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Informação e
Comunicação no
Ensino de História
Prof. Jean Carlos Morell
2015
1 Edição
a
Copyright © UNIASSELVI 2015
Elaboração:
Prof. Jean Carlos Morell
907
M841t Morell, Jean Carlos
Tecnologia da informação e comunicação no ensino de história/ Jean
Carlos Morell. Indaial : UNIASSELVI, 2015.
211 p. : il.
ISBN 978-85-7830-930-5
Impresso por:
Apresentação
Caro acadêmico e futuro(a) professor(a) de História. A construção
deste Livro Didático é um ponto de partida de uma grande caminhada. Esta
será sua jornada pessoal e profissional no campo da docência, em especial na
disciplina de História.
Você já me conhece das outras disciplinas? Não? É calouro? Enfim, tanto para
você que está chegando agora à UNIASSELVI quanto para você que já é veterano, há
novidades em nosso material.
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova
diagramação no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também
contribui para diminuir a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa
continuar seus estudos com um material de qualidade.
IV
V
VI
Sumário
UNIDADE 1 – O UNIVERSO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E DA
COMUNICAÇÃO (TICS)............................................................................................ 1
VII
3 ALGUNS CAMINHOS PARA FORMAÇÃO DOCENTE............................................................. 92
4 AS TICS E A FORMAÇÃO DE PROFESSORES............................................................................. 94
RESUMO DO TÓPICO 1...................................................................................................................... 107
AUTOATIVIDADE................................................................................................................................ 108
VIII
UNIDADE 1
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir desta unidade, você será capaz de compreender:
PLANO DE ESTUDOS
A unidade está dividida em quatro tópicos e no final de cada um deles você
encontrará atividades fundamentais ao seu aprendizado. Sua realização
é indispensável ao desenvolvimento da disciplina e à organização de seu
estudo.
1
2
UNIDADE 1
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
Questionar o que representa a tecnologia na aprendizagem pode dar uma
nova perspectiva de trabalho ao professor. Porém, compreender esse processo
como uma via em que há perdas e ganhos nos deixa um pouco mais atentos
à complexidade das tecnologias aplicadas ao processo de ensino de história.
Entretanto, o intuito não é excluir tecnologias novas ou já conhecidas, mas incluí-
las ou reaproveitá-las sem que elas se tornem ferramentas de práticas desatentas
às necessidades da atual comunidade escolar.
3
UNIDADE 1 | O UNIVERSO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E DA COMUNICAÇÃO (TICS)
E ainda mais, não negligencie o fato de que este tema será um desafio em
sua formação e atuação como professor. A maneira de compreender e se relacionar
com as tecnologias proporcionará novas perspectivas ao seu desempenho e
progresso pedagógico.
4
TÓPICO 1 | TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS, AS TICS E AS MÍDIAS ELETRÔNICAS
NOTA
5
UNIDADE 1 | O UNIVERSO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E DA COMUNICAÇÃO (TICS)
6
TÓPICO 1 | TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS, AS TICS E AS MÍDIAS ELETRÔNICAS
DICAS
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UNIDADE 1 | O UNIVERSO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E DA COMUNICAÇÃO (TICS)
utilidade tem essa discussão para você que pretende ser ou já é professor? Essa
resposta terá dimensões diferentes para cada um ao final desta disciplina. Mas
que ao menos, estejamos além da mera condição de consumidor das tecnologias
da aprendizagem.
E agora, antes de seguir com sua leitura, veja se você conseguiu
compreender a diferença entre TICs, mídias eletrônicas e os desafios dessas
ferramentas na ação do professor.
Pensar dessa forma, evita tomar por certo e homogêneo, em nossa análise,
as condições econômicas favoráveis de consumo vivenciadas nos grandes centros
urbanos do centro-sul do Brasil. Isto nos leva a estabelecer, como ponto de partida,
o fato de que a incorporação das mídias eletrônicas na educação é um processo
heterogêneo, desigual e dependente das condições de investimento público local.
8
TÓPICO 1 | TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS, AS TICS E AS MÍDIAS ELETRÔNICAS
9
UNIDADE 1 | O UNIVERSO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E DA COMUNICAÇÃO (TICS)
Mas por que precisamos conhecer tais questões históricas que parecem
não ter sentido prático ao nosso estudo?
Veja, acadêmico, que esta menção histórica sobre a incorporação das TICs
na escola (em especial nas iniciativas públicas e na criação de salas informatizadas)
é um ponto de partida para compreendermos três situações:
c) Compreender que existe uma aposta significativa nas ditas “novas tecnologias”
para solucionar os problemas contemporâneos da educação formal.
Por isso, em tese, qualquer pessoa tem acesso às mídias (como bem de
consumo) e dispor desses recursos. Consequentemente as mídias eletrônicas
estão cada vez mais atuantes na privacidade das pessoas reforçando, através do
consumo de tais artefatos, os ideais de democratização da cultura (BELLONI;
BÉVORT, 2009, p. 1081).
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TÓPICO 1 | TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS, AS TICS E AS MÍDIAS ELETRÔNICAS
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UNIDADE 1 | O UNIVERSO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E DA COMUNICAÇÃO (TICS)
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UNIDADE 1 | O UNIVERSO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E DA COMUNICAÇÃO (TICS)
4 UM CONTEXTO DE CONTRADIÇÕES
A tecnologia é tratada e naturalizada como um benefício, algo para o uso
ilimitado do homem. Esse caráter ideológico e instrumental não tem a intenção
de chamar as pessoas para um debate sobre suas consequências. A ampliação
do uso de computadores nos mais diversos setores da vida não nos convida, por
exemplo, a discutir sobre o lixo tecnológico gerado por esta produção.
É sem dúvida, que no ambiente escolar esse debate seja necessário, apesar
de ainda ser pouco expressivo. Pouco ou quase nada tem se discutido sobre as
perdas ocorridas com a implantação de tecnologias como computadores e tablets
na escola e na metodologia de ensino. Mesmo que essa condição seja merecedora
de muitas questões para refletir.
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TÓPICO 1 | TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS, AS TICS E AS MÍDIAS ELETRÔNICAS
[...] a penetração das TICs nas escolas e nas salas de aula ainda é
limitada. Além disso, em geral, essa incorporação está encontrando
mais dificuldades do que estava previsto inicialmente e, embora com
exceções, a capacidade efetiva dessas tecnologias para transformar
as dinâmicas de trabalho, em escolas e processos de ensino e
aprendizagem nas salas de aula, geralmente fica muito abaixo do
potencial transformador e inovador que normalmente lhes é atribuído
(COLL; MAURI; ONRUBIA, 2010, p. 66).
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UNIDADE 1 | O UNIVERSO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E DA COMUNICAÇÃO (TICS)
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TÓPICO 1 | TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS, AS TICS E AS MÍDIAS ELETRÔNICAS
Nesse processo estão envolvidos aspectos morais, políticos e legais que estão
longe de serem superados apenas através de regulamentos. (MARÇAL apud
BLATTMANN, 2000).
Contudo, esse vai e vem de impasses não acaba por aqui. Desejamos
supor conjuntamente que toda inovação, a exemplo das TICs na educação, tem
seu efeito multilateral. A tecnologia (e a condição tecnológica da sociedade)
serve-se de ambos os lados: bom e mau. Os déficits e benefícios de uma
inovação tecnológica nunca serão distribuídos por igual. Nessa lógica, diante de
indivíduos e tradições, sempre haverá vencedores e vencidos (POSTMAN, 1994).
Presumindo a incorporação das mídias eletrônicas na escola, quem vence e quem
é vencido? Qual substância material ou imaterial é perdida com a inclusão das
mídias eletrônicas no fazer pedagógico e na gestão escolar?
O computador adquiriu status central no discurso da publicidade,
atraiu defensores de todas as áreas profissionais (inclusive nas licenciaturas),
estabeleceu-se como um vírus no mundo simbólico das pessoas e centralizou
grande parte do fluxo da informação mundial. E agora, com um gigante poder
magnético, move para si forças sociais que ameaçam tradições e culturas. Por outro
lado, há quem defenda inquestionavelmente as amplas aplicações da tecnologia
como o comando de máquinas, pessoas e até estruturas orgânicas. A natureza
da tecnologia contemporânea tornou-se sinônimo de inovação e rompimento de
fronteiras (POSTMAN, 1994).
“Eu sei que esse procedimento é injusto, mas o sistema não permite”. Esse
tipo de frase é comum em questões que ferem alguma situação ética, entretanto,
pouco se consegue fazer quando a responsabilidade ou problema é transmitido
para a autonomia de máquinas ou sistemas.
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UNIDADE 1 | O UNIVERSO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E DA COMUNICAÇÃO (TICS)
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TÓPICO 1 | TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS, AS TICS E AS MÍDIAS ELETRÔNICAS
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RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico destacamos:
• O tema das TICs traz uma curiosidade interessante, pois poucos profissionais,
além dos professores, dispõem-se a perceber as tecnologias também em seus
limites éticos.
20
AUTOATIVIDADE
TICs:
Tecnologias da informação e da comunicação.
21
As TICs são apenas uma parte de um contínuo desenvolvimento de
tecnologias, a começar pelo giz e os livros, todos podendo apoiar e enriquecer
a aprendizagem. Logo, várias questões éticas e legais, como as vinculadas à
propriedade do conhecimento, ao crescente tratamento da educação como uma
mercadoria, à globalização da educação face à diversidade cultural, interferem
no amplo uso das TICs na educação. (UNESCO, 2015).
22
UNIDADE 1
TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
Pensar sobre as tecnologias que interferem no cotidiano escolar será
um exercício diferente para cada pessoa que ler nosso texto. Sua vivência local
é importante para compreender como essa realidade traz contradições, tanto
práticas quanto teóricas. A leitura do texto mais a sua percepção específica da
realidade vai ajudar a perceber as desigualdades e incoerências das condições
escolares. E depois de aprender a superar algumas angústias, você estará mais
preparado para seguir em frente na sua jornada pessoal e profissional.
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UNIDADE 1 | O UNIVERSO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E DA COMUNICAÇÃO (TICS)
2 A GERAÇÃO DA CIBERCULTURA
Como lance de partida para este tópico, escolhemos fazer uma
problematização. Ao perguntarmos como seria possível o ensino de história
através do viés tradicional do fim do século XX, se nossa realidade social, mesmo
heterogênea nas regiões brasileiras, caminha para novos paradigmas (modos de ser):
com velocidade de comunicação acelerada; afirmação de relações sociais através
de redes virtuais; acesso à informação por caminhos não lineares; globalização do
consumo e da economia. Como ser professor diante de mudanças tão complexas?
Não vamos ter uma resposta pronta para este momento. Acreditamos que
você ajudará a construir novas respostas a partir das ideias levantadas em nosso
debate. Pensar as tecnologias educacionais é exercício de superar contradições
práticas e teóricas. É perceber as inconsistências, angústias, desigualdades da
realidade, e mesmo assim, seguir em frente.
Depois de acompanhar nossa discussão até agora, precisamos pensar
caminhos para seguir em frente e fazer uma aproximação entre o ensino da história
e as TICs. Essa aproximação consegue lhe apresentar novas possibilidades que
antes sequer seriam pensadas em sua prática pedagógica.
Em primeiro lugar, autores como Paul Virilio, Jean Baudrillard, Neil
Postman e Pierre Lévy, ao definirem a sociedade contemporânea, utilizam
termos como: sociedade da informação, do conhecimento ou pós-industrial.
Em segundo, a aproximação das TICs na decorrência da disciplina de história
poderá contribuir para uma concepção mais dinâmica, viva e contemporânea
da história. (LEIVAS, 2004).
Lévy (1999) traz uma abordagem que surpreende já no início de seu livro
Cibercultura. Argumenta ser insuficiente ou inadequado o termo “impacto” das
tecnologias na sociedade para análise desse fenômeno. Esse termo, como uma
metáfora do impacto, reforça uma noção de autonomia da tecnologia sobre a
sociedade. Logo, para tal esforço é necessário mais que uma análise “balística” de
um objeto independente (tecnologia) sobre a realidade. Temos melhor coerência
quando pensamos no tema como uma condição social, cultural e de produção
construída por pessoas. São os atores humanos responsáveis pelo resultado
tecnológico que altera a sociedade, educação, nossas salas de aula e o modo de
ser de nossos estudantes.
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TÓPICO 2 | A CIBERCULTURA E OS DESAFIOS NA EDUCAÇÃO
Isso mostra que, para os professores, lidar com a incorporação das mídias
eletrônicas e ampliação das TICs no fazer pedagógico, significa entrar numa
realidade complexa, muito além do significado singular e isolado de tecnologia,
aprendizado ou comunicação.
Uma ideia inicial de “geração” até pode ser definida como um período
correspondente a determinados valores, modos de ser, comportamentos e
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UNIDADE 1 | O UNIVERSO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E DA COMUNICAÇÃO (TICS)
vivências, mas isto não é suficiente para dar conta dos problemas que surgirão
em sua carreira como professor. Certamente, você terá em seu campo de trabalho
didático ou administrativo escolar, todos os conflitos que uma geração tem direito.
Logo, por descuido ou falta de compreensão, os conflitos mal administrados entre
as gerações (professor-estudante; pais-filhos) têm proporcionado incompreensões,
perdas profissionais, fracasso escolar, problemas familiares e frustrações.
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TÓPICO 2 | A CIBERCULTURA E OS DESAFIOS NA EDUCAÇÃO
QUADRO 1 – AS GERAÇÕES
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UNIDADE 1 | O UNIVERSO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E DA COMUNICAÇÃO (TICS)
DICAS
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TÓPICO 2 | A CIBERCULTURA E OS DESAFIOS NA EDUCAÇÃO
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UNIDADE 1 | O UNIVERSO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E DA COMUNICAÇÃO (TICS)
NOTA
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TÓPICO 2 | A CIBERCULTURA E OS DESAFIOS NA EDUCAÇÃO
percepção, raciocínio. Criam todo tipo de banco de dados, novas formas de acesso
à informação e inaugura novas formas de raciocínio. Agora novos mecanismos
de pesquisa facilitam a busca pelo conhecimento, transferem essa energia
economizada para aproveitar mais e mais fluxos de informação. Ressignifica o
termo “navegação” modificando o sentido de aprendizado mais direcionado ao
fluxo de ideias que à informação propriamente dita.
Tal argumento de Lévy logo nos faz lembrar o interesse incansável das
pessoas por novidades em redes sociais, programas de novela e lançamentos
de aparelhos de comunicação. Nosso cotidiano demonstra quanto as pessoas
rapidamente aderem a novos celulares ou aplicativos de comunicação em rede.
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UNIDADE 1 | O UNIVERSO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E DA COMUNICAÇÃO (TICS)
5 O VIRTUAL E A SIMULAÇÃO
Na cibercultura a simulação possui um lugar centralizado e exclusivo. A
simulação é um de seus trunfos. A partir deste recurso a cibercultura se mostra
como potencializadora de inteligências, memória, cálculos e raciocínio. E todo
desenvolvimento, em tese, pode ser compartilhado contribuindo na resolução de
problemas antes insolúveis pela limitação de escala, progressão ou distância.
32
TÓPICO 2 | A CIBERCULTURA E OS DESAFIOS NA EDUCAÇÃO
33
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico destacamos:
34
AUTOATIVIDADE
35
No texto sugerido, é visível a noção de metáfora com um recurso
narrativo para a descrição de algum fenômeno social. Neste caso, a tentativa de
explicar as características culturais da oferta ilimitada de informações através
da cibercultura. Então, tente escrever o que você conseguiu entender ou que
sentidos podem apresentar as afirmações:
b) Na metáfora, Noé deixou afogar tudo aquilo que não conseguiu reter, já o
novo dilúvio salva a todos .....................................................................................
.....................................................................................................................................
.....................................................................................................................................
36
UNIDADE 1
TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
Discutir conceitos e ideias não é um exercício apenas de citar informações
como um dicionário. Pensamos então em construir um caminho para que você
possa pensar no assunto, e mais tarde, voltar a questionar novas questões, por si
próprio. E que esse mecanismo seja continuamente despertado.
A tecnologia tem uma história e a palavra técnica faz parte desta
história. A técnica fez parte da constituição humana desde a pré-história e
determinadas questões antropológicas da tecnologia permaneceram, mesmo
após a Revolução Industrial.
Quase todos acostumaram a pensar a tecnologia como uma amiga fiel.
Pois ela torna nossa vida mais limpa, eficiente e saudável. Maravilhamo-nos com
as facilidades dos aparatos técnicos. Todavia, esta visão simplista não revela o
preço final que precisamos pagar por tê-la. Entender o conceito de ideologia e de
totalitarismo da tecnologia já é um grande passo para tal.
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UNIDADE 1 | O UNIVERSO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E DA COMUNICAÇÃO (TICS)
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TÓPICO 3 | DISCUTINDO O CONCEITO DE TECNOLOGIA
EUA e Alemanha
III Fase Eletrificação da indústria,
Aço e cobre ultrapassando
1895-1940 transporte e residências.
Inglaterra
Motorização do transporte, Petróleo, gás
IV Fase EUA difundindo pela
química, farmacêutica, e materiais
1940-1990 Europa
economia civil e guerra. sintéticos.
V Fase Informatização de toda a Chip (circuito EUA difundindo pela
1990- economia. integrado) Europa e Ásia
40
TÓPICO 3 | DISCUTINDO O CONCEITO DE TECNOLOGIA
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UNIDADE 1 | O UNIVERSO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E DA COMUNICAÇÃO (TICS)
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UNIDADE 1 | O UNIVERSO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E DA COMUNICAÇÃO (TICS)
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TÓPICO 3 | DISCUTINDO O CONCEITO DE TECNOLOGIA
Sobre toda essa discussão teórica não pretendemos chegar a uma conclusão,
mas ampliar nossa maneira de enxergar a tecnologia atual. Simplificadamente
temos que:
Todo esse debate pode parecer confuso num primeiro momento. Mas
dessa discussão surgem novas dimensões sobre a tecnologia, como a racionalidade
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UNIDADE 1 | O UNIVERSO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E DA COMUNICAÇÃO (TICS)
4 A IDEOLOGIA DA TECNOLOGIA
“As tecnologias criam as maneiras com as quais as pessoas percebem a
realidade, e que essas maneiras são a chave para compreender diversas formas de
vida social e mental” (POSTMAN, 1994, p. 31).
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TÓPICO 3 | DISCUTINDO O CONCEITO DE TECNOLOGIA
DICAS
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TÓPICO 3 | DISCUTINDO O CONCEITO DE TECNOLOGIA
A eficiência como modo de ser tem uma formação de origem social e sua
gênese está longe ser exclusiva dos tempos industriais. Tal modo, que interfere até
na estrutura de famílias e instituições, orienta parte das teorias da administração
e da economia, tem seus princípios nas origens da técnica.
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UNIDADE 1 | O UNIVERSO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E DA COMUNICAÇÃO (TICS)
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TÓPICO 3 | DISCUTINDO O CONCEITO DE TECNOLOGIA
6 O TOTALITARISMO DA TECNOLOGIA
Na história, regimes políticos como o de Mussolini e Hitler foram
considerados personagens totalitários. Ou seja, suas práticas desconhecem ou
ignoram limites e fronteiras. O termo “totalitarismo” na dimensão da tecnologia
implica significados como controle, eficiência, imposição, dependência e
burocratização das rotinas de vida.
Por isso que a tecnologia se transformou numa importante forma de
poder, exercido na administração e controle das atividades sociais e individuais.
A razão da tecnologia é soberana sobre qualquer decisão quando representa e
justifica a eficiência (FEENBERG apud CUPANI, 2004).
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UNIDADE 1 | O UNIVERSO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E DA COMUNICAÇÃO (TICS)
Nessa forma de pensar, tudo a volta deve ser visto como um objeto a
ser medido e controlado. Parece que nada é deixado ao seu próprio curso do
desenvolvimento. A modernidade transformou a necessidade de controle
em obsessão. Nesse caminho, a técnica e a tecnologia representam a aplicação
instrumental para controlar e dominar a realidade. E nesse ponto, nossa pesquisa
faz todo o sentido. O computador (independendo de suas variações nos diversos
dispositivos) visto como a tecnologia de maior publicidade, alvo do consumo,
é a melhor tecnologia de controle. Seus dispositivos agregados expandem de
maneira quase ilimitada, o armazenamento, a rapidez de acesso à informação,
captura e visualização de imagens, sistematização de processos, entretenimento e
comunicação (POSTMAN apud MORELL, 2015, p. 53).
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TÓPICO 3 | DISCUTINDO O CONCEITO DE TECNOLOGIA
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UNIDADE 1 | O UNIVERSO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E DA COMUNICAÇÃO (TICS)
Nos centros urbanos, toda nossa rotina passa a ser cuidada por programas
de vigilância. São senhas e números de identidade de todo tipo de acesso. Alguém
poderia prever que em breve, estaremos condenados à tecnologia e aos sistemas
programados. E sempre há alguma teoria tentando nos convencer de que a caixa
mágica do computador é o caráter maravilhoso de nosso destino. O aspecto
totalitário está nessa condição de que você pode ter tudo o que for oferecido,
entretanto, não será livre do modo programático imposto pela tecnologia.
Para Costa e Silva (2013) seria um perigo permitir que a tendência totalitária
se cumpra e passe a cuidar de todos os problemas da vida, pois a racionalidade
tecnocêntrica negligencia questões fundamentais da existência humana. Sensato
seria discutir e politizar o tema como uma situação problema e deixar de lado
a visão ingenuamente triunfalista das benfeitorias. E o esforço deste material é
contribuir neste objetivo.
54
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico destacamos:
55
AUTOATIVIDADE
56
UNIDADE 1
TÓPICO 4
1 INTRODUÇÃO
Ao final, o último tópico desta unidade alterna teoria com projetos já
desenvolvidos, articula iniciativas já desenvolvidas que oferecem subsídios
pedagógicos aos professores de história e áreas afins. Além de servir como um
espaço de consulta para seu futuro trabalho docente, os projetos servem de
orientação para iniciativas inéditas e suas criações no campo do ensino da história.
Faça bom uso dos exemplos que são sugeridos, inclusive no desenvolvimento de
seu Estágio como acadêmico da Uniasselvi.
Caro acadêmico, apresentamos até agora, nos primeiros tópicos de nosso
Livro Didático, premissas teóricas que fundamentam um modo de pensar as
TICs. E um modo de pensar supera a mera condição instrumental de alguém que
sabe como funciona aquele artefato. O “pensar” atribui capacidades de decisão e
escolha ao profissional, muito além da atitude de aceitação e conformidade que
estamos acostumados a presenciar nos projetos impostos pelos níveis de gestão
da educação pública.
Se você chegou até aqui, parabéns, pois percorreu um longo, mas
importante caminho teórico. Lembre-se de que sua formação profissional dos
próximos anos ou décadas está sendo construída neste momento, “tijolo por
tijolo”. É dessa maneira que sua formação terá uma base sólida.
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UNIDADE 1 | O UNIVERSO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E DA COMUNICAÇÃO (TICS)
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TÓPICO 4 | DIFERENTES TICS APLICADAS NO ENSINO DE HISTÓRIA
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UNIDADE 1 | O UNIVERSO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E DA COMUNICAÇÃO (TICS)
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TÓPICO 4 | DIFERENTES TICS APLICADAS NO ENSINO DE HISTÓRIA
Apoio
SEMED
Secretaria
apra Municipal
de
Educação.
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UNIDADE 1 | O UNIVERSO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E DA COMUNICAÇÃO (TICS)
MATEMÁTICA EM ALTA.
De 2 a 4, alunos de cada série fizeram a
Olimpíada Brasileira de Matemática, onde 3 alunos
foram classificados para a 2ª fase da ORM (Évile,
FRASE CLASSIFICADA NO CONCURSO
Matheus e Carlos) que ocorreu no dia 24/09 em
“SEMANA DO TRÂNSITO” Blumenau na Escola Barão do Rio Branco.
Na Olimpíada Brasileira de Matemática das
“A paz no trânsito é um direito de todos, por isso, Escolas Públicas, todos os alunos da escola
motorista aloprado! Dirija com cuidado; pedestre participaram e 6 classificaram-se para a 2ª fase
apressado, fique ligado”. (Meike, André, Maira, Jefferson, Raquel e Felipe)
Parabéns Luana Cristina Maba, autora da frase e que irá ocorrer em Novembro na Escola Estadual
Maira Sprung – classificada na categoria desenho. Ruy Barbosa de Timbó.
Na Feira de Matemática, as alunas Luana
Pellin e Marina, representaram a 8ª série com o
trabalho “Espelho, Espelho Meu”, sobre simetria.
(Professora Graziela Ropelato).
FONTE: O autor
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TÓPICO 4 | DIFERENTES TICS APLICADAS NO ENSINO DE HISTÓRIA
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UNIDADE 1 | O UNIVERSO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E DA COMUNICAÇÃO (TICS)
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TÓPICO 4 | DIFERENTES TICS APLICADAS NO ENSINO DE HISTÓRIA
FONTE: O autor
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UNIDADE 1 | O UNIVERSO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E DA COMUNICAÇÃO (TICS)
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TÓPICO 4 | DIFERENTES TICS APLICADAS NO ENSINO DE HISTÓRIA
Apesar do jornal The New York Times ter sua versão original em inglês, ao
abrir o link através do portal do Google, é possível acessar uma versão traduzida
pela ferramenta do portal. De tal forma que possa ser aproveitada, tanto a versão
em inglês, quanto em português.
O foco do jornal para questões internacionais é um bom atributo capaz de
contribuir para o estudo de conteúdos da disciplina de história. Acesse também
links como Mundo, Política, Artes e Ciência.
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UNIDADE 1 | O UNIVERSO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E DA COMUNICAÇÃO (TICS)
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TÓPICO 4 | DIFERENTES TICS APLICADAS NO ENSINO DE HISTÓRIA
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TÓPICO 4 | DIFERENTES TICS APLICADAS NO ENSINO DE HISTÓRIA
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TÓPICO 4 | DIFERENTES TICS APLICADAS NO ENSINO DE HISTÓRIA
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TÓPICO 4 | DIFERENTES TICS APLICADAS NO ENSINO DE HISTÓRIA
FONTE: <http://www.historiadigital.org/infograficos/infografico-grandes-navegacoes-
portuguesas/>. Acesso em: 7 jul. 2015.
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TÓPICO 4 | DIFERENTES TICS APLICADAS NO ENSINO DE HISTÓRIA
FONTE: O autor
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TÓPICO 4 | DIFERENTES TICS APLICADAS NO ENSINO DE HISTÓRIA
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UNIDADE 1 | O UNIVERSO DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E DA COMUNICAÇÃO (TICS)
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TÓPICO 4 | DIFERENTES TICS APLICADAS NO ENSINO DE HISTÓRIA
- Por trás de qualquer máquina ou sistema existem pessoas que tomam decisões
e são as verdadeiras responsáveis pelas consequências da aplicação tecnológica.
81
RESUMO DO TÓPICO 4
Neste tópico destacamos:
82
AUTOATIVIDADE
RECURSO A RECURSO B
Nome do recurso: Nome do recurso:
83
84
UNIDADE 2
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir desta unidade, você será capaz de compreender:
PLANO DE ESTUDOS
A unidade está dividida em três tópicos e no final de cada um deles você
encontrará atividades fundamentais ao seu aprendizado. Sua realização
é indispensável ao desenvolvimento da disciplina e à organização de seu
estudo.
85
86
UNIDADE 2
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
Acadêmico, sinta-se bem-acolhido(a) para o início desta unidade do Livro
Didático. Se fôssemos escolher uma palavra para permear este tópico seria o
termo “desafio”. Propomos um caminho de reflexão e a conquista de resultados
começa com uma atitude: pôr-se a caminho. É caminhando que fazemos nossa
formação e novas descobertas. Não seremos concordantes com todas as teorias
ou realidades, entretanto, necessitamos construir uma estrada de conhecimentos
para formação de professores.
Neste tópico organizamos a discussão sobre a formação de professores
em três partes: uma discussão mais contextual seguida de uma sugestão teórica
dos caminhos da formação docente e finalizada pela apresentação de propostas
ligadas à realidade material da formação docente.
No primeiro momento oferecemos uma abordagem contextual com
alguns pontos centrais: a trajetória de experiências do professor também é fonte
de conhecimento; a proposta de António Nóvoa de três ciclos na formação;
desmistificar a visão educacional centralizada nos computadores; desconstruir
algumas responsabilizações incorretas em detrimento dos professores; os
estudantes vêm de diferentes realidades; as TICs devem potencializar e não
excluir antigas práticas de ensino; e que os computadores não vão superar todos
os problemas pedagógicos.
Em segundo lugar, elencamos alguns caminhos que fortaleceram o
processo de formação dos professores como: questionar o que é ser moderno,
preparar o professor para inovação humana além da técnica, priorizar produção
de novos conhecimentos, valorização do papel social do agente educacional e a
desconstrução da obsessão pela tecnologia.
Ao final do tópico, com a motivação de “reinventar-se constantemente”
indicamos questões que sustentam a formação pautada pela autoria. Ou seja,
incentivar, através da formação, que o professor seja autor de inovações no
processo de ensino-aprendizagem, o que pode ocorrer com a produção e
orientação de materiais didáticos ou publicações científicas.
87
UNIDADE 2 | O USO DAS TICS NO ENSINO DE HISTÓRIA
Contribuindo na descrição dos três ciclos, o Prof. Nóvoa aponta que: (i)
a formação inicial carece de espaço (físico e teórico) e dedicação no ambiente da
universidade. Algo que a universidade assuma como uma questão central a ser
resolvida nas licenciaturas; (ii) a iniciação do professor em sala de aula pode ser
88
TÓPICO 1 | A FORMAÇÃO DO PROFESSOR EM RELAÇÃO ÀS TICS
89
UNIDADE 2 | O USO DAS TICS NO ENSINO DE HISTÓRIA
DICAS
90
TÓPICO 1 | A FORMAÇÃO DO PROFESSOR EM RELAÇÃO ÀS TICS
Por outro lado, numa perspectiva que tem olhar atento ao professor
iniciante, António Nóvoa traduz a severa importância no acolhimento ao
professor que inicia sua carreira docente.
91
UNIDADE 2 | O USO DAS TICS NO ENSINO DE HISTÓRIA
de que eles precisam. Essa é uma fase central e por isso nós temos de
encontrar mecanismos que ajam sobre isso, o que inclui criar políticas
públicas para o problema, implica uma maior responsabilização da
universidade, não apenas na graduação e na licenciatura, mas também
no acompanhamento, e implica uma maior responsabilidade dos
professores mais experientes na escola em acolher e integrar esses
professores. É uma coisa, a meu ver, decisiva para o futuro, e felizmente
há muitos países em que essas políticas estão muito desenvolvidas e
avançadas (REVISTA ESCOLA PÚBLICA, 2015, s.p.).
92
TÓPICO 1 | A FORMAÇÃO DO PROFESSOR EM RELAÇÃO ÀS TICS
DICAS
- Viabilize aos professores de história o acesso (através das TICs) a diversos tipos
de documentos históricos propícios ao processo de ensino-aprendizagem.
Contudo, que tal esforço contribua para fortalecer a convicção que a história é
uma disciplina viva e construída a partir do presente. E nunca como algo que
já se encerrou ou que pertence ao passado. (ROMEIRA; ALTOÉ, 2010).
94
TÓPICO 1 | A FORMAÇÃO DO PROFESSOR EM RELAÇÃO ÀS TICS
95
UNIDADE 2 | O USO DAS TICS NO ENSINO DE HISTÓRIA
DICAS
96
TÓPICO 1 | A FORMAÇÃO DO PROFESSOR EM RELAÇÃO ÀS TICS
97
UNIDADE 2 | O USO DAS TICS NO ENSINO DE HISTÓRIA
a) Das publicações:
- Dedicar parte do tempo de estudo na pesquisa bibliográfica – documentos,
artigos e livros.
- Descobrir publicações periódicas (revistas científicas) em sua área de estudo.
- Escrever um livro, capítulo, ou mesmo ser organizador da publicação de um
livro.
- Buscar recursos de fomento e incentivo à pesquisa como bolsas de estudo.
- Publicar artigos científicos dentro de uma área em que tenha interesse de
estudo.
- Organizar sites e blogs.
- Publicar artigos em revistas ou jornais.
- Sistematizar e publicar suas práticas e experiências pedagógicas.
- Promover fóruns de debate.
- Produzir materiais didáticos diversos na área de história ou interdisciplinar.
- Produzir material artístico como: pinturas, poesias, músicas, peças e materiais
diversos de teatro.
98
TÓPICO 1 | A FORMAÇÃO DO PROFESSOR EM RELAÇÃO ÀS TICS
FONTE: <https://portal.uniasselvi.com.br/graduacao/alunos/bibliotecas/biblioteca-virtual>.
Acesso em: 18 jun. 2019.
99
UNIDADE 2 | O USO DAS TICS NO ENSINO DE HISTÓRIA
descubra qual revista disponível tem o perfil de publicação mais próximo à área
de pesquisa de seu interesse ou dos seus trabalhos já escritos (exemplo, o paper,
TG, projeto de Estágio).
100
TÓPICO 1 | A FORMAÇÃO DO PROFESSOR EM RELAÇÃO ÀS TICS
O Conselho Editorial solicita que não sejam enviados livros para resenha,
pois não tem condições de atender a todos os interessados. As resenhas prontas
são bem-vindas, devendo seguir as especificações aqui apresentadas.
101
UNIDADE 2 | O USO DAS TICS NO ENSINO DE HISTÓRIA
a) Aspectos gerais
b) Estrutura do Artigo.
- Cabeçalho.
- Resumo.
- Introdução.
- Objetivo (geral e específicos).
- Metodologia da pesquisa.
- Resultados e discussão.
- Considerações finais.
- Referências.
102
TÓPICO 1 | A FORMAÇÃO DO PROFESSOR EM RELAÇÃO ÀS TICS
103
UNIDADE 2 | O USO DAS TICS NO ENSINO DE HISTÓRIA
104
TÓPICO 1 | A FORMAÇÃO DO PROFESSOR EM RELAÇÃO ÀS TICS
DICAS
105
UNIDADE 2 | O USO DAS TICS NO ENSINO DE HISTÓRIA
106
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico destacamos:
107
AUTOATIVIDADE
3 O primeiro tópico desta unidade tratou de refletir sobre teorias e práticas que
contribuirão para a formação docente. O exercício a seguir propõe reforçar os
conceitos centrais do tópico. Neste contexto, complete o quadro a seguir com
informações que descrevem os conceitos/ideias que irão ajudar nas atitudes
profissionais e na carreira de professor.
108
O reducionismo do ensino eletrônico
precariza a diversidade metodológica.
Aproveitar as TICs para potencializar
as maneiras de ensinar e aprender já
existentes.
109
110
UNIDADE 2 TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
A construção dos saberes de um professor jamais termina. Vai muito
além de um aglomerado de informações. É um fazer contínuo na busca de
conhecimentos e habilidades capazes de cumprir com a difícil tarefa de um
ensino-aprendizagem autêntico e consciente. Mesmo assim, jamais atingiremos
um patamar ideal de trabalho. O ideal mesmo é nossa busca pela superação, não
no entendimento das leis mercadológicas, mas digna com a condição humana
e ambiental.
Já abordamos, no Tópico 1, a partir de um determinado prisma, o tema
da formação docente em sua conjuntura teórica e prática, em destaque, sobre a
questão da autoria. Estimular, através de diversas estratégias, estudantes e
professores a serem autores de produção científica e materiais instrucionais. De
modo que, os agentes envolvidos no ambiente escolar sejam também produtores
de conhecimento. Para que isto ocorra são necessários três passos:
111
UNIDADE 2 | O USO DAS TICS NO ENSINO DE HISTÓRIA
112
TÓPICO 2 | FORMANDO PROFESSORES E ESTUDANTES PESQUISADORES
113
UNIDADE 2 | O USO DAS TICS NO ENSINO DE HISTÓRIA
114
TÓPICO 2 | FORMANDO PROFESSORES E ESTUDANTES PESQUISADORES
115
UNIDADE 2 | O USO DAS TICS NO ENSINO DE HISTÓRIA
Afro-Ásia: http://www.afroasia.ufba.br/edicao.php
Ágora: http://online.unisc.br/seer/index.php/agora
Alfa: revista de linguística: http://seer.fclar.unesp.br/alfa/issue/view/522
Anos 90: http://seer.ufrgs.br/anos90/index
Antítese: http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/antiteses/index
Cadernos de Estudos Sociais e Políticos: http://cadernos.iesp.uerj.br/index.php/CSP
Cadernos PAGU:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0104-8333&lng=pt&nrm=iso
Civitas - Revista de Ciências Sociais: http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.
php/civitas
Contemporâneos: revista de arte e humanidades: http://www.revistacontemporaneos.
com.br/index.htm
Diálogos: http://www.uem.br/dialogos/index.php?journal=ojs&page=index
Diálogos & ciência: http://dialogos.ftc.br/index.php?option=com_
content&task=section&id=2&Itemid=4
Educação: teoria e prática: http://www.periodicos.rc.biblioteca.unesp.br/index.
php/educacao
Estudos históricos: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0103-
2186&lng=pt&nrm=iso
Estudos Ibero-Americanos: http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/
iberoamericana/index
Fragmentos de Cultura: http://seer.ucg.br/index.php/fragmentos
Fronteiras: revista catarinense de história: http://www.anpuh-sc.org.br/revfront_
apresent.htm
História: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0101-
9074&lng=pt&nrm=iso
História revista: http://www.revistas.ufg.br/index.php/historia/index
ILHA - Revista de Antropologia: https://periodicos.ufsc.br/index.php/ilha
PerCursos: http://www.periodicos.udesc.br/index.php/percursos
Revista Brasileira de História: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_
serial&pid=0102-0188&lng=pt&nrm=iso
Revista contrapontos: http://www6.univali.br/seer/index.php/rc
Revista de estudos femininos: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_
serial&pid=0104-026X&lng=pt&nrm=iso
Revista de História e Estudos Culturais: http://www.revistafenix.pro.br/
Revista FAMECOS: mídia, cultura e tecnologia: http://revistaseletronicas.pucrs.
br/ojs/index.php/revistafamecos
Revista história da educação: http://seer.ufrgs.br/asphe/index
Revista Histórica: http://www.historica.arquivoestado.sp.gov.br/materias/
anteriores/
Tempo: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=1413-
7704&lng=pt&nrm=iso
Revista História Regional: http://www.revistas2.uepg.br/index.php/rhr
Revista Tempo Presente: http://www.getempo.org/index.php/revistas
Revista Signum (estudos medievais): http://www.abrem.org.br/revistasignum/
index.php/revistasignumn11/index
Varia história: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0104-
8775&lng=pt&nrm=iso
116
TÓPICO 2 | FORMANDO PROFESSORES E ESTUDANTES PESQUISADORES
MUSEUS
SITES INTERATIVOS
117
UNIDADE 2 | O USO DAS TICS NO ENSINO DE HISTÓRIA
sohistoria.com.br
historiadomundo.com.br
historiadobrasil.net
professordehistoria.com
historialivre.com
mundoeducacao.com.br/historiageral
suapesquisa.com/historia
cafehistoria.ning.com
seuhistory.com
historianet.com.br
soprahistoriar.blogspot.com.br
tg3.com.br
FILMES
ACERVOS VIRTUAIS
118
TÓPICO 2 | FORMANDO PROFESSORES E ESTUDANTES PESQUISADORES
FONTE: O autor
119
UNIDADE 2 | O USO DAS TICS NO ENSINO DE HISTÓRIA
120
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico destacamos:
121
• A lógica de mercado cria armadilhas em torno do tema da alfabetização digital.
122
AUTOATIVIDADE
123
h) O professor pode criar um quadro de informações que servirá de
........................................................................................................................................
124
UNIDADE 2 TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
Caro acadêmico, o desafio para este tópico está dividido em duas partes.
Inicialmente, sugerimos uma reflexão sobre as diferenças entre o Instrucionismo
e Construcionismo na proposta de trabalho didático com o uso do computador.
É importante perceber como estas duas perspectivas pedagógicas específicas
para o uso da informática em sala de aula influenciam nossa maneira de atuar
como professor até em atividades em que o computador não está presente.
Ainda na primeira parte apresentamos também algumas premissas que
fundamentam o Construtivismo. Mesmo que essa corrente de pensamento (que
influenciou a pedagogia) não esteja diretamente ligada ao uso do computador
como ferramenta didática, seus princípios configuram de maneira a colaborar e
potencializar as ferramentas da informática no processo de ensino-aprendizagem.
Para não confundir observe bem os termos a seguir. Eles representam três
movimentos pedagógicos, mas só os dois primeiros estão diretamente direcionados
ao uso do computador. Veja:
• Instrucionismo: movimento que iniciou o uso didático dos computadores.
• Construcionismo: crítica ao modo restrito e reducionista em relação ao
Instrucionismo.
• Construtivismo: pensamento que influenciou a pedagogia de maneira mais
abrangente.
Em segundo lugar, apontamos e discutimos propostas de trabalho com
a criação de um videoclipe, programa de rádio na escola e outras propostas que
têm o computador como aporte de trabalho ou em parte dele. De forma alguma,
o relato destas experiências vai servir de fórmulas prontas para sua aplicação
didática. São referências de suporte para o desenvolvimento de suas experiências
como futuro professor e até mesmo em seu estágio de curso.
125
UNIDADE 2 | O USO DAS TICS NO ENSINO DE HISTÓRIA
126
TÓPICO 3 | METODOLOGIAS E TECNOLOGIAS NO ENSINO DE HISTÓRIA E A PERSPECTIVA CONSTRUCIONISTA
127
UNIDADE 2 | O USO DAS TICS NO ENSINO DE HISTÓRIA
2.2 O CONSTRUTIVISMO
Caro acadêmico, note bem a mudança do termo. É fácil confundir
Construtivismo com Construcionismo. Neste caso, o pensamento de Seymour
Papert, quanto ao uso de computadores na pedagogia escolar, teve forte
influência na maneira de pensar do filósofo Jean Piaget, um dos precursores do
pensamento construtivista.
O Construtivismo, que influenciou o Movimento da Escola Nova no
Brasil (década de 20), desenvolveu bases teóricas sobre o ensino e o aprendizado,
mas não direcionado para a informática como nas teorias que apresentamos até
aqui. Mas o que isso pode nos ajudar na disciplina de história? Ou até mesmo na
elaboração de estratégias de ensino-aprendizagem?
Veja que, na visão construtivista (surgida no século XX) as crianças
apresentam papel ativo no processo de aprendizado. O estudante é parte
principal da ação de construir saberes. Então fará sentido quando ouvimos que
para o construtivismo, o foco da aprendizagem está no estudante, logo é ele que
se permite construir saberes. E essa é uma das teorias mais relevantes na educação
(NIEMANN; BRANDOLI, 2012).
128
TÓPICO 3 | METODOLOGIAS E TECNOLOGIAS NO ENSINO DE HISTÓRIA E A PERSPECTIVA CONSTRUCIONISTA
a) A possibilidade de interatividade.
b) As possibilidades que o computador tem de simular aspectos do real.
c) Capacidades de ampliação de comunicação e interação a distância.
d) Recursos de armazenamento e organização de informação como: imagens,
sons, gráficos, textos e links.
3 IMPLEMENTANDO IDEIAS
Acreditar em fórmulas preestabelecidas nem sempre será um caminho de
sucesso. Todas as sugestões são apresentadas pressupondo que você, acadêmico,
aplique reestruturando ao seu contexto local. Construa, a partir dos conhecimentos
adquiridos, sua própria experiência de trabalho. Sucessos e fracassos farão parte
de sua evolução.
Embora muitas mídias possam ser escolhidas, o audiovisual vem ganhando
espaço, não só nas mídias sociais, mas também como uma opção do processo
de ensino-aprendizagem. Ao planejar estratégias didáticas que envolvam mídias
como celulares ou câmeras fotográficas (mídias móveis) consulte a legislação
129
UNIDADE 2 | O USO DAS TICS NO ENSINO DE HISTÓRIA
130
TÓPICO 3 | METODOLOGIAS E TECNOLOGIAS NO ENSINO DE HISTÓRIA E A PERSPECTIVA CONSTRUCIONISTA
131
UNIDADE 2 | O USO DAS TICS NO ENSINO DE HISTÓRIA
a) Metodologia
132
TÓPICO 3 | METODOLOGIAS E TECNOLOGIAS NO ENSINO DE HISTÓRIA E A PERSPECTIVA CONSTRUCIONISTA
Cidade, data.
_____________________________________
Assinatura do responsável legal
________________________________
Assinatura do menor
133
UNIDADE 2 | O USO DAS TICS NO ENSINO DE HISTÓRIA
FONTE: O autor
134
TÓPICO 3 | METODOLOGIAS E TECNOLOGIAS NO ENSINO DE HISTÓRIA E A PERSPECTIVA CONSTRUCIONISTA
FONTE: O autor
135
UNIDADE 2 | O USO DAS TICS NO ENSINO DE HISTÓRIA
136
TÓPICO 3 | METODOLOGIAS E TECNOLOGIAS NO ENSINO DE HISTÓRIA E A PERSPECTIVA CONSTRUCIONISTA
- A gravação do fundo musical (música principal) deve ser cantada pelos alunos
em ambiente isolado de barulho (alguma sala de aula ou estúdio). Esta trilha
sonora gravada será o fundo musical base do videoclipe. Para a edição das
cenas, do áudio e dos materiais diversos, o professor escolherá ou dividirá os
estudantes em equipes, passando por algumas revisões em seguida.
137
UNIDADE 2 | O USO DAS TICS NO ENSINO DE HISTÓRIA
138
TÓPICO 3 | METODOLOGIAS E TECNOLOGIAS NO ENSINO DE HISTÓRIA E A PERSPECTIVA CONSTRUCIONISTA
139
UNIDADE 2 | O USO DAS TICS NO ENSINO DE HISTÓRIA
140
TÓPICO 3 | METODOLOGIAS E TECNOLOGIAS NO ENSINO DE HISTÓRIA E A PERSPECTIVA CONSTRUCIONISTA
141
UNIDADE 2 | O USO DAS TICS NO ENSINO DE HISTÓRIA
142
TÓPICO 3 | METODOLOGIAS E TECNOLOGIAS NO ENSINO DE HISTÓRIA E A PERSPECTIVA CONSTRUCIONISTA
143
UNIDADE 2 | O USO DAS TICS NO ENSINO DE HISTÓRIA
144
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico destacamos:
145
• O rádio é uma mídia, mesmo que tendo passado por mudanças sociais,
representa uma excelente TIC para a produção e democratização de saberes a
partir da escola.
146
AUTOATIVIDADE
Instrucionismo
Construcionismo
Construtivismo
Jean Piaget
a) Instrucionismo:
b) Construcionismo:
c) Construtivismo:
147
148
UNIDADE 3
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir desta unidade você será capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
A unidade está dividida em dois tópicos e no final de cada um deles você
encontrará atividades fundamentais ao seu aprendizado. Sua realização
é indispensável ao desenvolvimento da disciplina e à organização de seu
estudo.
149
150
UNIDADE 3
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
Caro acadêmico, seja bem-vindo à terceira unidade do Livro Didático.
Nossa proposta para este primeiro tópico é discutirmos algumas questões
conceituais, propostas de projetos (sites, entre outros) disponíveis on-line e
outras propostas didáticas sobre o recurso das fontes históricas. Como você
compreenderá durante a discussão, não é possível tratar de todas as fontes
históricas disponíveis, embora já tenhamos trabalhado com algumas delas nas
unidades anteriores.
151
UNIDADE 3 | FONTES HISTÓRICAS E O ACESSO ATRAVÉS DAS TECNOLOGIAS
152
TÓPICO 1 | PROPOSTAS DE ACESSO VIRTUAL ÀS FONTES HISTÓRICAS
153
UNIDADE 3 | FONTES HISTÓRICAS E O ACESSO ATRAVÉS DAS TECNOLOGIAS
DICAS
Caro acadêmico, veja que não será possível tratar de todas as fontes
históricas com referências construídas nos meios on-line, ainda mais que este é
um campo em rápida expansão, com intermináveis novidades. Vejamos alguns
exemplos de experiências on-line vinculadas a alguma tipologia de fonte histórica.
Estas experiências (e outras já discutidas em unidades anteriores) servirão de base
para seu trabalho como professor e estimularão novas pesquisas de sua parte.
Aproveite alguns destes caminhos para suas atividades de estágio.
154
TÓPICO 1 | PROPOSTAS DE ACESSO VIRTUAL ÀS FONTES HISTÓRICAS
155
UNIDADE 3 | FONTES HISTÓRICAS E O ACESSO ATRAVÉS DAS TECNOLOGIAS
FIGURA 37 – LABHOI
- Cidade do Som
- Correspondência de Historiadores: O IHGB nos inícios da República
- Escolas de Samba no Carnaval Carioca
- Escravidão e Igreja Católica: Irmandade de Homens Pretos e Pardos no Brasil
Colonial
- Governadores em Foco
- Identidades Étnicas e Sociedades Indígenas no Brasil e na África
- Imagens Urbanas: Grafite e Escultura Pública
- Memória do Cativeiro e Identidade Étnica (1888-1940)
- Memória, Escravidão e Cidadania
156
TÓPICO 1 | PROPOSTAS DE ACESSO VIRTUAL ÀS FONTES HISTÓRICAS
157
UNIDADE 3 | FONTES HISTÓRICAS E O ACESSO ATRAVÉS DAS TECNOLOGIAS
FONTE: <http://www.memoriasreveladas.gov.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?tpl=home>.
Acesso em: 20 nov. 2015.
6 HISTÓRIA DA IMAGEM
O Laboratório de História Oral e Imagem tem um espaço especial de
trabalho no campo da história da imagem. Reúne coleções de imagens virtuais
(banco de imagens) com finalidades didáticas e de pesquisa. Nesse caso, você,
acadêmico(a) de História, pode aproveitar este recurso em suas aulas ou linha de
pesquisa.
158
TÓPICO 1 | PROPOSTAS DE ACESSO VIRTUAL ÀS FONTES HISTÓRICAS
159
UNIDADE 3 | FONTES HISTÓRICAS E O ACESSO ATRAVÉS DAS TECNOLOGIAS
160
TÓPICO 1 | PROPOSTAS DE ACESSO VIRTUAL ÀS FONTES HISTÓRICAS
161
UNIDADE 3 | FONTES HISTÓRICAS E O ACESSO ATRAVÉS DAS TECNOLOGIAS
162
TÓPICO 1 | PROPOSTAS DE ACESSO VIRTUAL ÀS FONTES HISTÓRICAS
163
UNIDADE 3 | FONTES HISTÓRICAS E O ACESSO ATRAVÉS DAS TECNOLOGIAS
FIGURA 45 – BLOGO
8 OS MUSEUS
Na unidade já elaboramos uma abordagem sobre museus, entretanto
ainda cabe uma demonstração relevante ao trabalho do historiador e professor
de história. O Portal do Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM) possui um
Cadastro Nacional de Museus (CNM), uma fonte de informações sobre os
museus do país, a fim de construir conhecimentos sistematizados no campo
museológico brasileiro.
As informações coletadas pelo Cadastro Nacional estão dispostas em
números e informações através de uma base de dados (ferramenta de pesquisa).
Foram mapeadas mais de 3.600 instituições museológicas em todo o país. Os
dados apresentados no CNM subsidiam pesquisas acadêmicas, periódicos
internacionais e organismos multilaterais relacionados ao setor museológico.
Conheça os museus brasileiros através do Cadastro Nacional. O cadastro
oferece um amplo leque de possibilidades no estudo do campo museológico que
pode ser fonte de pesquisa para algum estudo seu.
164
TÓPICO 1 | PROPOSTAS DE ACESSO VIRTUAL ÀS FONTES HISTÓRICAS
Clique em uma Unidade Federativa para saber mais sobre seus museus.
165
UNIDADE 3 | FONTES HISTÓRICAS E O ACESSO ATRAVÉS DAS TECNOLOGIAS
9 PINTURAS HISTÓRICAS
Após a década de 1960, formou-se um movimento conhecido por Nova
História, a partir da Escola de Annales. A partir desta nova prática historiográfica
surgiram novos temas, como, por exemplo, a participação das mulheres e
trabalhadores na história. Nesse movimento, a subjetividade do conhecimento
passou a ser reconhecida como possibilidade de realização do saber histórico, o
que ampliou a noção sobre documento histórico (MOIMAZ, 2014).
Nesse discurso são reconsideradas as fontes históricas não verbais,
como a pintura, depoimentos, cantos, entre outros, alterando significativamente
também o ensino de História. A pintura deixa de ser uma mera ilustração e passa
ao status de documento histórico. Logo, o uso de pinturas históricas no ensino
de História concede melhores contatos dos estudantes com a cultura clássica,
oferecendo uma análise do contexto social em que determinadas pinturas foram
produzidas (MOIMAZ, 2014).
166
TÓPICO 1 | PROPOSTAS DE ACESSO VIRTUAL ÀS FONTES HISTÓRICAS
FONTE: <https://www.google.com.br/search?q=pinturas+hist%C3%B3ri
cas&biw=1024&bih=596&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ved=0CCwQ7AlqFQ
oTCJ38ioaL48gCFURDkAodFuQNtA&dpr=1>. Acesso em: 20 nov. 2015.
167
UNIDADE 3 | FONTES HISTÓRICAS E O ACESSO ATRAVÉS DAS TECNOLOGIAS
1ª etapa
2ª etapa
3ª etapa
168
TÓPICO 1 | PROPOSTAS DE ACESSO VIRTUAL ÀS FONTES HISTÓRICAS
4ª etapa
Avaliação do projeto
Solicite que os alunos revejam suas anotações iniciais sobre a vida dos
primeiros humanos das Américas e identifiquem o que foi aprendido a partir da
observação e da pesquisa histórica realizada. Tudo pode ser organizado em um
quadro. Nessa tarefa é importante observar se eles consideram as informações
apresentadas na sistematização. Por fim, peça que ilustrem o modo de vida
destes primeiros homens com uma pintura rupestre (NOVA ESCOLA, 2015).
169
UNIDADE 3 | FONTES HISTÓRICAS E O ACESSO ATRAVÉS DAS TECNOLOGIAS
170
TÓPICO 1 | PROPOSTAS DE ACESSO VIRTUAL ÀS FONTES HISTÓRICAS
172
TÓPICO 1 | PROPOSTAS DE ACESSO VIRTUAL ÀS FONTES HISTÓRICAS
173
UNIDADE 3 | FONTES HISTÓRICAS E O ACESSO ATRAVÉS DAS TECNOLOGIAS
174
TÓPICO 1 | PROPOSTAS DE ACESSO VIRTUAL ÀS FONTES HISTÓRICAS
a) Combine com os estudantes de sua turma para que tragam objetos pessoais (no
mínimo três), que forem encontrados em casa e que possam servir para ilustrar
algum episódio de sua vida.
b) Já na aula, cada estudante apresenta os objetos deixando-os sobre sua carteira.
c) Os estudantes então devem caminhar pela sala observando os objetos dos
colegas e imaginando que histórias eles podem contar.
d) Voltando a cada lugar, o estudante observa seus próprios objetos e tenta responder:
o que estes artefatos permitem conhecer da minha vida? Se fosse escolher outros
objetos, quais eu escolheria para contar minha história? Faça mais perguntas
seguindo o contexto de sua região.
e) Divida os estudantes em duplas para que discutam sobre seus objetos e suas
respostas.
f) Após o professor pode discutir as respostas e acrescentar noções sobre fonte
histórica, documentos, acervo e fontes escritas.
g) Acrescente mais etapas ao exercício. Molde a ideia para o contexto de sua região
ou escola.
a) O professor deve selecionar de três a cinco fatos históricos em que se possa reunir
algum documento associado ao fato, como, por exemplo, a carta de Getúlio
Vargas antes de sua morte.
b) Observando os documentos selecionados, e divididos em grupos, os estudantes
tentam imaginar que possíveis documentos devem existir a mais sobre tais fatos
nessa conjuntura.
c) O professor cria algumas perguntas que desafiem os estudantes, como:
existiram outros documentos desses fatos? Por que estes documentos não foram
preservados? O que os documentos encontrados permitem conhecer?
d) O professor pode ampliar a dinâmica com novas etapas e relacionar o que foi
discutido pelos alunos com o ofício do historiador.
e) Acrescente novos desafios e pesquisas. Crie um blog com a sistematização do
acesso a documentos históricos.
175
UNIDADE 3 | FONTES HISTÓRICAS E O ACESSO ATRAVÉS DAS TECNOLOGIAS
imagens que selecionamos para nosso material não têm apenas o teor de ilustração.
Cada imagem é uma janela aberta para pesquisa. Um campo de trabalho a ser
explorado. São sites, blogs, projetos e bancos de dados que foram construídos
com a intenção de fundamentar sua formação e seu trabalho docente.
176
TÓPICO 1 | PROPOSTAS DE ACESSO VIRTUAL ÀS FONTES HISTÓRICAS
FONTE: <http://bndigital.bn.br/exposicoes/historica-cartographica-brasilis-in-biblioteca-
nacional/?objetos=todos>. Acesso em: 20 nov. 2015.
177
UNIDADE 3 | FONTES HISTÓRICAS E O ACESSO ATRAVÉS DAS TECNOLOGIAS
FONTE:<http://bndigital.bn.br/exposicoes/historica-cartographica-brasilis-in-biblioteca-
nacional/?objetos=todos>
178
TÓPICO 1 | PROPOSTAS DE ACESSO VIRTUAL ÀS FONTES HISTÓRICAS
FONTE: <http://bndigital.bn.br/exposicoes/guerra-o-dor-o-vergonha-a-grande-guerra-de-1914-
no-acervo-da-biblioteca-nacional/?objetos=todos>. Acesso em: 20 nov. 2015.
O "Portal Domínio Público" foi lançado em 2004, iniciando com 500 obras
de acervo digital. A proposta visa o compartilhamento de conhecimento através
de uma biblioteca virtual que deverá se tornar uma referência para professores,
alunos, pesquisadores e a população em geral. Seu principal objetivo é promover
o acesso às obras literárias, artísticas e científicas (textos, sons, imagens e vídeos),
que já estejam em domínio público ou que tenham a sua divulgação autorizada
(PORTAL DOMÍNIO PÚBLICO, 2015).
O portal também pretende contribuir para o desenvolvimento da
educação, da cultura, da consciência social, da cidadania e da democracia no
Brasil. O "Portal Domínio Público" disponibiliza informações, conhecimentos
e dados de forma livre e gratuita. Procura com isso promover aprendizado,
inovação e a cooperação.
179
UNIDADE 3 | FONTES HISTÓRICAS E O ACESSO ATRAVÉS DAS TECNOLOGIAS
11 MAPAS HISTÓRICOS
A presença dos mapas históricos em atividades de ensino-aprendizagem
se constitui em estratégias fundamentais em áreas que necessitam da história,
geografia ou ciências em sua prática profissional. Além de fundamental,
é um recurso indispensável. Mas, mesmo diante das tecnologias digitais
contemporâneas, o que são mapas?
180
TÓPICO 1 | PROPOSTAS DE ACESSO VIRTUAL ÀS FONTES HISTÓRICAS
FONTE: <https://www.google.com.br/search?q=mapas+hist%C3%B3ricos&es_sm=122
&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ved=0CBwQsARqFQoTCN24yMru6sgCFckgkA
od8a4JFg&biw=1024&bih=639>. Acesso em: 20 nov. 2015.
181
UNIDADE 3 | FONTES HISTÓRICAS E O ACESSO ATRAVÉS DAS TECNOLOGIAS
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TÓPICO 1 | PROPOSTAS DE ACESSO VIRTUAL ÀS FONTES HISTÓRICAS
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UNIDADE 3 | FONTES HISTÓRICAS E O ACESSO ATRAVÉS DAS TECNOLOGIAS
184
RESUMO DO TÓPICO 1
• O “passado” deixa de ser um tempo que ficou para trás para ser parte da
constituição do tempo presente.
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• A presença dos mapas históricos em atividades de ensino-aprendizagem se
constitui em estratégias fundamentais em áreas que necessitam da história,
geografia ou ciências em sua prática profissional.
186
AUTOATIVIDADE
PROJETO DESCRIÇÃO
- Núcleo de História Oral
- LABHOI – Laboratório de História
Oral e da Imagem
- Histórias Reveladas
- Museu Histórico Nacional
- Blog do Planalto
- Blog História Livre
- Cadastro de Museus Brasileiros
- Museu de Arqueologia de Lomba Alta
- Museu do Homem Americano
- Lajedo de Soledade
- Portal da História e do Meio Ambiente
- Biblioteca Nacional Digital
- Portal Domínio Público
- Biblioteca Digital de Cartografia
Histórica
- Guia Geográfico: mapas históricos
- Instituto de Arqueologia Brasileira
2 Aproveite para encontrar cinco projetos on-line que não foram citados neste
tópico ou que já aparecem nas unidades anteriores sobre alguma fonte da
história. Escolha cinco projetos e descreva-os apresentando informações
como: principal objetivo, material de estudo, informações gerais, a qual
público se dirige e se tem algum local geográfico destacado.
187
188
UNIDADE 3
TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
Caro acadêmico, se fôssemos reescrever o título deste tópico com mais
detalhes, poderíamos anotar assim: A narrativa histórica, a pesquisa na internet e
a construção do conhecimento através de projetos publicados on-line.
Neste momento nossa intenção é apresentar uma discussão sobre a temática
da narrativa histórica como fonte de construção do conhecimento histórico e
apresentar um caminho prático nesse rumo. Para isso escolhemos alguns projetos
que explorem o tema dos naufrágios, disponíveis na internet. O tema e os projetos
on-line, além de colaborarem na discussão do conteúdo, servirão de ponto de
partida para novos trabalhos em pesquisa ou sala de aula. Aproveite bem todas
as ideias e desenvolva o que puder acrescentando o conhecimento que já está à
sua disposição.
2 A NARRATIVA HISTÓRICA
Mas, o que será a narrativa histórica? Narrar é apenas contar aleatoriamente
algum fato ou evento? Existirá apenas uma narrativa sobre cada evento da história
que conhecemos? Esta discussão pertence com mais propriedade às disciplinas
de Introdução aos Estudos Históricos e Processos Historiográficos. No entanto,
trataremos de algumas pistas que nos levem a pensar sobre a questão.
A pesquisa histórica ocorre a partir do uso de fontes históricas. Hoje, os
historiadores ampliaram a noção tradicional de fonte histórica; assim, novos
documentos e informações passam a ter legitimidade para a construção do
conhecimento histórico, não apenas os documentos oficiais ou livros didáticos
(no caso da tradição escolar).
189
UNIDADE 3 | FONTES HISTÓRICAS E O ACESSO ATRAVÉS DAS TECNOLOGIAS
DICAS
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UNIDADE 3 | FONTES HISTÓRICAS E O ACESSO ATRAVÉS DAS TECNOLOGIAS
Estes projetos são uma boa indicação para a construção de uma pesquisa
seguida de trabalhos como narrativas históricas, documentários, apresentações,
lendas, entre outros.
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TÓPICO 2 | A NARRATIVA HISTÓRICA E A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO
FIGURA 63 – NAUFRÁGIOS.COM
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UNIDADE 3 | FONTES HISTÓRICAS E O ACESSO ATRAVÉS DAS TECNOLOGIAS
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TÓPICO 2 | A NARRATIVA HISTÓRICA E A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO
195
UNIDADE 3 | FONTES HISTÓRICAS E O ACESSO ATRAVÉS DAS TECNOLOGIAS
Bem, acadêmicos, o relato dos quatro projetos sobre o tema dos naufrágios
tem o objetivo de colocá-lo em contato com uma inspiração para futuros trabalhos
com a disciplina de História. Em especial, o tema desperta curiosidade dos
estudantes, o que contribui para a formação de diferentes narrativas históricas.
Pesquise mais sobre os diferentes tipos de narrativas históricas (no campo da
historiografia) e adapte essa noção à sua maneira de desenvolver estratégias
didáticas em sala de aula.
Cada projeto, como Naufrágios.com, Museu Náutico de Ilhabela, Fundação
Mar e Naufrágios do Brasil, pode ser trabalhado em conjunto ou separadamente.
Busque outros projetos que sejam da mesma área e forme um banco de dados de
acesso sobre o tema. Nesse mesmo caminho, tente descobrir novos conteúdos/
projetos que estejam em consonância com a história ou com os temas transversais
indicados pelos Parâmetros Curriculares. Pesquise sobre temas do patrimônio
cultural e arquitetônico, museus, ciência, tecnologia, festas e tradições, grupos,
classes ou movimentos sociais, história dos brinquedos, instrumentos musicais,
arqueologia, entre outros. Faça de seu trabalho uma rotina de descobertas.
196
TÓPICO 2 | A NARRATIVA HISTÓRICA E A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO
197
UNIDADE 3 | FONTES HISTÓRICAS E O ACESSO ATRAVÉS DAS TECNOLOGIAS
Por mais que tenhamos citado projetos e trabalhos, não existe caminho
pronto. Você terá que construir o seu. Pense na tecnologia como uma aliada,
mas lembre que ela tem consequências, tem um contexto, não surgiu por
acaso. É resultado de muito trabalho, pesquisa e até de muitos sacrifícios que
desconhecemos. Armas são feitas de tecnologia. A poluição é uma tecnologia em
descontrole. Entretanto, remédios, soluções ambientais, saneamento, produção
agrícola, técnicas de diplomacia e democracia também podem ser tecnologia. Por
isso, ainda há muito o que discutir e ser pesquisado.
198
RESUMO DO TÓPICO 2
• A textualidade eletrônica constrói uma nova ótica de leitura. Esse novo modo
de ler está mais aberto a questionamentos e desconfianças.
• A narrativa é uma forma de contar, essa forma pode mudar segundo o tempo
ou quem transmite a informação.
199
AUTOATIVIDADE
PROJETO OBJETIVO
Naufrágios.com
Museu Náutico de Ilhabela
Fundação Mar
Naufrágios do Brasil: o Navio Dart
200
REFERÊNCIAS
ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. Trad. Alfredo Bosi. 2. ed. São
Paulo: Martins Fontes, 1998.
ALMEIDA, Fábio Chang de. O historiador e as fontes digitais: uma visão acerca
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Disponível em: <seer.ufrgs.br/aedos/article/download/16776/11939>. Acesso em:
10 out. 2015.
201
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Disponível em: <http://eproinfo.mec.gov.br/webfolio/Mod83219/BliksteinZuffo-
MermaidsOfE-Teaching-OnlineEducation.pdf>. Acesso em: 8 abr. 2015.
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COSTA, Thais Cristina. Uma abordagem construcionista da utilização dos
computadores na educação. 3° Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação:
redes sociais e aprendizagem – UFPE, Recife, dez. 2010. Disponível em: <https://
www.ufpe.br/nehte/simposio/anais/Anais-Hipertexto-2010/Thais-Cristina-
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São Paulo: Paulus, 2015.
FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. 17. ed. Rio de Janeiro, Paz
e Terra, 1979.
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GESTÃO ESCOLAR. Projeto institucional: Rádio na escola. Ed. 23, dez. 2012/
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GOMES, Ivan Lima. Uma breve introdução à história das histórias em quadrinhos
no Brasil. Disponível em: <http://www.ufrgs.br/alcar/encontros-nacionais-1/
encontros-nacionais/6o-encontro-20081/Uma%20breve%20introducao%20
a%20historia%20das%20historias%20em%20quadrinhos%20no%20Brasil.pdf>.
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204
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anais_viii_epct/PDF/TRABALHOS-COMPLETO/Anais-CH/PEDAGOGIA/04_
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OLIVEIRA, Nucia Alexandra Silva de. História e internet: conexões possíveis.
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RHR, Revista de História Regional. Disponível em: <http://www.revistas2.uepg.
br/index.php/rhr/index> acesso em 07 jul. 2015
208
SOUZA, Evandro A. de; KLANOVICZ, Jó. Processos Historiográficos. Indaial:
Uniasselvi, 2012.
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ANOTAÇÕES
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