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BIOLOGIA CELULAR E

MOLECULAR AULA 01

Professor Hider Machado Melo


 A célula é a unidade básica da vida e consiste de uma
combinação de moléculas organizadas em uma ordem
muito precisa.
 O que nos diferencia dos seres inanimados não é a
composição dos elementos e sim a organização.
 A biologia celular e a biologia molecular estão
próximas pois assim como as células são como tijolos
na construção de órgãos, as moléculas também são
equivalentes a tijolos na composição das células.
 Basicamente para se diferenciar o orgânico do
inorgânico, deve-se verificar a presença ou não de
carbono na constituição molecular.
 Carboidratos carbono + hidrogênio
O olho humano pode distinguir dois pontos separados
por mais de 0,1mm ( 100 µm)
A maioria das células é bem menor que esta medida
 1mm -> 1000 µm
 1 µm -> 1000 nm

 1 nm -> 10 A
 As preparações coradas são examinadas por
iluminação que atravessa a amostra.
 O microscópio é composto por partes mecânicas e
ópticas.
A parte óptica consiste em três sistemas de lentes.
 Condensador
 Concentra a luz de uma lâmpada e projeta um
feixe luminoso na amostra.
 A luz é projetada por uma lâmpada, refletida pelo
espelho e concentrada para ser direcionada a amostra.
 A objetiva é responsável por receber a luz que transpassou a
amostra projetando para a ocular uma imagem aumentada a
qual é novamente ampliada pela objetiva em questão.
 Para se calcular as imagens projetadas na retina deve-se
multiplicar o aumento da objetiva pelo aumento da ocular.

Ex :
 É a menor distância entre duas partículas ou entre duas
linhas a qual permite que elas sejam vistas como dois
objetos separados.
 O poder de resolução máximo de um microscópio óptico é
de 0,2 micrômetros, ou seja imagens aumentadas em até
1000 a 1500 vezes.
 A grande responsável pelo poder de resolução é a
objetiva
 Microscopia de contraste de fase-> é usada pra
verificar imagens de amostras não coradas utilizando-se
da difração da luz realçando os contrastes.
ESPERMATOZOIDES NÃO VIÁVEIS
 Como funciona?
 Os raios de luz passam por um filtro polarizador e com
isso estes raios luminosos saem vibrando em uma só
direção. Outro filtro é colocado para barrar o feixe
luminoso.
 Caso o material a ser analisado possua naturalmente
uma estrutura organizacional definida ( colágeno,
micro túbulos, celulose), isso fará com que o feixe de luz
se reorganize em seu plano de vibração fazendo com
que a imagem obtida possua estruturas luminosas em
um plano de fundo escuro.
 Microscopia de Polarização
 Este tipo de microscopia foi desenvolvido para resolver
um problema comum em observações microscópicas, o
fato de não se obter amostras delgadas o suficiente,
acarretando assim, imagens sobrepostas.
 Esta técnica consiste em:
 Iluminação por um feixe estreito de luz.
A imagem coletada deve passar por um orifício muito
pequeno.
Consequentemente só a imagem originada do plano
focalizado alcançará o detector enquanto que as outras
imagens serão bloqueadas.
 Funcionamento de um microscópio confocal.
 Quando algumas substâncias são irradiadas por luz de
um certo comprimento de onda, elas emitem luz com
comprimento de onda mais longo. ( fenômeno conhecido
como fluorescência)
 Geralmente neste método utiliza-se a luz ultravioleta
emitindo luz na porção visível do espectro fazendo com
que as substâncias fluorescentes apareçam brilhantes.
Este tipo de microscopia se divide em duas categorias:
De Transmissão

De Varredura
 De Transmissão Permite altíssima resolução
( 0,1 nm) ampliação de 400.000 vezes.
 Este tipo de ampliação é usada para analisar partículas
ou moléculas isoladas pois cortes delgados de células e
tecidos podem ser observados com detalhes em
aumentos de 120.000 vezes.
 Assim como a refração da luz, os elétrons
também podem ser desviados por campos
eletromagnéticos.
1. Elétrons liberado pelo aquecimento do
Catodo ( filamento delicado de
tungstênio) em ambiente de vácuo.
2. Elétrons submetidos a uma diferença de
voltagem 60-120 kV
3. Os elétrons são atraídos pelo anodo
passando por um orifício sendo acelerado a
altas velocidades.
4. O feixe de elétrons passa por bobinas
elétricas ( lentes eletromagnéticas)
5. O feixe passa pela amostra e vai sendo
ampliado pelas demais lentes.
6. Nossas retinas não são capazes de detectar
elétrons e por isso é necessário um detector
o qual pode ser uma placa fluorescente,
um filme fotográfico ou uma câmera CDC.
 A configuração tanto do
microscópio óptico
quanto do eletrônico são
muito parecidas, embora
no eletrônico o trajeto
dos elétrons se dá de
cima para baixo.
 A imagem de uma amostra feita por microscópio
eletrônico sempre em preto- e-branco.

 As áreas escuras de uma micrografia eletrônica


costumam ser chamadas de elétron-densas.

 Enquanto que as áreas claras são chamadas de elétron-


lucentes ou elétron-transparentes.
 Aparentemente é uma técnica melhor pois produz
imagens pseudotridimencionais da superfície das
células, tecidos e órgãos.
 Neste tipo de microscópio um feixe de elétrons de
diâmetro bem pequeno é focalizado sobre a amostra
percorrendo sequencialmente (“ varrendo” sua
superfície ).
 Ao contrário do microscópio eletrônico de transmissão,
os elétrons não passam pela amostra.
 Neste tipo de microscopia a
amostra é previamente
tratada com uma delgada
camada de metal fazendo
com que os elétrons sejam
refletidos pelos átomos do
metal. Estes elétrons são
capturados por um detector e
transmitidos a amplificadores
que geram um sinal que é
captado, resultando em uma
imagem que pode ser
observada em um monitor,
gravada ou fotografada.
 Modelo esquemático de funcionamento de um
microscópio eletrônico de varredura
 Os seres são classificados em táxons com o intuito de
facilitar e organizar os seres existentes.
 Uma das classificações mais usadas propõe a divisão em
cinco reinos ( monera, protista, fungos, vegetal e animal)
 Dentro desta classificação podemos dividir as células em
dois grupos. ( procariontes e eucariontes )
 Principal característica
 Não possui envoltório nuclear
 O cromossomo das células procariontes ocupa o espaço
dentro delas denominado nucleóide o qual se encontra
em contato direto com o resto do protoplasma.
 Este tipo de célula possui um núcleo verdadeiro envolto
por uma membrana ( cariomembrana) a qual permite
trocas nucleocitoplasmáticas.
 Núcleo, membrana nuclear, nucléolo
 Organização celular em procariotas e eucariotas
 Células e organismos pluricelulares podem ser
agrupados em duas classes quanto a forma de extração
de energia para seu próprio metabolismo.

 Autótrofos

 Produzem seu próprio alimento.

 Heterótrofos

 Incapazes de produzir seu alimento.


 Autótrofos  Heterótrofos
 Autótrofos realizam a fotossíntese para a obtenção de seu
alimento. Transformam CO2 + H2O em carboidratos
simples a partir dos quais pode produzir moléculas mais
complexas
 Incapazes de produzir seu
próprio alimento necessitam
direta ou indiretamente dos
autótrofos.
 Transformam os
carboidratos resultantes do
metabolismo dos autótrofos
novamente CO2 e H2o livre
na natureza.
 Ex: Escherichia coli, bactéria do
tipo Gram –negativa por não se
corar no método de coloração
elaborado por H.C.Gram.
 Isso ocorre por este tipo de
bactéria possuir uma camada a
mais chamada de parede celular a
qual lhe confere proteção
mecânica.
 Fica bem notório, após a visualização de exemplares
procariontes, que as células eucariontes são bem mais
complexas
 As células eucariontes possuem estruturas bem
distintas e organizadas ( organelas)
 É notado também que os componentes das células
eucariontes possuem subcomponentes ou
subcompartimentos.
 Outro fator importante e notado na célula eucarionte é
que as células de organismos pluricelulares possuem
formas e estruturas variadas conforme a função que
desempenham.

 Embora ocorra este fato da grande variedade de


formas , a maioria obedece um critério padrão de
organização.

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