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Resolução:
(a) (1.0):
Observemos que se x 6= 4 e x está próximo de 4, teremos:
. . sen(y)
f (x) = x2 − 16, x ∈ R e g(y) = , y ∈ R \ {0}.
y
Como
lim f (x) = lim (x2 − 16) = 0
x→4 x→4
e
sen(y) [1.o Limite Fundamental]
lim g(y) = lim = 1,
y→0 y→0 y
segue de um resultado (Proposição (4.5.1), isto é, mudança de variáveis para limites) que
Logo
sen(x2 − 16) sen(x2 − 16)
lim [(x + 4). ] = lim (x + 4) . lim = 8,
x→4 x2 − 16 x→4
| {z } x→4 |
2 − 16
x{z }
=8 (∗)
=1
assim
sen(x2 − 16)
lim = 8.
x→4 x−4
(b) (0.75):
Observemos que
x2 + 2x + 1 (x + 1)2 [x6=−1]
lim = lim = lim (x + 1) = 0,
x→−1 x+1 x→−1 x + 1 x→−1
assim
2
x2 + 2x + 1
lim = 0.
x→−1 x+1
(c) (1.0):
Observemos que
½ ¾
sen(x)[1 − cos(x)] [1+cos(x)6=0] sen(x)[1 − cos(x)] 1 + cos(x)
lim = = lim .
x→0 x3 x→0 x3 1 + cos(x)
½ 2
¾
sen(x)[1 − cos (x)] 1
= lim .
x→0 x3 1 + cos(x)
½ 2
¾
sen(x) sen (x) 1
= lim .
x→0 x3 1 + cos(x)
½ ¾
sen(x) 3 1
= lim [ ] .
x→0 x 1 + cos(x)
sen(x) 3 1
= [ lim ] .
x→0
| {z x } 1 + x→0 lim cos(x)
[1.o Lim. Fund. ] | {z }
= 1 =1
1 1
= 13 . = ,
1+1 2
assim
sen(x)[1 − cos(x)] 1
lim = .
x→0 x3 2
(d) (0.75):
Para saber se o limite
lim [|x − 1| + |x − 2| ]
x→2
existe e, se existindo, qual seu valor precisaremos estudar os limites laterais:
[1<x<2⇒|x−1|=x−1, |x−2|=−(x−2)]
lim [|x − 1| + |x − 2| ] = lim {(x − 1) − [−(x − 2)]}
x→2− x→2−
= lim [2x − 3] = 1.
x→2−
logo
lim [|x − 1| + |x − 2| ] = lim [|x − 1| + |x − 2|] = 1,
x→2+ x→2−
assim, como os limites laterais existem e são iguais, de um resultado (Proposição (4.3.1)), segue que
o limite lim [|x − 1| + |x − 2| ] existe e além disso:
x→2
lim [|x − 1| + |x − 2| ] = 1.
x→2
(e) (1.0):
Consideremos as funções f : R → R e g : R \ {0} → R dadas por
. . sen(x) − 2x
f (y) = cos(y), y∈R e g(x) = , x ∈ R \ {0}.
x
3
µ ¶
sen(x) − 2x
lim cos = cos(−1).
x→0 x
(f ) (0.75):
Para saber se o limite
[x]
lim
x→2 x
existe e, se existindo, qual seu valor precisaremos estudar os limites laterais:
[x] [2<x<3⇒[x]=2] 2
lim = lim = 1.
x→2+ x x→2+ x
Por outro lado:
[x] [1<x<2⇒[x]=1] 1 1
lim = lim = .
x→2− x x→2 x
− 2
Assim, como os limites laterais existem mas não são iguais, de um resultado (Proposição (4.3.1)),
[x]
segue que o limite lim não existe.
x→2 x
[x]
Não existe o limite lim
x→2 x
(g) (0.75):
Para calcular o limite basta multiplicarmos e divirmos a fração pelo conjugado algébrico do de-
nomerador (que é diferente de zero para x próximo de 3), isto é:
à √ √ !
√ √
x − 3 [ x+ 36=0] x−3 x+ 3
lim √ √ = lim √ √ √ √
x→3 x− 3 x→3 x− 3 x+ 3
x−3 √ √ ³√ √ ´ √
[x−36=0]
= lim √ 2 √ 2 [ x + 3] = lim x + 3 = 2 3,
x→3 [ x] − [ 3] x→3
| {z }
=x−3
ou seja,
x−3 √
lim √ √ = 2 3.
x→3 x− 3
.
2.a Questão (Valor 1.0): Determine, se existirem, A, B ∈ R de modo que a função f : R → R
dada por
3x , se x ≤ 2 (1)
f (x) = Ax + B , se 2 < x < 5 (2)
−6x , se x ≥ 5 (3)
4
seja contı́nua em R.
Resolução:
Observemos que
1. se
x<2 então f (x) = 3x
logo será contı́nua em (−∞, 2), pois coincide com uma função polinomial em (−∞, 2).
2. se
2<x<5 então f (x) = Ax + B
logo será contı́nua em (2, 5), pois coincide com uma função polinomial em (2, 5), independente
dos valores A, B ∈ R.
3. se
5<x então f (x) = −6x
logo será contı́nua em (5, ∞), pois coincide com uma função polinomial em (5, ∞).
Logo nosso problema está em estudar a continuidade da função f nos pontos x = 2 e x = 5.
Para a função f ser contı́nua no ponto x = 2 precisamos verificar se
(1)
lim f (x) = f (2) = 6.
x→2
Logo para que exista lim f (x) (e seja igual 6) deveremos ter
x→2
Logo para que exista lim f (x) (e seja igual −30) deveremos ter
x→5
Portanto para que a função f ser contı́nua nos pontos x = 2 e x = 5 deveremos, por (4) e (5), ter:
( (
2A + B = 6 [Exercı́cio] A = −12
⇐⇒ .
5A + B = −30 B = 30
Portanto para que a função f ser contı́nua em R deveremos ter A = −12 e B = 30, isto é, a função
f : R → R será dada por
5
3x , se x ≤ 2
f (x) = −12x + 30 , se 2 < x < 5
−6x , se x ≥ 5
.
3.a Questão (Valor 0.5): Utilizando a definição de limites, mostre que
lim (x2 − 2x + 1) = 1.
x→2
Resolução:
Consideremos a função f : R → R dada por
f (x) = x2 − 2x + 1, x ∈ R.
lim f (x) = 1.
x→2
lim (x2 − 2x + 1) = 1.
x→2
.
4.a Questão (Valor 1.5): Um alpinista começa a escalar uma montanha às 8:00 horas do sábado
e chega ao topo às 16:00 horas do mesmo dia. Acampa no topo e e inicia a descida às 8:00 ho-
ras do domingo, chegando no ponto original de saı́da do sábado às 16:00 horas. Supondo que a
função que dá a altitute do alpinista em cada instante é uma função contı́nua no tempo mostre,
justificando matematicamente, que em algum horário no domingo ele estava à mesma altura em
que esteve no mesmo horário no sábado.
Resolução:
Sejam hs , hd : [8, 16] → R as funções que nos dão as altitudes do alpinista em cada instante da
subida e da descida, respectivamente.
Observemos que
hs (8) = hd (16)
e nos dá a altitude da base da montanha e
hs (16) = hd (8)
6
Pelos dados do problema sabemos que as funções hs e hd são funções no intervalo [8, 16].
Logo se considerarmos a função f : [8, 16] → R dada por
.
f (t) = hs (t) − hd (t), t ∈ [8, 16],
e
(∗)
f (16) = hs (16) − hd (16) > 0.
Assim, do Teorema do Anulamento (Teorema (5.5.1)), segue que existe to ∈ (8, 16) tal que
f (to ) = 0,
Portanto no instante to , entre às 8:00 e às 16:00 em ambos os dias, o alpinista estará a uma mesma
altitude, como querı́amos mostrar.
.
a
5. Questão (Valor 1.0): Consideremos a função f : R → R dada por
.
f (x) = sen(x), x ∈ R.
f (x) − f (a)
lim .
x→a x−a
Resolução:
Aplicando-se a Proposição (4.5.1) (isto é, mudança de variáveis no limite) ao limite, obteremos:
f (x) − f (a) .
sen(x) − sen(a) [h=x−a, x→a⇒h→0] sen(h + a) − sen(a)
lim = lim = lim
x→a x−a x→a x−a h→0 h
[ sen(h). cos(a) + sen(a) cos(h)] − sen(a)
= lim
h→0
· h ¸
sen(h) [cos(h) − 1]
= lim . cos(a) + sen(a). .
h→0 h h
sen(h) cos(h) − 1
= lim . cos(a) + sen(a). lim
h→0 h h→0 h
7
Observemos que o limite à direita na expressão acima pode ser tratado multiplicando-se e dividindo-
se a fração pelo conjugado algébrico do numerador, ou seja:
· ¸
cos(h) − 1 [cos(h)+16=0] cos(h) − 1 cos(h) + 1
lim = lim .
h→0 h h→0 h cos(h) + 1
= sen2 (h)
z 2 }| {
cos (h) − 12 1
= lim .
h→0 h cos(h) + 1
· ¸
sen(h) 1
= lim . sen(h).
h→0 h cos(h) + 1
sen(h) 1 1
= lim . lim sen(h) . = 1.0 = 0. (∗)
|h→0 {z h } h→0 | {z } h→0 lim cos(h) +1 2
[1.o Lim. Fund.] = sen(0)=0 | {z }
= 1 =cos(0)=1
Portanto
f (x) − f (a) sen(h) cos(h) − 1
lim = lim . cos(a) + sen(a). lim = cos(a).
x→a x−a h→0
| {z h } h→0
| {z h }
[1.o Lim. Fund.] (∗)
= 1 =0
f (x) − f (a)
lim = cos(a).
x→a x−a
FIM