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10/08/2017

Guilherme Henrique Cavazzana


Engenheiro Ambiental
Me. Saneamento Ambiental e Recursos Hídricos
(67) 9-9677-2069
rf4895@ucdb.br

2017A

Introdução

Obras Doméstico
Produzir Qualidade
Instalações Público
Distribuir Quantidade
Serviços Industrial

 Sistema individual:
 Pequenas comunidades, menor porte.
 Sistema coletivo:
 Maior porte e instalações.
 Proteção do manancial.
 Supervisão do sistema.
 Controle da qualidade.

Fonte: FUNASA, 2007 2

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Introdução
 Importância sanitária, social e econômica:
 Controlar e prevenir doenças.
 Hábitos higiênicos.
 Limpeza pública.
 Práticas desportivas.
 Conformo, bem-estar e segurança.
 Esperança de vida.
 Produtividade do individuo.
 Instalação de indústrias e turismo.

Fonte: FUNASA, 2007 3

Doenças Relacionadas com a Água

Fonte: FUNASA, 2007 4

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Abastecimento público
 Partes
constituintes:
 Manancial.
 Captação.
 Adução.
 Tratamento.
 Reservação.
 Rede de
distribuição.
 Estação
elevatória.
 Ramal predial.

Fonte: FUNASA, 2007 5

Quantidade de Água

Fonte: FUNASA, 2007 6

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Quantidade de Água
 Satisfazer as necessidades de alimentação, higiene, indústria, outros.

 Variações de consumo:
 Anuais: incremente de 1% ao ano.
 Mensais: variações climáticas.
 Diária: coeficiente de maior consumo diário
𝑐𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 𝑚á𝑥𝑖𝑚𝑜 𝑑𝑖á𝑟𝑖𝑜
(𝐾1 = = 1,2)
𝑐𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 𝑚é𝑑𝑖𝑜 𝑑𝑖á𝑟𝑖𝑜
 Horária: coeficiente da hora de maior consumo
𝑚á𝑥𝑖𝑚𝑜 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 ℎ𝑜𝑟á𝑟𝑖𝑜 𝑛𝑜 𝑑𝑖𝑎 𝑑𝑒 𝑚𝑎𝑖𝑜𝑟 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜
(𝐾2 = = 1,5)
𝑐𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜 𝑚é𝑑𝑖𝑜 ℎ𝑜𝑟á𝑟𝑖𝑜 𝑑𝑜 𝑑𝑖𝑎 𝑑𝑒 𝑚𝑎𝑖𝑜𝑟 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑜

Fonte: FUNASA, 2007 7

Qualidade da Água para Fins de Tratamento


 ABNT NBR Nº 12.216/1992:
 Tipo A:
 Águas subterrâneas ou superficiais, provenientes de bacias sanitariamente protegidas.

 Desinfecção e correção do pH.

 Tipo B:
 Águas subterrâneas ou superficiais, provenientes de bacias sanitariamente não protegidas.

 Decantação simples, filtração, desinfecção e correção do pH.

 Tipo C:
 Águas superficiais, provenientes de bacias sanitariamente não protegidas.

 Coagulação, decantação, filtração, desinfecção e correção do pH.

 Tipo D:
 Águas superficiais, provenientes de bacias sanitariamente não protegidas e sujeitas a fontes
de poluição.
 Tratamento do Tipo C seguido de tratamento complementar apropriado (carvão ativado).

Fonte: Richter & Azevedo Netto, 1991


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Mananciais para abastecimento de água


 Toda fonte de água utilizada para abastecimento.

 Manancial superficial:
 Escoamento superficial.
 Córregos, ribeirões, rios, lagos e reservatórios artificiais.
 Manancial Subterrâneo:
 Encontrada abaixo da superfície terrestre.
 Lençol freático ou profundo.
 Águas Meteóricas:
 Chuva, neve, granizo.

Fonte: FUNASA, 2007 9

Mananciais para abastecimento de água


 Aspectos para a escolha:
 Econômicos e financeiros.
 Qualidade.
 Quantidade.
 Distância.
 Tendências futuras de preservação e de uso e ocupação.
 Tendências futuras de abastecimento.

Fonte: Richter & Azevedo Netto, 1991


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Formas de captação de água


 Superfície de coleta:
 Água de chuva.
 Caixa de tomada:
 Nascente.
 Galeria filtrante:
 Fundo de vales.
 Poço escavado:
 Lençol freático.
 Poço tubular profundo:
 Aquífero.
 Tomada direta de
manancial superficial:
 Rios, lagos e açudes.

Fonte: FUNASA, 2007 11

Formas de captação de água


 Superfície de coleta:
 Água de chuva.
 Cisterna.

Fonte: FUNASA, 2007 12

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Formas de captação de água


 Caixa de tomada:
 Nascente.
 Fonte de encosta.

Fonte: FUNASA, 2007 13

Formas de captação de água


 Galeria filtrante:
 Fundo de vales.
 Dreno.

Fonte: FUNASA, 2007 14

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Formas de captação de água


 Poço escavado:
 Lençol freático.
 Poço raso.

Fonte: FUNASA, 2007 15

Formas de captação
de água
 Poço tubular profundo:
 Aquífero.
 Poço raso.

Fonte: FUNASA, 2007 16

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Formas de captação de
água
 Tomada direta de manancial
superficial:
 Rios, lagos e açudes.
 Barragem em nível.

Fonte: FUNASA, 2007 17

Formas de captação de água


 Tomada direta de manancial superficial:
 Rios, lagos e açudes.
 Poço de tomada.

Fonte: FUNASA, 2007 18

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Formas de captação de água


 Tomada direta de manancial superficial:
 Rios, lagos e açudes.
 Poço de tomada.

Fonte: FUNASA, 2007 19

Adução
 Conjunto de tubulações, peças e obras que ligam um unidade à outra,
não tendo finalidade de distribuição.
 Classificação:
 Quanto à natureza da água:
 Bruta.
 Tratada.
 Quanto à energia:
 Gravidade.
 Recalque.
 Mista.
 Escoamento.
 Livre.
 Forçado.

Fonte: FUNASA, 2007 20

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Adução
 Adutora por gravidade em conduto forçado:

Fonte: FUNASA, 2007 21

Adução
 Adutora por gravidade em conduto livre:

Fonte: FUNASA, 2007 22

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Adução
 Adutora por gravidade em conduto forçado e livre:

Fonte: FUNASA, 2007 23

Adução
 Adutora por recalque:

Fonte: FUNASA, 2007 24

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Adução
 Classificação:
 Quanto à vazão de dimensionamento:
 Com reservatório de distribuição:
 Adução contínua:
𝐾1.𝑝.𝑞
𝑄= (L/s)
86400
 Adução intermitente:
𝐾1.𝑝.𝑞
𝑄= (L/s).
3600.𝑁
 Sem reservatório de distribuição.
 Adução contínua:
𝑄 = 𝐾1. 𝐾2. 𝑝. 𝑞 (L/s).

Q = vazão a ser aduzida (L/s).


K1 = coeficiente do dia de maior consumo (1,20).
K2 = coeficiente da hora de maior consumo (1,50).
p = população de projeto.
q = consumo per capita (L/hab.dia).
N = horas de funcionamento. Fonte: FUNASA, 2007 25

Adução
 Exercício: Sendo o seu RA a população de projeto, calcule a vazão do
sistema de adução cujo tempo de funcionamento é de 12 horas diárias.

Fonte: FUNASA, 2007 26

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Tratamento de Água
 Potabilidade => Portaria do Ministério da Saúde Nº 2914/2011.
 Conforme demanda.
 Nível do tratamento dependerá da qualidade da água bruta:
 Compreende somente os processos imprescindíveis à obtenção da
qualidade.
 Custo mínimo.
 Para que o tratamento seja evitado, a água bruta deverá ser:
 Mole.
 Pouca cor.
 Baixa turbidez.
 Baixo teor de ferro.
 Isenta de substâncias tóxicas.
 Boa qualidade bacteriológica.

Fonte: Richter & Azevedo Netto, 1991


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Tratamento de Água
 Processos:
 Aeração.
 Coagulação.
 Floculação.
 Sedimentação ou decantação.
 Filtração e adsorção.
 Correção da dureza ou corrosão.
 Desinfecção.

Fonte: Richter & Azevedo Netto, 1991


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Tratamento de Água
 Processos de Tratamento e seus Efeitos:

Fonte: Richter & Azevedo Netto, 1991


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Tratamento de Água
 Alcance do projeto: 10 a 25 anos.
 Execução em etapas/módulos.
 Possibilidade de executar ampliações.
 Disponibilidade quali-quantitativa.
 Disposição das estruturas:
 Limitar área ocupada.
 Diminuir volume de estruturas.
 Reduzir extensões de canais e tubulações.

Fonte: Richter & Azevedo Netto, 1991 30

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Tratamento de Água
 Variam de acordo com a qualidade da água bruta.
 Condições locais.
 Características de projeto.

Fonte: Richter & Azevedo Netto, 1991


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Vazão Doméstica
 Projeção Populacional:
 Fórmulas matemáticas.

Fonte: von Sperling, 2005 32

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Vazão Doméstica
 Projeção Populacional:
 Em função do uso e ocupação do solo.

Fonte: von Sperling, 2005 33

Vazão Doméstica
 Projeção Populacional:
 Saturação.

Fonte: von Sperling, 2005 34

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Vazão Doméstica
 Exercício: Para o dados censitário abaixo, calcule pela projeção
aritmética para 2005 e 2020.

 Atividade: fazer para as demais fórmulas.

Ano População
(hab)
1980 10.585
1990 23.150
2000 40.000

Fonte: von Sperling, 2005 35

Vazão Doméstica
 Exercício: Supondo que a região em que a população, do exercício
anterior, ocupa seja bairro residencial médio e área de 450ha. Qual o
ano atingirá a saturação?

 Atividade: fazer para as demais fórmulas.

Fonte: von Sperling, 2005 36

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Vazão Doméstica
 Consumo de água típico de estabelecimentos comerciais:

Fonte: von Sperling, 2005 37

Vazão Doméstica
 Consumo de água típico de estabelecimentos institucionais:

Fonte: von Sperling, 2005 38

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Vazão Doméstica
 Vazão média:

𝑃𝑜𝑝.𝑞 𝑄(𝑖𝑛𝑠𝑡.𝑜𝑢 𝑐𝑜𝑚.) .𝑈𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒


𝑄𝑑𝑚 = + (L/s)
86400 86400
não é
Onde: considerada a
Qdm = vazão doméstica média (L/s). vazão
Pop = população (habitantes). consumida pela
ETA
q = quota per capital de água consumida (L/hab.dia).

Fonte: von Sperling, 2005 39

Vazão Doméstica
 Exercício: Para o exercício anterior, obtenha as vazões média,
máxima e mínima, sendo que no bairro há um mercado de 2.000m².

 Atividade: fazer para as demais fórmulas de crescimento


populacional.

Fonte: von Sperling, 2005 40

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Vazão Industrial
 Em função do tipo e porte da indústria.
 Planejamento de distritos industriais novos:
 Utilizam água em seus processos produtivos: 1,15 a 2,30L/s.ha.
 Não utilizam água nos processos produtivos: 0,35L/s.ha.

Fonte: von Sperling, 2005 41

Vazão Industrial
 Exercício: A prefeitura planeja instalar um Polo Industrial de
10.000m². Predominante, serão industrias que não utilizarão água
em seu processo produtivo. Calcule as vazões média e máxima.

 Atividade: fazer para as demais fórmulas de crescimento


populacional.

Fonte: von Sperling, 2005 42

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Reservação
 Empregado com os propósitos:
 Atender à variação de consumo ao longo do dia.
 Garantir a continuidade do abastecimento em caso de paralisação.
 Manter pressões adequadas na rede (10 a 50mca – NBR 12218/1994).
 Reserva estratégica de incêndio.

Disciplina: Tratamento de Água Fonte: FUNASA, 2007 43

Reservação
 Classificação:
 Segundo a localização:
 Montante: início da rede => fornecer água.
 Jusante: extremo ou ponto estratégico => fornecer e receber água.

Disciplina: Tratamento de Água Fonte: FUNASA, 2007 44

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Reservação
 Classificação:
 Segundo a forma construtiva:
 Elevados: nível inferior da água acima da cota do solo => necessidade de
aumento de pressão.
 Apoiados: fundo em contato com o solo.
 Semi-apoiados: parcela da profundidade enterrada ou apoiada.
 Enterrados: nível de água está no nível do solo ou inferior.
 Materiais utilizados:
 Concreto armado.
 Aço.
 Fibra de vidro.
 Alvenaria.
 Argamassa armada.
 Dimensionamento:
1
𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 ≥ . 𝑄𝑚á𝑥 𝑑𝑖á𝑟𝑖𝑎
3
Disciplina: Tratamento de Água Fonte: FUNASA, 2007 45

Reservação
 :

Disciplina: Tratamento de Água Fonte: FUNASA, 2007 46

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Reservação
 Exercício: Dimensione a capacidade do reservatório para a população
de 2020, pelo crescimento aritmético, mercado de 2.000m² e Polo
Industrial de 10.000m² com industrias que não utilizarão água em
seu processo produtivo. Sistema com reservatório.

 Atividade: Dimensionar para os 4 primeiros números do RA.

Disciplina: Tratamento de Água Fonte: FUNASA, 2007 47

Rede de Distribuição de Água


 Conjunto de tubulações, conexões, registros e pelas especiais,
destinados a distribuir água continuamente a todos os usuários.
 Classificação:
 Rede ramificada:

 Rede malhada sem anel:

 Rede malhada com anel:

Disciplina: Tratamento de Água Fonte: FUNASA, 2007 48

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Rede de Distribuição de Água


 Tipo de rede a ser implantada:
 Características físicas e topográficas.
 Traçado do arruamento.
 Forma de ocupação da cidade.

Disciplina: Tratamento de Água Fonte: FUNASA, 2007 49

Rede de Distribuição de Água


 Critérios de dimensionamento:
 Condutos forçados => pressão
mínima 10mca e máxima 50mca.
 Regime de escoamento => perda
de carga distribuídas e pontuais.
 Respeitar as velocidades
máximas (NBR 12218/1994):
 Diâmetro mínimo: 50mm.

Disciplina: Tratamento de Água Fonte: FUNASA, 2007 50

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Rede de Distribuição de Água


 Dimensionamento de rede ramificada:
 1) Vazão total de abastecimento.
 2) Vazão linear de abastecimento:
𝑄
𝑞=
𝐿
 3) Numeração dos trechos a partir do mais desfavorável.
 4) Vazão de abastecimento: jusante, marcha, montante e fictícia:
𝑄𝑗 + 𝑄𝑚
𝑄𝑓 =
2
 5) Escolha do diâmetro em função da vazão fictícia.
 6) Velocidade no trecho.
𝑄𝑖
𝑉𝑖 =
𝜋𝐷𝑖2
4

Disciplina: Tratamento de Água Fonte: FUNASA, 2007 51

Rede de Distribuição de Água


 Dimensionamento de rede ramificada:
 7) Perda de carga unitária e nos trechos:
𝑄1,85
𝐽 = 10,65. 1,85 4,87
𝐶 𝐷

𝑝
 8) Cotas piezométricas (CP = 𝑍 + 𝛾) jusantes e montantes:
𝑝
 Ponto mais desfavorável => 𝛾 = 10𝑚𝑐𝑎 (pressão mínima).
 CP montante => soma a perda de carga no trecho.
 Pressões disponíveis => 𝑝 𝛾 = CP − 𝑍
 9) Preencher a tabela de dimensionamento.
 10) Nível mínimo no reservatório.
 11) Conferência da pressão no ponto menos desfavorável.

Disciplina: Tratamento de Água Fonte: FUNASA, 2007 52

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Rede de Distribuição de Água


 Dimensionamento de rede ramificada:

Disciplina: Tratamento de Água Fonte: FUNASA, 2007 53

Rede de Distribuição de Água


 Exercício: Dimensione a rede ramificada, sendo:
 População atendida: 2.000 habitantes.
 Consumo per capita: 200L/hab.dia.

Disciplina: Tratamento de Água Fonte: FUNASA, 2007 54

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Rede de Distribuição de Água


 Exercício 2: Dimensione a rede ramificada, sendo:
 População atendida: 2.000 habitantes.
 Consumo per capita: 200L/hab.dia.

Disciplina: Tratamento de Água Fonte: FUNASA, 2007 55

Rede de Distribuição de Água


 Exercício 2: Dimensione a rede ramificada, sendo:
 População atendida: 2.000 habitantes.
 Consumo per capita: 200L/hab.dia.

Disciplina: Tratamento de Água Fonte: FUNASA, 2007 56

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Rede de Distribuição de Água


 Exercício 2: Dimensione a rede ramificada, sendo:
 População atendida: 2.000 habitantes.
 Consumo per capita: 200L/hab.dia.

Disciplina: Tratamento de Água Fonte: FUNASA, 2007 57

Rede de Distribuição de Água


 Redes malhadas:
 Problema complexo => não se conhece inicialmente o sentido da vazão.
 Dimensionamento econômico => custos de implantação, operação e
manutenção mínimos.
 Soluções aproximadas => iteração à precisão desejada:
 Método do secionamento.
 Método de cálculos iterativos.

Fonte: TSUTIYA, 2014 58

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Rede de Distribuição de Água


 Redes malhadas:
 Soluções aproximadas => iteração à precisão desejada:
 Método do secionamento:
 Para cidades pequenas.

 Para verificação das redes secundárias.

 Etapas:

 Seccionam-se os circuitos => menor trajeto possível.

 Dimensiona-se como rede ramificada fictícia.

 Confrontam-se as pressões nos pontos seccionados => diferença < 5%.

 Diferença inadequada => altera-se traçado, secionamento e/ou altura do


reservatório.
 Repetem-se os procedimentos até satisfazer a diferença.

Fonte: TSUTIYA, 2014 59

Rede de Distribuição de Água


 Redes malhadas:
 Soluções aproximadas => iteração à precisão desejada:
 ABNT NBR 12218:1994 => ∆𝑄 ≤ 0,1𝐿/𝑠 e ∆𝐶𝑃 ≤ 0,5𝑘𝑃𝑎.
 Método de cálculos iterativos :
 Leis:

 Soma algébrica das perdas de carga nos trecho é nula => ∆𝐻𝑖,𝑗 = 0.
 Soma das vazões que afluem = soma das vazões que efluem no nó =>
∆𝑄𝑎 = ∆𝑄𝑒 .

Fonte: TSUTIYA, 2014 60

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Rede de Distribuição de Água


 Redes malhadas:
 Soluções aproximadas => iteração à precisão desejada:
 Método de cálculos iterativos :
 Leis:

Fonte: TSUTIYA, 2014 61

Rede de Distribuição de Água


 Redes malhadas:
 Soluções aproximadas => iteração à precisão desejada:
 Método de cálculos iterativos :
 Método da Correção de Vazões de Hardy-Cross.

 Método da Linearização Matricial.

Fonte: TSUTIYA, 2014 62

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Rede de Distribuição de Água


 Redes malhadas:
 Método da Correção de Vazões de Hardy-Cross (1936).
 Aplicado no dimensionamento de condutos principais. Distância entre os
 Condutos secundários => diâmetros mínimos. condutos principais
=> 300 a 500m.

 Por compensação das perdas de carga.


 Por compensação das vazões (mais utilizado):
 Admite-se uma distribuição de vazões.

 Determinam-se as perdas de carga.

Fonte: TSUTIYA, 2014 63

Rede de Distribuição de Água


 Redes malhadas:
 Método da Correção de Vazões de Hardy-Cross (1936).
 Fundamentos hidráulicos:
 Distribuição em marcha => vazões concentradas.

Fonte: TSUTIYA, 2014 64

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Rede de Distribuição de Água


 Redes malhadas:
 Método da Correção de Vazões de Hardy-Cross (1936).
 Fundamentos hidráulicos:
 Soma algébrica das vazões em um nó => zero.

Fonte: TSUTIYA, 2014 65

Rede de Distribuição de Água


 Redes malhadas:
 Método da Correção de Vazões de Hardy-Cross (1936).
 Fundamentos hidráulicos:
 Soma algébrica das perdas de carga em um anel => zero:

 Sentido positivo do percurso => horário (convencional).

Fonte: TSUTIYA, 2014 66

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Rede de Distribuição de Água


 Redes malhadas:
 Método da Correção de Vazões de Hardy-Cross (1936).
 Aplicação do método:
1) Traçado dos anéis.
2) Vazões concentradas nos nós.
3) Comprimento dos trechos.
4) Cotas altimétricas dos nós (pontos cotados e/ou curvas-de-nível).
5) Fixa-se o sentido positivo do circuito.
6) Supõem-se conhecidos os pontos de entrada e saída de água e os valores
das vazões.
7) Estabelece-se uma distribuição de vazões, orientadas em cada trecho,
desde que em cada nó: 𝑄 = 0.
8) Admite-se um diâmetro para cada trecho (Tabela 9.1).
9) Calcula-se a perda de carga em cada trecho.
10) Avalia se ∆𝐻 = 0 em todos os anéis => rede equilibrada.

Fonte: TSUTIYA, 2014 67

Rede de Distribuição de Água


 Redes malhadas:
 Método da Correção de Vazões de Hardy-Cross (1936).
 Aplicação do método:
11) Se ∆𝐻 ≠ 0 => rede não equilibrada.
12) Correção da vazão, somando-se algebricamente em todos os trechos:
∆𝐻
∆𝑄 = − ∆𝐻
𝑛
𝑄
Se fórmula universal, n=2.
Se Hazen-Willians, n=1,85.
13) Com as novas vazões, volta-se ao passo 7 até atingir o residual adequado.
14) Calculam-se as velocidades de cada trecho, se velocidade alta => troca-se
diâmetro e recalcula-se o anel.
15) Realiza-se a verificação das pressões:

Fonte: TSUTIYA, 2014 68

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Rede de Distribuição de Água


 Redes malhadas:
 Método da Correção de Vazões de Hardy-Cross (1936).
 Aplicação do método:
15) Realiza-se a verificação das pressões:
- Estuda-se o ponto mais desfavorável;
- Aplica-se a Equação de Bernoulli em cada trecho;
- Calculam-se as Cotas Piezométricas;
- Determina-se a altura do nível da água no reservatório e/ou pressão
exercida pelo conjunto de bombeamento e/ou booster.
- Ou alteram-se os diâmetros e recalcula-se.

Fonte: TSUTIYA, 2014 69

Rede de Distribuição de Água


 Exercício 02: Determine diâmetros, vazões e pressões da rede
malhada abaixo, bem como a cota mínima e máxima do nível de água
no reservatório, sendo os dados de projeto:
 Densidade Demográfica: 500hab/ha.
 Consumo per capita: 200L/hab.dia.
 Coeficiente do dia de maior consumo: 1,20.
 Coeficiente da hora de maior consumo: 1,50.
 Coeficiente de rugosidade: 120
Área de Cota
Nó abastecimento altimétrica
(ha) (m)
Reservatóri
---- 780
o
1 30 776
2 36 769
3 20 754
4 27 Fonte: TSUTIYA, 2014
762 70

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Rede de Distribuição de Água


 Exercício 02: Determine diâmetros, vazões e pressões da rede
malhada abaixo, bem como a cota mínima e máxima do nível de água
no reservatório, sendo os dados de projeto:

Diâmetro Q0 h0 ΔQ0 Q1 h1 ΔQ1 Q2 h2


Anel Trecho n.h0/Q0 n.h1/Q1
(m) (L/s) (m) (L/s) (L/s) (m) (L/s) (L/s) (m)

Σ= Σ= Σ=
ΔQ= ΔQ= ΔQ=

Fonte: TSUTIYA, 2014 71

Rede de Distribuição de Água


 Atividade 02: Para o sistema onde o reservatório elevado abastece a
rede principal com 3 anéis, determinar os diâmetros e as pressões.
Utilizar os seguintes dados:
 Densidade demográfica: 500hab/ha.
 Consumo per capita de água: 200L/hab.dia.
 Coeficiente do dia de maior consumo: 1,20.
 Coeficiente da hora de maior consumo: 1,50.
 Cota máxima do nível de água no reservatório: 800m.
 Cota mínima do nível de água no reservatório: 796m.
 Coeficiente de rugosidade: 120.

Fonte: TSUTIYA, 2014 72

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Rede de Distribuição de Água


 Atividade 02:

Fonte: TSUTIYA, 2014 73

Rede de Distribuição de Água


 Atividade 02:

Fonte: TSUTIYA, 2014 74

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Rede de Distribuição de Água


 Atividade 02: Resultados:

Fonte: TSUTIYA, 2014 75

Rede de Distribuição de Água


 Atividade 02: Resultados:

Fonte: TSUTIYA, 2014 76

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Rede de Distribuição de Água


 Atividade 02: Resultado:

Fonte: TSUTIYA, 2014 77

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