Você está na página 1de 24

Juan Carlos Araújo

Realidade Aumentada aplicada a levantamentos


topográficos

Brasil
2019
Juan Carlos Araújo

Realidade Aumentada aplicada a levantamentos


topográficos

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado


à Universidade Federal Rural do Rio de Ja-
neiro, como requisito parcial para a obtenção
do grau de Bacharel em Engenharia de Agri-
mensura e Cartográfica.

Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro – UFRRJ


Departamento de Engenharia- Instituto de tecnologia
Engenharia de Agrimensura e Cartográfica

Orientador: Wagner Dias Souza

Brasil
2019
Juan Carlos Araújo
Realidade Aumentada aplicada a levantamentos topográficos/ Juan Carlos Araújo.
– Brasil, 2019-
23p. : il. (algumas color.) ; 30 cm.

Orientador: Wagner Dias Souza

Trabalho de Conclusão de Curso – Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro –


UFRRJ
Departamento de Engenharia- Instituto de tecnologia
Engenharia de Agrimensura e Cartográfica, 2019.
1. realidadeaumentada. 2. topografia. 2. plantas. I. Wagner Dias Souza. II. Univer-
sidade Federal Rural do Rio de Janeiro. III. Engenharia de Agrimensura e Cartográfica.
IV. Realidade Aumentada aplicada a Levantamentos topográficos
Juan Carlos Araújo

Realidade Aumentada aplicada a levantamentos


topográficos

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado


à Universidade Federal Rural do Rio de Ja-
neiro, como requisito parcial para a obtenção
do grau de Bacharel em Engenharia de Agri-
mensura e Cartográfica.

Trabalho aprovado. Brasil, 24 de novembro de 2012:

Wagner Dias Souza


Orientador

Professor
Convidado 1

Professor
Convidado 2

Brasil
2019
Este trabalho é dedicado a Jacira Alves de Araújo e José Carlos de Araújo.
Agradecimentos

Os agradecimentos principais são para as pessoas que disponibilizam na internet


conteúdos de ensino com qualidade de excelência, sem as quais esse trabalho jamais seria
possível.
“Comece sempre antes de estar preparado- Autor Desconhecido
Resumo
A Realidade Aumentada (RA) é uma tecnologia que apresenta uma nova interface de
apresentação de levantamentos topográficos, a visualização de um elemento virtual é incor-
porada a representação estática do mundo físico. O trabalho apresenta dois experimentos
onde foram incorporados modelos virtuais tridimensionais obtidos através de levantamento
em campo as suas respectivas plantas topográficas, os resultados mostram a viabilidade
do uso da realidade aumentada na área da agrimensura, e que ainda possui um universo
de possibilidades a ser explorado.

Palavras-chave: Realidade Aumentada. Modelagem3D. Topografia.


Lista de ilustrações

Figura 1 – MDT em realidade aumentada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11


Figura 2 – QR code utilizado para ativação da RA . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
Figura 3 – MDT em RA em relação a planta física . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
Figura 4 – Modelo em realidade aumentada no campo . . . . . . . . . . . . . . . . 14
Figura 5 – Modelo estrutural em realidade aumentada . . . . . . . . . . . . . . . . 15
Figura 6 – Modelo 3D em realidade aumentada com ativador na revista . . . . . . 16
Figura 7 – Planta planialtimétrica gerada após o levantamento . . . . . . . . . . . 17
Figura 8 – MDT gerado a partir das curvas de nível . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
Figura 9 – Planta baixa realizado a partir de levantamento com estação total . . . 19
Figura 10 – Modelo 3D gerado a partir da planta baixa . . . . . . . . . . . . . . . . 20
Sumário

1 INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
1.1 Justificativa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
1.2 Objetivo Geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
1.3 Objetivos Específicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12

2 REVISÃO DE LITERATURA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13

3 MATERIAIS E MÉTODOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
3.1 Resultados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18

4 CONCLUSÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21

5 REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
10

1 Introdução

A Realidade Aumentada (RA) é uma nova e promissora alternativa na apresentação


de produtos de dados geoespacias, vem ganhando espaço e está se popularizando graças
a evolução dos hardwares atuais, a visualização de um modelo digital é vinculada a
representação física do produto. Com infinitas aplicações a (RA) é uma ferramenta
propícia pra engenharia, destacando-se o uso na topografia e na cartografia, pois torna o
produto final de mapas, cartas e plantas mais atrativo e de fácil interpretação para não
especialistas. Com uma interface que remete a uma “fusão de mundos”, essa é a principal
característica da RA pois acrescenta informação virtual no mundo real (NILSSON E
JOHANSSON, 2008), e segundo Olsson et al., 2012: "o mundo se torna a interface do
usuário".
O conceito de co-existência de objetos virtuais e reais é tido como certo em um
futuro próximo, e seu potencial será alcançado em alguns anos segundo Bill Gates em uma
sessão de perguntas na rede social Reddit (Rede social baseada em fóruns e votações).
O trabalho expõe uma visão geral da realidade aumentada e posteriormente explora a
aplicação utilizando dois levantamentos topográficos sendo o primeiro um levantamento
planialtimétrico em uma área de 50ha, e o segundo em um levantamento cadastral em
uma área de 212,3m2 com edificação e característica urbana, onde foram gerados MDT’s a
partir dos dados levantados em campo. Os modelos digitais do terreno e da casa foram
apresentados em realidade aumentada utilizando um smartphone e um código de ativação
em uma planta.

1.1 Justificativa
O autor desse trabalho sempre foi um entusiasta de novas tecnologias na sua
trajetória acadêmica e profissional e a realidade aumentada significa um avanço para
agrimensura e cartografia. Isso se tornou uma justificativa que originou o presente trabalho.
Além disso soma-se a experiência de trabalhos com e sem o uso da tecnologia. A experiência
de mercado aliada a paixão por modelagem 3D, originou questionamentos sobre qual
melhor forma de representar e apresentar uma determinada área, qual viabilidade em seu
desenvolvimento e se seria efetiva a interpretação da planta. Nesse trabalho, entende-se
que a RA é a tecnologia mais apropriada para apresentação de projetos e levantamentos;
De forma que é recebida com entusiasmo a todos apresentados a ela, além disso, é
necessário estar ciente das mudanças causadas pela revolução 4.0 e da importância do
alinhamento da engenharia com novas tecnologias. Diante disso, busca-se demonstrar o
objetivo geral e específico do trabalho respondendo a questão norteadora do trabalho
Capítulo 1. Introdução 11

Figura 1 – MDT em realidade aumentada


Fonte:Autor

“É possível produzir aplicações em realidade aumentada no campo da agrimensura e


cartografia de maneira viável?”. Assim entende-se que o trabalho possa servir como uma
contribuição para o mercado da engenharia de agrimensura e cartográfica no que se refere
a realidade aumentada.

1.2 Objetivo Geral


Este trabalho tem por objetivo analisar a viabilidade e a utilização de modelos vir-
tuais tridimensionais em plantas topográficas através da realidade aumentada, verificando
a praticidade, tempo de desenvolvimento da construção do modelo 3D e desenvolvimento
do aplicativo, baseado em dois experimentos realizados.

Figura 2 – QR code utilizado para ativação da RA


Fonte:Autor
Capítulo 1. Introdução 12

1.3 Objetivos Específicos


Verificar o comportamento do MDT no aplicativo Android, seu funcionamento com
o QR code de ativação, averiguar sua fidelidade ao modelo gerado com as curvas de nível e
ponderar seu desempenho de acordo com a avaliação dos usuários das plantas em questão.

Figura 3 – MDT em RA em relação a planta física


Fonte:Autor
13

2 Revisão de Literatura

Diante dos avanços tecnológicos recentes, inúmeras áreas e formas de trabalho


estão se modificando e se adaptando, algumas profissões vão deixando de existir enquanto
outras surgem, ao passo que alinhar-se as tecnologias e as inovações provenientes dela se
torna a única saída para quem deseja prosseguir desenvolvendo conhecimento. Segundo
Moraes (2016) a existência está seguindo o ritmo da velocidade. “Coexistimos sob o
signo da ultra velocidade, e um emaranhado de plataformas, redes, satélites e fibras
óticas. A velocidade não envolve apenas a circulação de objetos e mercadorias; um
turbilhão de informações, imagens, sons e dados atravessam nossas retinas, graças a
tecnologias digitais, circuitos infoeletrônicos e ambientes virtuais que se renovam sem
parar. [...] Tudo é perturbadoramente excessivo, apressado e imediato.”. As gerações futuras
estarão totalmente Familiarizadas e ambientadas com as novas tecnologias, incluindo as
provenientes da revolução 4.0, e atualmente o campo da educação vem sendo o maior
disseminador da realidade aumentada, e andando ao lado da realidade aumentada caminha
a realidade virtual, que tem como finalidade criar uma imersão no usuário através de um
óculos. “A Realidade Virtual (RV) possui diversas possibilidades de aplicação, nas mais
variadas áreas, dentre as quais podemos destacar Medicina, Entretenimento, Arquitetura,
Engenharia e Educação. Na Medicina, pode-se imaginar a utilização de luvas interativas
para realização de cirurgias a distância; no entretenimento, já convivemos com os filmes
3-D e diversos jogos eletrônicos que possibilitam a imersão em mundos virtuais; na
arquitetura, temos a possibilidade de realizar um passeio virtual por um projeto de
construção; na engenharia, criação de protótipos de peças , equipamentos e testes em
simulações de situações reais; e em educação, a criação de micromundos, para realização
de experiências físicas, é um pequeno exemplo do potencial de utilização da RV.” Moraes
(2011). Destaca-se o potencial da realidade virtual e aumentada, na engenharia e na
construção civil, sendo possível visualizar um projeto locado e implementado em campo
antes de começarem as obras, todas essas possibilidades devem se popularizar nos próximos
anos, tornando obsoletas as pranchetas e planilhas como conhecemos. A construção civil
vem passando pela revolução do BIM, estrutura de construção de projetos que vem
modificando radicalmente o mercado, e será o futuro substituto da plataforma CAD.
Building information modeling (BIM) é um conceito, concretizado através de programas
informáticos, que permite desenvolver novas atividades de modo diferente na área da
engenharia civil. Ainda a ganhar o seu espaço em Portugal e a ser aceite pela comunidade
da engenharia e arquitetura, o BIM tem aos poucos e poucos implementado medidas mais
rigorosas e minuciosas nos projetos de engenharia civil reduzindo consideravelmente os
erros técnicos e o tempo de execução de projeto. Em 1962, Douglas C. Englebart dá os
Capítulo 2. Revisão de Literatura 14

primeiros passos no desenvolvimento do BIM criando uma série de dados e especificações


de uma laje e paredes de betão com o seu trabalho na computação. Desde aí várias
pessoas especializadas em computação e programação deram molde ao projeto criando
uma interface gráfica. Na atualidade, o BIM ainda está a ser melhorado sendo disputado
pelos Estados Unidos, Europa Ocidental e Rússia para obter um auxiliar de arquitetura e
engenharia perfeito. Os trabalhos em CAD 2D são um dos softwares a serem excluídos no
futuro a quando da chegada da aplicação BIM que trabalha em 3D. Oliveira Rodrigues
(2014) Com a popularização das aplicações em BIM será comum visualizar projetos em
3D, todas as fases de do projeto terão conexão e estarão todos em uma plataforma em
comum, e a topografia que é responsável pela representação do terreno, que serve de base
para qualquer projeto terá de se adaptar a mudança de sistema, tornando promissor todo
o mercado de modelagem 3D para representação topográfica de terrenos.

Figura 4 – Modelo em realidade aumentada no campo


Revista AUGE 2019

A mobilidade potencializa as aplicações e interações da RA, propiciando aos usuários


oportunidades de explorar novos ambientes (Pinto e Centeno, 2012). A experiência de
aproximar as pessoas a elementos virtuais, postos em seu ambiente real, desperta o interesse
Capítulo 2. Revisão de Literatura 15

Figura 5 – Modelo estrutural em realidade aumentada


Revista AUGE 2019

de empresas como Google e Microsoft para o desenvolvimento de óculos inteligentes. Há


óculos de funcionamento autônomo ou conectado a dispositivos portáteis com conexão à
internet para geração de objetos virtuais instantâneos. O Google Glass permite a projeção
de elementos virtuais em uma das lentes no campo de visualização do observador. A tela
exibe alternativas de informações da previsão do tempo, rotas de trajetória, mapas e
outras opções. Por enquanto, o invento da Google foi retirado do mercado por problemas
técnicos. Como alternativa promissora desponta o Microsoft HoloLens que é capaz de criar
hologramas no campo de visão do usuário. O alcance do dispositivo projeta-se num raio
de poucos metros no ambiente real onde é utilizado. As imagens holográficas 3D podem
ser compartilhadas ao mesmo tempo por várias pessoas com a tecnologia, proporcionando
experiências imersivas e interativas mútuas. Souza, W.O. et al (2016).
Capítulo 2. Revisão de Literatura 16

Figura 6 – Modelo 3D em realidade aumentada com ativador na revista


Revista AUGE 2019
17

3 Materiais e Métodos

A aplicação de realidade aumentada foi desenvolvida com objetivo de adicionar


informação tridimensional e digital sobre as plantas impressas dos levantamentos realizados.
A planta gerada é apresentada a seguir.

Figura 7 – Planta planialtimétrica gerada após o levantamento


Fonte:Autor

A planta foi confeccionada utilizando dados de altimetria coletados em campo, ,


oriundos de levantamento topográfico com estação total, sendo o mesmo georreferenciado a
partir de pontos de controles rastreados com GPS geodésico, o primeiro experimento levou
15 dias de levantamento em campo e contou com uma equipe de 3 pessoas. O segundo
experimento levou 2 horas de levantamento e contou com uma equipe de 5 pessoas. O MDT
da fazenda invejada situada no bairro Cabral em Seropédica-Rj foi o primeiro experimento,
onde foram levantados 50 ha, e a partir do levantamento realizado obtiveram-se informações
de altimetria referentes ao relevo da área, gerando curvas de nível de metro em metro e
com altitude variando de 55m a 173,58m, A partir das curvas geradas foi possível criar o
MDT do terreno, realizando uma modelagem 3D com o software Sketchup.
Capítulo 3. Materiais e Métodos 18

Figura 8 – MDT gerado a partir das curvas de nível


Fonte:Autor

Após a modelagem tridimensional do terreno exportou-se o modelo e pré-configurado


para sua utilização na aplicação de realidade aumentada, com um QR code de ativação
gerado na plataforma de desenvolvimento em realidade aumentada Vuforia, foi possível
desenvolver o aplicativo finalizando o desenvolvimento e a programação da aplicação com a
Engine Unity e com o Android Studio. Devido as configurações mínimas para funcionamento
da Realidade aumentada o aplicativo desenvolvido funciona apenas nas versões Android
4.4 jelly bean ou versão superior, além disso, é necessário que o smartphone possua um
giroscópio integrado que é o componente eletrônico capaz de entender o posicionamento
do smartphone no espaço de acordo com a força da gravidade, permitindo ao software
determinar se o aparelho está apontado para cima ou para baixo, para direita ou esquerda.
Esse componente é essencial para o funcionamento da realidade aumentada.
O segundo experimento repetiu o processo realizado no primeiro, porém a diferença
fica no processo de modelagem que foi gerado a partir de uma planta baixa obtida com o
levantamento de campo além disso, se trata de uma área bem menor e com edificações a
serem detalhadas, como apresentado a seguir.

3.1 Resultados
A começar pela simples e fácil interface com o usuário, o aplicativo não possui
um menu e ativa a câmera do smartphone assim que é aberto, a aplicação obteve um
resultado positivo pois não apresenta dificuldade para ser utilizada ou configurada. Além
Capítulo 3. Materiais e Métodos 19

Figura 9 – Planta baixa realizado a partir de levantamento com estação total


Fonte:Autor

disso, o instalador do tipo APK é facilmente enviado ao usuário, por email, whatsapp ou
disponibilizado para download. O proprietário da planta do primeiro experimento, Luney
Martins que é Arquiteto e Urbanista, ressaltou que foi incrível a experiência de visualizar
o relevo da área de maneira realista e interativa, ponderou sobre a possibilidade de incluir
detalhes que estavam descritos na planta tais como: Representação da rodovia, inserção da
vegetação no MDT e diferenciação da área de APP em relação ao terreno. Destacou ainda
que ainda não tinha tido contato com a tecnologia de realidade aumentada na apresentação
de levantamentos topográficos. O usuário da planta do segundo experimento José Carlos,
residente do bairro Quitandinha em Petrópolis, que solicitou um levantamento topográfico
a fim de verificar uma possível invasão em sua área, destacou a facilidade de interpretar sua
planta com o modelo 3D em realidade aumentada, salientou que a apresentação com esta
tecnologia foi de grande valia para entendimento do seu caso. Uma das maiores dificuldades
encontradas para o desenvolvimento foi justamente a pesquisa e aprendizado de novas
ferramentas e plataformas até chegar ao resultado final do aplicativo, ao todo foram 7
aplicações usadas da fase de levantamento até a apresentação do projeto (NTS Transfer,
Geosis 2.3, Autocad Civil 3D, Sketchup, Vuforia ,Unity Engine e Android Studio). Após a
dificuldade inicial o desenvolvimento do processo pode ser automatizado e formatado, com
exceção da fase de desenho e de modelagem 3D que é realizada de maneira “artesanal”.
Com isso é possível desenvolver uma aplicação em realidade aumentada a partir de um
Capítulo 3. Materiais e Métodos 20

Figura 10 – Modelo 3D gerado a partir da planta baixa


Fonte:Autor

levantamento topográfico em semanas, em contrapartida a pesquisa e desenvolvimento da


primeira aplicação levaram meses.
21

4 Conclusão

Conclui-se que o desenvolvimento de uma aplicação de realidade aumentada para


plantas topográficas demanda uma gama de conhecimentos que vão desde conhecimentos
de topografia até conhecimentos específicos de ferramentas de programação, mas que pode
ser realizada em qualquer levantamento ou representação desejada. Assim espera-se que
o usuário tenha uma melhor noção da representação realizada pelo profissional, ainda
existe uma gama enorme de possibilidades a ser explorada através da realidade aumentada,
e espera-se que haja uma evolução nesse aspecto nos próximos anos, os resultados do
trabalho evidenciam a viabilidade de utilização da realidade aumentada na apresentação
de produtos como mapas, cartas e plantas. A RA mostrou-se apta a estimular e facilitar
a interpretação do usuário em relação a planta e tende a beneficiar o seu contato com o
ambiente de levantamento.
22

5 Referencial bibliográfico

Bobrich e Otto (2002), Desenvolveram uma aplicação que muito se assemelha ao


resultado desse trabalho, com marcadores de código para representação em RA com mapas
bidimensionais tradicionais. Assim os autores criaram um produto engenhoso, ao elaborar
uma planta topográfica em 2D, os autores colocaram nas extremidades da planta códigos
que, quando identificados por câmera ou por um óculos HMD, projetam a imagem do
MDT da área sobre o mapa.
Shelton e Hedley (2002) São autores que desenvolveram aplicação em RA voltada
para a educação, onde criaram um modelo tridimensional da terra com animações e
interatividade, foi possível ensinar aos alunos diversas noções de movimentação no sistema
solar como rotação e translação. A aplicação da técnica utilizada requer o uso de 28 – 1o
Trimestre de 2013 óculos HMD para a realização das tarefas.
Reitamayr et al (2005) Os autores apresentam um projeto de interação direta
ou remota com o usuário, através de um mapa, com ajuda de um projetor direcionado
para o mapa, e com um sensor e uma câmera a movimentação efetua comandos diretos
sem necessidade de computador, as informações são enviadas para um Personal Assistant
(PDA) e para um usuário distante com um Digital Assistant (PDA), e assim interagem no
mesmo mapa.
Reitamayr et al (2005) Os autores apresentam um projeto de interação direta
ou remota com o usuário, através de um mapa, com ajuda de um projetor direcionado
para o mapa, e com um sensor e uma câmera a movimentação efetua comandos diretos
sem necessidade de computador, as informações são enviadas para um Personal Assistant
(PDA) e para um usuário distante com um Digital Assistant (PDA), e assim interagem no
mesmo mapa.
Centeno et al. (2004) apresenta a possibilidade de colocar diretamente modelos 3D
em imagens capturadas em campo, dando suporte ao levantamento em campo. Os autores
fotografaram imagens em campo e coletaram dados de GPS, identificaram os pontos na
imagem e depois fizeram a sobreposição do modelo 3D nas imagens.
Hedley et al. (2002) Seu artigo traz experiências em realidade aumentada aplicadas
a cartografia, no ambiente SIG colaborativo que os autores apresentam. O ambiente é
enriquecido com uma plataforma de realidade aumentada em que dados tridimensionais
são inseridos na plataforma.
Basogain, X.; Olabe, M.; Espinosa, K.; Rouèche, C.; Olabe, J. C. "Realidad Au-
mentada en la Educación: una tecnología emergente."7a Conferencia Internacional de la
Capítulo 5. Referencial bibliográfico 23

Educacion y la Formacion basada en las Tecnologias, Madri, 2007.


Azuma, R. T. "A survey of augmented reality."Presence 6, 4 (1997): 355-385.

Você também pode gostar