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volume
44
Áreas
Urbanizadas
do Brasil
2015
Presidente da República
Michel Miguel Elias Temer Lulia
INSTITUTO BRASILEIRO
DE GEOGRAFIA E
ESTATÍSTICA - IBGE
Presidente
Roberto Luís Olinto Ramos
Diretor-Executivo
Fernando J. Abrantes
Diretoria de Pesquisas
Claudio Dutra Crespo (em exercício)
Diretoria de Geociências
Wadih João Scandar Neto
Diretoria de Informática
José Sant`Anna Bevilaqua
UNIDADE RESPONSÁVEL
Diretoria de Geociências
Coordenação de Geografia
Claudio Stenner
Atualizado em 03/10/2017
Errata
Foram encontradas inconsistências nas legendas das figuras 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e nos valores
das áreas urbanizadas de Boa Vista/RR e Campinas/SP, presentes na Tabela 1.
Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE
Diretoria de Geociências
Coordenação de Geografia
2015
Rio de Janeiro
2017
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE
Av. Franklin Roosevelt, 166 - Centro - 20021-120 - Rio de Janeiro, RJ - Brasil
Inclui bibliografia.
ISBN 978-85-240-4422-9
Apresentação
Introdução
Procedimentos operacionais
Referências
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Áreas Urbanizadas do Brasil 2015
Convenções
- Dado numérico igual a zero não resultante de arredondamento;
.. Não se aplica dado numérico;
... Dado numérico não disponível;
x Dado numérico omitido a fim de evitar a individualização da
informação;
0; 0,0; 0,00 Dado numérico igual a zero resultante de arredondamento de
um dado numérico originalmente positivo; e
-0; -0,0; -0,00 Dado numérico igual a zero resultante de arredondamento de
um dado numérico originalmente negativo.
Apresentação
1 Denominou-se ACPs as aglomerações urbanas ou municípios isolados com população superior a 350 000 habitantes,
conforme dados do Censo Demográfico 2000. Cabe observar que este recorte territorial foi utilizado no estudo Regiões
de Influência das Cidades 2007 (REGIÕES..., 2008).
Procedimentos operacionais
2 Os insumos das Áreas Urbanizadas do Brasil 2005 foram imagens de satélite CBERS 2B, em
proximidade das residências e demais construções presentes no tecido urbano, além de fatores
como a diversidade nas ocupações laborais da população.
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Áreas Urbanizadas do Brasil 2015
Áreas densas
As manchas classificadas como densas caracterizam-se por uma ocupação urbana
contínua, com pouco espaçamento entre as construções e maior capilaridade de
vias. São as áreas mais consolidadas das concentrações urbanas, compostas por
edificações que geralmente não possuem áreas livres em seu entorno, ou que pos-
suem apenas pequenos quintais. O arruamento costuma ser bem-definido, à exceção
de algumas áreas de aglomerados subnormais. A Figura 1 apresenta a magnitude
da mancha urbanizada densa na Grande Concentração Urbana de “São Paulo/SP”
e sua correspondente na Média Concentração Urbana de “Petrolina/PE - Juazeiro/
BA”, na Figura 2.
Elaborada pela Coordenação de Geografia do IBGE com base em imagens RapidEye compreendidas entre 2011 e 2014.
Elaborada pela Coordenação de Geografia do IBGE com base em imagens RapidEye compreendidas entre 2011 e 2014.
Em áreas pouco densas, as edificações estão distantes entre si, com presença
de terrenos vazios entremeados no tecido urbano. Muitas vezes, o arruamento não
está bem definido, sendo composto por caminhos ou trilhas.
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Áreas Urbanizadas do Brasil 2015
Elaborada pela Coordenação de Geografia do IBGE com base em imagens RapidEye compreendidas entre 2011 e 2014.
Elaborada pela Coordenação de Geografia do IBGE com base em imagens RapidEye compreendidas entre 2011 e 2014.
Procedimentos operacionais
Subcategorias
Após a classificação das manchas urbanizadas em densas e pouco densas, foram
criadas duas subcategorias, denominadas vazios intraurbanos e outros equipamentos
urbanos. Os polígonos que não se enquadram nas categorias vazio intraurbano ou
outros equipamentos urbanos foram classificados, na coluna “tipo” da base de dados
deste mapeamento, como área urbanizada.
Vazios intraurbanos
Os vazios intraurbanos são áreas do tecido urbano consolidado não ocupadas por
construções, como parques, massas d’água (lagoas ou rios largos), grandes terrenos
vazios, florestas etc. Para o presente mapeamento, foram definidos critérios para
tratar desses casos.
Vazios urbanos com área total entre 0,25 km² e 2,5 km² foram vetorizados e
classificados conforme a mancha urbanizada envolvente. Por exemplo, um vazio
intraurbano dentro de uma área densa foi classificado como denso na coluna “den-
sidade”. Em seguida, na coluna “tipo”, esse polígono recebe a classificação de vazio
intraurbano. Áreas vazias maiores do que 2,5 km² não foram vetorizadas. A mesma
regra foi aplicada às massas d´água. As Figuras 5 e 6 apresentam exemplos de vazios
intraurbanos.
Na Figura 7 é possível observar a inclusão de trecho do Rio Itajaí ao polígono
de área urbanizada da Concentração Urbana de “Itajaí/SC - Balneário Camboriú/SC”,
devido à extensão do curso d´água ser inferior a 300 metros. Na Figura 8 o Canal
de Santos não foi incluído na mancha urbanizada, devido o mesmo possuir largura
maior que 300 metros.
Elaborada pela Coordenação de Geografia do IBGE com base em imagens RapidEye compreendidas entre 2011 e 2014.
Elaborada pela Coordenação de Geografia do IBGE com base em imagens RapidEye compreendidas entre 2011 e 2014.
Procedimentos operacionais
Elaborada pela Coordenação de Geografia do IBGE com base em imagens RapidEye compreendidas entre 2011 e 2014.
Elaborada pela Coordenação de Geografia do IBGE com base em imagens RapidEye compreendidas entre 2011 e 2014.
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Áreas Urbanizadas do Brasil 2015
Elaborada pela Coordenação de Geografia do IBGE com base em imagens RapidEye compreendidas entre
2011 e 2014.
Tabela 1 - Áreas das manchas urbanizadas nas concentrações urbanas com população
acima de 300 000 habitantes e os Municípios de Palmas (TO) e Boa Vista (RR),
segundo a classificação de densidade
(continua)
Área
Concentrações urbanas com população maior
que 300 000 hab e municípios de Boa Vista km² Percentual (%)
(RR) e Palmas(TO)
Total Densa Pouco densa Densa Pouco densa
Tabela 1 - Áreas das manchas urbanizadas nas concentrações urbanas com população
acima de 300 000 habitantes e os Municípios de Palmas (TO) e Boa Vista (RR),
segundo a classificação de densidade
(conclusão)
Área
Concentrações urbanas com população maior
que 300 000 hab e municípios de Boa Vista km² Percentual (%)
(RR) e Palmas(TO)
Total Densa Pouco densa Densa Pouco densa
Diretoria de Geociências
Coordenação de Geografia
Claudio Stenner
Gerência de Regionalização
Paulo Wagner Teixeira Marques
Cayo de Oliveira Franco
Coordenação do Projeto
Pedro Henrique Braga Moreira Lima
Equipe Técnica
Evelyn de Oliveira Meirelles
Mario Conceição Rangel
Edinaly dos Santos Freire (estagiária)
Lidiane de Oliveira Lemos (estagiária)
Maira Magalhães Custódio de Carvalho (estagiária)
Colaboradores
Maria Monica Vieira Caetano O'Neill
Mauricio Gonçalves e Silva
_
Áreas Urbanizadas do Brasil 2015
Diretoria de Informática
Coordenação de Metodologia e Banco de Dados
Luiz Antônio Vivacqua Correa Meyer
Gerência de Projeto
Maria Tereza Carnevale
Equipe técnica
Eduardo Fontenelle Carrera da Silva
Italo Leite Ferreira Portinho
Raphael Pithan Brito
Colaboradores
Coordenação de Serviços de Informática
Gerência Técnica de Operações e Produção em Informática
Projeto Editorial
Gerência de Editoração
Estruturação textual
Katia Vaz Cavalcanti
Diagramação tabular
Solange Maria Mello de Oliveira
Diagramação textual
Fernanda Jardim
Produção do e-book
Roberto Cavararo
Gerência de Documentação
Pesquisa e normalização bibliográfica
Ana Raquel Gomes da Silva
Juliana da Silva Gomes
Karina Pessanha da Silva (Estagiária)
Kleiton Moura Silva (Estagiário)
Lioara Mandoju
Nadia Bernuci dos Santos
Solange de Oliveira Santos
Vera Lúcia Punzi Barcelos Capone
Equipe técnica
Gerência de Gráfica
Ednalva Maia do Monte
Impressão e acabamento
Newton Malta de Souza Marques
Ronaldo Soares de Aguiar
Série Relatórios Metodológicos
volume 17 Pesquisa Industrial Anual e Pesquisa Anual da Indústria da Construção: PIA e PAIC,
ISBN 85-240-0636-6, 1997
volume 18 Matriz de Insumo-Produto,
ISBN 85-240-0654-4, 1997
volume 19 Produto Interno Bruto Trimestral,
ISBN 85-240-0754-0, 1999
volume 20 Regionalização das Transações do Setor Público,
ISBN 85-240-0757-7, 2000
volume 21 Sistema Nacional de Índices de Preços ao Consumidor: Estruturas de Ponderação a partir da
Pesquisa de Orçamentos Familiares 1995-1996, ISBN 85-240-0766-4
Entre a sua divulgação em 2005 e 2015 ocorreram grandes avanços tecnológicos nesse
projeto que permitiram um mapeamento mais preciso das manchas urbanizadas do País. Seu
objetivo é fornecer uma perspectiva da urbanização brasileira, de modo a complementar
estudos acerca da forma urbana e suas diferenciações regionais, da influência do meio físico
(topografia, rios etc.) na conformação das áreas urbanizadas, bem como de estudos focados
na identificação de tendências e potenciais vetores de expansão das cidades.
Espera-se que esta publicação possa subsidiar variadas análises e pesquisas, possibilitando
aos usuários de diferentes segmentos o acesso a uma base consolidada de áreas urbanizadas
das principais concentrações urbanas do Brasil.