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GESTÃO DE STARTUPS

AULA 1

Profª Elaine Hobmeir


CONVERSA INICIAL

Bons empreendedores estão na base da criação de empresas em


mercados altamente competitivos. Uma das falhas que representa uma visão
distorcida da realidade no mercado corporativo é aquela que considera esses
profissionais como uma casta que abriga alguns poucos privilegiados. Nada mais
distante da realidade, principalmente quando é possível observar que
praticamente todas as lideranças empreendedoras, com raras exceções, são
formadas como resultado de muito trabalho.
O sucesso destas pessoas, tidas como “profissionais do conhecimento”,
conforme pontuado por Drucker (2016), não é o resultado do acaso ou da sorte.
A qualidade de seu trabalho é resultado de um plano de carreira bem
desenvolvido, afastada desta definição qualquer notação sobre estes
profissionais serem adjetivados como workaholics (ou seja, viciados em
trabalho). Não há uma diferença muito grande entre os empreendedores que
adotam uma linha de trabalho como consultores ou colaboradores com negócios
de terceiros e aqueles que criam prósperas empresas startups, em um mercado
no qual elas proliferam, com vida curta, mas que deixam sementes de grandes
empresas. Essa diferença está apenas na oportunidade que essas pessoas
tiveram de “ser a pessoa certa, no lugar certo e na hora certa”. O que será
apresentado nesta aula abrange esses dois tipos de profissionais.
Há necessidade de uma personalidade carismática, principalmente
quando se observa que, em mercados altamente competitivos, o cliente ganha
um destaque especial, e uma atitude empática é necessária para que se
compreenda, como postula Rosa (2019), que, para entender os clientes, é
necessário “calçar os seus sapatos”. Nesta aula, você terá contato com alguns
fundamentos voltados para sua formação como um gestor de empresas startups,
com destaque para como efetivar a sua formação profissional.

CONTEXTUALIZANDO

Estamos distantes dos anos 1990, quando as startups eram empresas de


alto sucesso. Tendo como foco, a título de exemplo, as empresas de tecnologia,
localizadas no vale do Silício (IBM, Google, Microsoft, Apple e outras), elas
pareciam cercadas de uma aura que endeusava seus criadores. O objetivo

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dessas empresas era comum: obter ganhos financeiros, proposta que continua
inalterada e deve assim permanecer em mercados futuros.
Na atualidade, passadas quase três décadas, o conceito de inovação
permanece o mesmo, mas encontra, na proposta da inovação, um diferencial
fundamental, já defendido por Kim e Mauborgne (2015) quando analisam a
abordagem estratégica do oceano azul. A proposta desses autores considera
que, mais eficiente que melhorar o que a concorrência faz, é a proposta de inovar
para se tornar líder em mercados altamente competitivos.
Iniciamos nossa contextualização com empresas de tecnologia, mas o
tema tratado neste ponto se aplica a todas as empresas que buscam um lugar
ao sol, o que somente pode ser obtido com um processo de gestão de negócios
que esteja apoiado em gerar maior rentabilidade, dinamizar os recursos que a
empresa pode obter (poder da multidão). As empresas buscam fugir do risco que
representa a confiança no estereótipo do empreendedor que, de posse de uma
boa ideia e de um bom sonho em busca do sucesso, arrancava rumo à criação
de grandes empresas, como as que foram anteriormente citadas neste material.
Entretanto, empreender ainda mantém sua visão inicial de ser sinônimo
de fazer algo revolucionário, que cria ambientes disruptivos tanto em empresas
individuais quanto em empresas que representam marketplaces. O trabalho aqui
desenvolvido também mantém uma definição tida como lugar comum, mas
aceita de forma universal, que considera, a exemplo do que define a ABStartups
Associação Brasileira de Startups, que considera que o termo startup identifica
empresas recém-criadas, rentáveis e que criam modelos de negócios
inovadores, seja em nichos específicos ou no comércio e negócios como um
todo, com destaque para aqueles criados em ambientes digitais, nos quais o uso
de marketplaces, abre um novo canal de negócios para empresas que atuam na
criação de produtos e serviços de diferentes tipos.

Saiba mais
Conheça mais sobre a empresa Abstartups:
ABSTARTUPS. Disponível em: <https://abstartups.com.br/>. Acesso em: 9 fev.
2019.
Os temas de estudo escolhidos estão de acordo com a tabela seguinte:

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Tabela 1 – Temas a serem tratados nesta aula

Tema Nome do tema Descrição


1 Vale a pena empreender? Análise dos riscos de inversão de capitais em
empresas startups em mercados altamente
competitivos.
2 Só ou acompanhado: Estudo das opções de criação da estrutura societária
como escolher os sócios? de uma empresa startup.
3 Por que conhecer a Estudo do valor agregado que pode adicionado a
modelagem de negócios? produtos e serviços a existência de um modelo de
negócios.
4 O que são startups? Orientações sobre o que deve ser feito para utilização
mais correta de uma ferramenta VPD.
5 Startups: riscos e Analisar melhores comportamentos que tendem a
oportunidades. aumentar as oportunidades e diminuir os riscos na
criação de empresas startups.

TEMA 1 – VALE A PENA EMPREENDER

1.1 Olhe para dentro de você

Olhe à sua volta: inclua na abrangência de sua visão a sua vida familiar,
social e profissional. Com uma visão panorâmica, coloque o foco de seus
pensamentos em sua vida profissional e como ela está na atualidade. Você está
satisfeito com o que faz? Evite colocar o foco apenas na situação financeira,
ainda que esse aspecto tenha peso em sua análise.
O principal sentimento que indica que você é um candidato a se tornar um
empreendedor é a manifestação de um desgosto com o que você faz na
atualidade. Esse é um sentimento que é possível observar em muitas pessoas,
por mais que elas pretendam esconder esse fato.
Se você está satisfeito e não conseguiu anotar nenhum sentimento de
desgosto, este material ainda pode ser destinado a você, desde que você não
tenha se acomodado à sua situação atual e deseje mudar para melhor, desde
alguma particularidade em sua forma de trabalho ou na forma de trabalho da
empresa para a qual presta seus serviços. Este trabalho avalia a principal razão
para uma pessoa ser empreendedor.
Você pode não manifestar nenhum desgosto, nem a vontade de mudar,
mas sente uma inquietação latente, que pode representar alguma preocupação
com o aspecto social, e também apresenta um indicativo de que está presente e
é relatado por muitas pessoas, mesmo as que nunca antes tinham pensado em
ser empresárias. Por fim, se você está insatisfeito com o aspecto financeiro e
quer ganhar muito dinheiro, também poderá ser colocado no rol das pessoas

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indicadas para o empresariado, sem que isso signifique ter as condições
necessárias para tanto.

1.2 Como começar

Você já sabe que tem propensão para o empreendedorismo, o que pode


não acontecer com todas as pessoas, sem que haja nisso qualquer demérito em
seu trabalho profissional. É hora de definir o que você quer fazer. Pode ser algo
relacionado com sua atividade atual ou alguma outra coisa que nada tem a ver
com o seu trabalho e com sua expertise.
É importante lembrar que quanto mais o negócio escolhido se aproximar
de seu estilo de vida, maiores serão as chances de sucesso. Outro aspecto de
importância é a liberdade de decisão, que deve ser quase total, a não ser
aspectos que tenham sido delimitados pelos stakeholders do negócio, aqueles
que acreditaram no que você quer fazer, mas esperam algum retorno da inversão
de recursos financeiros, que não podem acontecer a fundo perdido.
Você tem tudo em mãos: a vontade de ser empresário, condições
favoráveis identificadas, investidores confiando em seu trabalho, mas ainda há
uma pergunta que martela sua cabeça: ser empresário é uma boa coisa? Essa
é uma pergunta a que você somente poderá responder após o primeiro ano de
seu negócio, se ele ainda estiver aberto.
É preciso lembrar que a grande maioria das startups ou candidatas a
startups fecha antes do primeiro ano de atuação no mercado. Para começar a
verificar se essa realidade está correta, é preciso “botar o pé na estrada” (lembre-
se de procurar andar um pouco nos sapatos dos seus futuros clientes, para saber
o que eles realmente pensam. Aqui é hora e vez de efetivar a empatia, como
comportamento mais recomendado para os novos empreendedores).
Antes, é preciso compreender em sua exata dimensão o significado de
empatia e sua importância para os empreendedores, como é possível observar
nas colocações e estudos de Ribeiro (2018), um dos muitos pesquisadores que
destaca esse aspecto como fundamental.

1.3 Colocando mãos à obra

Acostume-se a alguns momentos de solidão. Você provavelmente irá


trabalhar sozinho ou, pelo menos na fase inicial, com um ou poucos

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colaboradores. Também não vale a pena a criação de uma infraestrutura própria,
sendo o coworking recomendável. Segundo a Coworking Brasil (2019), é
indicado para empreendedores em fase inicial a compreensão das vantagens de
trabalhar de acordo com uma nova forma de pensar o ambiente de trabalho,
seguindo as tendências do freelancing e das startups, que podem reunir
diariamente milhares de pessoas, a fim de trabalhar em ambientes inspiradores
e de elevada colaboração.
O ambiente digital é sua arena de trabalho e você deve polir com cuidado
as armas que irá utilizar, principalmente saber falar a linguagem de uma nova
geração: a geração digital. Saber como fazer parte de uma pesquisa top entre
as dez mais no Google é importante. Saber que leads bem preparados estão
entre as técnicas mais recomendadas é questão de sobrevivência.
Mas como fazer tudo isso? Aprendendo tudo o que você puder sobre o
ambiente digital, um local no qual o marketing tem mil faces e cada uma delas
indicada para um tipo de público-alvo. Aliás, conhecer o público-alvo representa
o seu dia a dia que antecede sua ida ao mercado, provavelmente em um nicho
de mercado (lembre-se do dito “small is beautiful”, que colocamos logo ao início
de nossas considerações).
Fechar o primeiro cliente é motivo de altas comemorações. Mas se abrir
um champanhe caro, não tome tudo de uma vez. A economia está entre as
atividades mais votadas para novos empreendedores. Lembre-se de que o pós-
venda é fundamental. O marketing do padeiro da esquina que manda lembranças
e um pacotinho de bolachas para você no dia de seu aniversário é um exemplo
a ser seguido.
Você tem ferramentas de apoio tais como o BMG – Business Model
Generation e o VPD – Value processing Design, que irão dar aos seus produtos
e serviços as características que os clientes desejam e que os levarão a escolher
os seus produtos. Você certamente irá utilizar alguma dessas ferramentas,
algumas consideradas como abordagens e outras como metodologias, mas que
têm em comum a inovação e as propostas disruptivas.

Saiba mais
1. Acesse o link a seguir e leia a pequena postagem sobre empatia:
RIBEIRO, W. Empatia é fundamental para empreender. Café com
empreendedorismo para mulheres, 13 jun. 2018. Disponível em:

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<http://www.cafecomempreendedorismo.com.br/empatia-e-fundamental-para-
empreender/>. Acesso em: 9 fev. 2019.

2. Conheça mais sobre coworking


Acesse o link a seguir e conheça um pouco mais sobre o coworking:
O QUE É coworking? Coworking Brasil, 2019. Disponível em:
<https://coworkingbrasil.org/como-funciona-coworking/>. Acesso em: 9 fev.
2019.

3. Acesse o link a seguir e assista ao vídeo de um dos consultores do SEBRAE


– São Paulo para compreender a melhor forma de desenvolver esta atividade:
O QUE É ser empreendedor? Canal BusTV, 17 set. 2012. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=VjYIzAg5uA8>. Acesso em: 9 fev. 2019.

4. De acordo com a posição do SEBRAE e do instituto Endeavor que


desenvolvem trabalhos extensivos sobre o empreendedorismo, há uma
deficiência de formação dos empreendedores no mercado brasileiro. Coloque
como tema de pesquisa a possibilidade de captura de elementos que permitam
montar uma orientação de nível geral, para formação dos profissionais da área.

TEMA 2 – SÓ OU ACOMPANHADO: COMO ESCOLHER OS SÓCIOS?

2.1 O empreendedorismo é uma atividade solitária?

Diversos estudos indicam que o empreendedor é um “lobo solitário”, mas


não no sentido laboral, num momento em que pode contar com colaboradores,
com outras pessoas na internet e nas redes sociais e de relacionamento
profissional. Estamos aqui nos referindo a uma solidão necessária, tida como o
momento de reflexão do empreendedor, quando de posse de elementos que lhe
permitem uma análise mais detalhada do mercado, desenvolve aquilo que lhe
cabe como missão: criar empresas de sucesso.
O momento de reflexão, durante o qual se manifesta a solidão do
empreendedor, é aquele que antecede o momento de tomada de decisão. É um
momento de elevada importância que representa o resultado de seu trabalho e
que pode afetar unicamente a ele ou um grupo maior se há outras pessoas
envolvidas com a sua proposta.
Ainda que o momento de reflexão seja único, pode ser que haja outros
empreendedores, contratados como consultores ou sócios do empreendimento

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que também coloquem seus pareceres sobre assuntos de interesse. Dessa
forma, na hora da tomada de decisão, essa solidão pode não se manifestar, e
decisões conjunta deem maior segurança e diminuam a possibilidade de riscos
de falhas que levem o empreendimento a não atingir seus objetivos.
Assim, é importante ao empreendedor, quando em sua fase de estudos,
verificar se irá bancar sozinho as responsabilidades do cargo e riscos de perda
de investimentos, ou se irá agregar alguém que pode se envolver como sócio de
uma startup criada segundo o modelo de empresas de capital e indústria, na qual
o sócio capitalista entra com os recursos financeiros, e o empreendedor entra
com o trabalho laboral propriamente dito. Dessa forma, desenha-se outro
momento importante para o empreendedor: escolher se irá desenvolver seu
empreendimento sozinho, sem intervenção de terceiros, ou se vai trabalhar com
outros sócios de indústria ou capitalistas, compartilhando responsabilidades.

2.2 Ir sozinho ou ter sócios?

Muitas das iniciativas empreendedoras têm seu início de forma solitária e,


na dependência do nível de sucesso, apresentam na sequência a captação
maior de recursos para ampliação, ocasião em que novos sócios podem ser
admitidos. Diversas atividades empresariais nascem de amizades enraizadas de
pessoas que, juntas, acalentam sonhos e ideais comuns.
Não há como apresentar uma orientação sobre o que é melhor: um início
solitário ou um início com o estabelecimento de uma sociedade. Não há um
padrão que possa ser estabelecido, principalmente quando uma sociedade
comercial, em muitos casos, pode ser assemelhada a um casamento: tudo
depende do andamento das coisas.
O melhor ou pior caminho, menor ou maior possibilidade de dar certo,
maior ou menor lucratividade ou incorrência em um erro somente poderá ser
avaliada depois que as coisas começarem a andar. Antes, tudo representa um
palpite, tanto que não há trabalhos de peso acadêmico sobre esse assunto, que
é tratado como aqui, de forma especulativa, que pode ou não representar uma
boa orientação, sendo a segunda opção a que apresenta maiores possibilidades.
O sucesso na escolha de sociedade (seja de indústria ou de capital e indústria)
depende de uma série de fatores que estão ligados a aspectos humanos (e,
portanto, sujeito a erros) e ficam na dependência de fatores que estão
diretamente ligados às características individuais de cada um dos

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participantes da sociedade. Nesse caso, vale ainda mais observar a máxima de
estabelecida pela lei de Murphy: se algo tem possibilidade de dar errado,
certamente irá dar errado. Aqui as possibilidades de o empreendimento falhar
devido a fatores extratrabalhistas é grande.
Uma primeira recomendação: os sócios devem ser egressos de estudos
ou trabalhos com negócios relacionados de alguma forma com o que vão fazer
e demonstrar o mesmo entusiasmo e vontade, e o negócio deve representar um
interesse comum. Ambos devem ter conhecimento do que irão fazer.
É preciso tomar cuidado se você está tomando a decisão de ter um sócio
apenas por questões financeiras, excluídas as sociedades de capital e indústria.
Ao optar por investidores como sócios, há a possibilidade de que a liberdade do
empreendedor sofra restrições que podem ocasionar rompimento do
empreendimento ao primeiro vento mais forte. Quando não há ideais envolvidos,
muitos dos sacrifícios exigidos podem não ser assumidos.
Nos casos de sócios investidores, o grande desafio está na obtenção de
um envolvimento de todas as partes. Aqui, a possibilidade de que o
empreendedor tenha momentos de solidão é maior, pois envolve não apenas
momentos de reflexão, mas também momentos nos quais, se o envolvimento
não for de mesma intensidade, quem assume a parte laboral pode ter que decidir
sozinha.
Por outro lado, em todos os casos, o compartilhamento de ideias pode
atuar como um elemento altamente sinérgico e, em todos os casos, inclusive os
que envolvem empresas de indústria e capital, as partes de completarem, com
uma delas assumindo o papel de orientador, em atividades similares aquelas
desenvolvidas no coaching executivo.
Citamos até o momento vantagens de um posicionamento similar de todos
os envolvidos, mas é preciso não esquecer que, mesmo quando há diferentes
formações e propósitos envolvidos, pode ser interessante contar, nos possíveis
sócios, com colaboração de expertises e aspectos culturais diversificados, que
podem enriquecer o relacionamento e levar a um bom resultado.

Saiba mais
1. Acesse o link a seguir e conheça um dos posicionamentos colocados sobre
as dificuldades de abertura de empresas em sociedade.
LAM, C. 6 problemas entre sócios que podem atrapalhar um negócio.
Revista Exame, 19 jul. 2012. Disponível em: <https://exame.abril.com.br/pme/6-
9
problemas-entre-socios-que-podem-atrapalhar-um-negocio/>. Acesso em: 9 fev.
2019.

2. Acesse o link a seguir e conheça mais sobre os tipos societários. Conheça os


nove tipos de sociedades empresariais que se podem encontrar no Brasil, como
forma de aumentar os seus conhecimentos sobre o tema:
ABRANTES, L. 9 tipos de sociedades empresariais que existem no Brasil.
Saia do lugar, S.d. Disponível em: <https://saiadolugar.com.br/tipos-de-
sociedade-empresarial/>. Acesso em: 9 fev. 2019.

3. Considere desenvolver uma pesquisa sobre os números de empresas que


fecham antes do primeiro ano de funcionamento, fazendo uma divisão que
identifique em termos percentuais.

TEMA 3 – POR QUE CONHECER MODELAGEM DE NEGÓCIOS

3.1 O que é modelagem de negócios

O processo de modelagem de negócios tem o propósito de definir qual


modelo de negócio a empresa irá adotar e qual é o ferramental que os
participantes da criação ou readequação da empresa a novos tempos terão à
sua disposição. O modelo de negócio é a atividade subsequente e que irá
descrever com detalhes como a empresa vai criar seus produtos e serviços, com
um nível de valor agregado, de forma que, ainda que em mercados altamente
competitivos, pessoas se interessem em pagar por eles.
São definições simples, mas por trás das quais há toda uma complexidade
de estudos detalhados que iniciam com o conhecimento do mercado, seja em
marketplaces, em nichos específicos ou produtos e negócios que concorrem na
busca da preferência dos clientes. Com base nisso, eles se direcionam para a
definição do perfil do cliente ideal da empresa (persona) para que sobre este
cliente sejam desenvolvidas proposições de valor.
O problema começa quando, no mercado de trabalho, é fácil identificar
uma notória falta da cultura de planejamento, trocada pela criatividade e pela
vitória, pela insistência e persistência, mas elas são insuficientes para sustentar
as empresas. É preciso descer do trem dos sonhos e cair na realidade de que
para que esses sonhos sejam atendidos, a solução é o planejamento.

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Com o planejamento, torna-se possível apresentar de forma
compreensível as ideias que os empreendedores têm, seja para investidores,
bancos, clientes e sociedade como um todo; estabelecer um plano de negócios
que seja factível e, principalmente, que convença aos outros de que é realmente
factível e; descrever procedimentos e etapas que reúnam em um compêndio
compreensível para todos os envolvidos no processo.
Não são poucas as saídas de um planejamento bem feito e, para que elas
venham à luz, dentro da agilidade que o mercado necessita, a evolução
tecnológica deverá ser utilizada em todo seu potencial. Além de ferramental de
apoio que dê mobilidade aos atos a serem executados, alguma metodologia
deve ser colocada em movimento.
Existem diversas propostas que podem ser utilizadas e aquela
denominada Canvas ganha a preferência de grande parte dos pesquisadores
envolvidos com a área administrativa. Ela é conhecida como BMG – Business
Model Generation e foi criada por Osterwald et al. (2015), desenvolvida em um
formato gráfico, o que torna facilitada a compreensão e a eliminação de toda a
complexidade que possa existir.

3.2 Qual é a ferramenta mais indicada?

O elemento mais utilizado é a metodologia BMG – Business Model


Generation, estruturada em nove etapas. O modelo trabalha com uma linha
diretriz de tornar os produtos e serviços oferecidos pela empresa mais atraentes
para os clientes. A criação e o trabalho extensivo com esse modelo supera a
atividade de algumas empresas, que limitam os seus trabalhos em contatos
desenvolvidos nas redes sociais, que acabam por se revelar insuficientes.

3.3 O que é o BMG – Business Model Generation

Particularizado e apresentado de forma reduzida em suas nove fases


componentes, é necessário um complemento como elemento introdutório ao
conhecimento que o aluno deve ter sobre o significado do BMG. Osterwald e
Pigneur (2011) colocam um roteiro que dá ordem e define o significado de cada
uma das etapas e que apresentamos ao aluno na lista apresentada a seguir:

 Proposta de Valor: descrição das soluções que a empresa propõe


a oferecer para resolver os problemas de seus clientes.

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 Segmentos de Clientes: na parte de segmentação de clientes é
descrito o perfil do público alvo, quais são suas preferências, seus
comportamentos, faixa etária, onde estão localizados, enfim, todas
as informações necessárias que ajudarão a elaborar a projeção de
vendas e se o empreendimento proporcionará lucratividade.
 Relacionamento com o Consumidor: é a parte que apresenta
como a empresa irá se relacionar com seus clientes, para
estabelecer sua proposta de valor.
 Canais de Distribuição: trata-se dos meios que serão
estabelecidos a comunicação com os clientes, seja através das
mídias sociais, anúncios patrocinados, publicidade e propaganda
em veículos tradicionais como televisão, rádio, revistas e jornais.
 Atividades Chaves: dentro do espaço de atividades chaves é
enumerada as tarefas que serão executadas para construir a
proposta de valor.
 Recursos Chaves: definido as atividades chaves da empresa o
próximo passo é descrever como serão executadas estas
atividades, quais são as máquinas utilizadas, o número de pessoas
contratadas para operacionalizar a produção, onde será alojado os
maquinários e as pessoas para trabalhar, o quanto de investimento
financeiro será necessário para investir em todos os recursos.
 Parceiros Chaves: como parcerias chaves deve ser descrito quais
serão os principais fornecedores que ajudarão a empresa a oferecer
sua proposta de valor.
 Fluxo de Receita: é apresentado o quanto os clientes estarão
dispostos a pagar pela proposta de valor oferecida pela empresa e
quais serão as formas de pagamento, prazos, entre outros.
 Estrutura de Custos: toda a etapa de processo de uma empresa
tem seus custos de produção e manutenção da atividade que
devem ser descritos na estrutura de custos.

Como é possível observar, os blocos são integrados e complementares


ao modelo de plano de negócio que estabelece o desenvolvimento do projeto da
empresa ao longo do tempo.

Saiba mais

1. Conheça com maiores detalhes e de forma rápida o que é o BMG acessando


o link a seguir:
ENTENDA de forma rápida o que é a ferramenta Business Model Canvas.
Atitude e Negócios, 2018. Disponível em:
<https://atitudeenegocios.com/business-model-canvas/>. Acesso em; 9 fev.
2019.

2. Assista ao vídeo criado pelo autor do BMG que pode ser acessado no link a
seguir
OSTERWALDER, A. Businnes Model Generation. Altabooks, 14 set. 2011.
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=41q_zn8jMaE>. Acesso em:
9 fev. 2019.

3. Conheça mais sobre relacionamento com o cliente.

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Considerando a importância destacada em diversos momentos sobre o
relacionamento com o cliente, acesse o link a seguir e obtenha maiores
informações sobre o CRM – Customer Relationship Management:
O QUE é o CRM? Salesforce, 2019. Disponível em:
<https://www.salesforce.com/br/crm/>. Acesso em: 9 fev. 2019.

4. Considere desenvolver uma pesquisa sobre a gestão de relacionamento com


o cliente que lhe dê elementos para compreender melhor a importância dada a
este procedimento e à busca do cliente ideal (persona).

TEMA 4 – O QUE SÃO STARTUPS

4.1 Em busca de uma definição

Buscando sempre definições simplificadas que sugerem maior reflexão


para que o aluno possa criar uma conceituação pessoal, podemos definir uma
startup de acordo com colocações que são tomadas como domínio público. É
considerado, de forma convergente, que uma startup é um modelo criado com
base em ideias geradas por empreendedores, que se mostra repetível e
escalável. Esse modelo é criado para novas empresas, mas sua abordagem
pode ser adotada para empresas já existentes e em fase de reengenharia de
procedimentos que não lhes deram a desejada liderança no mercado.
O que cerca as startups é uma aura de inovação, criada por jovens
empreendedores, que estão com vontade de serem livres, independentes do
jugo de um patrão. O modelo criado para as startups é, geralmente, uma solução
que nunca foi desenvolvida ou criada para concorrer em mercados altamente
competitivos, para oferta de produtos e serviços que sejam melhores que os da
concorrência e levem seus clientes a os escolher, ao invés dos produtos de suas
concorrentes.

4.2 Como iniciar o estudo para a criação de uma startup

O desenvolvimento de uma startup exige um grande esforço, de uma única


pessoa ou de um grupo de pessoas, reunidas com um objetivo comum,
geralmente adotado como um ideal. Elas são empresas criadas em um contexto
de elevada incerteza e que pode apresentar grande risco de perda do capital
investido, o que dificulta a sua proliferação desordenada.

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Há exemplos notórios tais como a NetFlix, o Uber e tantas outras
empresas que foram criados em meio à desconfiança geral e que acabaram se
tornando fenômenos em suas áreas de atuação, sofrendo muito combate e, em
muitos casos, boicotes severos, devido a deslocarem muitas pessoas de suas
zonas de conforto e ao enfrentamento que faziam às grandes empresas, que
acabaram por substituir. Há casos em que, imediatamente após conseguir
sucesso, a startup fecha e cede lugar a uma nova empresa, agora criada na
perspectiva tradicional.
Dessa forma, para iniciar a criação de uma startup, é importante que os
empreendedores que tenham uma boa ideia estejam cientes dos desafios que
vão enfrentar e que apresentem em seus produtos um elevado diferencial
inovador, como defesa contra os riscos que poderá enfrentar. Há um indicativo
negativo e que pode afastar muitos criadores de boas ideias: a grande maioria
das startups criadas tem seu fechamento decretado antes que completem um
ano de atuação no mercado.

Saiba mais
1. Acesse o link e assista a um vídeo com o qual poderá aprender mais sobre o
conceito e como criar startups:
VALE do Silício: Carolina Reis da Startup OneSkin em San Francisco com Joyce
Bianchi. A Magia do Mundo dos Negócios, 17 fev. 2017. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=umoRpkwbhi0>. Acesso em: 10 fev. 2019.

2. Conheça mais sobre o Vale do Silício. Acesse o link a seguir e assista a um


vídeo sobre o Vale do Silício, considerado o berço de muitas startups,
apresentado no programa Fantástico:
VALE do Silício. Matheus França, 4 fev. 2017. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=lqqzIoKpbxc>. Acesso em: 10 fev. 2019.

3. Leia mais sobre o relacionamento entre criatividade e criação de startups que


você pode acessar no link a seguir:
ORTIZ, F. C. Organizações, startups e equipes virtuais: criatividade, inovação e
comunicação integrada. Revista Inovação Tecnológica, São Paulo, v. 5, n. 2,
p. 97-122, jul./dez. 2015. Disponível em:
<http://www3.eca.usp.br/sites/default/files/form/biblioteca/acervo/producao-
academica/002770966.pdf>. Acesso em: 10 fev. 2019.

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4. Considere desenvolver uma pesquisa na qual investigue o relacionamento
entre a motivação dos empreendedores e obtenção de sucesso na atividade de
criação de startups de sucesso.

TEMA 5 – STARTUPS: RISCOS E OPORTUNIDADES

5.1 Quais são os riscos das startups?

Em diversos pontos você foi alertado sobre o fato de que grande número
de empresas startups podem falir porque os produtos e serviços que ela oferece
no mercado não apresentam nenhum interesse para seus clientes. Esse fato
identifica a atividade de criação de startups como de grande risco.
A revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios, que atua no
segmento de empresas startups, publica periodicamente artigos e orientações
sobre o comportamento que empreendedores devem adotar no mercado,
principalmente quando enfrentam situações que ameaçam a estabilidade dessas
empresas. Em um artigo publicado, ela apresenta resultados compilados de uma
pesquisa desenvolvida pela empresa CBInsights, que mantém um banco de
dados de capital de risco. Veja esse resultado no link de interesse que fecha este
tópico e esta aula.

Saiba mais
Conheça mais sobre o trabalho desenvolvido pela empresa acessando o
link a seguir:
CBINSIGHTS. Disponível em: <https://www.cbinsights.com/>. Acesso em: 10
fev. 2019.

5.2 Quais são as oportunidades das startups?

Mesmo em tempo de crise econômica em nível mundial, que se replica


em nosso país, as oportunidades de abertura de novas empresas startups
permanecem ativas. Parece que nossos empreendedores estão superando
tempos difíceis e também superando a si próprios, em termos de criatividade e
inventividade. É uma condição que favorece os trabalhadores, ainda que o
número de desempregados esteja em espiral crescente.
Quando se fala em inventividade para as startups brasileiras, está-se
colocando em xeque a busca de uma saída para negócios que apresentam

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gastos excessivos e com altas taxas de risco. Há um cuidado especial, que
secunda outro cuidado, este o principal, representado pela oferta de produtos
que os clientes realmente desejam.
Com as perspectivas de uma sensível diminuição de custos de
telecomunicação, parece natural que a maior oportunidade para a criação de
novas empresas startups esteja nessas localidades. O ato e o fato de
empreender na grande rede se tornam recorrentes e não há como comparar os
números da oferta em mercados que estejam fora dela.
A perspectiva de negócios funcionando diuturnamente, com a tecnologia
operando em favor dos empreendedores, não é mais um sonho distante e parece
que não exige explicações complementares. Um escritório virtual, com
secretárias eletrônicas atendendo a necessidades de clientes em um nível global
deixa de ser apenas uma esperança para tornar-se uma realidade
inquestionável.
Dessa forma, diminui o número de empresas com instalações físicas. Em
termos democratizantes, a grande rede tem sido benéfica para os pequenos e
médios empresários ao igualar, ao mesmo custo, as oportunidades de
competição com as grandes empresas.
As pequenas empresas startups ganham com as preocupações
ambientais, com o trabalho com energia limpa, com atendimento diferenciado e
dados online para os clientes quando necessário. Tudo isso representa o
surgimento de novas concepções comerciais e de relacionamento com clientes,
com a busca da proposição de valor aos produtos e serviços que elas podem
oferecer.
A mobilidade urbana é tratada como uma palavra de ordem para as
pequenas empresas startups, abrindo-se aqui também novos campos de
trabalho. O exemplo do Uber, o surgimento de empresas que proporcionam
aluguel de bicicletas, patinetes e pequenos veículos automotores ganha
destaque. Essas ideias ganham prioridade, principalmente nas grandes cidades
para o enfrentamento de um trânsito caótico.
O surgimento e a futura evolução de simplificação da exigência de
requisitos legais também estão na lista das oportunidades para as startups. A
diminuição dos impostos também está na ordem do dia na agenda de muitos
políticos.

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Entre as áreas que devem receber favorecimento e aderir a sistemas tais
como o Simples (ver link no Saiba mais a seguir) estão aquelas relacionadas aos
serviços de imunização e controle de pragas urbanas, que cresce de forma
assustadora em algumas capitais; serviços de transporte turístico, que pode abrir
um leque diferenciado de negócios; sociedades cooperativas e, com autorização
recente, alguns serviços que envolvem terapia, tais como a fisioterapia e terapia
ocupacional, entram em destaque.
Instituições tais como o Sebrae e o Instituto Endeavor estão em um rol de
empresas nacionais que atuam como favorecedores, e muitos estados criam
empresas denominadas incubadoras de negócios, que dão atenção especial à
criação de empresas startups.

Saiba mais
1. Acesse o link a seguir e leia a íntegra o artigo no qual são relacionados os
vinte principais riscos que correm as empresas startups:
20 PERIGOS que podem acabar com a sua startup. Pequenas Empresas &
Grandes Negócios, 28 mar. 2016. Disponível em:
<https://revistapegn.globo.com/Startups/noticia/2016/03/20-perigos-que-
podem-acabar-com-sua-startup.html>. Acesso em: 10 fev. 2019.
2. Complemente seus estudos com o guia de criação de startups que você pode
obter acessando o link a seguir:
BORRELI, I. Como criar uma startup no Brasil? Confira nosso passo a passo.
StarSe, 25 jun. 2018. Disponível em:
<https://www.startse.com/noticia/empreendedores/51130/passo-a-passo-para-
criar-uma-startup>. Acesso em: 10 fev. 2019.
3. Acesse o link a seguir e assista a mais um vídeo com orientações sobre como
criar uma empresa startup.
20 PERIGOS que podem acabar com a sua startup. Pequenas Empresas &
Grandes Negócios, 28 mar. 2016. Disponível em:
<https://revistapegn.globo.com/Startups/noticia/2016/03/20-perigos-que-
podem-acabar-com-sua-startup.html>. Acesso em: 10 fev. 2019.
4. Considere desenvolver uma pesquisa na qual você levante dados que
permitam estabelecer uma escala de importância entre as razões apresentadas
para o fechamento de empresas, entre os vinte fatores de risco relacionados nos
itens 1 e 3.

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TROCANDO IDEIAS

Nesta aula, foi colocado ao seu alcance um conjunto de informações


iniciais e introdutórias sobre o processo de criação das empresas startups. O
perfil do empreendedor brasileiro forma um conjunto de pessoas jovens,
arrojadas, com idades variando entre 18 e 24 anos, que demonstram o desejo
de serem os seus próprios patrões.
As EPP – Empresas de Pequeno porte e as PME – Pequenas e Médias
Empresas estão cada vez em maior evidência. O status de MEI –
Microempreendedor Individual cresce e empregos encontram-se ameaçados
pelas atividades de outsourcing, que limitam vagas tradicionais. Há um contexto
que parece ser totalmente favorável a assumir riscos e investir na criação de uma
empresa startup para chamar de sua.
Um dos limitadores é a competição entre pessoas de alta escolaridade,
uma das características desse mercado atípico. Mas na soma geral, os fatores
favoráveis crescem. Nas próximas aulas, você irá aprofundar os seus
conhecimentos sobre o tema.

NA PRÁTICA

O empreendedorismo na prática ainda depende muito do idealismo e


coragem daqueles que resolvem enfrentar riscos e investir em uma ideia, que
sai dos escaninhos das escrivaninhas para ganhar notoriedade, temporária ou
permanente, nos diferentes nichos de negócios possíveis e que estão a exigir
criatividade para obter funcionalidade total.
É apropriada a citação, neste momento, da colocação de um profissional
altamente comprometido com o ato e a arte de empreender, Dornelas (2007)
apropriadamente destaca com idealismo a importância da arte de empreender e
assinala o papel de desbravadores para muitos daqueles que colocam em
prática ideias inovadoras e que abrem novos canais de negócio que colaboram
de forma decisiva para a melhoria das condições de vida de muitas outras
pessoas.

FINALIZANDO

É preciso que cada uma das pessoas que estão envolvidas ou pretendem
ter envolvimento com as atividades de empreendedorismo esteja ciente de que
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irão enfrentar o desafio de participar de um cenário de grande competividade e
de escassez de recursos financeiros, mas ainda assim estimulante e provocante
em termos de validação da inovação e criatividade.
O empreendedorismo coloca em expansão a criação de novas empresas
e representa algo mais do que “ser um empresário”. É possível que nem todo o
empresário seja um empreendedor e, da mesma forma, é possível que nem todo
o empreendedor tenha a pretensão de ser um empresário.
Secunda este primeiro mito outro que aponta para a necessidade de muito
esforço e uma preparação exaustiva para o desenvolvimento de atividades de
planejamento, que colocam o empreendedorismo longe da imagem de um
sonho, criado pelas startups que surgiram no Vale do Silício. Esse tempo dos
desbravadores passou e, na atualidade, se o terreno está aplainado, ainda exige
muito daqueles que enxergam no empreendedorismo uma oportunidade de vida.
A isso tudo é preciso somar habilidades de relacionamento em todos os
níveis, apresentação de competências gerenciais e uma alta capacidade de
liderança, devido à necessidade de motivar aqueles que assumem como seus
os sonhos dos empreendedores com os quais desenvolvem os seus trabalhos.

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REFERÊNCIAS

DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo na prática: mitos e verdades do


empreendedor de sucesso. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.

DRUCKER, P. F. Inovação e espírito empreendedor: prática e princípios. São


Paulo: Cengage Learning, 2016.

KIM, W. C.; MAUBORGNE, R. A transição para o oceano azul: muito além da


competição. Rio de Janeiro: Sextante, 2017.

O QUE É coworking? Coworking Brasil, 2019. Disponível em:


<https://coworkingbrasil.org/como-funciona-coworking/>. Acesso em: 9 fev.
2019.

OSTERWALD A. et al. Value proposition design: how to create products and


services customers want. N. Y: Wiley, 2015.

OSTERWALD A.; PIGNEUR, Y. Business Model Generation: inovação em


modelos de negócios. Rio de Janeiro: Alta Books, 2011.

PARA ENTENDER o cliente, lojista deve calçar sapatos do consumidor. E-


commerce Brasil, 22 fev. 2017. Disponível em:
<https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/entender-cliente-calcar-sapatos-
consumidor/>. Acesso em: 10 fev. 2019.

RIBEIRO, W. Empatia é fundamental para empreender. Café com


empreendedorismo para mulheres, 13 jun. 2018. Disponível em:
<http://www.cafecomempreendedorismo.com.br/empatia-e-fundamental-para-
empreender/>. Acesso em: 9 fev. 2019.

ROSA, F. Todos os artigos de Fernanda Rosa. E-commerce Brasil, 2019.


Disponível em: <https://www.ecommercebrasil.com.br/author/fernandarosa/>.
Acesso em: 9 fev. 2019.

SCORA, C. M. A solidão do empreendedor. Administradores, 17 abr. 2006.


Disponível em: <http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/a-solidao-
do-empreendedor/12062>. Acesso em: 10 fev. 2019.

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