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Bíblica Ministerial
Volume V - Lições 09 e 10
Panorama Histórico
Antigo Testamento
Parte III e Parte IV
ÍNDICE
VOLUME V – LIÇÃO Nº 09 ...................................................................................................... 5
PANORAMA DO ANTIGO TESTAMENTO – Parte III ..................................................... 5
O TABERNÁCULO NO DESERTO ....................................................................................... 5
HÁ FESTAS DO SENHOR...................................................................................................... 10
O TEMPLO DE HERODES .................................................................................................... 12
CRESCIMENTO DO VELHO TESTAMENTO .................................................................. 13
PARA MEMORIZAR ................................................................................................................ 14
QUESTIONÁRIO – Volume V – Lição nº 09 ........................................................................ 15
VOLUME V – LIÇÃO Nº 10 .................................................................................................... 18
PANORAMA DO ANTIGO TESTAMENTO – Parte IV ................................................... 18
O POVO DE ISRAEL OBTÉM UM REI ............................................................................... 18
ERA VONTADE DE DEUS QUE ISRAEL TIVESSE REI? .............................................. 19
O REI SAUL SE PREPARA PARA A GUERRA .................................................................. 19
SAUL PERSEGUE DAVI ......................................................................................................... 21
A MORTE DO REI SAUL ........................................................................................................ 23
HEBROM .................................................................................................................................... 23
VOCÊ CRÊ NA ORAÇÃO ....................................................................................................... 24
A HISTÓRIA DE DAVI ........................................................................................................... 24
O IMPÉRIO SOB DAVI ........................................................................................................... 24
TRÊS CALAMIDADES DURANTE O REINO DE DAVI................................................ 26
FATOS QUE DEVEM LEMBRAR A VIDA DE DAVI ...................................................... 26
A MORTE DO REI DAVI........................................................................................................ 27
O REINADO DE SALOMÃO ................................................................................................. 28
TEMPLO ..................................................................................................................................... 28
DIVISÃO DO IMPÉRIO DE SALOMÃO............................................................................. 29
COMO REOBOÃO PERDEU AS 10 TRIBOS DE SEU REINO ...................................... 30
MEMORIZE ............................................................................................................................... 38
MEMORIZE À SUA ESCOLHA ............................................................................................. 38
QUESTIONÁRIO – Volume V – Lição nº 10 ........................................................................ 40
VOLUME V – LIÇÃO Nº 09
PANORAMA DO ANTIGO TESTAMENTO – Parte III
O TABERNÁCULO NO DESERTO
Na história do Antigo Testamento temos o Tabernáculo como um grande marco,
sua construção, seus elementos e simbolismo por isso dedicaremos esta lição para estudá-lo em
detalhes.
No terceiro mês depois que os israelitas saíram do Egito, chegaram a Sinai e
acampam frente ao montem do mesmo nome. Ex.: 19:1
Quem fez o projeto do Tabernáculo: Este foi cuidadosamente preparado por
Deus mesmo. Quando Moisés esteve no Monte Sinai por quarenta dias, Deus lhe deu instruções
como devia fazer e que coisas devia conter.
As dez cortinas para as paredes do Tabernáculo: Estas eram de linho bem
torcido e nas cores: azul, púrpura e carmesim.
Estas cortinas eram bordadas a mão por pessoas hábeis e presas uma à outra com
broches de ouro.
A coberta para o Tabernáculo: Havia onze cortinas de pelos de cabra para
cobrir o Tabernáculo, presas por broches de bronze. Ademais havia uma coberta sobre a anterior,
(que hoje provavelmente lhe chamaríamos tenda), feita de pele de carneiro, tecida de vermelho.
Sobre esta segunda coberta, uma terceira feita de pele de texugos.
A parede interna: A armação era de madeira de cetim, e as tábuas estavam
cobertas de ouro.
O véu sobre o lugar Santo e o lugar Santíssimo: O véu tinha as três cores das
cortinas da parede do Tabernáculo: azul, púrpura e carmesim. Este era de linho torcido muito
fino e bordado delicamente. Quatro colunas de madeira de cetim, cobertas de ouro e sustinham.
Os ganchos onde eram pendurados eram de ouro.
A porta: Esta era um véu de linho bem torcido e formosamente bordados. Suas
cinco colunas de madeira de cetim eram cobertas de ouro.
Que havia no lugar Santo: Só três coisas: o castiçal de ouro, o altar de incenso e
a mesa dos pães da proposição.
O castiçal: De ouro puro batido e tinha sete braços. Este devia ser aceso para
iluminar o Lugar Santo.
cortinas tinham seus ensinamentos: o azul indicava veracidade, insondável, como o azul do
firmamento. O púrpura, realeza, nobreza. O carmesim, vida, sangue. O branco, pureza. Deus é
nobre, vivo e puro, assim devia ser seu povo. Se usou prata e ouro no Tabernáculo: o ouro estava
no lugar Santíssimo, em cujo lugar não havia prata. Provavelmente o ouro indicava a glória
Divina, enquanto que a prata, pureza humana. O que havia no Tabernáculo em ouro e prata, é de
um valor incalculável, atualmente.
O tato de que o ouro de lugar Santíssimo estivesse escondido atrás do véu,
seguramente indica que, o amor mais profundo do homem, mas sim, dadas a Deus.
O lugar Santíssimo era um cubo perfeito. Isto indicava a perfeição da Natureza
Divina.
O mistério da rica e perfeita Natureza Divina, esta no Propiciatório que cobria a
Lei.
A entrada do sumo sacerdote uma vez ao ano com sangue da expiação, nos
explica o mistério. Quando o véu se rasgou em dois, de cima a baixo, na morte de Cristo, a
escuridão terminou com a luz que penetrava; o mistério foi explicado pela misericórdia e justiça,
o amor e veracidade da Natureza Divina, iluminado por meio da morte expiatória de nosso
Senhor Jesus Cristo.
Vejamos a colocação dos objetos dentro do Tabernáculo:
1 – Parede;
2 – Véu que separava o Lugar Santo dos Santos;
3 – Arca da Aliança;
4 – Altar do incenso;
5 – Mesa do pão da proposição;
6 – Castiçal de ouro;
7 – Bacia;
8 – Altar do Holocausto
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Sacrifício para consagrar a Arão e seus filhos, Êxodo 29: um bezerro, dois
carneiros, pães sem levedura, bolos sem levedura, amassados com azeite e cascorões sem
levedura, untadas com azeite.
O Sangue do Bezerro: Posto sobre as portas do altar, com os dedos de Moisés, e
derramando o restante do sangue à base do altar. A gordura das entranhas e o redenho do fígado
e dos rins e a gordura deles, é queimada sobre o alta. A carne, a pele e o esterco são queimados
fora do arraial – oferta pelo pecado.
O Primeiro Carneiro: Depois de Arão e seus filhos puseram as mãos nele, foi
cortado em pedaços, levado e oferecido no altar; seu sangue foi aspergido ao redor do altar. Esta
oferta, queimada foi agradável a Deus.
Segundo Carneiro: Depois que Arão e seus filhos puseram as mãos sobre sua
cabeça, foi morto. O sangue foi posto junto à orelha direita de Arão e seus filhos, o dedo polegar
da mão direita, no dedo grande do pé direito e aspergido sobre o altar.
A oferta mexida: Esta com um bolo e pão, e cascorões, a gordora dos
instestinos, o redenho do fígado e dos rins e a gordura deles é dada a Arão e seus filhos. Isto é
levantado por eles e movimentado e dado a Moisés para ser queimado: é oferta ascendida a Deus.
Com isto Arão e seus filhos foram consagrados a sacerdotes.
A Nuvem sobre o Tabernáculo: Quando o Tabernáculo acabou de ser
destruído, uma nuvem e a glória do Senhor o cobriu. Ex.: 40:34-38. Havia pois, uma nuvem
sobre o Tabernáculo de dia e uma coluna de fogo a noite. Quando a nuvem e o fogo se levantava,
os israelitas seguiam o caminho; porém, quando se detinham eles acampavam.
Diferentes ofertas designadas aos Israelitas: Estas eram de animais e frutas.
As três classes gerias eram: para expiar o pecado; para consagrar-se ao serviço de Deus, em
gratidão e para gozar a comunhão com Deus. O incenso indicava as orações da fé até Deus.
A oferta ascendida regular: oferecida diariamente, parece que era para expiação
e dedicação de todos. Era a atração principal da adoração e era obrigatória. Também havia a
oferta ascendida, voluntariamente e individual. Existem dois aspectos da oferta ascendida:
1 – A confissão do pecado, o derramamento de sangue, e aspersão sobre o altar.
Ofertador individual e toda a nação sabia que suas vidas estavam condenadas pelo pecado que
eram perdoados somente pelos sacrifícios aceitos por Deus.
2 – Todo o animal era queimado sobre o altar. Isso significava que o que adorava,
indivíduo ou nação, era inteiramente oferecido a Deus.
O Ano de Jubileu: Era a cada cinqüenta anos. Neste tempo cada homem
regressava a suas possessões e a sua família, como cinqüenta antes deve-se recordar que o Senhor
prometeu tal abundância, nos anos anteriores ao sétimo e ao jubileu, que não lhes faltaria nada.
Como era no tempo de Cristo o ministério e serviços no templo: Aqui damos
uma espécie de calendário que lhe será muito útil:
PRIMEIRO MÊS
Primavera de Equinócio, no fim de março ou início de Abril
Datas:
Dia 1º - Lua Nova
Dia 14 – Preparação para a páscoa
Dia 15 – Primeiro dia da festa das Primícias
Dia 16 – Ofertas mexida das Primícias da colheita
Dia 21 – Dia final dos pães asmos.
SEGUNDO MÊS
Dia 1º - Lua Nova
Dia 15 – Segunda ou “pequena” páscoa
TERCEIRO MÊS
Dia 1º - Lua Nova
Dia 6 – Festa de Pentecostes ou das Semanas – cinqüenta dias após o início da
festa das Primícias, quando as duas primeiras gavelas do primeiro trigo eram mexidas. Isto
comemorava também a data da lei no Monte Sinai.
QUARTO MÊS
Dia 1º - Lua Nova
Dia 2 – Jejum em memória da tomada de Jerusalém – o 9 por Nabucodonozor e o
7 por Tito, o imperador romano.
QUINTO MÊS
Dia 1º - Lua Nova
Dia 9 – Jejum – em memória da destruição do templo de Salomão
SEXTO MÊS
Dia 1º - Lua Nova
SÉTIMO MÊS
Dia 1-2 – Festa do Ano Novo (começo do ano civil)
Testamento. Cristo mesmo se referiu a 20 deles. No Novo Testamento há 280 declarações diretas
de passagens e assuntos do Velho Testamento, e 220 referências de incidentes e declarações
indiretas.
Uma Vista Atrás: Contemplando, agora, este livro, (o V.T.), sua natureza se
levanta com clareza maravilhosa sobre nós. É a história da redenção, a revelação verídica de Deus
ao homem pecado e seu Pacto com ele.
Termina o Velho Testamento com uma esperança para o mundo, de uma
revelação mais completa, e uma promessa segura de que o Reino de Deus na terra será
estabelecido. O silêncio que dura 400 anos, desde que falou Malaquias, é interrompido, ao fim,,
pelo canto dos anjos anunciando o nascimento do Filho de Deus.
PARA MEMORIZAR
Nesta lição queremos que você memorize João 14:1-7. Será uma benção para
você.
11. Por 400 anos, depois que Malaquias falou, houve silêncio. Que evento
maravilhoso interrompeu este silêncio?
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12. Escreva cinco versículos dos que memorizou nesta lição:
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VOLUME V – LIÇÃO Nº 10
PANORAMA DO ANTIGO TESTAMENTO – Parte IV
O POVO DE ISRAEL OBTÉM UM REI
I Samuel 8:1-5 “E sucedeu que, tendo Samuel envelhecido, constituiu a seus filhos
por juízes sobre Israel. E era o nome do seu filho primogênito Jael, e o nome de seu segundo
filho Abias; e foram juízes em Berseba. Porém seus filhos não andaram pelos caminhos dele, ante
se inclinaram à avareza, e tomaram presentes, e perverteram o juízo. Então todos os anciãos de
Israel se congregaram, e vieram a Samuel, a Rama, e disseram-lhe: Eis que já estais velho, e teus
filhos não andam pelos teus caminhos. Constitui-nos pois, agora um rei sobre nós, para que ele
nos julgue, como o têm todas as nações”.
Durante o último século dos juízes em Israel, e particularmente durante o sábio
reinado de Samuel, existiu uma tendência crescente para uma forma de governo mais estável e
definido.
Efraim e Judá, as duas tribos maiores, estavam satisfeitas com a idéia de ter um rei
que escolhido da tribo de Benjamim, a tribo menor, e que fora dependente ou subalterno de
ambas as tribos fortes.
Saul é nomeado rei: Havia um homem da tribo de Benjamim chamado Cis, o
qual tinha um filho chamado Saul, jovem honesto, não havendo em Israel outro mais nobre que
ele. “Do ombro para cima, era mais alto do que todo o povo”. Mas ainda assim, Saul era obscuro
lavrador de terra, filho de uma família pouco conhecida, pertencente a tribo mais pequena. Este o
motivo pelo qual Saul não cria a seus próprios ouvidos, quando Samuel lhe dizia que o coração
de todo o povo estava entregue a ele.
Você encontrará esta história em I Samuel 9:10. Com freqüência pensamos em
Saul como uma pessoa espinhosa, como o foi mais tarde em seu reinado; mas no princípio vemos
que foi uma pessoa distinta.
Saul foi coroado rei numa cerimônia privada na casa de Samuel, em Rama, situada
aproximadamente a três milhas ao norte de Jerusalém. Mas tarde, em Mizpá, foi apresentado ao
povo como rei. Saul fixou sua residência e capital em Gibeá, quatro milhas ao norte de Jerusalém.
Foi em Gilgal, depois da derrota dos amonitas em Jabes-Gileade, onde os filhos de Israel e
consideraram rei.
I Samuel 10:1 “Então tomou Samuel um vaso de azeite, e lhe derramou sobre a
cabeça, e o beijou e disse: Porventura não tem ungido o Senhor por capitão sobre sua herdade?”
israelitas temiam os filisteus; por isso, quando Saul os chamou para lutar contra estes, temeram
muito.
Jonatas, filho de Saul, ganhou a primeira vitória contra os filisteus em Gilbeá,
obtendo outra em Micmás. Depois destas vitórias os israelitas redobraram o seu ânimo e
perseguiram os filisteus até alinha divisória. Apesar desta vitória, os filisteus retiravam alguns dos
povos durante todo o reinado de Saul, o que foi motivo de constantes guerras entre os povos. (I
Samuel 13-14).
3. A guerra contra os moabitas: Os moabitas viviam ao leste do Mar Morto.
Saul lutou contra eles e os venceu, porém não os sujeitou a Israel.
4. A guerra contra os edomitas: Esta guerra ocorreu talvez ao mesmo tempo
que a moabita e provavelmente fez possível a aliança Amonita-Edomita, para pelejar contra
Israel. Os edomitas viviam ao sul do Mar Morto.
5. A guerra contra os sírios: Esta guerra foi os “reis de Zobá”. Zobá era uma
cidade perto de Damasco, ao norte da Palestina. Pouco se diz desta batalha, mas provavelmente
foi uma guerra defensiva contra as invasões dos sírios.
(As últimas três guerras se narram num só versículo, sem mencionar fatos, em I
Samuel 14:47).
6. A guerra contra os amalequitas: Está é uma história muito interessante para
todo estudante da Bíblia. Lhe sugerimos encontrar I Samuel 14:48; 15:1-35 e ler estes versículos.
Um dos exercícios, ao final do estudo, será que você relate o encontro de Samuel e Saul, depois
da guerra contra os amalequitas.
A guerra amalequita marcou o ponto de onde começou a declinar a vida de Saul.
Certo é que obteve a vitória, mas foi a ocasião de sua separação com Samuel, sacerdote e profeta.
Os amalequitas formavam uma tribo que vivia errante no deserto, e cujo a
presença fazia perigosa a parte sul da Palestina. A má fama deles era antiga. Deus ordenou que
fossem completamente destruídos. Quando Saul marchou contra a terra dos amalequitas, destruiu
a cidade principal e suas terras, trouxe prisioneiro o rei, e conservou o melhor do gado.
Saul, depois de guiar seu povo com os despojos amalequitas, através das
montanhas da Judéia, encontrou o profeta Samuel em Gilgal, que o repreendeu por sua
desobediência. Também, Samuel informou a Saul que ele havia sido recusado com rei ungido de
Israel.
5. Em Gate: Esta era a cidade principal dos filisteus. Logo foi apreendido e fugiu,
fingindo-se de louco.
6. Na cova de Adulão: Neste lugar formou uma força regular de homens:
também suas famílias se reuniram com eles, talvez por temor a Saul, que acabava de matar os
sacerdotes de Nobe.
7. Na terra de Moabe: Davi levou os seus ao rei de Moabe para sua proteção.
Ele e seus homens também permaneceram em Moabe por alguns dias.
8. O recesso a Judá: Seguindo o conselho do profeta Gade, Davi regressou com
seus homens à terra de Judá e acampou nas montanhas perto de Hebrom. Aqui recebeu a notícia
da matança dos sacerdotes e se uniu a Abiatar levando a efode do Sumo Sacerdote.
9. No deserto, cercando o Mar Morto: Quando os filisteus atacaram os
israelitas, Davi levou seus homens contra eles, mas em vez de agradecer este serviço, o povo
tratou de entregá-lo nas mãos de Saul. Assim, imediatamente, fugiu para o deserto, entre Hebrom
e o Mar Morto.
10. Ao sul de Hebrom: No deserto, ao sul de Hebrom, Davi encontrou Jonatas
pela última vez. Os seguidores de Davi o deixaram, enquanto ele, aqui ficou só com poucos
companheiros fiéis. O povo – entre o qual Davi habitava – desejava entregá-lo nas mãos de Saul,
pelo que Davi se viu obrigado a fugir.
11. Sete milhas ao sul de Hebrom: Foi aqui onde, em certa ocasião, Davi
escapou de cair nas mãos de Saul por um oportuno ataque dos filisteus que tirou o rei e suas
tropas dali.
12. Em Em-Gide, próximo do Mar Morto: Aqui Davi se refugiou entre as
fendas das montanhas. Saul procurou-o aqui e até se deteve para cobrir seus rastros numa cova
onde Davi se escondera com seus homens.
I Samuel 24:3, “E chegou a uns currais de ovelhas no caminho, onde estava uma
caverna, e entrou nela Saul, a cobrir seus pés; e Davi e seus homens estavam ao lado da caverna”.
13. Ao sul de Hebrom outra vez: Durante este tempo Samuel morreu, e toda
Israel lamentava este grande e fiel profeta de Jeová.
Nesta ocasião Davi enviou seus homens a Nabal, homem próspero de Carmelo, e
os pastores deste eram amigos de Davi. Os homens de Davi foram insultados e regressaram com
mãos vazias.
que, seus nativos não criam ser possível tal derrota, e deu-lhe um novo nome: Jerusalém. Fez
desta cidade sua capital. Aqui temos a história da cidade mais famosa da história bíblica.
Depois os filisteus atacaram a Davi, porém encontraram nele um inimigo bem
diferente de Sansão, que pelejava com sua força física, e de Saul, cujo erros trouxeram destruição
sobre as milícias de Israel. Os filisteus foram expulsos duas vezes, e Davi tomou suas cidades,
ungindo no fim toda a Palestina, sob seu reinado benéfico.
Quando isto foi feito, pôs sua atenção numa reforma religiosa, trouxe a Arca a
Jerusalém com grande cerimônia, fez planos para o templo que seu filho edificou, organizou a
adoração de acordo com a lei numa sacola de magnificência.
Guerras estrangeiras de Davi: Fez guerras a cinco potências estrangeiras.
Moabe – Zobá – Damasco – Edom – Amom.
1. Moabe: II Samuel 8:2 “Também feriu os moabitas, e os mediu com um cordel,
fazendo-os deitar por terra; e os mediu com dois cordéis para o matar para os matar, e com um
cordel inteiro para os deixar em vida. Ficaram assim os moabitas por servos de Davi trazendo
presentes”.
Josefo, eminente historiador judeu, disse que Davi tratou com crueldade os
moabitas, o que era conforme o costume desse tempo, porque o rei moabita deu morte aos pais
de Davi, a quem, conforme você recordará, deixou ali por algum tempo, enquanto era perseguido
por Saul.
2. Zobá: Davi também deixou abaixo o rei Zobá, que nesse tempo era o estado
maior entre Damasco e o Eufrates.
3. Damasco: II Samuel 8:5-6 “E viveram os siros de Damasco a socorrer a
Hadade-Ezer, rei de Zobá, porém Davi feriu dos siros vinte e dois homens. E Davi pôs
guarnições em Síria e Damasco, e os sírios ficaram por serviço de Davi, trazendo presentes. E o
Senhor guardou a Davi por quer que ia”.
4. Edom: II Samuel 8:13-14 “Também Davi ganhou nome, voltando ele de ferir
os sírios no vale do Sal, a saber, a dezoito mil. E pôs guarnições em Edom, e todos os edomeus
por serviço de Davi; o Senhor ajudava Davi por onde quer que ele ia”. Edom estava ao sul do
Mar Morto. O Vale do Sal, provavelmente se encontrava perto da cidade principal dos edomitas.
5. Amom: Davi fez três grandes guerras contra os amonitas e outros povos que,
aliados com eles, pelejavam contra ele. Em todo foi vitorioso.
que se erguesse altares e templos de acordos com seus credos. Estas mulheres fizera com que
Salomão colocasse seu coração diante desses deuses, pelo que seu coração não foi reto diante de
Deus. O Senhor se manifestou duas vezes a Salomão, porém Salomão não se arrependeu.
Certamente Deus preservou o reino de Salomão até sua morte, mais, por este pecado, o reino foi
dividido em mãos de seu filho.
DIVISÃO DO IMPÉRIO DE SALOMÃO
Na morte de Salomão (931 a.C) o reino que havia sido ganho por Davi, caiu em
pedaços, e cinco nações diferentes surgiram desse império.
Síria – Judá – Israel – Moabe – Edom
1. O reino da Síria: Todo o império de Davi, desde o Monte Hermom até o
Eufrates, se rebelou contra o rei Reoboão, filho de Salomão e formou um reino independente,
tendo Damasco por capital (Damasco se diz a ser cidade mais antiga do mundo) este chegou a ser
um reino muito importante (sob Hazael), pois na realidade era o reino mais importante da Ásia,
ao Oeste do Eufrates. Não obstante este reino caiu em 750 a.C., sob o poder dos assírios.
2. O reino de Israel: Este reino se compunha das 10 tribos de Israel, a qual foi
fundado por Jeroboão em 931 a.C., pouco tempo após a morte de Salomão. Em extensão era
mais que o dobro do reino de Judá cuja a medida territoria media somente 34.000 milhas
quadradas da própria Palestina. Sob este reino reinaram 19 reis diferentes dinastias (Uma dinastia
é uma sucessão de reis descendentes todos da mesma família). Também houve períodos de
anarquia. A primeira capital foi Siquém, depois Piza, até que rei Onri (o 6º rei) escolheu Samaria.
Logo Samaria chegu a ser o centro religioso das 10 tribos, sendo para elas o que Jerusalém, era
para Judá. Mais tarde Samaria veio a ser nome de toda a província.
3. O reino de Judá: Este reino compreendia ao reino de Judá, a tribo de
Benjamim e possivelmente a parte da tribo de Simeão, pois o limite do sul era sempre incerto.
Este reino permaneceu sempre fiel à casa do rei Davi durante toda a sua história até o tempo que
foi destruído por Nabucodonosor. Assim, a casa de Davi reinou deste 975 a 587 a.C. – um
período de 388 anos. Em Judá reinaram 20 reis.
4. O reino de Moabe: Este reino ao leste do Jordão, ainda que praticamente
independente, estava normalmente sujeito ao reino de Israel.
5. O reino de Edom: Este se encontrava ao sul do Mar Morto. Não estava
anexado a Judá como parte do reino, porém foi tributário até o tempo de Jeroão, filho de
Jeosafá,de quem tirou sua independência. Edom, tanto quanto as outras nações desta parte do
mundo, foram julgadas por Nabucodonosor em suas conquistas.
COMO REOBOÃO PERDEU AS 10 TRIBOS DE SEU REINO
Esta história é narrada em I Reis 12.
Durante o reino de Salomão, o profeta Aias havia dito a Jeroboão (jovem
prometedor, a quem Salomão havia elevado a um posto de grande responsabilidade), que se
andasse nos caminhos do Senhor, ele seria rei de Israel. Quando Salomão ouviu esta profecia,
procurou matar Jeroboão, mas este fugiu para o Egito.
Depois da morte de Salomão, quando seu filho ia ser coroado rei de Israel em
Siquém, regressou do Egito à Siquém. Jeroboão chegou a ser representante do sentimento do
povo de Israel frente aos pesados impostos de Salomão, que ele exigia do povo para levar a cabo
seus grandes projetos, impostos que o povo lhes desejava que fossem amanizados quando
Reoboão subisse ao trono.
Jeroboão, pois, disse a Reoboão: “Mas agora alivia a dura servidão de seus pais, e
o seu pesado julgo que nos impôs, e te serviremos”.
Os anciãos de Israel, havia servidos de conselheiros de Salomão, disseram-lhe que
fizesse a carga menos pesada. Mas os jovens que eram amigos de Reoboão e que se haviam
levantado junto com ele, o aconselharam e disseram: “Assim que, se meu pai vos carregou com
cargo pesado, ainda eu aumentarei o vosso julgo; meu pai vos castigou com açoites, porém eu vos
castigarei com escorpiões”.
Era então Reoboão, rei somente sobre Judá, Benjamim e parte de Sião. As 10
tribos responderam a Reoboão: “Que parte temos nós com Davi?”
Da divisão do reino (quando Reoboão subiu ao trono) à queda dos reinos de
Israel e de Judá 931 a.C. a 587 a.C. – 344 anos. Deste tempo há certa divisões na história do
povo de Israel que nos fazemos para facilitar esses estudos:
1 – O período de divisão: 931-842 a.C. (89 anos). Durante este tempo três reinos
e se esforçaram pela supremacia: Israel, Judá e Síria. Durante os primeiros 50 anos. Judá e
Israel estiveram quase que constantemente em guerra um com o outro. No último período desta
época, a Síria chegou a ser tão forte que Israel e Judá formaram aliança para se protegerem dela.
Durante este período de 89 anos houve poucos acontecimentos, que vamos
mencioná-los aqui para serem memorizados:
a) Reoboão é feito rei e seu reino se divide imediatamente;
b) Sisaque, rei do Egito, invadiu Judá e roubou todos os tesouros que Davi e
Salomão deixaram, o que lesou a Judá de modo permanente;
c) Jeoroboão faz guerra contra Judá. Foi por fim derrotados memoravelmente
por este;
d) A invasão de Judá pelos etíopes e a vitória sobre eles pelo rei Asa;
e) O rei Acabe introduz em Israel o culto à Baal. O profeta Elias aparece neste
tempo;
f) O rei Jeosafá faz canificina dos exércitos aliados de Moabe, Amos e Edom, os
quais haviam formados aliança para subjugar a Judá.
2. A supremacia da Síria. 842-799 a.C. (43 anos). Este período deu início com
revoluções nas três cidades principais ao mesmo tempo: em Damasco, capital da Síria; em
Samaria, capital de Israel; em Jerusalém, capital de Judá. Neste período de revolução, Hazael
ocupava o trono da Síria; Jéu, o rei de Israel; e Atalia, a rainha, usurpou o trono de Judá. Hazael,
rei da Síria, logo se fortificou; conquistou Israel e só foi detido de sitiar Jerusalém porque Judá
pagou ao rei Hazael, grande soma em dinheiro.
Foi durante este período que o rei Jeoiada, de Judá, fez reparações ao templo de
Jerusalém. Neste tempo também apareceram os profetas Joel e Jonas. A adoração a Baal,
introduzida por Acabe, foi destruída.
3. A restauração de Israel: 779-742 a.C. (37 anos). Quanto o poderoso rei
Hazael morreu, deixou como seu sucessor Bene-Hadade III, um príncipe pouco forte, que não
pode manter seu domínio frente a Joás, rei de Israel, nem frente a seu filho ainda mais forte,
Jeroboão II. O reino das 10 tribos alcançou sua maior fortaleza durante o reinado de Joás e
Jeroboão II, havendo recuperado todo o território que haviam perdido, consquistando quase toda
Síria e subjugando a Judá.
No início deste período, o rei Amazias era o rei de Judá e Jerusalém. Depois que
Amazias ganhou uma vitória sobre Edom, se aventurou em atacar a Israel. Mas foi derrotado
com grandes perdas. Esta foi a única vez que os exércitos das 10 tribos se encontraram em
Jerusalém como conquistadores.
4. A queda de Istael: 472-721 a.C. (21 anos). Depois do reino de Jeroboão II, a
decadência do poderio de Israel foi rápida: usurpadores se apoderaram do trono, as conquistas
cessaram e anarquia prevaleceu por muito tempo.
Por este tempo, Assíria, surgindo como potência, fez de Nínive a capital do
mundo Oriental. Logo Síria e parte de Israel caíram nas mãos de Assíria, pois os reis assírios eram
guerreiros e desejosos de conquistas. Sumaria mesmo foi tomada por Sargão em 721 a.C. e as 10
tribos tomadas em cativeiro. Desde este tempo, acabou a vida nacional de Israel.
5. A queda de Judá: 721-587 a.C. (134 anos). O reino de Judá durou 134 anos
depois da queda do reino de Israel: não obstante, a maior parte do tempo, foi sujeito ao “Grande
Rei” da Assíria. A maior parte dos reis de Judá pagaram tributo ao “Grande Rei”. Os
acontecimentos mais importantes deste tempo foram:
a) As reformas feitas pelo rei Ezequias, e a libertação de Jerusalém dos Assírios
por Senaqueribe (II Cr. 30-32).
b) O cativeiro do rei Manasses entre os assírios, e seu regresso. (II Cr. 33)
c) Josias se esforça para fazer reformas. (II Cr. 34-35)
d) Babilônia surge como potência. A primeira invasão de Judá por
Nabucodonosor durante o reinado de Joaquim, 606 a.C. O início do cativeiro
de 70 anos. Desde este tempo Judá foi tributário a Babilônia.
e) A rebelião do rei Zedequias (o último rei) contra Nabucodonosor, o sítio do
reino, o cativeiro final de Judá em Babilônia. Isto ocorreu em 587 a.C.
Reino Unido
Anos de Referência
Período a.C. Reis Profetas
reinado Bíblica
SAUL 40 SAMUEL 1 Sm 7:7-17
1050 DAVI 40 NATÃ 2 Sm 12:1
SALOMÃO 40 GADE 1 Sm 11:5
Reis de Israel
Nome Data Duração
Jeroboão I 931-910/9 a.C. 21 anos
Nadab 910-909 2 anos
Baasa 909/8-886 22 anos
Ela 886/5-885 2 anos
Zimri 885/4 7 dias
Omri 885/4-874 11 anos
Acab 874/3-853 21 anos
Ocozias 853-852 2 anos
Jorão 852-841 11 anos
Jeú 841-813 28 anos
Joacaz 813-797 16 anos
Joás 797-782 15 anos
Jeroboão II 782/1-753 29 anos
Zacarias 753 6 meses
Salum 753/2 1 mês
Menahem 753/2-742 11 anos
Pecahia 742/1-740 2 anos
Pecah 740/39-731 9 anos
Oséias 731-722 9 anos [1]
NADABE 1 Rs 15:25-28
900 BAASA 1 Rs 15:27
ELÁ 1 Rs 16:6-14
ZINRI 1 Rs 16:9-20
ONRI 1 Rs 16:15-28
ACABE 1 Rs 22:40 ELIAS 1 Rs 17
ACAZIAS 1 Rs 22:40
850 JORÃO 2 Rs 3:1 ELISEU 1 Rs 19
JÉU 2 Rs 9:1
JEOACAZ 2 Rs 13:1-9
800 JEOÁS 2 Rs 13:10-14
JEROBOÃO II 2 Rs 14:23-29 JONAS 2 Rs 14:23-27
AMÓS Amós I
OSÉIAS Oséias
750 ZACARIAS 2 Rs 14:29
SALUM 2 Rs 15:10-15
MANAÉM 2 Rs 15:14-22
PECAIAS 2 Rs 15:22-26
PECA 2 Rs 15:27-31
OSÉIAS 2 Rs 15:30
722 Queda de Sumaria
Reis de Judá
Nome Data Duração
Roboão 931-914 a.C 17 anos
Abian 914-912 3 anos
Asa 912-871 41 anos
Josafá 871/0-848 23 anos
Jorão 848-835 6 anos
Ocozias 841 1 ano
Atalia 841-835 6 anos
Joás 835-796 40 anos
Amasias 796-767 29 anos
Ozias 767-739 28 anos
Joatão 739-734 5 anos
Acaz 734/3-716 18 anos
Ezequias 716/15-699/8 17 anos
Manasses 698-643/2 55 anos
Amon 643/2-640 2 anos
Josias 640-609 31 anos
Joacaz 609 3 meses
Jeoaquim 609-598 11 anos
Joaquim 598/7 3 meses
Sedecias 597-586 11 anos
4 – Mateus 18:21: “Então, Pedro, aproximando-se dele, disse: Senhor, até quantas
vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete?”.
5 – Mateus 18:22: “Jesus lhe disse: não te digo até sete, mas, até setenta vezes
sete”.
6 – Romanos 12:20: “Portanto, se teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer, se
tiver sede, dá-lhe de beber: porque, fazendo isto, amontoarás brasas de fogo sobre sua cabeça”.
7 – Romanos 12:21: “Não te deixeis vencer do mal, mas vence o mal com o
bem”.
17. Depois de unir a Palestina, o que fez Davi para restaurar o interesse na
religião?
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18. Davi fez cinco guerras. Dê o nome de uma cidade ou povo com que
guerreou?
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19. O reino de Davi era:
a) (___) o maior do oriente
b) (___) o menor do oriente
20. Quem liderou a primeira rebelião durante o reino de Davi?
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21. Como Absalão conquistou o coração do povo?
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22. Como foi a morte de Absalão?
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23. Quem liderou a segunda rebelião contra Davi? ______________________
24. Por que houve a praga de três dias em Israel?
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25. Quantos morreram desta praga?
a) (___) 70.000 pessoas
b) (___) 50.000 pessoas
c) (___) 30.000 pessoas
d) (___) 20.000 pessoas
26. Quem era o maior amigo de Davi, e amor de quem ele apreciava mais do que
o amor das mulheres?
a) (___) Samuel b) (___) Jonatas
c) (___) Jessé d) (___) Saul
27. Quando morreu o melhor amigo de Davi, e o que Davi fez para demonstrar
seu amor?
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28. Davi se alegrou quando soube da morte de Saul?
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29. Leia o lamento de Davi em II Sam I, você acha o texto uma preciosa
literatura? Comente:
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30. Quando Davi trazia a Arca para Jerusalém, um homem a tocou? Quem foi
esse homem e o que aconteceu?
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31. O que aconteceu na cada de Obede-Edom, onde a Arca foi deixada?
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32. Quando Davi trouxe a Arca à Jerusalém dançando alguém zombou dele.
Quem foi e o que sucedeu?
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33. Qual o grande pecado de Davi?
a) (___) roubo
b) (___) cobiça
c) (___) adultério
d) (___) idolatria