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FACULDADE FACI

CURSO DE ENGENHARIA ELETRICA

LUIZ GONZAGA DIAS JUNIOR

MICRO GERAÇÃO FOTO VOLTAICA: ESTUDO DE CASO

BELÉM
2021
LUIZ GONZAGA DIAS JUNIOR

MICRO GERAÇÃO FOTO VOTAICA: ESTUDO DE CASO

Monografia apresentada ao curso de


Engenharia elétrica da Faculdade Faci,
como requisito parcial para a obtenção do
grau de Bacharel em Engenharia elétrica.

Orientador: Professor Mt. Fernando Brasil.

BELEM
2021
___________________________________________________________________

Página reservada para ficha catalográfica


Deve ser incluída apenas após a apresentação do TCC e a realização das considerações
da banca. Após esse processo, acesse
https://fichacatalografica.adtalembrasil.com.brou o ícone no Integrees para elaborar
sua ficha. Recomendamos também revisão com a biblioteca antes submeter na
Postagem de Trabalhos do Pergamum.
___________________________________________________________________
LUIZ GONZAGA DIAS JUNIOR

MICRO GERAÇÃO FOTO VOTAICA RESIDENCIAL: ESTUDO DE CASO

Monografia apresentada ao curso de,


Engenharia Elétrica da Faculdade
Faci,como requisito parcial para a
obtenção do grau de Bacharel em
Engenharia elétrica.

Aprovado em: _____/_____/_____

BANCA EXAMINADORA

_________________________________________________
Profa. Dra. Nome completo do orientador (Orientadora)
Faculdade Faci

__________________________________________________
Prof. Me. Nome completo do examinador (Examinador)
Faculdade Faci

__________________________________________________
Prof. Dr. Nome completo do examinador (Examinador)
Faculdade Faci
À minha mãe, pela presença
e apoio constante em minha vida.
AGRADECIMENTOS

Primeiramente a Deus, por ter me dado força e perseverança para continuar


superando as dificuldades.
Aos meus pais, por estarem sempre comigo em todos os momentos e me
apoiando em todas as decisões tomadas em minha vida.
À Faci, por me proporcionar um ambiente de aprendizado de excelente
qualidade.
Ao professor orientador, pelos ensinamentos no decorrer da minha graduação
e paciência durante as orientações do trabalho de
conclusão de curso.
Aos meus professores, que não mediram esforços em transmitir os melhores
conhecimentos durante minha formação acadêmica.
Aos meus amigos, que sempre me apoiaram para eu continuar seguindo em frente.
“Deus nos concede, a cada dia, uma
página de vida nova no livro do tempo.
Aquilo que colocarmos nela, corre por
nossa conta.”
Chico Xavier
RESUMO

Apresentação concisa dos pontos relevantes do documento, fornecendo uma visão


rápida e clara do conteúdo. Deve ser informativo, conter de 150 a 500 palavras,
apresentando finalidades, metodologia, resultados e conclusões. Deve-se usar o
verbo na voz ativa e na terceira pessoa do singular. Deve ser redigido em parágrafo
único, mesma fonte do trabalho, e espaçamento simples entre linhas. Deve ser
redigido em parágrafo único, mesma fonte do trabalho, e espaçamento simples entre
linhas. Resumo

Palavras-chave: Palavra1. Palavra2. Palavra3.

ABSTRACT

Tradução do resumo em língua vernácula para outro idioma de propagação


internacional (em inglês ABSTRACT, em francês RESUMÉ, e espanhol RESUMEN).
Na abstract is a briefsummaryofanarticleofreseach, thesis, review, conference,
proceedingoranyind-depthanalysison a particular subjector discipline,
andisoftenusedto help thereaderquicklybecomeawareofthepurposeofthearticle. When
used, na abstract Always appearsatthebeginningof a manuscript, whichacts as
theentryservices are available for a numberofacademic disciplines, aimingatcrafting a
bodyofliterature for that particular subject. Abstract

Keywords: Word1. Word2. Word3.

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 - Capa ................................................................................................ 14


Figura 2 - Folha de rosto .................................................................................. 16
Figura 3 - Modelo de ficha catalográfica .......................................................... 17
Figura 4 - Modelo de errata ............................................................................. 18
Figura 5 - Modelo de termo de aprovação ....................................................... 19
Quadro 1 – Estrutura do trabalho monográfico..................................................12
Quadro 2 – Orientação para apresentação de trabalhos...................................54
Quadro 3 – Disposição dos elementos..............................................................69
Quadro 4 – Estrutura para artigos científicos....................................................77
Quadro 5 – Estrutura para monografias ...........................................................77

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Indicadores da Produção acadêmica no Brasil ...............................68


Tabela 2 – Produção de Trabalhos acadêmicos ..............................................70
Tabela 3 –Produção acadêmica na Universidade...........................................73
Tabela 4 – Estrutura de um trabalho acadêmico ..............................................80
Tabela 5 – Indicadores de artigos na área da saúde ........................................83
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

BNDES Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social


Fil. Filosofia
IBICT Instituto Brasileiro de Informação em Ciências e Tecnologia
IBMEC Instituto Brasileiro de Mercados e Capitais
Dica!Para ver a lista de siglas e
abreviaturas de instituições
públicas, consulte o site:
https://www.embrapa.br/manual-
de-editoracao/siglas/siglas-de-
entidades-orgaos-instituicoes

LISTA DE SÍMBOLOS

@ Arroba
£ Libra
§ Seção
SUMÁRIO

1 SEÇÃO PRIMÁRIA..........................................................................................9
1.1 SEÇÃO SECUNDÁRIA ................................................................................10
1.1.1 Seção terciária ........................................................................................11
1.1.1.1 Seção quaternária..................................................................................12
1.1.1.1.1 Seção quinaria.....................................................................................13
2 ESTRUTURA DO TRABALHO MONOGRÁFICO..........................................14
2.1 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS ...................................................................15
2.1.1 Capa..........................................................................................................16
2.1.2 Folha de rosto..........................................................................................17
2.1.2.1. Anverso da folha....................................................................................18
2.1.2.2 Verso da folha de rosto...........................................................................19
2.1.3 Errata.........................................................................................................20
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................21
REFERÊNCIAS..................................................................................................22
APÊNDICES.......................................................................................................23
ANEXOS.............................................................................................................24
13

1 INTRODUÇÃO

O país possui um grande potencial para gerar eletricidade a partir do sol. Só


para se ter uma idéia, no local menos ensolarado no Brasil é possível gerar mais
eletricidade solar do que no local mais ensolarado da Alemanha, que é um dos
líderes no uso da energia fotovoltaica (FV). Segundo o Atlas Brasileiro de Energia
Solar, diariamente incide entre 4.444 Wh/m² a 5.483 Wh/m² no país (Potencial solar
no Brasil - América do Sol (americadosol.org).
Com o objetivo de reduzir barreiras para a conexão de pequenas centrais
geradoras na rede de distribuição (desde que utilizem fontes renováveis de energia
ou cogeração com elevada eficiência energética), a ANEEL publicou a Resolução
Normativa nº 482/2012. E, complementarmente, na seção 3.7 do Módulo 3 dos
Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional –
PRODIST foram estabelecidos os procedimentos para acesso de micro e
minigeradores ao sistema de distribuição.
Conforme disposto nesses regulamentos, a micro e a minigeração distribuída
consistem na produção de energia elétrica a partir de pequenas centrais geradoras
que utilizam fontes com base em energia hidráulica, solar, eólica, biomassa ou
cogeração qualificada, conectadas à rede de distribuição por meio de instalações de
unidades consumidoras.
Para efeitos de diferenciação, a microgeração distribuída refere-se a uma
central geradora de energia elétrica, com potência instalada menor ou igual a 100
quilowatts (kW), enquanto que a minigeração distribuída diz respeito às centrais
geradoras com potência instalada superior a 100 kW e menor ou igual a 1 megawatt
( Caderno temático |ANEEL pag 10)

2 COMPONENTES DA MICRO GERAÇÃO (MGD).

2.1 PAINEL SOLAR

O painel solar e constituído por diversas células fotovoltaicas que são


responsáveis pela conversão de energia da radiação solar em energia elétrica.
O diverso módulo existente no mercado difere-se entre si por vários fatores,
como a capacidade de gerar potencial, chamado de potência-pico, fator de forma,
14

área, etc. E esses valores se alteram de acordo ao tipo de célula fotovoltaica


utilizada (BlueSol Educacional pág. 32).

Figura 1 – Representação de uma célula fotovoltaica

Fonte: (GHENSEV, 2006)

Os principais tipos de células fotovoltaicas produzidas em escala comercial


são fabricados de silício (Si), de acordo com sua estrutura molecular pode ser silício
monocristalino ou silício policristalino.

Figura – 2 Painel fotovoltaico

Fonte: (carneiro, 2010)


15

2.1.1 SILÍCIO CRISTALIZADO

O silício é o segundo material, mas abundante na natureza, perdendo apenas


para o oxigênio. Entretanto, o silício está naturalmente combinado com outros
matérias, e se apresenta como dióxido de silício e silicatos. A areia e o quartzito são
as formas, mas comuns. A areia contém demasiado teor de impurezas para ser
processado, já os deposito de quartzito chegam a possuir 99% de Si. É essa areia
sílica que é processada para obtenção da matéria pura.

Para utilizar o silício como matéria prima para a fabricação das células
fotovoltaicas, esse deve ser purificado.

São dois, os graus de purificação do silício:

1 – Silício metalúrgico, onde se combina ao quartzito quantidades controlada de


carbono a altas temperaturas. O oxigênio presente no quartzito é removido na forma
de CO2 e, depois outros processos serão obtidos barras de silício com pureza de
98%

2 – Silício grau de semicondutores (eletrônica e solar), onde o silício é convertido


através de ácido clorídrico (HCI) a triclosano: Si+3 H Cl3 +H2. Devido ao seu baixo
gral de ebulição (31,8°C), este pode ser purificado pelo método de destilação
fracionada, processo semelhante ao utilizado em refinarias de petróleo. Com a
adição de H2 acontece a seguinte reação química: Si H Cl3 + H2 => Si + 3HCl
(BlueSol Educacional pág. 32, 33).

2.1.2SILÍCIO MONOCRISTALINO

Os módulos de construídos de com esse tipo de tecnologia monocristalina


são os que possui melhor eficiência de conversão.
No processo de fabricação das células é utilizado um único cristal de silício
(lingote com formato cilíndrico) com auto gral de pureza, o lingote cortado em
lâminas, e apresenta coloração uniforme, seus lados para um melhor
aproveitamento nos módulos, as ligações as ligações entre as células ocorrem em
serie e paralelo (Evo Sol Energia Solar-pag. 27).
16

Figura 3 – Células de silício monocristalinas.

Fonte: BlueSol Educacional

Vantagens:
 Melhor eficiência energética (entre 15% e 22%);
 Menor número de módulos;
 Vida útil superior a 30 Anos;
 Em baixa luminosidade possui melhor aproveitamento em comparação ao
policristalino.

Desvantagens:

 Valor superior para investimento (Alto custo);


 Durante o processo de fabricação ocorrem perdas significativas do silícico.

2.1.2SILÍCIO POLICRISTALINO

A diferença entre a tecnologia do policristalino para monocristalino e o


processo de fundição do silício

No processo de fabricação as células são utilizadas bloco quadrado de silício


fundido, que preserva a forma de múltiplos cristais, o bloco e cortado em lâminas,
mesmo processo utilizado no mono cristalino, porem a produção ocorre de maneira
mais fácil, as ligações entre as células ocorrem em série e paralelo. O modulo
possui 60 ou 72 células e pode fornecer 12 e 48 V (Evo Sol Energia Solar-pag. 28).
17

Figura 4 – Células de silício policristalino

Fonte: Global Brasil

Vantagens:
 Menor perda de silício durante a fabricação;
 Menor valor para investimento
 Vida útil superior a 30 Anos;

Desvantagens:

 Eficiência energética entre (14% a 20%)


 Quantidade menor de Kwh/m²;
 Maior número de Módulos.

2.1.3 TABELA DE EFICÊNCIAS

Tabela 1 – Eficiência dos tipos de células fotovoltaicas.

Material Eficiência em Eficiência em Eficiência em


laboratório produção produção em
serie
Silício mono 24,7% 18% 14%
Silício poli 19,8% 15% 13%

2.1.4 CONEXOES DE PAINES FOTOVOLTAICO

Dificilmente um único modulo será suficiente para constituir um painel


fotovoltaico de um sistema fotovoltaico. Um painel fotovoltaico e constituído por
diversos módulos que podem ser conectado em série (string), paralelo (array) ou
misto.
18

2.1.5 CONEXAO SERIE (STRING)

A conexão do tipo serie e a, mas emprega, pois os módulos terão suas


tensões elétricas somadas, e a tensão do painel será a soma das tensões
individuais para cada modulo. A corrente será a medida das correntes de cada
modulo, por isso não é aconselhável a associação de módulos de capacidades
distintas (Blue Sol Educacional pág. 49).

Figura 5 – Conexão em serie

Fonte: CRESESB,2208

Figura 6 – Gráfico de AxV ligação em serei dos módulos

Fonte:Blue Sol Educacional pág. 49

2.1.5 CONEXAO PARALELO (ARRAY)

A associação em paralelo terá aumento da corrente, que será a soma das


correntes individuais em cada painel.
19

Figura 7 – Comportamento da corrente em associação em parelo

Fonte:Blue Sol Educacional pág. 49

Na maioria dos casos, será necessário associar os módulos em série,


para alcançar a tensão nominal do sistema, e também em paralelo, para alcançar a
potência-pico calculada no projeto. Nesses casos, temos as características das duas
associações anteriores, e maiores perdas ao utilizar módulos de características
(Blue Sol Educacional pág. 49).

Figura 7 – Comportamento da corrente em associação em paralelo.

Fonte: Blue Sol Educacional pág. 50.

2.1.6 CARACTERISTICAS ELETRICAS DOS MODULOS FOTOVOLTAICOS

A Identificação dos módulos fotovoltaicos e realizados por sua potência


elétrica de pico (Wp), suas demais características elétricas essências são:
20

 Potência máxima (Pm);


 Corrente de Potência Máxima (Imp);
 Corrente de curto circuito (Isc);
 Tensão de Circuito Aberto (Voc);
 Tensão de potência Máxima (Vmp).

A tensão de circuito aberto (Voc) e acorrente de curto circuito (Isc) em


modulo sofrem variações de acordo com a carga.

Figura 8 – Curva característica de Corrente x Tensão

Fonte: CRESCEB, 2019.

A potência máxima que modulo foto voltaico pode atingir depende da


relação de tensão e (Voc) e a corrente de circuito aberto, influenciadas de diferentes
valores de irradiância de temperatura (Evo Sol Energia Solar-pag. 32).

Figura 9 – Curva característica Potência x Tensão

Fonte: CRESCEB, 2019.


21

Figura 10 – superposição dos gráficos Axv e WxV

Fonte: CRESCEB, 2019.

A eficiência e relação entre a potência gerada e a radiação solar incidente


no painel fotovoltaico.

Os testes realizados nos módulos de painéis fotovoltaicos solares são


utilizando valores padrões, determinados condições padrão de teste (STC – Sandard
test conditions), padrões de irradiância, massa de ar e temperatura (Evo Sol Energia
Solar-pag. 32).
.
Tabela 02 - Valores padrão
Parâmetros STC
Irradiância (G) 1000 w/m²
Temperatura da célula 25°C
Temperatura do ar 0°C
Massa de ar (AM) 1,5

Cada modulo fotovoltaico possui ficha técnica fornecendo os dados de


teste utilizando o STC, a norma DIN EM 50380 que recomenda a inclusão do
resultado de teste em condições normais de operações com valores mínimos
permitidos de baixa irradiância.

2.2 SOMBRIAMENTO

Sob determinadas condições de operação, uma célula fotovoltaica, ao


receber uma sombra, pode aquecer tanto, que o material semicondutor pode ser
danificado pelo calor. Aparecem os chamados pontosquentes (hot-spots), que
22

danificam o módulo permanentemente. Isso acontece quando, ao invés de gerar, o


módulo recebe corrente (Blue Sol Educacional pág. 50).

2.3 DIODOS DE By PASS

Utilizado para amenizar os efeitos ocasionados pelo sombreamento o


diodo de desvio (diodo by pass), é ligado em antiparalelo (ligado em paralelo mas
no sentido contrario) e inserido nas caixas de conexão dos módulos fotovoltaicos,
fornecendo uma rota alternativa para passagem de corrente, reduzindo a perda de
potencia e os danos causados ao modulo (Evo Sol Energia Solar-pag. 34)..

Figura 11 – Sombreamento sem diodo de by pass.

Fonte: INTELBRAS, 2019.

Figura 12 – Sombreamento com diodo de by pass.

Fonte: INTELBRAS, 2019.


23

2.4 CAIXAS DE CONEXÃO

A caixa de conexão tem a finalidade de abrigar o diodo de by pass que


possui a função de proteger o modulo contra correntes reversas, e esta localizada a
trás dos módulos.

Figura 13 – Caixa de conexão.

Fonte: Evo Sol Energia Solar-pag. 41

2.5 CONECOR MC4

É o tipo de conector utilizado para conexão entre os módulos, possui grau


de proteção 4 IP67.

Figura 14 – Conector MC4.

Fonte: Evo Sol Energia Solar-pag. 41


24

Figura 15 – Conector MC4.

Fonte: Evo Sol Energia Solar-pag. 41

2.6 ESTRUTURAS DE TELHADOS

A estrutura de fixação é um componente tão importante quanto os


módulos fotovoltaicos, são as estruturas que os contêm. O mau funcionamento dos
suportes faz cair por terra o investimento na tecnologia limpa da energia solar.
Para cada caso, há uma solução. No caso de telhados, deve ser
verificado o tipo de telha ou de madeiramento – a estrutura que suporta o telhado.
Nas instalações em plano horizontal deve ser verificada a altura mínima e também
as cargas de vento que adicionam um esforço mecânico aos suportes e ancoragens.
Em todos os casos deve ser observada a correta orientação e inclinação
do painel. A correta orientação permite captar o máximo de energia ao meio dia solar
e horas próximas, que é o momento de maior concentração da radiação solar. A
inclinação adequada permite a melhor captação durante o ano, compensando a
menor irradiância nos períodos de inverno, no caso dos sistemas autônomos, ou
maximizando a captação e geração nos períodos de verão, no caso das instalações
on-grid (Blue Sol Educacional pág. 55).

Figura 16 – Painel fotovoltaico montado em telhado.

Fonte: Blue Sol Educacional pág. 55.


25

2.6.1 SUPORTE PARA TELHADO

Para fixar os módulos em telhados, é necessário instalar um perfil de


suporte que pode ser afixado nas telhas (no caso de telhas metálicas) ou no suporte
do telhado no caso de telhas de cerâmica/argila ou concreto.

Figura 17 – Presilha para telhas de argila

Fonte: Blue Sol Educacional pág. 56.

Em todos os casos deve-se ter especial cuidado quando à


impermeabilização, tanto pelo sistema fotovoltaico, quanto pela própria edificação.

Figura 18 – Presilha para telhas de argila

Fonte: Blue Sol Educacional pág.


26

As presilhas são dispostas para receber o peril de suporte que será


dimensionado e posicionado de acordo aos módulos que comporão o painel
fotovoltaico. Por isso uma etapa importante durante o estudo de caso e proposta de
projeto é a fase de medição dos espaços disponíveis.

Figura 19 – Modulo montado sobre trilho

Fonte: Blue Sol Educacional pág. 56.

O que prende os módulos ao perfil de suporte são as presilhas


rosqueadas, que são adaptáveis à grande maioria dos módulos, tanto os standard
quando os non-standard, desde que sejam emoldurados.

Figura 20 – Detalhe de suportes

Fonte: Blue Sol Educacional pág. 57.


27

2.6.2 SUPORTE PARA TELHADO EM PLANO HORIZONTAL

A construção do painel fotovoltaico no chão ou cobertura permite maior


flexibilidade quanto à orientação e inclinação. É a escolha para grandes instalações,
onde alguns cuidados devem ser tomados, principalmente quanto ao sombreamento
que, como já vimos, pode ser prejudicial às células fotovoltaicas.

Figura 21 – Painel fotovoltaico montada no chão.

Fonte: Blue Sol Educacional pág. 58.


Para instalação no chão, o painel deverá ter altura mínima de 30 cm do
chão, para evitar o sombreamento causado pelo crescimento de ervas, ou a sujeira
na base dos módulos mais baixos, causada pelas gotas de chuva. Esses cuidados
são especialmente importantes para os sistemas instalados em localidades remotas
e/ou inóspitas. Para painéis montados em cobertura, a altura mínima recomendável
é de 5 cm. Isto é para permitir o escoamento da água da chuva, e a quebra da força
do vento em duas componentes, o que diminui a carga de vento sobre o painel.

Figura 22 – Estrutura de instalação horizontal

Fonte: Blue Sol Educacional pág. 58.


28

3.ESTUDO DE CASO

3.1 APRESENTAÇÕES DO EMPREDIMENTO NO ESTUDO DE CASO

O Sistema de energia solar fotovoltaico foi projetado para atender um


empreendimento comercial que esta localizada na rua Alm. Wandenkolk 306 no
bairro de Nazaré município de Belém do PA, cidade localizada na região norte do
Brasil.

Figura 23 - Localização extraída do programa do Google

Fonte:
Localização extraída do programa do Google

Pode se observa que a localização do sistema de micro geração esta em


uma região urbana.

Figura 24 -- Local da instalação da microgeração

Fonte: Próprio autor.


29

3.1.3 AVALIAÇÃO DO RECURSO SOLAR

Para encontra os valores de irradiância e temperatura do local foi utilizado


o site da CRESEB (Centro de referências para energia Solar e Eólica), O usuário
entra com os dados de coordenadas geográficas de latitude e longitude na pagina
web para consultar os valores irradiação solar diária média mensal em qualquer
ponto do território nacional. (CRESESB-Centro de Referência para Energia Solar e Eólica (cepel.br))

Figura 25 – Tabela da media mensal e anual dos valores de irradiância

Fonte: Extraída do site CRESESB-Centro de Referência para Energia Solar e Eólica (cepel.br)

Figura 26 – Gráfica da media mensal e anual dos valores de irradiância

Fonte: Extraída do site CRESESB-Centro de Referência para Energia Solar e Eólica (cepel.br)

3.1.4 LEVANTAMENTO DO CONSULMO DE ENERGIA ELETRICA

Para estimar o consumo de energia mensal do prédio comercial tive


historio de consumo de 12 meses retirados da fatura de energia elétrica.
Com esses dados posso calcular a quantidade de energia necessária para geração
dos módulos fotovoltaicos.
30

Figura 27 – Histórico de consumo kW/h em 12 meses

Fonte: Fatura de energia elétrica (Equatorial Para distribuidora de energia S.A)

3.1.5 DIMENSIONAMENTO DO MODULO FOTO VOLTAICO

Para realização dos cálculos e dimensionamento será necessário:

 EED = energia elétrica media consumida;


 ISP = índice sol pleno da região de Belém.
 EED = 2417,923kWh/mês ( Media mensal do consumo em 12 meses)

Então teremos que dividir por 30 dias para obter a compensação diária.
 P =EED/ISP
 P= {(2417, 923 / 30) / 3,8w} = 21,209 KWp

Podemos determinar que sistema necessita de uma potencia elétrica


diária em corrente continua (cc) de 21,209 KWp para obtermos uma potência mensal
de 2417,923 KWp/mês, sendo esse valor uma media mensal anual.
Para este projeto especificamente foi utilizado o modulo monocristalino
com 156 células e 440 W do fabricante RISEM

Figura 28 – Especificações técnicas do modulo fotovoltaico.

Fonte: Fabricante RENOVIGE - Risen - Painel_440W_Risen


31

3.1.6 ESCOLHA DO INVERSOR:

Para o escolha do inversor foi utilizado o critério de potencia nominal e


preço e disponibilidades de acordo com o mercado Brasileiro.
O inversor escolhido para o projeto foi RENO-4K PLUS fabricado pela
RENOVIGE cujo registro no Inmetro é 00548/2019 o equipamento também a tende
as normas Brasileiras ABNT NBR 16149, 16150 e ABNT NBR IEC 62116.
O projeto foi elabora para associação de 03 inversores em paralelo 4KW
RENO – 4k PLUS. O inverso possui
Figura 29 – Associação de 03 inversores RENO 4K PLUS.

Fonte– Acervo fotográfico de a empresa Solar Prime.

3.1.7 Diagrama Elétrico unifilar

O projeto elétrico e dimensionamento do circuito seguem os critérios


vigentes nas normas da ABNT NBR 5410; NBR 5444; NBR 16690.
O projeto elétrico foi elaborado com 40 módulos fotovoltaicos, pois o
telhado do prédio comercial não possui espaço físico para, uma maior quantidade de
módulos fotovoltaicos, sendo que cada modulo possui as seguintes características
técnicas 440 Wp; 43,8 Vm ; 10.06 Im; 52,62 Voc ; 10,67 Isc; 20,3% eficiência,
divididos em serie de acordo com a disponibilidade espaço físico. Os módulos
fotovoltaicos foram ligados em 06 associações dentistas em series interligadas ao
inversor.
O inverso utilizado foi modelo Reno 4k puls com as seguintes
características técnicas na entrada de corrente continua (CC), potencia máxima de
6000 W; tensão máxima 600 V, características técnicas da saída do inversor em
32

corrente alternada (CA), potencia nominal 4000 W; tensão nominal 220 V; corrente
máxima de saída 21 A.

Figura 30 – Diagrama elétrico unifilar.

Fonte: Acervo técnico do da empresa Solar Prime.

Para proteção de entrada do gerador fotovoltaico de energia elétrica foi


utilizado o disjuntor corrente continua de dois pólos de 16 A (ampares).
Para proteção do circuito elétrico de saída dos inversores foi utilizado
disjuntor bipolar de corrente alternada de 25 A (ampares).
Todo circuito elétrico este devidamente aterrado protegendo das correntes
de fuga e o acúmulo dessas correntes nas partes metálicas dos módulos, suportes e
quadros elétricos de proteção.
O circuito de corrente continua (CC) de entrada do gerador fotovoltaico de
energia elétrica esta com DPS CC de 03 pólos classe II 1200Vcc / 20-40KA
devidamente instalado de acordo com a norma ABNT NBR 5410.
O circuito de corrente alternada (CA) de saída do inversor Reno 4K plus,
esta com DPS CA de 02 pólos classe II 275 Vac / 20-40KA.
33

Figura 31 – Proteção CC do gerador fotovoltaico

Fonte: Acervo técnico do da empresa Solar Prime.

Figura 32 – Proteção CC do gerador fotovoltaico

Fonte: Acervo técnico do da empresa Solar Prime.

Figura 33 – Inversores e quadros de proteção AC e CC


34

Inversor 01 Inversor 02 Inversor 03

Proteção CC
Proteção AC

Fonte: Acervo técnico do da empresa Solar Prime.


Figura 34 – Implantação de módulos fotovoltaicos em laje.

Fonte: Acervo técnico do da empresa Solar Prime.

Figura 35 – Implantação de módulos fotovoltaicos em telhado

Fonte: Acervo técnico do da empresa Solar Prime.

Figura 36 – Implantação de módulos fotovoltaicos em telhado


35

Fonte: Acervo técnico do da empresa Solar Prime

Figura 37 – Implantação de módulos fotovoltaicos em telhado com pespectiva em 3D

Fonte: Acervo técnico do da empresa Solar Prime

Tabela 03 – Mapa de String 01


Inversor 01 reno MPPT01 MPPT02
4k plus
Entrada 01 01
Modulo em serie 07 07
Orientação ESE ESE
Inclinação 10° 10°

Tabela 04 – Mapa de String 02


Inversor 02 reno MPPT01 MPPT02
4k plus
Entrada 01 01
Modulo em serie 07 07
36

Orientação ESE ESE


Inclinação 10° 10°

Tabela 05 – Mapa de String 03


Inversor 03 reno MPPT01 MPPT02
4k plus
Entrada 01 01
Modulo em serie 06 06
Orientação ESE ESE
Inclinação 10° 10°
3.1.8 VIABILIDADE

Sistema geração fotovoltaica começou a operar em março de 2021, como


mostra o histórico na figura 38. Percebemos também que a um consumo de parte da
geração fotovoltaica e utilizada pelo próprio consumidor assim diminuindo à geração
de energia injetada na rede da concessionária de energia elétrica (Equatorial Pará
Energia S.A).

Figura 38 – Histórico de consumo com sistema de Geração Fotovoltaico implantado.

Fonte: Fatura de energia elétrica (Equatorial Para distribuidora de energia S.A)

Foi utilizado o sistema de monitoramento da usina fotovoltaica


fornecido pelo fabricante Renovigi para acessar e pra colher os dados da geração da
usina fotovoltaica como mostra a figura 39.

Figura 39 - Monitoramento da usina fotovoltaica


37

Fonte: Monitoramento de usinas Renovige

A figura 40 mostra o gráfico de monitoramento mensal de potencia


elétrica fornecida pela usina geradora fotovoltaica em um mês, a patir desses dados
podemos realizar estudos detalhados do fornecimento de potencia elétrica gerada e
injetada na rede da concessionária de energia elétrica e comparando assim histórico
de energia medido.

Figura 40 - Monitoramento da usina fotovoltaica mensal

Fonte: Monitoramento de usinas Renovige

A figura 41 mostra o gráfico de monitoramento anual de potencia


elétrica fornecida pela usina geradora fotovoltaica nos meses de fevereiro, março,
abril e maio.
Foi identificado que usina geradora fotovoltaica injeta na rede da
concessionária de energia elétrica aproximadamente 1700 KW de potencia elétrica.

Figura 41 - Monitoramento da usina fotovoltaica anual


38

Fonte: Monitoramento de usinas Renovige

Através do monitoramento da usina geradora fotovoltaica podemos extrair


o gráfico de capacidade de geração anual como mostra a figura 42

Figura 42 – capacidade geração da usina fotovoltaica anual

Fonte: Monitoramento de usinas Renovige


4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O projeto de microgeração fotovoltaica foi elaborado para injetar geração


de energia elétrica diretamente na rede assim conseguido abater grande parte do
valor da fatura de energia elétrica do estabelecimento comercial.
A potência mensal encontrada para supri a demanda do estabelecimento
comercial e de 2417,923 KWp/mês.
A potencia mensal gerada ate mês de maio e aproximadamente 1700
KWp/mês, assim também podemos ressaltar que o estabelecimento comercial onde
se encontra os geradores fotovoltaicos não possui espaço suficiente para acomodar
um numero superior a 40 módulos de painel solar.
Mas o objetivo de diminuir o custo de consumo de energia elétrica foi
alcançado como esta nas faturas de energia elétrica do período de 11/2020 no valor
de R$ 2.861,60 e na fatura 05/2021 que ficou no valor de R$ 417,14 como mostra as
figuras 43 e figura 44

Figura 43 – capacidade geração da usina fotovoltaica anual


39

Fonte: Fatura de energia elétrica (Equatorial Para distribuidora de energia S.A)

Figura 43 – capacidade geração da usina fotovoltaica anual

Fonte: Fatura de energia elétrica (Equatorial Para distribuidora de energia S.A)


Podemos concluir que projeto de microgeração fotovoltaico foi bem
sucedido apresentando diminuição considerável do valor da fatura de energia
elétrica do estabelecimento comercial.

REFERÊNCIAS

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ciências naturais e sociais: pesquisa quantitativa e qualitativa. In:______. Revisão da
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