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Resumo da Aula de 27 de Setembro de 2021

A obra científica da expansão marítima portuguesa (Duarte Pacheco Pereira,


Álvaro Velho, Garcia de Horta, João de Barros, D. João de Castro e Pedro Nunes) e o
poema épico de Camões (1572).
Leitura da Preposição do poema (Canto I, 1-3) e da estrofe 154 do Canto X -
"honesto estudo /com longa experiência misturado / (...) / coisas que juntas se acham
raramente."
Raízes do poema épico de Camões (Garcia de Resende no "prólogo"
do Cancioneiro Geral e João de Barros nas Décadas da Ásia (1552-1563).
A cultura europeia nos séculos XVII e XVIII: novo espírito científico e
Iluminismo.
Causas da decadência de Portugal e da Península Ibérica: a Reforma
protestante no centro e Europa setentrional e a chegada da Inquisição a Portugal
(1540).

Resumo da Aula de 28 de Setembro de 2021


O movimento de ideias na Europa dos séculos XVII e XVIII. 
A importância precursora da expansão marítima portuguesa. Copérnico, o
heliocentrismo (v. As Revoluções das Órbitas Celestes, 1543) e o telescópio de Galileu. 
Três grandes figuras do pensamento da Europa do século XVII: Francis Bacon
(1561-1626), René Descartes (Cartésio; 1596-1626); Isaac Newton (1642-1727). 
A importância antecipadora da obra do português Francisco Sanches, Quod
Nihil Scitur (Aquele que Nada Sabe, 1581). 
Empirismo, racionalismo, cálculo infinitesimal, matematização do real e teoria
da gravitação dos corpos. Factos, sensações e ideias; real, experiência e ciência. 
Os valores marcantes do século XVII: experiência, razão, ciência, técnica e
sociedade.

Resumo da Aula de 4 de Outubro de 2021


A figura de John Locke (1632-1704) no contexto do novo espírito científico
europeu do século XVII. O empirismo de Locke: o único conhecimento legítimo é o da
experiência sensível; não há verdades inatas. 
A questão da Razão e da Fé em Locke: deísmo e religião racional. A relação do
humano com Deus não deve contrariar a Razão, já que esta é um dom de Deus. 
A Fé deve saber tolerar a Razão, sendo a liberdade o fundamento da
tolerância. Carta sobre a Tolerância (1690) de J. Locke e Dois Tratado sobre a
Governação (1690). 
Teocracia, absolutismo e a questão da existência do Estado na sociedade
humana. A teoria do Estado em Thomas Hobbes (o Estado é o garante da paz social) e
em Locke (o Estado pode ser tirano). 
Soberania individual e tentativa de legitimar o poder de Estado, limitando-o
através dum contratualismo e duma representação social. De Locke a Montesquieu
(1689-1755) e a importância do seu livro O Espírito das Leis (1734; 1748) na formação
do liberalismo político moderno. Iluminismo e ideias democráticas e liberais. 
Os valores iluministas: Luz, Progresso e Felicidade. A arte e a literatura
europeias nos séculos XVII e XVIII: o neo-classicismo, o nascimento da arte naturalista
e a tentativa de conciliar a criação artística e a Razão.

Resumo da Aula de 11 de Outubro de 2021


A importância do romance como género literário na literatura europeia do
século XVII e XVIII. 
Arqueologia do romance: das narrativas em prosa na Antiguidade Clássica
(Petrónio e Apuleio) ao nascimento da palavra "romance" na Idade Média como
sinónimo de língua vulgar ou românica (derivada do latim ou da língua dos romanos). 
O romance como composição poética medieval/trovadoresca de tipo narrativo:
ciclo arturiano e matéria da Bretanha. 
A evolução do romance no Renascimento: a novela, o romance bucólico e o
romance de cavalaria em prosa. A situação crítica do romance no final do século XVI:
género literário desprestigiado; leitores pouco exigentes e incultos. 
A revolução do Dom Quixote (1605 e 1616) e o nascimento do romance
moderno: o anti romance; o espírito crítico; a captação do tempo; a totalidade
verosímil; a criação de grandes símbolos universais (espírito/matéria; sonho/realidade;
Quixote/Sancho). 
O romance como sucedâneo narrativo burguês do poema épico cavaleiresco e
senhorial. 
A adaptação do romance moderno pela Europa no século XVIII em dois
exemplos: Daniel Defoe (1659-1731) e Jonathan Swift (1667-1745). 

Resumo da Aula de 12 de Outubro de 2021


As ideias do novo espírito científico (empirismo e racionalismo cartesiano) em
Portugal no século XVII. 
A Restauração de 1640 e a política diplomática portuguesa nos reinados de
João IV (1640-1656), Afonso VI (1656-1667) e Pedro II (1667-1706). 
O fenómeno dos estrangeirados e o conceito de "estrangeirado" na cultura
portuguesa dos séculos XVII e XVIII. 
A primeira grande manifestação das novas ideias científicas europeias em
Portugal: as Conferências Eruditas e Discretas (1696) em Lisboa, no palácio dos
Ericeiras. 
As novas gerações de estrangeirados no Portugal do século XVIII: Luís António
Verney (1713-1792) e Sebastião José Carvalho e Melo, Marquês de Pombal (1699-
1782). 
Características, valores e orientações da obra de Verney, Verdadeiro Método de
Estudar (1746):  crítica da pedagogia jesuíta e escolástica; defesa da racionalidade, da
clareza, das ciências exactas e do método experimental. 
As reformas pombalinas no reinado de José I: novo urbanismo; centralização do
poder real; expulsão dos Jesuítas; reforma laica da universidade de Coimbra;
desarticulação do Tribunal do Santo Ofício (Inquisição) e fim das perseguições aos
cristãos-novos. 
O Enciclopedismo na cultura do Iluminismo. A Enciclopédia francesa de Diderot
e D'Alembert. O seu significado para a cultura europeia da segunda metade do século
XVIII e para os seus dois grandes eventos políticos: a independência dos Estados
Unidos e a revolução francesa.

Resumo da Aula de 18 de Outubro de 2021


As consequências políticas do Iluminismo na segunda metade do século XVIII: a
independência dos Estados Unidos da América e a revolução francesa. 
O caso americano: dimensão colonial e tensões com a metrópole (taxas e
comércio). A guerra entre as colónias americanas e a coroa britânica (1773-1782). A
posição da França no conflito. A criação do Congresso Colonial e George Washington. A
Declaração de Separação (1776) e a literatura panfletária pró-independência. 
O fim da guerra e o reconhecimento da independência (1783). A Convenção
constituinte e a Constituição dos EUA: suas características (tripartição dos poderes;
sufrágio universal; duas assembleias/câmaras legislativas; um presidente executivo). O
Estado de direito e a República como "contrato social". Uma organização política nova,
laica, livre e federalista, desligada do Império e da Cristandade teocráticos. 
Causas e origens da revolução francesa. Os Estados Gerais de 1788/9 e a
Assembleia Constituinte (Junho de 1789).

Resumo da Aula de 19 de Outubro de 2021


Da revolução americana e da guerra da independência dos EUA à revolução
francesa. 
Luís XVI e os Estados Gerais. O Terceiro Estado e a formação duma Assembleia
Constituinte (Junho/Julho de 1789). A Tomada da Bastilha (14 de Julho) e as primeiras
leis constitucionais (abolição do regime feudal; declaração dos direitos do ser humano;
supressão das ordens religiosas e constituição civil do clero; abolição dos títulos
nobiliárquicos). O princípio da soberania popular e a monarquia constitucional. 
A fuga do alto clero e da nobreza. A coligação militar das potência europeias
(Prússia, Áustria, Alemanha e Rússia) contra a França constitucional. 
Da Assembleia Nacional Constituinte, à Assembleia legislativa (1-10-1791) e à
Convenção Nacional (10-8-1792). A segunda fase da revolução francesa (1792-1794): a
guerra, a vitória de Valmy (20-9-1792), a Convenção, a abolição da realeza em França
(21-9-1792) e a proclamação da República (25-9-1792). 
O ano de 1793 (condenação e execução do rei e da rainha; vitórias militares
francesas, reorganização militar e estratégica de Napoleão). O Terror jacobino e a
queda dos jacobinos (28-7-1794). 
Terceira fase da revolução (1795-1815): as vitórias militares de Napoleão; o consulado
napoleónico; o império e a ocupação da Europa; a derrota de Waterloo, o papel da
Inglaterra e da Áustria e a restauração da casa real francesa (Bourbon) em França em
1815. 
As ideias da revolução francesa (soberania popular; abolição do feudalismo;
laicismo e direitos humanos) e a sua permanência na Europa do século XIX. 
Resumo da Aula de 25 de Outubro de 2021
Introdução ao estudo do Romantismo. Os precursores na segunda metade do
século XVIII: do romance gótico inglês (Horace Walpole e Ann Radcliffe) a Goethe e
Schiller. 
A importância do Werther (1774) de Goethe e do sentimento do Amor no
estilhaçar dos preceitos racionais da arte do neo-classicismo. 
Outros desvios na segunda metade do século XVIII: James Macpherson e os Cantos de
Ossian (1760). O papel da cultura popular e das lendas históricas na crise da erudição
iluminista.
A teorização do Romantismo. A revista Athenäeum (1798-1800) de Friedrich
Schlegel e August Schlegel. 
O conceito de Romantismo: origem etimológica da palavra e sentido de rotura
com o mundo clássico. A revitalização da Idade Média e o medievalismo como fonte de
contestação do clássico. 
Arte clássica versus arte romântica. O Romantismo como uma nova Idade
Média.

Resumo da Aula de 26 de Outubro de 2021


Recapitulação de aspectos fundamentais da independência dos Estados Unidos
e da Revolução Francesa: sufrágio universal, Estado de Direito, Lei fundamental,
Direitos do Ser Humano, abolição do Antigo Regime e do Feudalismo.
Continuação do estudo do Romantismo: o contexto político da teorização da
Escola de Iena e dos irmãos Schlegel (1798-1800). O império de Napoleão, o Terror, e o
significado da reabilitação teórica da Idade Média. O Volksgeist (o Espírito do Povo) e a
Crise da Razão.
Romantismo Alemão e Escola de Iena
(https://www.youtube.com/watch?v=XxysAFWeQdQ&ab_channel=MatheusBenites)

Resumo da Aula de 2 de Novembro de 2021


Arte romântica e arte clássica (recapitulação). 
Real sensível e real absoluto; Eu circunstancial e Eu autêntico. A arte clássica
trabalha com o real sensível e com o Eu circunstancial; a arte romântica aspira ao real
absoluto e ao Eu puro e transcendente. 
A materialidade da arte clássica (escultura grega do século de Péricles) e a
espiritualidade da arte romântica (o vitral gótico medieval). Rebeldia e aspiração na
arte romântica. 
Desejo de infinito (sehnsucht) e arte romântica como conquista universal e
progressiva do mundo do espírito. 
Medievalismo, heroísmo romântico e ironia para com a realidade sensível (vista
como uma caricatura degradada do real).
Romantismo Alemão e Escola de Iena (2) Sobre a "senhsucht" (que podemos traduzir
por saudade) e que é o princípio activo da arte romântica deixo-vos a seguinte
ligação, onde podem encontrar informação complementar à da aula:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sehnsucht
Resumo da Aula de 8 Novembro de 2021 - As encruzilhadas da cultura europeia no
início do século XIX: a crise da Razão, o Romantismo e as recomposições sociais que
decorriam da Revolução Francesa. 
A desarticulação do projecto civilizacional romântico e a sua domesticação numa
escola artístico-literária e numa dimensão estética. 
A continuidade civilizacional do Iluminismo no século XIX: a aplicação do espírito
científico e da habilidade técnica a três aspectos sociais (produção de bens; meios de
transporte e meios de comunicação). 
As experiências do francês Denis Papin (1647-1713) com a força motriz do vapor e a
invenção da máquina a vapor (1785) pelo escocês James Watt (1736-1819). 
A aplicação da força do vapor à produção de bens (descaroçador de algodão e tear
mecânico) e à locomoção [barco a vapor (1802) e locomotiva (1825)]. 
A mineração do carvão, as mudanças sociais e económicas, a revolução industrial, os
caminhos-de-ferro, a metalurgia, o nascimento do proletariado moderno e a
acumulação de capital. 
O êxodo rural e o capitalismo industrial.

Resumo da Aula 9 Novembro de 2021- Recapitulação do Romantismo e das suas


noções basilares (realidade sensível e realidade absoluta; Eu circunstancial e Eu puro;
aspiração ao Espírito e ao Infinito; sentimento e Imaginação) a partir das obras de
Almeida Garrett e de Camilo Castelo Branco. 

Resumo da Aula 15 Novembro de 2021- Apresentação de trabalhos


pelos alunos: Surrealismo e Psicanálise; A reação antirromântica no
século XIX.

Resumo da Aula 22 Novembro de 2021 – O realismo em Portugal.

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