O documento discute os sistemas de Planejamento, Programação e Controle de Produção (PPC) MRP e Just in Time. O sistema MRP foca na programação de requisições e ordens de compra para atender a demanda, considerando quantidades e tempos de produção. O sistema Just in Time surgiu na Toyota na década de 1950 para produzir apenas o necessário para atender a demanda imediata, de forma flexível e com alta qualidade.
O documento discute os sistemas de Planejamento, Programação e Controle de Produção (PPC) MRP e Just in Time. O sistema MRP foca na programação de requisições e ordens de compra para atender a demanda, considerando quantidades e tempos de produção. O sistema Just in Time surgiu na Toyota na década de 1950 para produzir apenas o necessário para atender a demanda imediata, de forma flexível e com alta qualidade.
O documento discute os sistemas de Planejamento, Programação e Controle de Produção (PPC) MRP e Just in Time. O sistema MRP foca na programação de requisições e ordens de compra para atender a demanda, considerando quantidades e tempos de produção. O sistema Just in Time surgiu na Toyota na década de 1950 para produzir apenas o necessário para atender a demanda imediata, de forma flexível e com alta qualidade.
O Planejamento das Necessidades de Materiais (MRP) é usado para coordenar os pedidos internos e externos das fábricas, sendo os externos chamados de ordens de compra e os internos de requisições. O foco principal do MRP está na programação das requisições e ordens de compra para atender as necessidades de materiais da demanda externa. O MRP trabalha em duas dimensões básicas no controle da produção: quantidades e tempos. O sistema precisa determinar quais as quantidades corretas de todos os tipos de itens, desde os produtos finais que são vendidos, passando pelos componentes usados em sua montagem final, até os insumos comprados como matérias-primas. Ele também precisa definir os tempos de produção, isto é, quando produzir, para entregar os produtos dentro dos prazos. Em muitos sistemas de MRP, o tempo é dividido em intervalos, apesar de alguns sistemas usarem tempos contínuos. Um intervalo é usado para dividir tempo e demanda em porções definidas. A demanda acumulada em um intervalo de tempo é considerada pendente desde o início deste intervalo. Assim, se o intervalo for de uma semana e, durante a terceira semana, existir demanda para 200 unidades para a segunda-feira, 250 para terça, 100 para quarta, 50 para quinta e 350 para sexta-feira, então a demanda considerada do período em questão é de 950 unidades e é considerada pendente na segunda- feira de manhã. No passado, quando o processamento de dados era mais caro, os intervalos mais usados eram de uma semana ou mais. Atualmente, os sistemas de MRP mais modernos utilizam períodos de um dia, apesar de muitos ainda usarem semanas. Para facilitar o processamento do MRP, cada item da estrutura de produto é codificado com um código de subitem (CSI). Esse código indica, em uma estrutura de produto, o nível mais baixo em que determinada peça pode ser usada. Além das informações da estrutura de produto, o MRP precisa de informações relativas à demanda independente que têm origem no Plano Mestre de Produção (PMP). Este contém as necessidades brutas, a posição do estoque disponível e dos pedidos pendentes (comprados e fabricados) chamados de recebimentos programados. JUST IN TIME:
Esse sistema de produção surgiu no Japão por volta da década de 1950. Os
pesquisadores apontam que a Toyota foi a grande responsável pela criação do modelo. Nessa época, a empresa buscava a implementação de um sistema de gestão que pudesse coordenar a produção de acordo com a demanda específica de diferentes modelos de carros, de modo que as entregas não fossem atrasadas. A Toyota percebeu que a metodologia seria bem-sucedida apenas se cada indivíduo dentro da empresa estivesse completamente imerso e comprometido com o processo. Além disso, as plantas e processos também deveriam ser organizados para que a empresa alcançasse o máximo de produção e de eficiência. E observe: os programas de qualidade e produção deveriam ser agendados para atender exatamente às demandas existentes. Só este plano já era desafiador por si só. Então ocorreu a Segunda Guerra Mundial que fez com que a empresa passasse a fabricar mais veículos, mas sem tanta variedade de modelos de automóveis como era produzido anteriormente. Por isso, era essencial trabalhar de forma flexível, buscando fabricar lotes reduzidos, mas que tivessem a mesma qualidade oferecida pelas grandes empresas norte-americanas. A ideia de produzir somente o que o mercado exigia no momento passou a ser aplicada por diversos fabricantes ao redor do mundo. A metodologia Just in Time da Toyota foi tão eficiente que quase 20 anos depois, o Japão já produzia veículos tão competitivos quanto aqueles produzidos pelas grandes empresas automobilísticas. Já deu para ter uma ideia de como o conceito Just in Time vai muito além do que uma simples maneira de realizar a gestão da produção. Trata-se, na verdade, de uma filosofia que envolve a gestão de material, qualidade, organização e, claro, do trabalho. Ainda, é importante destacar também a influência da cultura japonesa no sucesso do método. É comum que os trabalhadores japoneses tenham motivação para procurar melhorar constantemente o que já existe. Também é parte da cultura laboral do país que os profissionais permaneçam com a mesma empresa durante toda a carreira.