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Leia o texto e responda.

Quarto escuro

Eu achei legal. Foi como entrar num quarto escuro e descobrir o que tinha lá dentro. A gente, do lado de
fora do quarto, pensa o diabo, tem medo, imagina cobras e lagartos, mas quando a gente entra, descobre que
não havia motivo para ter medo, pois nada havia por detrás da porta; mas sem transar o quarto escuro, fica o
medo e a curiosidade e isso não é bom. Eu sei que ainda tenho muito quarto escuro pra transar, mas sei que
tenho de enfrentar, que não adianta fugir. Mais dia menos dia, a gente se encontra na porta do quarto e o
negócio é meter a mão na maçaneta e encarar o medo. Se a gente enfrenta, a gente entra no quarto e vê o que
ele guarda. Depois sai. E o medo? O medo fica lá dentro.
(LEAL, José Carlos. Os pássaros selvagens.
3º ed. Belo Horizonte, 1989.)

O assunto principal do texto é


(A) a curiosidade do narrador.
(B) a descoberta de novos mundos.
(C) o medo da escuridão.
(D) a superação dos obstáculos

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Leia o texto abaixo e responda.
Tecendo a Manhã

Um galo sozinho não tece uma manhã:


ele precisará sempre de outros galos.
De um que apanhe esse grito que ele
e o lance a outro; de um outro galo
que apanhe o grito de um galo antes
e o lance a outro; e de outros galos
que com muitos outros galos se cruzem
os fios de sol de seus gritos de galo,
para que a manhã, desde uma teia tênue,
se vá tecendo, entre todos os galos.
João Cabral de Melo Neto

O texto trata da seguinte temática:


(A) coletividade.
(B) individualidade
(C) amanhecer.
(D) tecelagem

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Leia o texto abaixo e responda.
Em qualquer lugar do mapa Aparelhos de GPS e outras aplicações fazem do Brasil o alvo certo para o mercado de
geotecnologia
Se na época de Cabral e Colombo eram os mapas e as cartas náuticas os instrumentos que norteavam as
grandes navegações, hoje são os recursos das geotecnologias que permitem localizar e “navegar” por rotas com
a maior precisão possível.
Reunindo, em um único aparelho eletrônico ou sistema, informações de satélite, tecnologia da
informação, computação gráfica e coordenadas geográficas, é possível traçar rotas em uma cidade ou terreno
desconhecido e, ainda, localizar pontos de referências, indivíduos, áreas de desmatamento, transformações
urbanas e territoriais.
O acesso às geotecnologias aumenta a cada ano no Brasil, principalmente pelo crescente uso de
navegadores com GPS (sigla, em inglês, para Sistema de Posicionamento Global), aparelhos eletrônicos que
recebem e transmitem informações via satélite, com recursos de imagem e som. Um grande impulso para isso
foi a recente Resolução do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), que autorizou o uso dos navegadores
com exibição de mapas — antes era permitida a navegação só com sons e setas — em automóveis.
O mercado global de navegadores vive uma expansão estratosférica.
(Adaptado de MORAES, Dulce. Revista da Indústria, ago. 2007, p.44)

O tema tratado no texto é


(A) a importância dos mapas e das cartas náuticas.
(B) o uso inadequado de instrumentos de navegação.
(C) a dificuldade de interpretação dos mapas.
(D) o aumento do uso de navegadores com GPS.

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Leia o texto a seguir.

Mariposas

Numa fábula árabe, as mariposas queriam entender sobre a luz. Elas desejavam saber o segredo de
se sentirem tão fascinadas pela chama de uma vela. O que as deslumbrava?
Seria a luz ou o calor? Pediram a ajuda da mariposa-rainha. Depois de meditar sobre o assunto, ela
aconselhou que cada uma, individualmente, procurasse encontrar a resposta.
Todas saíram procurando desvendar o mistério do fogo. Passado algum tempo, uma mariposa
voltou cega de um olho, afirmando que havia chegado perto demais e que a luminosidade da vela a
tinha ofuscado, e que continuava sem entender os mistérios da luz. Outra voltou com uma asa
queimada, reconhecendo que sua experiência não fora satisfatória. Por séculos, as mariposas não
entenderam por que a luz as extasiava tanto. Até que um dia uma voou na direção de uma lamparina
com tanta determinação que morreu queimada. Nesse dia, a mariposa-rainha falou: “Somente esta
mariposa conheceu o mistério do fogo, mas nós nunca saberemos”.
Moral: o encontro com o transcendente não pode ser contido na dimensão empírica. [...]
Disponível em: http://wesleiorlandi.blogspot.com. Acesso em: 4 fev. 2011.

Qual é o objetivo comunicativo desse texto?

(A) Criticar uma conduta.


(B) Dar instruções.
(C) Noticiar um fato.
(D) Persuadir o leitor.
(E) Transmitir um ensinamento.
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Leia o texto a seguir.

Qual a origem do doce brigadeiro?

Em 1946, seriam realizadas as primeiras eleições diretas para presidente após os anos do “Estado
Novo”, de Getúlio Vargas. O candidato da aliança PTB/PSD, Eurico Gaspar Dutra, venceu com relativa
folga. Mas o título de maior originalidade na campanha ficou para as correligionárias do candidato
derrotado, Eduardo Gomes (da UDN).
Brigadeiro da Aeronáutica, com pinta de galã, Eduardo Gomes tinha um apoio, digamos, entusiasmado.
Para fazer o “corpo-a-corpo” com o eleitorado, senhoras da sociedade saiam às ruas convocando as
mulheres a votar em Gomes, com o slogan: “Vote no brigadeiro. Ele é bonito e solteiro”. Não
satisfeitas ainda promoviam almoços e chás, nos quais serviam um irresistível docinho coberto com
chocolate granulado. Ao qual deram o nome, claro, de brigadeiro.
ALMANAQUE DAS CURIOSIDADES, p. 89.

A finalidade desse gênero de texto é

(A) propor mudanças.


(B) refutar um argumento.
(C) advertir as pessoas.
(D) trazer uma informação.
(E) orientar procedimentos.
Disponível em: http://gg.gg/vpymoAcesso em: 08 ago. 2021. (Adaptada).

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Leia o texto a seguir.
A turma da Mônica em defesa das florestas
Toda nossa alegre turminha está mais triste... e veste luto a partir de hoje.
Tudo porque alguns congressistas (Políticos, em Brasília) resolveram mudar umas leis que ainda
protegiam pouquinha coisa: nossas florestas, nossas matas, nosso verde, nossos rios.
E se essa nova lei passar pelo congresso (for aprovada pelos deputados, pelos senadores e pelo
presidente), o Brasil vai perder tantas florestas, tantas áreas verdes que uma área do tamanho da
Espanha vai virar pasto e depois deserto.
O que vai se somar às áreas já desmatadas criminosamente até agora.
Vamos perder qualidade de vida, oxigênio para as gerações e o respeito do mundo.
Se... o novo código florestal passar.
Leia tudo o que está sendo publicado a respeito, veja como pode se engajar na defesa das nossas
florestas, da nossa qualidade de vida futura e participe. Lute contra essas ameaças que talvez sejam as
mais sérias que já surgiram contra nossa civilização, contra a raça humana.
MAURÍCIO DE SOUZA, 12 de maio de 2000 – site Maurício de Souza. Agosto de 2000.

A finalidade principal desse texto é


(A) expor os detalhes da lei de proteção às florestas.
(B) solicitar aos leitores que lutem pela aprovação da nova lei.
(C) informar sobre os danos referentes à aprovação da nova lei.
(D) divulgar aos leitores a nova lei de proteção às florestas.
(E) instruir os leitores a elaborar a lei de proteção às florestas.

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Leia a tira abaixo:
https://www.facebook.com/tirasarmandinho/photos/a.488361671209144/3451284111583537/?type=3&theater

Marque V para verdade e F para falso.


(    )  Armandinho acha que o sapo é o melhor amigo do ser humano.
(    ) O sapo cuida da casa.
(    ) Na tira, a mulher e o Armandinho têm opiniões iguais.
(    ) Há um sapo e um cachorro na tira.

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Leia o fragmento abaixo

No mundo dos sinais

        Sob o sol de fogo, os mandacarus se erguem, cheios de espinhos. Mulungus e aroeiras expõem
seus galhos queimados e retorcidos, sem folhas, sem flores, sem frutos.
Sinais de seca brava, terrível!
       Clareia o dia. O boiadeiro toca o berrante, chamando os companheiros e o gado. Toque de saída.
Toque de estrada. Lá vão eles, deixando no estradão as marcas de sua passagem.
TV Cultura, Jornal do Telecurso.

Uma das formas de localizar OPINIÃO em textos é observar os ADJETIVOS (palavras


que indicam características e qualidades).   A partir dessa dica localize a opinião do autor em
relação ao fato comentado no texto acima.
a) “os mandacarus se erguem”
b) “aroeiras expõem seus galhos”
c) “Sinais de seca brava, terrível!!”
d) “Toque de saída. Toque de entrada”.

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