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Línguas e Literaturas: História Geral da Arte

Nome: João Filipe Guerreiro Gonçalves


Número: 45840

História Geral da Arte (2020/2021)

A Grande Pirâmide de Gizé: A Pirâmide de Quéops, Quéfren e


Miquerinos

Docente: Manuel Francisco Soares do Patrocínio


Évora, 1 junho de 2021
Índice

Introdução............................................................................................................................................................ 3
Contexto histórico da sociedade do Antigo Egito......................................................................4
As primeiras pirâmides............................................................................................................................... 5
As pirâmides de Gizé..................................................................................................................................... 5
Como foram e por quem foram construídas?..............................................................................6
Por que surgiram e qual a função as pirâmides?.....................................................................8
A Grande Pirâmide de Gizé: A Pirâmide de Quéops, Quéfren e Miquerinos..........9
A Pirâmide de Quéops ............................................................................................................................ 9
A Pirâmide de Quéfren .......................................................................................................................... 9
A Pirâmide de Miquerinos..................................................................................................................... 9
A Grande Esfinge........................................................................................................................................ 9
O interior das pirâmides do Antigo Egípcio................................................................................10
Conclusão.......................................................................................................................................................... 11
Webgrafia............................................................................................................................................................ 12
Anexos.................................................................................................................................................................. 13
Introdução
Este trabalho foi realizado no âmbito da disciplina de História
Geral da Arte do 2ºano do curso de Línguas e Literaturas da
Universidade de Évora.
A finalidade principal é perceber a história e o contexto por detrás
das ilustres pirâmides de Gizé e encontrar uma relação entre os
costumes do Antigo Egito e o surgimento de uma das 7 maravilhas do
mundo, pois pouco se sabe sobre o método de construção, já que na
época não existiam as tecnologias que são usadas hoje para o
levantamento de rochas pesadas em toneladas.
Muito se discute sobre a origem das pirâmides egípcias.
Discursos marcados por misticismos tentam até hoje encontrar
respostas para a complexa engenharia na construção. Algumas
hipóteses não científicas apoiam a possibilidade de ajuda sobrenatural.
Todavia, as pirâmides foram implantadas com técnicas bastante
desenvolvidas há mais de 2500 anos e o uso da matemática e geometria
que facilitou o cálculo na posição das pedras que se encaixaram umas
sobre as outras.

Apesar das imensas, pesadas e esforçadas pesquisas já feitas


pelos mais diversos historiadores e arqueólogos, não existe uma certeza
100% definitiva sobre o porquê da sua existência. Por outro lado, a
cultura e as crenças, do antigo reino do Egipto conseguem responder a
muitas das questões e entender mais sobre as mesmas. Logo é de
extrema importância voltar para a antiguidade e contextualizar a
sociedade e a cultura no Antigo Egito.

Atualmente, as pirâmides são as principais atrações turísticas do


Egito, sendo possível entrar dentro das mesmas, porém com regras de
segurança já que durante muitos anos foram invadidas por diversos
ladrões que chegaram a roubar itens únicos que haviam sido guardados
ali.
A estrutura do trabalho e os objetivos que pretendi alcançar são
os seguintes:
 Introduzir conhecimentos básicos de contextualização
histórica do período em que foram construídas.
 Apresentar respostas a perguntas, tais como: Como foram
construídas? ; Por quem foram construídas? ; Porque
surgiram e qual a função das pirâmides?
 Profundar de uma forma mais detalhada as 3 pirâmides
que constituem as pirâmides de Gizé. E ainda, dar resposta
à questão “Como são as pirâmides por dentro?”
 O simbolismo que estas constituem relacionado com o
monte primordial de Benben.
A metodologia utilizada para a presente pesquisa foram
documentos disponibilizados na plataforma moodle pelo professor
Manuel Francisco Soares do Patrocínio, enriquecida com documentos,
documentários e entrevistas na internet.
Contexto histórico da sociedade do Antigo Egito
Consideradas, até à atualidade, como uma das mais complexas
estruturas arquitetónicas da história, as pirâmides do Egito são
rodeadas pelos enigmas e mistérios acerca da sua construção e métodos
para atingir grandioso feito. Todo o mistério que envolve uma das 7
maravilhas do mundo deve-se à época em que foram construídas e a
uma não existência de tecnologias e maquinaria para o levantamento de
rochas que pesavam toneladas. Muitas perguntas e muitas poucos
respostas: Como foram construídas? Por quem foram construídas? Para
que serviam?
Porém, não é somente o mistério que as rodeia, o misticismo
egípcio também mergulha estas famosas pirâmides. Decerto que tem
uma finalidade religiosa pois acredita-se que as pirâmides serviam
como túmulos para os antigos Faraós do Egito. Isto porque se
acreditava numa possível ressurreição e as pirâmides iriam servir para
aos antigos reis do Egito pudessem, tranquilamente, desfrutar dessa
reencarnação.
Apesar das imensas, pesadas e esforçadas pesquisas já feitas
pelos mais diversos historiadores e arqueólogos, não existe uma certeza
100% definitiva sobre o porquê da sua existência. Por outro lado, a
cultura e as crenças, do antigo reino do Egito conseguem responder a
muitas das questões e entender mais sobre as mesmas. Logo é de
extrema importância voltar para a antiguidade e contextualizar a
sociedade e a cultura no Antigo Egito.
Com início datado em 3200 a.C., o Egito foi uma das sociedades
mais desenvolvidas na antiguidade. Uma das provas que dá veracidade
a essa afirmação é, nada mais nada menos, o fato da grande pirâmide
de Gizé ter sido a maior estrutura construída pela humanidade até ao
século XIV.
A sociedade estava estruturada numa maneira bastante
especifica. Era dividida numa pirâmide social (Figura 1), desde modo no
topo encontrava-se o Faraó e a sua família, seguidos pelos sacerdotes e
aristocratas (segunda classe com mais poder reflexo da importância
atribuída à religião na cultura egípcia), depois os militares e escribas,
em sequências os artesãos e comerciantes e, na base dessa pirâmide, os
escravos e camponeses.
Ora, sabemos que no Antigo Egito a religião era bastante
importante. A religião era caracterizada como politeísta, ou seja,
acreditavam em diversas divindades, como por exemplo Osíris (deus do
renascimento), Anúbis (Deus da morte) e Rá (Deus do Sol). Podemos
ainda dizer que a sua religião também era caracterizada por um
carácter antropozoomórfico, ou melhor dizendo, as suas divindades
tinham características de animais. Para ostentar a importância
atribuída às suas divindades e o poder que estas possuíam eram
criadas grandes e, até mesmo, pequenas arquiteturas.
Já deu para perceber que uma das principais características da
sociedade em questão é a arquitetura. Profundamente marcada pela
religiosidade, as construções eram maioritariamente de grandes portes
como os templos de Karnac, Luxor, Abu-Simbel e as célebres pirâmides
de Gizé, entre as quais se destacam Quéops, Quéfren e Miquerinos.
Além das grandes construções monumentais vale destacar
também obras de mais pequeno porte, como os sarcófagos.

As primeiras pirâmides
Será de alguma importância apresentar de um modo geral as
primeiras pirâmides que se tem conhecimento, para percebermos como
eram, o porque do seu formato ta como a sua evolução.
Antes da primeira dinastia que começou a 2950 a.C., as tumbas
funerárias eram algo muito básico. Basicamente eram entalhadas na
rocha ou, então, empilhadas no que denominamos como Mastabas
(Figura 2). As mastabas seriam uma forma de túmulo onde,
naturalmente, eram sepultados os membros importantes da antiga
sociedade egípcia. Muito resumidamente foram os antecessores
preparadores das pirâmides, uma vez que tinha a forma de um tronco
de pirâmide.
Eventualmente tomaram uma estrutura de pirâmide.
Considerando os mitos esse formato deu-se, pois, os antigos achavam
que essa arquitetura os faria aproximar dos deuses. Logo, a escolha do
formato pretendia uma fácil acensão do faraó aos deuses, local onde
acabariam por ser acolhidos por Rá, deus do sol.
Desta forma, a primeira pirâmide que se tem conhecimento
baseou-se nas antigas mastabas e evoluiu. Dados históricos relatam
que essa pirâmide foi construída no ano 2630 a.C., pelo faraó Djoser.
Além de Djoser, Sneferu também ordenou a construção de umas das
primeiras pirâmides.
Até aos dias de hoje foram descobertas cercas de 138 pirâmides.

As pirâmides de Gizé
Da lista das 7 Maravilhas do Mundo Antigo, as únicas que ainda
se mantêm de pé e, de alguma forma, preservadas até aos dias atuais
são as pirâmides de Gizé.
As Sete Maravilhas do Mundo é uma designação atribuída pelos
gregos aos sete monumentos considerados os mais remarcáveis da
antiguidade. Não foi atoa que somente foram as 7 escolhidas, 7 pois
esse número foi o escolhido pelo seu significado místico. As origens
dessa lista são ainda um assunto bastante controverso que geram as
mais diferentes opiniões devido à falta de informação sobre o levou à
formação da mesma e o porquê de serem essas 7 maravilhas. No
entanto, a que mais parece ser plausível é a do grego Philon de Bizâncio
(Figura 3).
A Grande Pirâmide de Gizé (Figura 4), localizadas na religião de
Gizé, Egito, são as únicas que podem ainda ser contempladas pelo
turismo da atualidade. Contruída por volta de 2550 a.C., o majestoso
monumento de 137 metros de altura, tendo como área central 53000m2
com 230 metros de cada lado, contou com o trabalho de mais de 100
mil homens durante um longo período de 20 anos. Sendo uma das 7
maravilhas do mundo foi até à construção da torre Eiffel (século XIX) o
monumento com a mais alta construção do mundo.
A Grande Pirâmide compõe, na verdade, um conjunto de 3
construções, feitas de blocos de rochas maciças e blocos de granito, que
se nomeiam as Pirâmides de Gizé.
De facto, estas pirâmides tem uma relevância política e religiosa
ao considerarmos o luxo e a grandiosidade das edificações e como foi
anteriormente referido, as pirâmides foram construídas para servir de
túmulos aos antigos e poderosos faraós e a todos aqueles que lhe
seriam próximos. Assim sendo, acabam por representar não só o poder
político e religiosa, mas também o poder divinatório dos faraós que
eram vistos e considerados como filhos de deuses do panteão egípcio.
A sua construção ocorreu num período de bastante prosperidade
no Antigo Egito, decorrente do seu estatuto como uma grande
civilização, rica e poderosa. Esse período situa-se, por volta de 2325
a.C., da terceira à sexta dinastia. No entanto, tiveram início no Antigo
Império, entre 2686 e 2181 a.C., e estenderam-se até ao século IV d.C.
Um dos mistérios ainda não completamente resolvidos sobre esta
construção diz respeito à sua própria construção. Afinal, como foi
construída? Como é que os egípcios levantavam blocos de pedra que
pesavam entre 2 e 3 toneladas?
Vale ressaltar que, à medida que o poder e riqueza do Antigo Egito
diminuía consequentemente também o ritmo das construções das
enigmáticas construções egípcias caía, bastante visível no tamanho e
proporções das mesmas.
Bastante se acredita na possibilidade de as formas destas
pirâmides representarem o monte primordial Benben. Monte esse que
era referência para a sociedade do Antigo Egito como sendo o ponto que
a Terra foi criada. A sua forma piramidal representava os raios
descendentes do Sol com a tão famosa pedra de benben (Figura 5) no
topo, isto porque se acreditava que funcionaria como uma máquina de
ressurreição e associado a essa pedra estava o deus Atum. É
importante ressaltar que as pirâmides também eram imensamente
marcadas pela sua geometria e pelo seu alinhamento com as estrelas o
que iria permitir uma mais fácil entrada física para os céus, onde a sua
alma ficaria parte da morada dos deuses. Prova disso é o facto de um
dos eixos estreitos estar diretamente apontada para o centro da parte
em que 4 estrelas giravam em torno.

Como foram e por quem foram construídas?


Não existe uma conformidade em relação a esta questão, a sua
construção está entre os maiores mistérios da engenharia. Decerto que
se sabe que os egípcios faziam cálculos matemáticos com base nas suas
crenças religiosas, faziam o uso de uma geometria já bastante avançada
para a época e isso foi a chave para determinar uma boa e sucedida
estrutura piramidal. Ademais, não existiam betoneiras, tratores ou
maquinaria há cerca de 4500 anos.
Porém, Heródoto, historiador grego que visitou o Egito no século V
a.C. e obteve informações diretamente dos sacerdotes. Este dá-nos
informações bastantes valiosas do processo de construção destas
magnificas e imponentes pirâmides.

“A pirâmide foi construída em degraus, e alguns desses degraus tomam


a forma de pequenos altares. Foi um trabalho realmente complexo o da
construção da pirâmide. Para levar as pedras aos diversos planos
empregavam-se máquinas feitas de pequenos pedaços de madeira e
situadas em diferentes alturas. Ao chegar a pedra ao primeiro plano, era
colocada em outra máquina, que a levava para o segundo, onde outra
máquina a transportava para o terceiro, e assim sucessivamente, até o
alto do monumento. O acabamento da pirâmide processou-se de cima
para baixo, passando-se de um plano superior para outro imediatamente
inferior, até a base.”

Descobertas arqueológicas realizadas por cientistas da


Universidade de Liverpool e do Instituto Francês de Arqueologia
Oriental confirmam as palavras de Heródoto. Afirmam que existia uma
construção bastante semelhante a trenós de madeira que eram puxados
por cordas de maneira a auxiliar o transporte das toneladas de blocos
de pedra.
Ao nos depararmos com as gigantescas dimensões da estrutura
não é difícil percebemos que exigiu uma grande necessidade de mão de
obra. Ora nem mais, para a mais nobre construção da Antiguidade
foram necessários mais de 100 mil que trabalharam por mais de 20
anos.
A mão de obra consistia tanto em escravos como em
trabalhadores livres, desde estrangeiros escravizados a camponeses
egípcios que trabalhavam durante a época de cheias do rio Nilo. Esses
camponeses trabalhavam em prol da sua devoção ao faraó, mas em
troca de alimento e cuidados médicos. Igualmente, eram empregues
diversos e inúmeros tipos de artesãos e pintores para produzirem os
objetos que seriam colocados para servir ao faraó na outra vida. Além
dos trabalhadores braçais, ou seja, os trabalhadores de esforço, ainda
era necessários arquitetos, médicos, padeiros e cervejeiros para auxiliar
na construção, nos mantimentos e alimentação, que se especula ser
paga em cerveja e pão pelos seus serviços.
Justo será dizer que se tratava de uma função exaustiva. Então,
um regime foi elaborado para garantir a produtividade dos
trabalhadores. Assim sendo, ao passar de 3 meses era realizada uma
troca de homens isto porque os trabalhadores sofriam vários acidentes
fatais durante o seu período de trabalho. Podemos confirmar esse plano
formulado através das palavras de Heródoto: “Utilizavam-se, de três em
três meses, cem mil nesse trabalho.”
Por se tratar de um local sagrado e com um desmesurado poder
simbólico, os trabalhadores que sobrevivam ao final das construções
eram assassinados, pois, eles sabiam os códigos e segredos das
armadilhas que eram de forma estratégica e meticulosamente
elaboradas na parte interna das pirâmides. Para que se evitasse que
essa informação fosse espalhada e sucessivamente assaltos ocorrem-se
eles eram mortos em virtude da proteção de toda a riqueza dos faraós.
Resultado disso existem os mistérios que cercam as grandiosas
pirâmides de Gizé.
Contudo, apesar de todos os cuidados de manter em segredo as
relíquias, as pirâmides foram alvo das mais diversas invasões acabando
por ter sido roubado muito do seu interior.

Por que surgiram e qual a função as pirâmides?


Como anteriormente já constatamos, as pirâmides tinham como
objetivo principal funcionar como túmulos para guardar o corpo
mumificado do faraó, tal como os objetivos e pertences pessoais.
Existia uma forte crença na vida após a morte, que acabou por gerar
um grande culto em relação à morte, ligado diretamente à construção
de obras faraónicas, como as pirâmides. Essa crença acaba, então, por
resultar na criação do processo de mumificação. Essa técnica consistia
em tirar totalmente as vísceras da pessoa falecida e mergulhar o corpo
numa mistura de água com bicarbonato de sódio ou sal.
Quando a morte de algum faraó ocorria, todos os seus
empregados, sacerdotes, animais de estimação e escribas eram
sacrificados e colocados juntamente com o corpo do seu faraó. Além
disso, também todos os objetos pertencentes de valores eram colocados
na pirâmide juntos do seu túmulo. Porquê? Para que quando este
regressasse à vida estivesse junto de tudo o que antes fazia parte da
sua vida.
O porquê desta técnica e prática? Toda esta prática era feita
devido às suas crenças, pois acreditavam que após a alma sair do
corpo, ela voltava ao seu destino de moradia (corpo). Isto bastante
ligado ao Osíris, deus do renascimento. Assim sendo, os corpos eram
revestidos por uma faixa de pano que impediam que o ar entrasse em
contacto com a pessoa morta, para evitar que uma decomposição
acontecesse. Além do mais, o pano era fixado com uma espécie de cola.
Em seguida, os corpos eram metidos em sarcófagos e posteriormente
dentro dos túmulos, de modo geral dentro das pirâmides em locais
apropriados.
É notória a extrema importância da morte e do ritual de
passagem para os egípcios, chegou a tornar-se um efetivo estilo de vida,
pois a vida seria eterna e a morte não e esta seria somente a passagem
para o retorno da vida eterna. Igualmente é notória a importância dos
egípcios aos túmulos, dos mais simples aos mais sofisticados, pois eles
representavam a moradia da vida eterna. Logo, as pirâmides eram
construídas para ser o túmulo do faraó e para ostentar e exaltar o poder
do mesmo através da sua grandiosidade monumental e arquitetónica.
A Grande Pirâmide de Gizé: A Pirâmide de Quéops, Quéfren e
Miquerinos
Os curiosos se perguntam como eram atribuídos os nomes. Ora,
não será assim tão difícil perceber como isto acontecia, pois então, o
nome da pirâmide é dado de acordo com o faraó que no seu interior
estaria sepultado criando desta forma um legado que duraria
eternamente e que nessa eternidade iria exaltar o seu poder e grandeza.

A Pirâmide de Quéops (Figura 6)


A pirâmide de Queóps é considerada a maior e mais pesada obra
funerária alguma vez construída pelo homem. Constituída por mais de 2,3
milhões de blocos de pedra polida, possui 230 metros de largura e cerca de
174 metros de altura, podendo desta maneira ser admirada a imensos
quilómetros devido ao brilho que nela se refletia. Historiadores acreditam que
esta pirâmide foi construída para ser o tumulo do faraó Khufu ou Quéops,
durante a IV dinastia.
Do seu lado e alinhadas com a pirâmide principal de Quéops, outras 3
pirâmides de menor dimensão foram construídas para nelas serem sepultadas
as rainhas, incluindo a mãe de Quéops (rainha Hetepherés). E mastabas
também foram igualmente construídas para agregar os funcionários e todos os
que faziam parte da vida terrestre do rei.

A Pirâmide de Quéfren (Figura 7)


A pirâmide de Quéfren é a segunda maior localizada na religião da Gizé,
sendo construída com o objetivo de guardar o corpo do antigo faraó Quéfren,
filho do faraó Queóps. Esta pirâmide é ligeiramente mais baixa que a anterior,
isso deveu-se ao respeito que Quéfren tinha por seu pai e para isso lhe
mostrar não quis construir um monumento tão alto como o dele. Podemos
dizer que se tratava de uma forma de hierarquia egípcia, uma vez que este era
sucessão de linhagem o que mais faria sentido seria uma pirâmide mais baixa
para assim se saber quem era o mais alto dessa mesma hierarquia.
Deste modo, esta estrutura em formato de pirâmide feita de blocos de
calcário que pesavam mais de 2 toneladas tem um comprimento base de 215,5
metros e uma altura de 143 metros. Ao seu lado está a Esfinge de Gizé, a
maior do mundo antigo, com cerca de 200 metros de comprimento 74 de
altura.

A Pirâmide de Miquerinos (Figura 8)


Deste conjunto de 3 pirâmides a mais pequena é pirâmide de
Miquerinos construída para albergar o corpo de Miquerinos, filho de Quéfren e
neto de Queóps. Esta faraó morrer muito cedo e esta pirâmide acabou por não
ser finalizada como as restantes. Todavia, após a sua morte foi dada uma
continuidade à sua construção pelo seu filho, Shepseskaf.
Portanto, esta estrutura conta com 65 metros de altura e uma base de
105 metros, ocupando uma área de 11.807 m2. Localizada na Necrópole de
Gizé, no mesmo planalto onde estão situadas as pirâmides de Queóps e
Quéfren e da Grande Esfinge.

A Grande Esfinge (Figura 9)


A Grane Esfinge de Gizé trata-se de uma imponente, extraordinária e
emblemática escultura dotada de cabeça humana e um corpo de leão
localizada junto às pirâmides de Gizé. Ou melhor dizendo, faz frente a esta
pirâmides pois apresenta-se como sendo a guardiã destes históricos
monumentos egípcios.
A imagem simboliza a crença dos egípcios antigos, que eram politeístas
e, ao mesmo tempo, tinha caráter antropozoomórfico, ou seja, os deuses
apresentavam também características animais.
A enigmática esfinge possui 20 metros de altura e foi produzida através
de blocos de pedra. Acredita-se ter sido construída por volta do ano 2500 a.C.
como parte integrante do complexo funerário de Quéfren.
Na atualidade, a cabeça possui um melhor estado de conservação do
que o seu corpo devido à maior dureza da pedra utilizada na construção.

O interior das pirâmides do Antigo Egípcio


Sobre a estrutura interna (Figura 10) da Grande Pirâmide ainda se tem
pouco conhecimento e isso atordoa vários pesquisadores e egiptólogos
fascinados pela magnifica construção. Ao visualizar o interior das pirâmides
era possível encontrar grandes galerias, corredores e também câmaras
funerárias. Até à atualidade apenas três câmaras no seu interior: A Câmara
Secreta, a Câmara Secreta e a Câmara da Rainha. Não se sabe mais pois para
se obter respostas e assim dar origem a novos descobrimentos teriam de
utilizar explosivos que poderiam comprometer a estrutura da mesma.
A entrada fica no lado norte, a 17 metros de altura. Sendo muita
estreita com uma descida mito íngreme. Essa passagem conecta-se com a
Grande Galeria que tem muitíssimos metros de comprimento, 47 metros, e
altura, 8 metros, e não possui nem relevo nem pinturas, é simplesmente
constituída pelos blocos de pedra usados na sua arquitetura.
O seu interior era constituído por uma Câmara subterrânea, pela
Câmara da Rainha, pela Câmara do Faraó e por uma Câmara de descarga e
uma antecâmara. Passemos por descrever cada uma das seguintes indicadas.
A Câmara subterrânea é posicionada no subsolo a mais de 35 metros
abaixo do nível terrestre do planalto. Trata-se de um cômodo retangular, com
tetos e paredes planos contando com sarcófagos, um poço e uma galeria.
Inicialmente seria para abrigar o corpo mumificado do faraó, porém, mais
tarde essa ideia foi descartada. A câmara de descarga tendo como função
aliviar a Câmara do faraó em caso de terramoto.
A antecâmara ou também denominada como Casa de Rakes, está
situada no final da Grande Galeria. A sua construção serviu com o objetivo de
proteger e impedir o acesso a Câmara do Rei, daí estar equipada com
mecanismos e armadilhas.
A Câmara do Faraó é a área mais importante no interior das pirâmides.
É uma plana retangular bastante simples com azulejos de granito, paredes e
tetos lisos, sem decoração ou inscrições. Esta câmara tem 10,481 metros de
comprimento, 5,235 metros de largura e 5,858 de altura. O teto desta câmara
é constituído por 9 gigantes blocos de granito com um peso dentro das 400
toneladas e com 5 compartimentos.
Tem-se acesso à Câmara da Rainha através de uma passagem estreita,
denominada com esse nome, embora não existisse qualquer rainha servia para
abrigar a estátua do faraó. Está localizada no centro do eixo norte-sul da
pirâmide e tem 5,23 metros de largura com uma altura de 4,17 e 6,30 metros.
Dentro das pirâmides existiam ainda dois canais principais para os
egípcios se moverem dentro delas.
Conclusão

Este trabalho visou responder a questões bastante pertinentes


acerca das famosas Pirâmides de Gizé. Passando por se contextualizar a
sociedade do Antigo Egito para se perceber os seus cultos, religião e o
que os levou a criarem as tais estruturas.
O Egito antigo sempre foi misterioso e surpreendente. Durante o
antigo Impérios Egípcios construíram grandes túmulos de pedra
chamados na atualidade de pirâmides. Essas magnificas estruturas
foram construídos junto ao Rio Nilo. As pirâmides de Gizé estão
localizadas perto de Cairo, capital do Egito.
As pirâmides passaram por um processo de evolução começando
nas Mastabas e a partir dai criado um novo modelo. Demoravam cerca
de 20 anos a serem construídas devido ao imenso esforço e exaustão
dos trabalhadores.
Sem dúvida são uma das maiores atrações para os turistas que
visitam a região, pois são um dos monumentos mais conhecidos do
mundo.
Webgrafia
https://www.youtube.com/watch?
v=q7zyyX7PK9E&ab_channel=Nerdologia (Consultado dia 5 maio 2021)
https://www.youtube.com/watch?
v=6yLFv3lx0zk&ab_channel=CristianoCastilho (Consultado dia 5 maio
2021)
https://conhecimentocientifico.r7.com/egito-antigo/ (Consultado dia 6
maio 2021)
https://www.todamateria.com.br/egito-antigo/ (Consultado dia 6 maio
2021)
https://www.todoestudo.com.br/historia/piramides-egito (Consultado
dia 8 maio 2021)
https://www.sohistoria.com.br/curiosidades/seteantigo/ (Consultado
dia 8 maio 2021)
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiageral/piramides-
egipcias.htm (Consultado dia 8 maio 2021)
https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/almanaque/historia-
como-foram-feitas-as-lendarias-piramides-egipcias.phtml (Consultado
dia 12 maio 2021)
https://www.historiadomundo.com.br/egipcia/a-grande-piramide-de-
gize.htm (Consultado dia 13 maio 2021)
https://www.suapesquisa.com/monumentos/piramides_gize.htm
https://ensin-e.edu.br/arquitetura-na-idade-antiga-a-funcao-das-
piramides/ (Consultado dia 13 maio 2021)
https://www.todamateria.com.br/esfinge-de-gize/(Consultado dia 13
maio 2021)
https://super.abril.com.br/mundo-estranho/como-era-o-interior-da-
piramide-de-queops-no-egito/ (Consultado dia 14 maio 2021)
https://m.facebook.com/DesvendandooEgitoAntigo/posts/1818446075
035928 (Consultado dia 17 maio 2021)
https://www.meteoritos.com.br/meteoritos-no-egito-antigo-o-ferro-do-
ceu/ (Consultado dia 17 maio 2021)
Anexos

Figura 1- Pirâmide Social do Antigo


Egipto.

Figura 2- Mastaba do faraó Seberquerés, Sacará, Vale funerário de Mênfis,


Egito

Figura 4- A Grande Pirâmide de Gizé,


Cairo, Egipto.

Figura 3- As 7 maravilhas
do Mundo de Philon de Bizânio.

Figura 5- Pedra benben da pirâmide


de Amenemés III, XII dinastia
egípcia. Museu Egípcio, Cairo.
Figura 6- A Pirâmide de
Quéops, Planalto de
Gizé, Egito.
Figura 7- Pirâmide de Figura 8- Pirâmide de
Quéfren, Planalto de Miquerinos, Planalto de
Gizé, Egito. Gizé, Egito.

Figura 9- A Grande Esfinge, planalto de Gizé, na margem oeste do rio Nilo,


em Gizé, Egito.
Figura 10- Imagem figurativa da estrutura interna das pirâmides de Gizé.

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