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Resíduos

Definição de Resíduos:
Qualquer substância ou objeto de que o detentor se desfaz ou tem a
intenção ou a obrigação de se desfazer, nomeadamente os identificados na
Lista Europeia de Resíduos.
Classificação de resíduos: Grupo I, II, III, IV:
Grupo I – Resíduos Equiparados a Urbanos.
Grupo II – Resíduos Hospitalares Não Perigosos.
Grupo III – Resíduos Hospitalares de Risco Biológico.
Grupo IV – Resíduos Hospitalares Específicos.
Resíduos não perigosos:
No geral, os resíduos não perigosos englobam materiais como papel,
papelão, borracha, plástico polimerizado, minerais não-metálicos, metais
ferrosos e não ferrosos, restos de alimentos e afins. Seja ou não perigoso, o
resíduo não pode ser abandonado num terreno ou noutro local impróprio
devido ao risco de contaminação. Ambos precisam de um tratamento
adequado, para além do seu correto armazenamento, manuseamento e
valorização.
Reciclagem: ecoponto verde, amarelo, azul, pilhão, oleão:
Embalão (contentor amarelo)
Deve colocar: Plásticos e metais - garrafas, sacos, frascos, copos, pacotes e
latas de bebidas e conservas.
Não deve colocar: Embalagens de produtos tóxicos; pilhas, baterias, CD's,
DVD's, tachos, baldes, talheres, ferramentas, eletrodomésticos.
Papelão (contentor azul)
Deve colocar: Papel e cartão - jornais, revistas, papel de escrita e
impressão, caixas de cartão e sacos de papel.
Não deve colocar: Embalagens de cartão com gordura, papel de cozinha,
guardanapos e lenços de papel sujos, papel de alumínio, papel autocolante e
plastificado, toalhetes e fraldas.
Vidrão (contentor verde)
Deve colocar: Vidro - Garrafas de vinho, água, sumos e azeite; frascos,
boiões e garrafões de vidro.
Não deve colocar: loiça de vidro, pirex, cristal, barro, cerâmica, espelhos,
janelas, vidraças, vidros de automóveis e lâmpadas.
Recolha e transporte - Serviços competentes da autarquia:
Artigo 8.º
Definição do sistema de gestão de resíduos sólidos urbanos
1 - Sistema de gestão de resíduos sólidos urbanos, identificado pela sigla
SRSU, é o conjunto de obras de construção civil, equipamentos mecânicos
e ou elétricos, viaturas, recipientes e acessórios, recursos humanos,
institucionais e financeiros bem como estruturas de gestão, destinados a
assegurar, em condições de eficiência, conforto, segurança e inocuidade, a
deposição, recolha, transporte, armazenamento, tratamento, valorização e
eliminação dos resíduos sob quaisquer das formas enunciadas no Decreto-
Lei n.º 239/97, de 9 de Setembro.
2 - Entende-se por gestão de resíduos, o conjunto das atividades de carácter
técnico, administrativo e financeiro necessárias às operações de deposição,
recolha, transporte, tratamento, valorização e eliminação dos resíduos,
incluindo o planeamento e a fiscalização dessas operações, bem como a
monitorização dos locais de destino final, após o seu encerramento, de
modo a não constituírem perigo para a saúde humana ou para o ambiente.
Destinos dos lixos:
A gestão de resíduos em Portugal continental, atualmente, assenta nas
seguintes soluções:
Recolhas seletivas de resíduos de embalagem, papel e outros fluxos de
resíduos valorizáveis (porta-a-porta, ecopontos, ecocentros) com vista a
triagem e envio para reciclador;
Recolha seletiva de resíduos urbanos biodegradáveis (RUB) com vista à
valorização orgânica por processos de compostagem e/ou digestão
anaeróbia;
Recolha indiferenciada de resíduos urbanos para envio para Tratamento
Mecânico (TM) e/ou Tratamento Mecânico e Biológico (TMB) para
posterior envio para reciclador ou outro processo de valorização;
Recolha indiferenciada de resíduos urbanos para envio para valorização
energética (incineração de resíduos);
Deposição de resíduos em aterro das frações não valorizáveis ou deposição
direta.

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