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Ensaio de cisalhamento direto

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Mecânica dos Solos 2

34 pág.

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Camila De Paula

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50 kPa 200 kPa 100 kPa

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Gráfico 1.14: Parâmetros de resistência ao cisalhamento do solo ensaiado

A Envoltória de Resistência τ’ (kPa) = c’ + tg(φ)⋅ σ’ foi ajustada com os pontos de pico

de cada ensaio (σ’ , τ ) pelo Método dos Mínimos Quadrados. Dessa maneira:

(Equação 1.10)

Assim, dada a similaridade das equações acima, calcula-se os parâmetros de resistência

ao cisalhamento do solo, além de obter o ângulo de atrito interno efeito através da relação tri-

gonométrica arco tangente.

Quadro 1.14: Parâmetros de resistência ao cisalhamento do solo ensaiado

Coesão efetiva (c’) 0 kPa

Ângulo de atrito interno efetivo (φ’) 35,79 °

Constatando – se que a coesão apresentada foi nula, conclui-se que o solo possui um alto

teor de areia, configurando-se um solo não-coesivo.

y = 0,721x - 0

R² = 0,9997

0,00

20,00

40,00

60,00

80,00

100,00

120,00

140,00

160,00

0 50 100 150 200 250

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Tensão normal (kPa)

Parâmetros de resistênciaMaisao
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𝜏′ = 𝑐′ + (𝜎 − 𝑢) × tan(𝜑′)
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𝑦 = 0,721𝑥 + 0,2972

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4 DISCUSSÃO

O estudo do cisalhamento do solo em obras de engenharia tem como finalidade analisar

o seu comportamento frente ás condições encontradas em campo e assim verificar como o

mesmo reage quando sujeito á solicitações externas. Para este tipo de ensaio são determinados

os parâmetros de resistência de uma determinada amostra de solo, como a coesão e o ângulo de

atrito. Dentre suas características observadas é de que se trata de um ensaio drenado e executado

lentamente para impedir o estabelecimento de pressões neutras nos poros da amostra.

Foram aplicadas tensões normais de 50 KPa ,100 KPa e 200 KPa e assim obtidos dife-

rentes valores para a tensão cisalhante necessária para provocar a deformação do corpo de prova

até seu estado de ruptura e em seguida obter a envoltória de resistência.

Durante a aplicação das tensões normais pode-se observar que a tensão de 50 KPa foi a

que apresentou menor tensão de ruptura de cisalhamento, ocasionando em uma menor defor-

mação do corpo de prova. Ao contrário do que foi observado para as tensões maiores (100 KPa

e 200 KPa) que apresentaram uma maior tensão de cisalhante e por consequência uma maior

deformação do corpo de prova. Sendo assim, quanto maior a tensão normal aplicada sobre o

corpo de prova maior será sua tensão cisalhante e também a deformação no mesmo.

A envoltória de resistência foi obtida através das tensões máximas desviatórias presen-

tes e dada pela reta que se aproxima dos pontos obtidos, como observado no Gráfico 1.14, e

assim determinados os parâmetros essenciais para a análise de resistência do solo.

Sendo assim, como a coesão encontrada no ensaio é nula e também se constituindo de

uma reta que se passa pela origem, podemos concluir que o solo em estudo é não coesivo, ou

seja, um solo arenoso. E que neste caso, a resistência ao cisalhamento é assegurada devido ao

ângulo de atrito. Outra característica importante de se analisar é que nos gráficos tensões x

deformações, as curvas obtidas para as diferentes tensões aplicadas, não apresentavam pico

sendo característica presente em solos arenosos com pequeno grau de compacidade.

5 CONCLUSÕES

O ensaio de cisalhamento direto é o mais antigo procedimento para a determinação da

resistência ao cisalhamento e, como visto, se baseia diretamente no critério de Mohr-Coulomb.

Aplica-se uma tensão normal num plano e verifica-se a tensão cisalhante que provoca a ruptura.

Os acadêmicos, através da realização e aferição deste ensaio, tiveram a oportunidade de

descobrirem e aprender um pouco mais sobre esta parte tão crucial na determinação da carac-

terística de um solo.

Auxiliados pelo professor orientador Renato Cabral, os estudantes de engenharia civil

puderam com a prática demonstrarem valores teóricos com exatidão e mais comprometimento.

Durante muitos anos o ensaio de cisalhamento direto foi, praticamente, o único para

determinação da resistência dos solos devido a sua simplicidade. A necessidade de maiores

Mais de as
sofisticações para representar 11ocorrências
milhões dedemateriais
campo, tempara
sido, em muitos casos, substituído

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

VALEJOS, Cláudio Villegas et al. CÁLCULO DE ENSAIOS LABORATORIAIS DE ME-

CÂNICA DOS SOLOS. 2005. 183 p. Apresentação de ensaios (Graduação em Engenharia

Civil)- UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ, Paraná, 2005. Disponível em:

<http://www.dcc.ufpr.br/mediawiki/images/5/5a/Apostila2.pdf>. Acesso em: 20 jun. 2018.

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