acontece nas organizações, nas empresas, nas instituições.
Grupos sociais

Robert Merton trouxe para a sua teoria dos grupos sociais o conceito de grupo de referência,
quer dizer que quando falamos de grupos sociais, não estamos a falar apenas do nosso próprio
grupo social, mas também de todos os grupos sociais tomam como referência, normalmente
referencia positiva, mas pode ser também um grupo de referência negativa. Isto é, aqueles
com os quais nós não nos queremos identificar, em relação os quais nós tomamos como uma
referência negativa, como algo a não seguir, a não fazer ou cumprir ou a não querer ser como.

Para Merton o grupo de referência positivo constitui um modelo aspiracional. Merton aplicou
particularmente esta ideia de referência à sua teoria de mobilidade social ascendente. Em que
nem todas as sociedades as pessoas têm perspetiva de mobilidade social. a sociedade
determinada pela meritocracia, pela ideia de que o mérito e o sucesso deve ser premiado,
sendo que as pessoas são socializadas para terem sucesso na vida em diversos aspetos como
por exemplo os económicos e os financeiros, sociais de prestigio, um conjunto de fatores
considerados relevantes para a integração social dos indivíduos e ai as pessoas dizia Merton
tendem a tomar um determinado grupo ou grupos de referencia positivos para que nos
processos de mobilidade social ascendente procurarem atingir os seus objetivos a nível de
status social, o estatuto que aquele grupo conseguiu atingir dentro daquela sociedade em
particular. É importante referir que os grupos sociais são o contexto em que nós somos
socializados.

Quando falamos de grupo social primário, estamos a falar da família, que constitui o melhor
exemplo de grupo primário (vizinhos, relações de parentesco).

Os grupos de referência Para Merton era uma socialização antecipada, quer dizer que nós não
temos uma interação com esses grupos de referência, mas ao tomarmos esses grupos de
referência como modelo que aspiramos ser, produz em nós um processo de socialização
antecipada. Começamos a ter determinados tipos de práticas, modos de pensar, modos de agir
etc. como já pertencêssemos ou procurando pertencer a esse grupo de referência e nessa
medida isso produz uma socialização por antecipação que é fundamental para a integração
social dos indivíduos.

A ideia do in grupo e do auto grupo como um aspeto fundamental na teoria de grupos sociais,
na medida em que os indivíduos têm a sensação de pertença a um determinado grupo que
lhes permite estabelecer simbolicamente referencias entre nós e eles. Através de processos
linguistas e na prática.

Outra ideia são os grupos de interesse e os grupos de pressão. Nos grupos de interesse os
indivíduos constituem-se muitas vezes para defenderem determinados tipos de interesse
particulares ao grupo específicos, ao grupo organizado para tal. Em alguns casos, grupo de
residentes num determinado bairro, grupo de utentes de um hospital, ou até mesmo grupos
de orientações sexuais, etc.

Nos grupos de pressão visam influencia particularmente junto do poder político, da decisão
política, procurando beneficiar determinados interesses de grupos particulares. Portanto a
organização a constituição dos indivíduos em grupos socias que visam atingir esses objetivos.

A questão essencial em relação aos grupos sociais é, portanto, a relação da natureza que é
estabelecida. A dicotomia é fundamental entre grupos sociais primários e os grupos sociais
secundários.
Os grupos sociais secundários decorrem da modernização das sociedades. Isto é, enquanto
sociedades pré modernas, sociedades tradicionais os grupos sociais dominantes eram os
grupos primários em que as relações sociais dominantes eram relações do tipo primário do
tipo comunitário porque ainda não tínhamos sociedades na economia organizadas à imagem
da empresa da lógica empresarial e sobretudo daquilo que Weber chamou a racionalidade da
modernidade aquilo que distingue essencialmente das sociedades modernas das pré
modernas, ou seja, a racionalização de todos os processos, isto é, aquilo que caracteriza
essencialmente o predomínio da racionalidade face a outras dimensões que orientavam e
guiavam as sociedades tradicionais e pré-modernas. Portanto Weber construiu um conceito
fundamental que é o conceito de burocracia (etimologicamente é o poder do escritório, poder
da administração, poder da racionalidade.)

A partir do sec.XVIII este processo de racionalidades de domínio crescente na economia, a


organização racional da economia, a organização cientifica no trabalho.

Há um momento a partir do qual a nossa vida económica em sociedade se passa a organizar de


um modo assente essencialmente no princípio da racionalidade que é próprio da modernidade
diz o Weber. Quer dize a existência de uma estrutura hierarquizada da organização. Pois antes
as estruturas existiam, mas não eram estruturas hierarquizadas como passam a ter com a
modernização, a existência de um sistema de regras escritas e uniformes, outra questão
fundamental é o princípio da impessoalidade. Nas organizações modernas relacionais
contemporâneas e cada vez mais. As relações que se estabelecem entre os membros de uma
organização não são relações pessoas, são relações próprias dos grupos secundários sendo
estas relações impessoais e não relações pessoais. As pessoas relacionam-se não em função de
relacionamentos pessoais, mas sim em função de relacionamentos hierárquicos, orgânicos que
dizem respeito a atingir determinados objetivos comuns na natureza instrumental e não de
natureza pessoal, afetiva etc. a ideia do princípio da carreira dentro da organização, a ideia da
profissão e do profissionalismo. Diz o Weber com uma distinção fundamental. Isto é as
empresas pré-modernas eram empresas pessoais, familiares etc. e empresas em que a
actividades era uma arte e não o conceito de profissão. (actividades económicas que eram
definidas como arte e não profissão).

O princípio fundamental do conceito de profissão e profissionalismo diz respeito ao conceito


de burocracia.

Depois a separação entre gestão e administração na empresa e a propriedade da empresa,


este princípio fundamental também faz parte das sociedades burocráticas modernas.

Finalmente, a distinção clara entre o conceito cultural e o conceito de burocracia também


introduz entre lugar e tempo de trabalho e de actividades económica e de outras actividades
não sendo actividades económicas, entre tempo e espaço do trabalho e tempo e espaço da
habitação. Que também contribui para o princípio da racionalidade.

Como questão e desafio fundamental a sociologia sempre procurou ver dentro destas
organizações que são grupos secundários, a existência de grupos primários e de logicas de
relações de tipo primário dentro dos grupos secundários. Por outro lado, há cada vez mais um
retomar de princípios de lógicas de formas de relacionamento etc. nas sociedades
contemporâneas que remetem para a logica de estruturação das relações das sociedades pré-
modernas. Portante atualmente um dos desafios da sociologia é de como não só as relações
do tipo primário que nunca desapareceram e continuam a existir, como cada vez mais há um
retomar de formas de restruturação das nossas vidas em grupos primários que tendem cada
vez mais a ter um relevo crescente de novo nas sociedades modernas e contemporâneas na
sua fase mais avançada. De referir também que quando falamos de grupos primários, falamos
normalmente da família, mas depois todos os grupos socias que se constituem não são
necessariamente de relações do tipo familiar.

Em primeiro lugar temos o grupo primário de uma natureza mais intensa são os que são
constituídos por duas pessoas (o grupo primário dual). Ou de amizade. São relações
claramente distintas das relações sociais que se estabelecem do tipo secundário.

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