PROPOSTA DE PLANEJAMENTO DIDÁTICO

PROPOSTA ARTÍSTICO – PEDAGóGICA

ESCOLA LIVRE DE DANÇA – 2016

 FASE DA FORMAÇÃO
FASE DA FORMAÇÃO ENCAMINHAMENTOS
ENCAMINHAMENTOS
PEDAGÓGICOS
PEDAGÓGICOS
OBJETIVOS: OBJETIVOS:
- explorar o corpo,
- apresentar
o espaço parâmetros
e o movimento rudimentares
de forma lúdica;
de organização do corpo, do espaço e do
- valorizar a experimentação
movimento; do movimento;
- propiciar a interação
- propiciar em experimentações
grupo e espaços de deespontaneidade;
movimento de forma individual e coletiva;
- estimular o -imaginário
investir nos
fantástico,
trabalhosmágico
de grupo
e narrativo,
e na apropriação
de forma corporal;
do senso de estar/fazer junto;
- trabalhar a percepção
- estimular do oambiente,
imaginário estimulando
fantástico, os a memória
sentidos e o a apreciação
sentido de organização de forma
musical; corporal;
- continuar a trabalhar a percepção do todo, estimulando os sentidos e a apreciação
METODOLOGIAS: musical;
- propostas de movimento lúdicas e/ou criativas;
- uso de materiais
METODOLOGIAS:
e objetos sensoriais (bolas, cordas, tecidos, bancos, mesas, caixas
de papelão, -bexigas,
propostas
sacosdedemovimento
areia, etc...)lúdicas
; e/ou criativas;
- associação clara- propostas
entre música
de movimentos
e dança, entre organizados
imagem e(exercícios
dança, entre sequenciados,
texto e dança; encadeamentos,
- registros de aulaetc);(pinturas e desenhos);
- rodas de conversa
- uso(contextualização
de materiais e objetos
e diálogosensoriais
sobre as(bolas,
experiências);
cordas, tecidos, bancos, mesas, caixas
de papelão, bexigas, sacos de areia, etc...) ;
CONTEÚDOS CHAVE: - associação clara entre música e dança, entre imagem e dança, entre texto e dança;
- registros de aula (pinturas, desenhos e pequenos textos);
1) CORPO - rodas de conversa (contextualização e diálogo sobre as experiências);
- movimentos fundamentais globais (expandir, recolher, torcer);
- movimentos fundamentais
CONTEÚDOS de CHAVE:
locomoção (andar, correr, saltar, saltitar, engatinhar,
deslizar, escalar, rolar, girar – em diferentes variações)
- movimentos fundamentais
1) CORPO***de manipulação e contato intercorporal (lançar, chutar,
receber, tocar, dobrar,
- movimentos
estender,
fundamentais
puxar, empurrar
(expandir,
– emrecolher,
diferentes torcer);
variações)
- ações de estabilização
- movimentos
– como fundamentais
equilíbrio estático
de locomoção
(ficar num(andar,
só pé),correr,
equilíbrio
saltar,
dinâmico
saltitar, engatinhar,
(andar numa superfície
deslizar,estreita)
escalar, rolar,
e apoios
girar
invertidos
– investindo (preparação
nas variações)
para parada de mãos e de
cabeça, parada -de movimentos
mãos [montanha,
fundamentais
parafusinho),
de manipulação
preparaçãoe para
contatoponteintercorporal
(caranguejo,(lançar, chutar,
mesinha), preparação
receber,para
tocar,
estrela
dobrar,
(cavalinho,
estender, macaquinho)]
puxar, empurrar – em diferentes variações)
- trabalho de coordenação
- ações de estabilização
(relacionando– membros
como equilíbriosuperiores
estático
entre
(ficar
si –num
com sópalmas
pé com porinclinação de
DANÇA CRIANÇA
exemplo, e membrostronco),
inferiores
equilíbrio
entre
dinâmico
si – com(trabalhar
caminhadas em superfícies
e batidas de estreitas
pés); e no apoio de partes dos
(4 a 6 anos )
PREPARATÓRI - jogos tradicionais
pés)eebrincadeiras
apoios invertidos
da cultura
(parada
da infância;
de cabeça, parada de mãos, ponte, estrela)
fase do desenvolvimento:
O pré-operatório
- trabalho de coordenação (exploração de sistema reto – coordenações homologa e
2) FATORES DA homolateral
LINGUAGEM -(foco através
emde espaço
jogosede tempo)
percussões de mãos e pés)
- kinesfera (espaço
- jogos
pessoal)
tradicionais e brincadeiras da cultura da infância;
- direções – cruz- dimensional
apresentação(frente,
de noções
paradefrente,
alinhamento
trás, para (paralelo),
trás, laterais,
de mobilidade
em baixo, (articulações)
para e de
baixo, em cima,colocação
para cima)(apoios);
- ocupação espacial (exploração de qualidades opostas como espalhado e apertado)
- trajetórias (diferenciação
2) FATORESde DAcaminhos
LINGUAGEM em linhas
(foco em retasespaço
e de linhas
e tempo)curvas ou circulares)
- velocidades (exploração
- kinesferade (pessoal,
qualidades
ampliada
opostase reduzida)
como rápido e lento)
 FASE DA FORMAÇÃO
PREPARATÓRI INICIAÇÃO A DANÇA
O (10 a 12 anos )
fase do desenvolvimento:
operatório formal
ENCAMINHAMENTOS PEDAGÓGICOS
OBJETIVOS:
- explorar formas de organizar o corpo e o movimento no espaço, com ênfase na
compreensão de alinhamentos e da percepção de relações entre centro e
extremidades;
- apresentar repertório de movimento variado, introduzindo vocabulários técnicos de
forma expressiva-criativa;
- valorizar propostas em grupo e trabalhos em pareceria;
- estimular e aprofundar a relação com o imaginário, o sensorial e o sensível;
- trabalhar a percepção do ambiente chamando o foco para percepções táteis,
cinéticas, visuais e sonoras;
METODOLOGIAS:
- propostas de movimento criativas;
- uso de materiais sensoriais (bolas, cordas, tecidos, bancos, mesas, caixas de papelão,
bexigas, sacos de areia, etc...) e objetos (brinquedos, objetos cotidianos, pertences
pessoais, objetos de família, etc) ;
- associação clara entre música e dança, entre imagem e dança, entre texto e dança;
- registros de aula (pinturas, desenhos e textos);
- apreciação (momentos de assistir dança, seja o trabalho do colega, seja pequenos
vídeos, seja artistas ao vivo, etc)
- rodas de conversa (contextualização e diálogo sobre as experiências);
CONTEÚDOS CHAVE:
1) CORPO
- movimentos fundamentais globais, de locomoção, de estabilização do eixo e de contato
intercorporal;
- diferenciação e exploração de movimentos de partes e de todo o corpo (apurando ao longo
do ano especificidades como trabalho de pés – em termos de tatibilidade e de mobilidade;
trabalho de braços – em termos de projeção e peso; e trabalho de cabeça – em termos de
peso e direção);
- alinhamento ósseo;
- alongamento com foco na cadeia posterior;
- acionamento e fortalecimento das musculaturas do centro do corpo;
- trabalho de coordenação motora (sistema reto e cruzado);
- ações corporais: expansão e recolhimento, torções, saltos (em 2 pés e em 1 pé), giros (em
diferentes níveis), pausas, quedas, rolamentos (majoritariamente em plano da mesa,
introduzir cambalhotas e estrelas no avançar do ano) e transferências de peso.

2) FATORES DA LINGUAGEM (foco em espaço e tempo)

- organização espacial (continuidade do trabalho com kinesfera (pessoal, ampliada e
reduzida), trajetórias, direções e níveis)
- tensões espaciais (preenchimento, perfuramento, condensação, aproximação,
distanciamento, alinhamento, oposição)
- apresentação da ideia de projeção no espaço (foco)
- introdução de movimentos/ações em tempo súbito e sustentado
- velocidades (além de rápido e lento, percorrer graduações acelerando ou desacelerando)
- movimento e pausa
- ciclo do movimento (inicio, meio e fim definidos)

3) CRIATIVIDADE E EXPRESSIVIDADE
- escuta musical (reconhecimento de estruturas musicais como pulso, compasso, andamento
e frase e capacidade de explorar o movimento em relação a estes elementos)
- trabalhos em grupo (duetos, trios, quartetos, grupos em formas coreográficas: uníssono,
cânone, dissonante, abab, etc e/ou em jogos corporais)
- danças de roda (cirandas, quadrilhas, danças cantadas, cultura popular)
- exercícios experimentais de composição (em grupo e individualmente)

OBSERVAÇÕES:
- Nessa fase do desenvolvimento a criança já é capaz de organizar seu aprendizado
intelectualmente, por isso é possível desafia-la em termos de apresentação de estrutura,
memorização de informações, percepção de lógicas, combinações e proporções, etc. Do
ponto de vista motor, os estirões de crescimento comuns nessa fase, por vezes
comprometem a flexibilidade e/ou a coordenação motora, por isso estes aspectos devem
estar no foco do trabalho. Nessa fase a criança já consegue um controle maior sobre seu
corpo no espaço, o que não significa que sua propriocepção não necessite ser estimulada.
Organizar o corpo no chão em termos de apoios e peso, e organizar o corpo em pé em
termos de projeção e direcionamentos podem ser boas estratégias para que esta auto-
percepção vá sendo construída gradualmente e a partir da relação com o espaço. O trabalho
com o espaço elabora cada vez maias a atenção para os fatores, por isso continua valendo a
observação para variar frentes, colocações, sentidos de deslocamento, uso dos níveis,
FASE DA FORMAÇÃO
FASE DA FORMAÇÃO ENCAMINHAMENTOS
ENCAMINHAMENTOS
PEDAGÓGICOS
PEDAGÓGICOS
OBJETIVOS: OBJETIVOS:
- organizar
trabalhando o -corpo
na própriaorganizar
e o movimento
dança o corpode
noções eno
olateralidade,
movimento
espaço, comdirecionamento,
noênfase
espaço, na com
compreensão
garantia da
agilidade.deAcompreensão
atenção das
alinhamentos, da
noções
percepção
de alinhamento,
de relações mobilidade,
entre centro projeção
e extremidades,
no trânsito entre o que acontece dentro-fora de seu corpo/ de seu ser, é um desafio a ser e força aplicadas
da a percepção de um
mobilidade
batalhado da coluna
fluxoque
pelo professor, expressivo/
e da experimentação
precisa energético;
estimular a de suas dessa
criança habilidades
idade adeestar
força e vez mais
cada
atentaflexibilidade;
a si própria-e também
consolidar um repertório
ao todo. Por isso asdeatividades
vocabulários técnicos
em grupo sãoque abranjam os fundamentos da
fundamentais
- apresentar vocabulários
dança cênica
técnicos
ocidental
focados (possibilitando
na estruturação ao
nessa fase. As músicas apresentadas devem ser bastante claras, mas em certos momentosaluno
de fundamentos
organizar-se que
quanto
criem
a linhas, volumes,
bases
texturas para como
sonoras um bom
oposições,
sonstrabalhoenraizamento,
de colocação,
de ambiente e ruídos,projeções,
de projeção
podem agilidade,
ser e de deslocamento
propostosvigor, suavidade,
como no espaço
desafios acabamento,
e rítmica,
dimensionando etc)
percepção. um corpo
refinando
de trabalho
a atitudee euma presença
atitudedocênica
jovemparaenquanto
o jovem artista
em da cena;
aprendizagem; - alternar trabalhos individuais com propostas em pareceria;
- alternar trabalhos
- estimular
individuais
a percepção
com propostas
sensorial eme pareceria;
o contato com o sensível;
- estimular a percepção
- alimentar sensorial
trabalho e oexpressivo
contato com deocada
sensível;
aluno, conectando suas questões individuais
- alimentar o trabalhoe do contexto
expressivo da de
juventude
cada aluno, comconectando
o trabalho de suasmovimento/
questões com sua fisicalidade;
individuais e do contexto da juventude com o trabalho de movimento/ com sua
fisicalidade;
METODOLOGIAS:
METODOLOGIAS: - propostas de movimento tanto exploratórias quanto sistematizadas;
- propostas de- movimento
uso de materiais
tanto exploratórias
sensoriais (bolas,quanto cordas,
sistematizadas;
tecidos, bancos, mesas, caixas de papelão,
- uso de materiaisbexigas,
sensoriais
sacos(bolas,
de areia,
cordas,etc...)
tecidos,
e objetos
bancos,(brinquedos,
mesas, caixas
objetos
de papelão,
cotidianos, pertences
bexigas, sacos de pessoais,
areia, etc...)
objetos e objetos
de família,
(brinquedos,
etc) ; objetos cotidianos, pertences
pessoais, objetos
- definição
de família,
de modos
etc) ; de relação entre música e dança, entre imagem e dança, entre
- definição de modos textode e dança,
relaçãoentre
entremovimento
música e dança,e dança,entreentre
imagem
formae edança,
dança,entre
entre sentimentos e
texto e dança; dança, etc;
- registros de -aularegistros
(pinturas,dedesenhos,
aula (pinturas,
textos,desenhos,
fotografias,textos,
postagens,
fotografias,
colagens);
postagens, colagens);
- apreciação (momentos
- apreciação de assistir
(momentos dança, deseja
assistir
o trabalho
dança, do sejacolega,
o trabalho
seja pequenos
do colega, seja pequenos
vídeos, seja artistas
vídeos,ao vivo,
seja artistas
etc) ao vivo, etc)
- rodas de conversa
- rodas (contextualização
de conversa (contextualização
e diálogo sobre easdiálogoexperiências);
sobre as experiências);
CONTEÚDOS CHAVE:
CONTEÚDOS CHAVE:
1) CORPO
- apoios de partes1) CORPO
do corpo (coluna, quadril, antebraço, braço, mão, pé, joelho, tíbia, coxa,
ombro, pescoço,- apoios
cabeça)e em alavancas
diferentesem diferentes
níveis níveis
- alavancas (antebraço,
- rolamentos
mão, deitados,
metatarso, sentados,
tíbia e quadril)
com inversão
para suspensão
de eixo edo transferindo
peso no trânsito
nível
entre níveis - pêndulos de perna e braço
- rolamentos deitados,
- deslocamentos
sentados,através
com inversão
do chãode(mergulhos,
eixo e transferindo
reloginhos,nível
inversões de eixo, caminhadas e
- pêndulos de perna
giros enobraço
joelho e no quadril, contrações, lançamento de bacia, rastejamentos, engatinhadas,
- transferência deetc...)
níveis (no paralelo e com torções)
- quedas (a partir- transferência
do paralelo - de lateral
níveise frontal)
(no paralelo, com torções e com inversões de eixo)
- inversões de eixo
- quedas
(cambalhotas,
(lateral, frontal,
suspensão e emdetorção)
bacia, vela, estrela)
- trabalho de pés - trabalho
(pedaladas,de pés
trotes,
(pedaladas,
tendus, brushes,
trotes, tendus,
glissses,brushes,
chassesglissses,
e ronds)chasses e ronds)
- trabalho de colocação
- trabalho (plies,
de colocação
eleves, passets,
(plies, eleves,
developes passets,
e chutes)
developes, equilíbrios com elevação de
 FASE DA FORMAÇÃO
PRE- INTERMEDIÁRIO
FORMAÇÃO (a partir dos 16 anos )
auto-conhecimento de si
enquanto intérprete e da própria
capacidade de enriquecer um
grupo
ENCAMINHAMENTOS PEDAGÓGICOS
OBJETIVOS:
- compreender modos de organizar o corpo e o movimento no espaço e no tempo com
acabamento, porosidade e atenção expandida, através do contato com a própria
fisicalidade e da consciência corporal;
- refinar um repertório de vocabulários técnicos que abranjam os fundamentos da dança
cênica ocidental (possibilitando ao aluno organizar-se quanto a linhas, volumes,
oposições, enraizamento, projeções, agilidade, vigor, suavidade, acabamento, rítmica,
etc) elaborando sua atitude e presença em cena;
- alternar trabalhos individuais com propostas em pareceria;
- estimular a percepção sensorial e o contato com o sensível;
- a alimentar trabalho expressivo de cada aluno, conectando suas questões individuais e
do contexto da juventude com o trabalho de movimento/ com sua fisicalidade;
- produzir inquietação, olhar crítico para o mundo, transbordamento, genialidade;
METODOLOGIAS:
- propostas de movimento tanto exploratórias quanto sistematizadas;
- uso de materiais sensoriais (bolas, cordas, tecidos, bancos, mesas, caixas de papelão,
bexigas, sacos de areia, etc...) e objetos (brinquedos, objetos cotidianos, pertences
pessoais, objetos de família, etc) ;
- definição de modos de relação entre música e dança, entre imagem e dança, entre texto
e dança, entre movimento e dança, entre forma e dança, entre sentimentos e dança,
entre questões sociais, filosóficas, existenciais e dança, etc;
- registros de aula (pinturas, desenhos, textos, fotografias, postagens, colagens);
- apreciação (momentos de assistir dança, seja o trabalho do colega, seja pequenos
vídeos, seja artistas ao vivo, etc)
- rodas de conversa (contextualização e diálogo sobre as experiências);
CONTEÚDOS CHAVE:
1) CORPO
- apoios e alavancas em diferentes níveis
- rolamentos e deslocamentos através do chão - deitados, sentados, com inversão de eixo,
transferindo níveis baixos – com diferentes qualidades de contato (deslizando, apertando,
carimbando, contornando, flutuando, esfregando, etc)
- transferência de níveis (em paralelo, com torções, girando, com inversões de eixo, com balanço
de coluna, com impulso de saltos ou para saltos, combinada a outras ações corporais como
saltos e giros)
- quedas (laterais, sagitais, em torção, sobre outro corpo e em vôo(C.I.))
- trabalho de pés (pedaladas, trotes, tendus, brushes, glissses, chasses, ronds, projeção de
calcâneo, direcionamento de borda externa ou interna, etc)
- trabalho de colocação (plies, eleves, passets, developes, equilíbrios com elevação de pernas,
pernas altas, chutes, swings, etc)
- trabalho de coluna (flexões sagitais, flexões laterais, torções, tilts/inclinações e ondulações)
- transferência de peso (por passo, por swing, por deslizamento, com troca de apoios,
combinada com saltos, quedas, giros, em equilíbrio e em desequilíbrio)
- saltos (em 2 pés, de 2 p/ 1, de 1 p/ 2, em 1 pé só e com mudança de nível e de direção)
- saltos com extensões de pernas, projeções no ar e possibilidades de deslocamento
- caminhadas e corridas (variadas combinações de passos, de direções, de trajetos)
- giros (simples e duplos para dentro ou para fora do eixo com os 2 pés, com 1 pé em compasso,
em passet, em atitudes/arabesques, com ou s/ plie, com ou s/ transferência de nível)

2) FATORES DA LINGUAGEM (foco em fluência)

- organização espacial (continuidade do trabalho com kinesfera, trajetórias, direções e níveis,
tensões espaciais, e introdução da percepção de planos)
- introdução de movimentos/ações em tempo súbito e sustentado
- velocidades (além de rápido e lento, percorrer graduações acelerando ou desacelerando)
- movimento e pausa
- ciclo do movimento (inicio, meio e fim definidos)
- durações (movimentos longos, curtos, contínuos e interrompidos)
- exploração de relações com a gravidade (verticalidade, apoios, quedas, trânsito entre níveis,
recuperação, entrega do peso em contato)
- qualidade fraca ou suave do movimento (leve ativo);
- qualidade forte ou firme do movimento (pesado ativo);
- contato corporal (encaixes, pegadas, carregamentos, manobras, acrobacias);
- liberação de fluxo livre de movimento (e associações com formas orgânicas – e também com
padrões de movimento)
- proposição de fluxo controlado (e associações com formas artificiais, mecânicas, inorgânicas –
e também com novos territórios para o corpo)
- exploração das transições entre um movimento e outro, e das possibilidades de desconstruir
caminhos percorrendo estes entres
- exploração de fluxos de movimento e de qualidades opostas ao fluente de cada corpo

3) CRIATIVIDADE E EXPRESSIVIDADE
- continuidade do estímulo a escuta musical, buscando apresentar repertórios variados (tanto
em termos de estilo quanto de estrutura musical);
- inquerir, explorar, subsidiar o que move o movimento, os caminhos internos de cada aluno,
suas motivações/inquietações;
- apresentação de propostas de gestual, dentro do trabalho técnico, com intenções expressivas,
como modo de estimular a percepção de relações simbólicas, abstratas e subjetivas no
movimento;
- exploração da criação de movimentos explorando os limites de cada corpo (liberação dos
códigos e busca das potencias, seja altura do salto, da perna, numero de giros, seja a
deformação, a sutileza, a precisão, outros registros que não o do controle e da técnica);
- jogos coletivos de improvisação (percepção dos corpos no espaço, corais, viewpoints, campo
de visão, contaminação, atmosferas, etc);
- exercícios de composição com foco na combinação de vocabulários e de frases de movimento
organizando estruturas coreográficas (repetição, alternância, tema e variação, reverso,
fragmentação, verso e refrão, etc);

OBSERVAÇÕES:
- Esse nível revisita os níveis anteriores, criando graus de dificuldade e inquerindo cada vez
mais que cada aluno se coloque enquanto agente ativo da dança e produtor de sentido dela. O
aluno precisa ser cobrado em termos técnicos, garantindo organização corporal, fisicalidade,
agilidade e acabamento, mas também precisa ser exigido em termos de sua entrega, de sua
expressividade, de sua musicalidade, sua inventividade, sua originalidade. O desafio para os
professores destas turmas é ao mesmo tempo refinar a técnica e provocar o poeta. Tocar.
Inspirar. Encorajar. Dar asas para voar. E o aluno precisa ao longo desse nível ir descobrindo sua
assinatura, suas potencias e limites, suas preferencias e suas possibilidades também. Ele precisa
se dimensionar e ter auto-confiança no que quer que seja que tenha construído para si, para
poder alçar vôos na direção daquilo que quer e pode no momento, iniciando um novo capitulo
em sua trajetória, agora não mais como aluno mas como artista, como bailarino avançado, como
profissional. É um salto que precisa ocorrer ao fim do inter.
 CURSOS LIVRES ENCAMINHAMENTOS PEDAGÓGICOS
CURSOS PARA NUCLEOS DE ADULTOS OBJETIVOS:
A - Sensibilizar o participante para o contato com seu corpo e seu movimento no espaço,
possibilitando também a abertura de sua percepção para estados de ânimo e sensações;
COMUNIDADE
- Encorajar o contato com o corpo do outro e com o mundo do outro em situações que
despertem tanto empatia quanto alteridade
- Construir um ambiente de trabalho coletivo, diverso e engajado na prática da linguagem
- Apresentar o recorte de um Território Cultural (seja étnico, histórico, estético ou
politico) de forma ampla, contextualizada e em diálogo com a realidade da turma
- Trabalhar Princípios de Organização Corporal Específicos do território cultural abordado
(matrizes orientais, africanas, latino-americanas, indígenas, europeias, etc)
- Ampliar ou diversificar as Referências Artísticas e Culturais trazidas pela turma,
construindo mapas de afeto entre as informações que as turma já tinha e as novas
informações apresentadas
METODOLOGIAS:
- propostas de movimento tanto exploratórias quanto sistematizadas;
- jogos coletivos de escuta, percepção, conexão, confiança e colaboração;
- interface com outras linguagens (dança e música; dança e literatura; dança e teatro;
dança e artes visuais, etc);
- registros de aula (pinturas, desenhos, textos, fotografias, postagens, colagens);
- apreciação (momentos de assistir dança, seja o trabalho do colega, seja pequenos
vídeos, seja artistas ao vivo, etc)
- rodas de conversa (contextualização e diálogo sobre as experiências);
CONTEÚDOS CHAVE:
1) CORPO
(Variando de curso a curso, cada turma necessita ser apresentada a um universo de princípios
e/ou códigos que lhes possam permitir construir um saber em seu corpo. Essa apresentação dos
princípios pode ser por via sensorial e/ou exploratória, e também por tradição oral e/ou por
orientações sistematizadas. De algum modo cabe ao professor construir caminhos que
conduzam o aluno a uma autonomia com seu movimento e com sua dança, para poder explora-
la compositivamente, manipulando seus materiais).
2) FATORES DA LINGUAGEM
(Muitas vezes o olhar dos participantes que vem ao Núcleo de Adultos, trazem uma busca pelo
aprendizado de um estilo específico ou modalidade de dança, o que não necessita ser negado.
Entretanto, é importante que o professor em trabalho com essas turmas consiga reunir em sua
aula aspectos da dança que abranjam outros saberes para além do passo. Pensar em
construções cênicas, pode auxiliar a lidar com questões de espaço, tempo, fluxo de energia e
intensidades).
3) CRIATIVIDADE E EXPRESSIVIDADE
(Quando o trabalho no Núcleo de Adultos se debruça sobre um Território Cultural, interfaces
com outras produções desse território podem ser trazidas para a sala de aula. Relações com as
músicas, as vestimentas, os contos, os mitos, as histórias, as festas e as situações de convívio
social podem ser estabelecidas, bem como com outros aspectos da cultura. O contexto
ampliado da prática de dança dá estrutura e auxilia a aproximação do praticante com âmbitos
expressivos em sua atuação. Fortalecer esse ambiente de trabalho fértil, mágico e expansivo é
uma necessidade nesse núcleo. Também é preciso exercitar jogos de coletivo, espaços de
espontaneidade, engajamento no observar do aprendizado do outro. Olha e ser olhado.
Propostas de exploração e jogos de composição devem ser apresentados gradualmente,
liberando aos poucos o aluno da necessidade de instruções fechadas para sua prática e lhes
permitindo experimentar o não saber e a possibilidade de descoberta).

OBSERVAÇÕES:
O Núcleo de Adultos é uma frente do trabalho pedagógico que se constitui de cursos livres em
áreas como: danças brasileiras,  dança contemporânea, dança do ventre e dança flamenca,
danças sociais, danças tradicionais, danças urbanas e etc, transformando as disciplinas de
treinamento sistemático em processos de criação. Também é premissa destes cursos abrir o
interesse do participante ao universo maior onde a manifestação de determinado tipo de dança
se insere, observando um contexto cultural.
No Núcleo de Adultos o interesse é oferecer à comunidade uma gama abrangente de atividades
em dança onde se faça possível o exercício de percepção da diversidade da linguagem,
compreendendo diferentes formas da dança organizar em territórios culturais e históricos, não
ficando o ensino de dança nestas aulas restritos ao ensinamento de estilos ou modalidades.
Interessa ao projeto dos cursos do Núcleo de Adultos a compreensão de elementos gerais da
linguagem da dança como o senso de coletividade, a organização da estrutura corporal, a
compreensão do espaço e do tempo como fatores expressivos, e a percepção de relações
interdisciplinares entre a dança e outras áreas como a música, o teatro ou as artes visuais;
adensando o repertório cultural de seus participantes e suas capacidades de leitura e apreciação
de obras de dança, além da eventual oportunidade de despertar uma ação vocacional em algum
aluno ou aluna que venha perceber na linguagem da dança um caminho de realização
profissional. 
 CURSOS LIVRES ENCAMINHAMENTOS PEDAGÓGICOS
CURSOS PARA OFICINA DE DANÇA OBJETIVOS:
A CRIATIVA - Sensibilizar a percepção do participante para o contato com seu corpo, suas sensações e
sua subjetividade
COMUNIDADE
- Valorizar tanto a ação individual quanto o trabalho em coletivo e em parceria
- Apresentar parâmetros fundamentais de organização corporal, como alinhamento,
centralização, mobilidade, flexibilidade, força e coordenação, despertando um corpo de
trabalho e a compreensão de uma atitude cênica
- Ampliar ou diversificar as Referências Artísticas trazidas pela turma, abrindo uma
reflexão sobre a relação de cada um com a dança
METODOLOGIAS:
- propostas de movimento tanto exploratórias quanto sistematizadas;
- uso de materiais sensoriais (bolas, cordas, tecidos, bancos, mesas, caixas de papelão,
bexigas, sacos de areia, etc...) e objetos (brinquedos, objetos cotidianos, pertences
pessoais, objetos de família, etc) ;
- jogos coletivos de escuta, percepção, conexão, confiança e colaboração;
- interface com outras linguagens (dança e música; dança e literatura; dança e teatro;
dança e artes visuais, etc);
- registros de aula (pinturas, desenhos, textos, fotografias, postagens, colagens);
- apreciação (momentos de assistir dança, seja o trabalho do colega, seja pequenos
vídeos, seja artistas ao vivo, etc)
- rodas de conversa (contextualização e diálogo sobre as experiências);
CONTEÚDOS CHAVE:
1) CORPO
- Exercícios que trabalhem a percepção corporal e a compreensão da estrutura, com ênfase no
alinhamento ósseo, no alongamento, na propriocepção e no fortalecimento do centro;
- Repertório de movimento por meio das ações (expandir, recolher, torcer, rolar, saltar, girar,
deslocar, pausar, quedas e transferências de peso) e de suas combinações
- Organização do corpo no chão (em termos de toque, apoio e tatibilidade)
- Organização do corpo na vertical (em termos de colocação do peso, eixo e projeção)

2) FATORES DA LINGUAGEM (espaço, peso e tempo)

- Exercícios que trabalhem relações espaciais (ocupação, posicionamento, trajetórias, direções,
tensões, etc)
- Exercícios que trabalhem a percepção do peso (entrega, quedas, carregamentos, acrobacias,
etc)
- Exercícios que trabalhem variações de tempo (súbito, sustentado, velocidade e durações)

3) CRIATIVIDADE E EXPRESSIVIDADE
- Estimular prontidão e qualidade na execução do movimento e na cena (início, meio e fim)
- Relacionamento das ações corporais com formas (desenho corporal) e qualidades distintas de
movimento (oito ações de esforço)
- Jogos de grupo nos quais se explorem as possibilidades que essas relações propiciam (escutar,
propor, provocar e cooperar)
- Relações com a linguagem e com formas de organizar o movimento (compondo com a música,
contando histórias, de maneiras abstratas, organizando lógicas, etc)

OBSERVAÇÕES:
A Oficina de Dança Criativa surge no projeto como um espaço tanto para um primeiro contato
com a linguagem da dança, quanto para a prática da linguagem de forma criativa e divertida,
sem direcionamento técnico específico. Nesta frente de trabalho o foco são a experiência do
movimento, jogos de relacionamento coletivo, jogos de composição e processos de criação. Ao
longo de cada ano os participantes desse núcleo tem a oportunidade de vivenciar pequenos
projetos de criação, construindo experimentos, cenas e células coreográficas, que podem ser
registrados e compartilhados publicamente, gerando sempre discussão e reflexão sobre a
linguagem da dança e seus potenciais expressivos e comunicativos. Cabe ao professor desse
núcleo estabelecer uma mediação entre o jovem e seu universo e as questões da linguagem,
construindo valores e perspectivas de fruição pautada pela sensibilidade e pela subjetividade, e
não somente pelas referencias já trazidas e pela pauta da indústria cultural.
 2ª feira 3ª feira 4ª feira 5ª feira 6ª feira
S
Sa
Sala Bibliotec Sal Bibliot Sal Bibliot Sal Bibliot al Bibliot
Sala 2 Sala 3 Sala 2 Sala 3 Sala 2 Sala 3 Sala 2 Sala 3 Sala 1 la
1 a a1 eca a1 eca a1 eca a eca
3
2
Dança Dança
Dança s Dança s
Crianç Brasilei Crianç Brasilei
a 8h30 ras a 8h30 ras
                               
a 9h30 Das a 9h30 Das
Marian 9h00 Marian 9h00
a às 10h a às 10h
Elisa Elisa
Ven Ven
tre pré- Percep Das tre pré- Percep
Das Das Das
Das 9h Das dança ção 9h às Das dança ção
9h às 9h às 9h às
às 12h e 9h3 (7a 9) Corpor 12h e 9h3 (7a 9) Corpor
12h e 12h e 12h e
      das 0 9h às al Das das       0 9h às al Das      
das das das
13h30 às 10h 10h30 13h30 às 10h 10h30
13h30 13h30 13h30
às 18h 11h Lariss as 13h às 11h Lariss as 13h
às 18h às 18h às 18h
Ma aV Elisa 19h30 Ma aV Elisa
mê mê
Ven Iniciaç Ven Iniciaç
tre ão a tre ão a
Das Dança Das Dança
11h (9 a 11h (9 a
        às 12)             às 12)            
12h 10h às 12h 10h às
30 11h15 30 11h15
Ma Lariss Ma Lariss
mê aV mê aV
Dança Dança
Crianç Crianç
a a GPDC
(4 a 6) (4 a 6) André
                                 
15h30 15h30 14h às
às às 16h
16h30 16h30
Letícia Letícia
Dança Dança
pré- pré- Inter
Criativ Criativ
dança dança (a
a (13 a (13
(7a 9) (7a 9) partir
a 17) a 17)
        16h30             16h30 de 15)          
17h a 17h a
às às 17h a
18h30 18h30
17h30 17h30 18h30
Fabian Fabian
Letícia Letícia André
a a
Iniciaç Eleme Iniciaç Eleme
Inter FA FA Inter
FA Fundam ão a ntar Fundam FA ão a ntar
(a 18h 18h (a
18h ental Dança (a ental 20h Dança (a FA
partir 30 30 partir
30 (13 a 14) (9 a partir (13 a 14) às (9 a partir 20h às
de 16)   às   às de 15)          
às 18h30 a 12) de 15) 18h30 a 21h 12) de 15) 21h30
18h30 21h 20h 18h às
20h 20h30 18h às 19h às 20h30 30 18h às 19h às Sama
às 20h 30 Lar 20h
Lara Fabiana 19h15 21h Fabiana Cai 19h15 21h nta
Renato Pau a Renato
Letícia Juliana o Letícia Dani
la
FA D     Conte     FA D     Conte          
20h Brasile Brasile
mps mps
às iras 20h iras
Das Das
21h 20h às às 20h às
20h às 20h às
30 21h30 21h 21h30
21h30 21h30
Ren Cristia 30 Cristia
André Juliana
ato ne ne