Você está na página 1de 59

22/04/2011

• Todos envolvem trabalho em grupo;


• Todos possuem defesa, ataque e contra-
ataque;
• Possuem estrutura de pessoal muito
semelhante (Armadores, levantadores, Meia);
• Seguem um mesmo processo de
desenvolvimento: Massificação, Detecção,
preparação.

1
22/04/2011

• Desenvolvimento Físico Multilateral;


• Desenvolvimento Físico Específico;
• Fatores Técnicos;
• Fatores Táticos;
• Aspectos psicológicos;
• Trabalho em Equipe;
• Fatores ligados à saúde;
• Prevenção de Lesões;
• Conhecimento Teórico.
Bompa, pg 6

• Várias foram as tentativas de classificar os


exercícios físicos.
• Leshaft (1910) dividiu os exercícios em Simples,
mais Complexos e com carga progressiva e o
terceiro Complexo;
• Grantin (1940) utilizou as capacidades
biomotoras Força, resistência, velocidade e
Coordenação;
• Farfel (1960) classifica em três grupos cíclicos,
acíclicos e combinados.

2
22/04/2011

• Porque classificar os esportes de acordo com


as habilidades?

• O todo para parte;


• A parte para o todo;

6
OBJETIVOS INTENSIDADE CAPACIDADE DEMANDA
GRUPO EXEMPLOS HABILIDADE
DO TREINO DOMINANTE BIOMOTORA FUNCIONAL
Complexo de
Aperfeiçoar a Ginástica e coordenação SNC e
1 Acíclica Variada
coordenação GRD Força e neuromuscular
Velocidade

Atingir SNC
Todas as
velocidade neuromuscular
Corrida, Remo, intensidades de Velocidade e
2 superior em Cíclica e
natação. mais alta a mais Resistência
desporto cardiorespiratór
baixa e variada
cíclico ia

Levantamento
Aperfeiçoar a
de peso, Acíclica e Força e SNC e
3 força e a Variada
lançamentos e combinadas Velocidade neuromuscular
habilidade
saltos
Aperfeiçoar a
habilidade Desportos
SNC,
utilizada em coletivos e Coordenação,
Locomotora e
4 uma alguns Acíclica Variada Velocidade, força
cardiorespiratór
competição desportos e Resistência
ia
com individuais
adversários

3
22/04/2011

Aperfeiçoar a
conduta dos
Vela, hipismo e Cíclica e Coordenação
5 diferentes Variada SNC
motociclismo combinadas e velocidade
meios de
transporte

Aperfeiçoar a
atividade do Coordenação e
6 Tiro ao alvo Acíclica Baixa SNC
SNC, diminuindo Resistência
o estresse

SNC,
Combinar Decatlon, Combinação locomotora e
7 Todas Específica
Esportes triatlon. complexa cardiorespirat
ória

4
22/04/2011

• Treinadores do ocidente descobriram que os


indivíduos que tem talento, para corrida de
longa distância frequentemente encerram a
carreira esportiva como medíocres velocistas.
Bompa 2002
• O maior objetivo da detecção de talento é
verificar e selecionar o potencial para cada
esporte.

10

• Segundo Bompa, os países do leste europeu


desde a década de 70 já haviam desenvolvido
testes específicos para identificar atletas de alto
nível em potencial;
• Menciona também que vários medalhistas de 72,
76 e 84, particularmente aqueles da ex-alemanha
oriental, foram cientificamente selecionados. Na
Bulgária em 76, 80% dos seus medalhistas eram o
resultado de um processo amplo de identificação
do talento;

5
22/04/2011

11

• Há dois métodos de seleção:

– Natural: O atleta sofre a influência do local


(Tradição da Escola, Interesse dos pais, amizades);

– Científico: É quando o técnico escolhe jovens com


alguma habilidade natural para determinado
esporte.

12

• A identificação científica do talento esportivo


é vital para o desenvolvimento do alto nível;
• Testes biomotores e fisiológicos, associados à
experiência do professor serão necessários
para descoberta dos talentos;
• Segundo Bompa, nem mesmo o treinamento
excessivo será capaz de ultrapassar a ausência
natural do que se faz necessário.

6
22/04/2011

13

1. Saúde: Exame médico completo;

2. Qualidades Antropométricas: Peso, altura e


envergadura;

3. Hereditariedade: Apesar da influência do


meio, as crianças herdam características
biológicas e fisiológicas de seus pais.

14

1. As fibras musculares:

1. Predominância de Fibras Rápidas: Desportos de


explosão;

2. Predominância de Fibras Lentas: Desportos de


resitência.

7
22/04/2011

15

• Nossa estrutura esportiva não propicia isso;

Nós Falta:
1. Cientistas;
2. Organização Esportiva;
3. Treinamento dos Profissionais para área;
4. Somos limitados ao Feeling do Professor.

16

• Bompa sugere a divisão desse processo em 3


fases:

– Fase primária:
– Fase secundária:
– Fase Final.

8
22/04/2011

17

• Compreende a idade entre 3 e 10 anos;


• É denominada pelo exame médico para a
observação da saúde e do desenvolvimento
geral da condição física do avaliado, sendo
também estruturada para detectar
disfunções ou doenças. Bompa (p. 293);
• Serão analisados nessa fase traços genéticos
dominantes para orientar as crianças a um
determinado grupo de esporte;

18

• Devido a baixa idade qualquer decisão


definitiva seria prematura;

• Em desportos que exigem um período de


especialização mais baixo essa fase deve ser
cuidadosamente realizada;

9
22/04/2011

19

• Compreende as idades entre 9 aos 17 anos


de idade de acordo com o esporte escolhido;
• Para meninas esse processo pode ser
realizado em um idade mais baixa que nos
meninos;
• Nessa fase provavelmente os atletas já se
encontram em determinado esporte,
portanto a avaliação deverá ser biométrica e
fisiológica.

20

• Interrupção do crescimento de forma


prematura;

• Deficiências posturais;

• Nessa fase a presença de um psicólogo


esportivo faz-se necessário;

10
22/04/2011

21

• É realmente o funil da detecção do talento;


• Os principais fatores observados são:

– Saúde do atleta;
– Adaptação Fisiológica;
– Capacidade de Suportar o Estresse;
– Potencial para desenvolver um desempenho
maior.

22

• Nessa fase as avaliações devem ser


periódicas. Porque?
• Equipes nacionais devem ser compostas por
atletas acima da média.

11
22/04/2011

23

• Sugeridos por Bompa apud Dragan (1978):


– Basquetebol
• Alto com Braços Longos;
• Alta Potência anaeróbia;
• Alta Capacidade aeróbia;
• Coordenação;
• Resistência a Fadiga;
• Inteligência Tática e Espírito Cooperativo;

24

– Futebol

• Coordenação, espírito de cooperação;


• Resistência à fadiga e ao estresse;
• Alta capacidade anaeróbia e aeróbia;
• Inteligência Tática;

12
22/04/2011

25

– Voleibol

• Alto, braços longos;


• Alta capacidade anaeróbia e aeróbia;
• Resistência à fadiga e ao estresse;
• Inteligência tática e espírito cooperativo.

26

• Analisar:

– Capacidade motora
– Psicológica; e
– Biométricas.

• Identificar qual é o % de influência de acordo


com as necessidades do desporto em questão

13
22/04/2011

27

• O Projeto Esporte Brasil (PROESP-BR) é um observatório


permanente de indicadores de crescimento e desenvolvimento
corporal, motor e do estado nutricional de crianças e jovens entre 7
e 17 anos.

• Com o objetivo de auxiliar os professores de educação física na


avaliação desses indicadores, o PROESP-BR propõe, através de um
método, a realização de programa cujas medidas e testes podem
ser realizados na maioria das escolas brasileiras.

• As informações enviadas ao site do PROESP-BR, formam um banco


de dados capaz de orientar estudos, sugerir diagnósticos e propor
normas e critérios de avaliação da população escolar brasileira no
âmbito do crescimento corporal e da aptidão física relacionada à
saúde e ao desempenho motor.

28

14
22/04/2011

29

• Porque nossos talentos normalmente são


oriundos das camadas mais populares?
• Como podemos explicar o surgimento de
talentos isolados?
• Porque alguns talentos abandonam o esporte
precocemente?
• Falta de Profissionalismo X Treinamento a
longo prazo?

TANTO BLÁ-BLÁ-BLA POR UMA COISA TÃO


IMPORTANTE.

30

15
22/04/2011

• Segundo Dantas (1996), são a pedra angular da


preparação física. Uma vez bem assimilados,
permitem que o preparador crie seus próprios
métodos e técnicas de preparação, baseados nos
processos já existentes.
• Bompa (2002), menciona que a utilização correta
desses princípios criará uma organização
superior, além de conteúdos, meios, métodos e
componentes de treinamentos mais funcionais.

31

• Para Forteza, no processo de preparação esportiva


direcionada para metas elevadas, trabalhando com todo o
rigor que demanda a ciência, devemos ter respostas às
seguintes perguntas:
1. O que treinamos?
2. Porque o atleta aumenta sua preparação?
3. O que acontece no organismo do atleta quando este
recebe um conteúdo de preparação?
4. O que determina a seleção de um ou outro conteúdo de
treinamento?
• As respostas a essas perguntas e a tantas outras
constituem o ABC do processo de preparação; sem
descobri-las, não é possível que nossos atletas consigam
ser os melhores entre os melhores.
32

16
22/04/2011

PCTN DANTAS* PCTN BOMPA


Individualidade Biológica Participação Ativa

Adaptação Desenvolvimento Multilateral

Sobrecarga Especialização

Volume X Intensidade Individualidade

Continuidade Variedade

Especificidade Modelação

Progressão de Cargas
33
* Tradicionais, utilizados pelos Russos

GENÓTIPO FENÓTIPO
34

17
22/04/2011

• Irá determinar preponderantemente vários


fatores:
1. Composição Corporal;
2. Biotipo;
3. Altura Máxima Esperada;
4. Aptidões Físicas e Intelectuais
(potencialidades).

35

• Tudo que é acrescido ou somado ao indivíduo


a partir do nascimento:
1. Habilidades Desportivas;
2. Consumo Máximo de O2 que o
indivíduo apresenta;
3. Percentual Observável real dos tipos de
fibras musculares;
4. Potencialidades expressas (Altura, Força
Máxima e etc).
36

18
22/04/2011

37

MOTIVAÇÕES
PERSONALIDADE

BIOTIPO

HABILIDADES

REALIZAÇÕES
DESPORTIVAS

38

19
22/04/2011

HOMEOSTASE ORGANISMO RESTABELECE


PERTUBADA RESPONDE O EQUILÍBRIO

EXERCÍCIO FADIGA RENDIMENTO

39

40

20
22/04/2011

“Se queremos alcançar determinado tipo de


energia, devemos aplicar cargas de treinamento
na direção do que desejamos conseguir”. Forteza
(2001).

• Se as cargas são aeróbias, a energia que


obteremos será, por suposição, aeróbia, isto é, no
processo de treinamento desportivo, a
capacidade atingida pelos atletas estará direta e
unicamente relacionada às cargas de preparação.

41

Estagnação do
rendimento

Condição
Inicial

Estímulo débil Recuperação


42
exagerada

21
22/04/2011

Condição
Inicial

Overtraining

Falta de Recuperação
Estímulo
43

Assimilação
Compensatória

Condição
Inicial

Estímulo Recuperação
44

22
22/04/2011

Processo de recuperação Mínimo Máximo


Restauração do Fosfogênio 2 Min. 3-5 Min.
Pagamento do débito alático de O2 3 Min. 5 Min.
Restauração de O2 na mioglobina 1 Min. 2 Min.
Pagamento do Débito Lático de O2 30 Min. 1h
Restauração do Glicogênio

a) após atividade intermitente 2 h 40%, 5h 55%, 24h 100%


b) após atividades prolongadas 10h 60%, 48h 100%

Remoção do Acido Lático do Músculo e do 10 min. 20%, 20-25 min 50%,


Sangue 60-75 Min. 95%

45 Bompa, 2002

• O aumento das cargas é uma imposição do


treinamento.Quando alterar volume e quando
alterar intensidade?
• Alta Intensidade – Baixo Volume.
• Alto Volume – Baixa intensidade.

VOLUME INTENSIDADE

46

23
22/04/2011

• A escolha da incidência se dá por dois


critérios:
1. Qualidade Física visada:
2. Período de treinamento:

Aumenta a ênfase sobre a VOLUME nos Treinamentos

R.M.L. R. Aero. R. Anae. Ritmo Força Veloc.

Aumenta a ênfase sobre o INTENSIDADE nos Treinamentos


47

SOBRECARGA NO VOLUME SOBRECARGA INSTENSIDADE


Quilometragem percorrida Quilagem utilizada
Número de repetições Velocidade
Duração do trabalho (tempo) Ritmo
Número de Séries Redução dos intervalos
Horas de Treinamento Amplitude de Movimentos

• Alguma Dúvida?
• Alguma Colocação?
48

24
22/04/2011

• O princípio da continuidade também serve


para balizar o treinamento no que diz respeito
ao retorno após um período de interrupção.

1. 1 Semana carga de 2 atrás;


2. 2 Semanas carga de 3 atrás;
3. Maior ou igual a 4 semanas = 0.

Obs.: Tudo irá depender da qualidade física e da


individualidade biológica.
49

QUALIDADE PERÍODO P/
FÍSICA PERFORMANCE
Hipertrofia 12 Microciclos
F. Explosiva e Estática 6 Microciclos
R. Anaeróbia 7 Microciclos
R. Aeróbia 10 Microciclos
R.M.L. 8 Microciclos
Velocidade/Flexibilidade 16 Microciclos
Estélio Dantas, 1995
50

25
22/04/2011

• Esse princípio é uma imposição do


treinamento moderno;
• Esse PCTD impõe que o treinamento deve ser
montado obre os requisitos específicos da
performance desportiva, no que diz respeito a
qualidade física, sistema energético, segmento
corporal e coordenações psicomotoras.
• A margem de transferência adaptativa é
bastante restrita.

51

• Dantas (1995), menciona que a psicologia da


aprendizagem ensina que o conhecimento, ou
o movimento, uma vez aprendido fica
armazenado no neocórtex sob a forma de um
engrama (Padrão de ligação entre os
neurônios). Caso não seja utilizado ele pode
se extinguir.
• Para que serve essa afirmação?

52

26
22/04/2011

Especificidade do
Treinamento e exercício

METABÓLICOS NEUROMUSCULARES

Sistemas Sistema
Energéticos Cardioresp.

Anaeróbios Aeróbios Transp. Dos


Gases

ATP-CP A.L. O2

Exercícios de Alta Exercícios de


Intensidade e baixa Intensidade
Curta Duração e longa Duração53 Mattthews e Fox (1983)

Especificidade do
Treinamento e exercício

NEUROMUSCULARES

Músculo Sistema Habilidade


Esquelético Nervoso

Fibras CL Fibras CR Padrões de


Recrutamento

O2 ATP-CP A.L. Fibras CL Fibras CR

Exercícios de Exercícios de Alta


baixa Intensidade Intensidade e
54
e longa Duração Curta Duração

27
22/04/2011

55

28
22/04/2011

• 1 Relativo às funções vitais. 2 Em cuja


execução ou fabricação se procura atender,
antes de tudo, à função, ao fim prático.
• Que funciona bem ou que é de fácil
utilização.
• Que permite efetuar alguma coisa da melhor
maneira.

29
22/04/2011

TREINAR PARA MAIOR EFICIÊNCIA CORPORAL.

• Autonomia para as AVD´S;


• Eficiência de Movimentos;
• Redução no risco de lesões.

Transp
Correr Objetos

Subir e
Empurrar Saltar Descer Levantar
Degraus

Movimento
Humano
AVD´S
Puxar Nadar Caminhar Sentar

Lançar Puxar

Performance

30
22/04/2011

• A evolução nos tornou mentalmente mais


evoluídos, porém fisicamente mais ignorantes;
• Toda o processo evolutivo interfere na ação do
movimento humano;

• Treinar movimentos e não apenas os


músculos;
• Melhorar a “Funcionalidade” do aluno;
• A repetição de movimentos leva o individuo a
uma qualidade de movimentos mais eficiente;
• Preparar o corpo para respostas imediatas
necessárias;

31
22/04/2011

32
22/04/2011

• É o termo utilizado para descrever os


complexos processos neurossensoriais e
neuromusculares dentro dos sistemas
fisiológicos do organismo;

• É um componente chave da estabilidade


articular;

FEEDBACK FEEDFORWARD
CARACTERÍSTICAS
Reflexo reativo Controle muscular pré-ativado
PROPRIOCEPTORES
Mecanorreceptores Sistema Visual
• Pele;
• Articulações;
• Músculos
EFICIÊNCIA
Velocidade de Reflexos Experiências anteriores

33
22/04/2011

• São cinco os tipos de receptores:

– Termorreceptores;
– Nociceptores;
– Fotorreceptores;
– Quimiorreceptores; e
– Mecanorreceptores.

34
22/04/2011

• Centro ou núcleo corporal;


• Base de sustentação dos movimentos;
• Essencial para todas as atividades motoras;
• Complexo de 29 músculos que sustentam o
complexo quadril-pélvico-lombar;
• Exercícios abdominais tradicionais não fortalecem
os músculos mais profundos do core;
• Trabalhar também as musculaturas da cintura
escapular;

35
22/04/2011

• Como foi visto nos slides iniciais, Bompa


refere-se a 7 PCTD, estudaremos apenas 4
pois acreditamos que os demais tenham sido
contemplados com as discussões anteriores.
São eles:
1. Participação Ativa;
2. Desenvolvimento Multilateral;
3. Especialização; e
4. Variedade.
72

36
22/04/2011

• Segundo Bompa, os atletas precisam perceber


na conduta do treinador um meio de melhorar
suas habilidades, capacidades biomotoras e
características psicológicas para que, assim
possam ultrapassar as dificuldades do
treinamento.

• O que vocês acham?

73

MATURAÇÃO
Alto
Desempenho

ATLETAS JUVENIS TREINAMENTO


ESPECIALIZADO

INFÂNCIA DESENVOLVIMENTO MULTILATERAL


74

37
22/04/2011

• Estudos comprovam que atletas treinados com


base nesse princípio tiveram um sucesso atlético
maior e mais duradouro.
• Harre (1982) na Ex. Alemanha Oriental, uma
pesquisa de 14 anos com garotos de 9 a 12 anos;
• O russo Nagorni (1978), corrobora com essa
afirmação, em sua pesquisa ele notou que os
atletas que se especializaram mais tarde
obtiveram resultados mais expressivos.
75

• Rolf Carlson (1988), analisou a experiência


anterior e o padrão de desenvolvimento dos
jogadores de tênis de elite suecos. Os resultados
estão expressos no próximo slide:

76

38
22/04/2011

GRUPO CONTROLE GRUPO DE ESTUDO


Todos os indivíduos pertencentes a áreas 8 dos 10 melhores tenistas cresceram em
urbanas com boa estrutura para áreas rurais, onde a falta de estrutura
treinamento limitava o número de unidades de
treinamento por semana para somente 3.
Esses jogadores participavam de outras
atividades físicas e desportivas.
Especialização aos 11 anos A especialização para os jogadores de elite
se iniciou dos 13 aos 15 anos.
Desde jovens os jogadores participam de Um dos melhores jogadores suecos revelou
programas de treinamento intensivo para o que raramente praticava tênis mais do que
tênis 3 vezes por semana, em sessões de 45 min,
até se tornar profissional
Após os 10 anos nenhum dos jogadores Outro jogador afirmou que não treinava
participavam de programas multilaterais tão duramente no início da adolescência.
“Você deve participar de outros desportos
também, pois hoje a especialização se
inicia realmente com pouca idade.
77
Bompa, 2002

• Esse atleta deve ser rápido como um velocista,


forte como um halterofilista, resistente como
um corredor de longas distâncias e
coordenado como um malabarista.
• Crianças e adolescentes devem trabalhar
nessa linha de treinamento.
• Não há nada mais excludente que a falta de
coordenação.

78

39
22/04/2011

ESPECIALIZAÇÃO PRECOCE PROGRAMA MULTILATERAL


Rápido desenvolvimento do desempenho Baixo desenvolvimento do desempenho
Melhor desempenho atingido com cerca Melhor desempenho aos 18 anos ou
de 15-16 anos devido à rápida adaptação mais, acompanhado da maturação
fisiológica e psicológica
Desempenho inconsistente nas Desempenho consistente nas
competições competições
Por volta dos 18 anos os atletas estão Longa vida atlética
estourados
Suscetível a lesões devido a adaptação Poucas lesões
forçada
Bompa, 2002
1.Alguma Dúvida?
2.Alguma Colocação?
79

• Esse PCTD, afirma a necessidade de uma


especialização, para que resultados expressivos
venham aparecer;
• Ozolin (1971), sugere que os meios de
treinamentos devem ter duas naturezas:
Exercícios do desporto em que o atleta se
especializou e exercícios para o desenvolvimento
das capacidades biomotoras.
• A seguir mostraremos uma tabela com a idade
ideal para o período de especialização.
80

40
22/04/2011

DESPORTO IDADE DE INÍCIO IDADE DA ESPEC. IDADE DOS RESULT


Voleibol 10-12 15-16 22-26
Basquetebol 10-12 14-16 22-28
Ciclismo 12-15 16-18 22-28
Judô 8-10 15-16 22-26
Futebol 10-12 14-16 22-26
Natação Masculina 7-8 13-15 20-24
Natação Feminina 7-9 11-13 18-22
Polo Aquático 10-12 16-17 23-26
Xadrez 7-8 12-15 23-35

81

• Desportos que requerem maestria na


habilidade, na coordenação ou na velocidade,
como na ginástica artística, altos resultados
podem ser alcançados em uma idade precoce.

• Já esportes que são dominados pela


resistência cardiopulmonar e muscular,
precisaremos de organismos bem preparados.

82

41
22/04/2011

• O treinamento moderno com foco no alto


nível exige do atleta uma preparação quase
que exclusiva;
• Atletas de alto nível devem treinar no mínimo
1000 horas ano.
• 1000 horas repetindo o mesmo movimento
seria no mínimo estressante.
• É onde surge a variedade do treinamento
como um princípio do treinamento moderno.
83

Individualid
ade
biológica
Especialização ADAPTAÇÃO

Desenv. SOBRECAR
Multilateral GA
TREINAMENTO
DESPORTIVO
INTER
Participação DEPENDÊNC
Ativa IA
VxI

CONTINUID
Variedade
ADE
ESPECIFICI
DADE

84

42
22/04/2011

• Os Princípios do Treinamento forma junto com


a periodização os pilares do treinamento
desportivo.
• Qualquer que seja a estruturação do
treinamento deverá ser orientada por esses
princípios, ao estudarmos a periodização
veremos que ela já é uma espécie de
derivação dos PCTD.

85

86

• Método Tradicional:
– Fracionamento do Treinamento: Físico, Técnico e
tático.

• Método Atual: Treinamento Global em total


situação de jogo.

43
22/04/2011

87

88

• Milo de Crotona?
• Ou seja:

Qualquer atividade física leva a modificações


anatômicas, fisiológicas, bioquímicas e psicológicas.

• Então, porque estamos aqui ?????

44
22/04/2011

89

RENDIMENTO
ESPORTIVO
=
CARGAS DE
TREINAMENTO

90

• Um atleta de elite precisa de 8 a 12 sessões de


treinamento por semana.
• Bompa, menciona que existe correlação entre o
volume de treinamento anual e o desempenho
desejado.

• 20 melhores do mundo 1000 horas;


• Participar de comp. Intern. 800 horas;
• Nível Nacional 600 horas;
• Nível Estadual ou regional 400 horas;

45
22/04/2011

91

• A intensidade será medida de acordo com o


tipo de exercício:

Velocidade
1. M/S
2. Taxa/M Contra
3. Kg Resistência
4. Rítmo.
Desportos
Coletivos

92

ESCALA DE INTENSIDADE PARA EXERCÍCIOS D FORÇA E VELOCIDADE

NÍVEL DE % do DESEMPENHO INTENSIDADE


INTENSIDADE MÁXIMO
1 30-50 BAIXA
2 50-70 INTERMEDIÁRIA
3 70-80 MÉDIA
4 80-90 SUBMÁXIMA
5 90-100 MÁXIMA
6 100-105 SUPERMÁXIMA
Adptado de Harre 1982, Bompa 2002

46
22/04/2011

93

ESCALA DE INTENSIDADE PARA EXERCÍCIOS D FORÇA E VELOCIDADE

ZONA DURAÇÃO NÍVEL DE SISTEMA ERGOGÊNESES


INTENSIDADE ENERGÉTICO
ANAERÓBIO AERÓBIO

1 1-15s > Lim. ATP-CP 100-95 0-5


Máximo
2 15-60s Máximo ATP-CP e 90-80 10-20
AL
3 1-6 min. Submáximo AL e 70-(40-30) 30-(60-
Aeróbio 70)
4 6-30 Médio Aeróbio (40-30)-10 (60-70)-
Adptado de Harre 1982, Bompa 2002

min. 90
5 30 min. Baixo Aeróbio 5 95
Bompa 2002, retirado de Fox 1971.

94

47
22/04/2011

95

• Como foi observado nos princípios do


treinamento essas valências são
INTERDEPENDENTES.
• Correr 10 Km e andar 10 Km o que gastará
mais energia?
• A relação dependerá intimamente das
particularidades esportivas.
• Em níveis máximos eles não podem ser
aumentados juntos.

96

• Um alto volume de trabalho, sem a intensidade


mínima, como, por exemplo, menos que 30% do
máximo, não possibilita a adaptação, que
demanda um alto nível de intensidade para ter
início.
• Caso a intensidade seja maior que a ideal para o
volume, isso poderá acarretar em um déficit de
performance.
• A evolução depende da alternância entre
trabalho e recuperação.

48
22/04/2011

97

• É a frequência na qual um atleta exerce uma


série de estímulos por unidade de tempo.

• O que significa?

• Relação expressa em tempo entre as fases de


estímulo e recuperação.

98

• Um método objetivo para calcular o intervalo


de recuperação é o método da FC. Harre
(1982) e Herberger (1977) sugerem que, antes
da aplicação de nova repetição, a FC deve
diminuir para 120-140 BPM.

1. Resistência – 2:1 a 1:1


2. Alta Intensidade – 1:3 a 1:6
3. Força – 2 a 5 minutos.

49
22/04/2011

99

• Grau de sofisticação de um exercício;


• É um importante fator de estresse;
• FC elevada em 20 a 30 bpm;

• O planejamento esportivo deve levar em


consideração esses valores para ter o cuidado
de não expor seus jogadores a intensidades
não calculadas.

100

• Treinamento resistência:

– Contínuos;
– Intervalados;
– Fracionados;
– Circuito;e
– Adaptativo.

50
22/04/2011

101

• Treinamento neuromuscular:

– Musculação;
– Circuito;
– Pliometria;
– Treinamento da Flexibilidade;
– Treinamento Funcional.

102

51
22/04/2011

103

RENDIMENTO DESPORTIVO
PLANEJAR O
TREINAMENTO

TRAÇAR AS METAS E
OBJETIVOS.

CONHECIMENTO
CONHECIMENTO DO ADVERSÁRIO
DO ESPORTE CONHECIMENTO
DO ATLETA

52
22/04/2011

• A periodização do treinamento teve como


idealizador o Russo Matveiev e foi criada na
década de 60. Apesar das críticas é utilizada
até hoje.
• Baseou-se nos ciclos de supercompensação de
Hans Selye, que sofreu adaptações do
Bioquímico russo Yakolev.

Forteza, P. 101

• Segundo Forteza, Matveiev acreditava que o


atleta tem que construir, manter e depois
perder relativamente, a forma desportiva ao
longo dos ciclos de treinamento.

Forma Atlética
Formarelativa
Construída com um Redução atlética da
Forma Atlética treinamento inicial atlética
forma para o
Inicial consciente próximo ciclo
conquistada no ciclo

53
22/04/2011

• As estruturas do Matveiev são extremamente


criticadas, porém Forteza (2007) afirma que as
suas planificações são as consideradas básicas
para a planificação da preparação dos atletas
escolares, pois suas metas de alto rendimento
possuem caráter de perspectivas.
• A seguir falaremos um pouco sobre essas
teorias;

MACROCICLO

MESOCICLO

MICROCICLO

TREINO

54
22/04/2011

"A planificação do treinamento desportivo é


antes de tudo o resultado do pensamento do
treinador" (Forteza).

• É justamente no macrociclo onde estarão


todas as informações pertinentes ao trabalho.
• Os macrociclos podem ser divididos em
Anuais, Semestrais e Quadrimestrais.

Características do Desporto Nº de Peaks por ano Nº de macrociclo


por temporada
Resistência Aeróbia 1 1
Força Dinâmica 2 2
Velocidade Alta Complexidade 1, ou de 3 a 4 Variável
técnica
Força Explosiva Tecnicamente 1 ou 3
Simples
Alta Complexidade técnica 1, ou de 2 a 3
Coordenação motora acurada
Renovação periódica do objetivo de
especialização
Iniciação Desportiva 3 3

55
22/04/2011

• Dantas, cita Tubino na divisão do macrociclo,


pois este sugere um período de pré-
preparação.

– Pré Preparação;
– Preparação;
– Competição; e
– Transição.

• Os mesociclos são elementos estruturais que


possibilitam a homogeneização do trabalho;

• Os microciclos são as cargas de trabalho que


serão distribuídas em determinada etapa do
treinamento.

56
22/04/2011

113

80

70

60 Segunda
50 Terça
Quarta
40
Quinta
30 Sexta
20 Sábado
Domingo
10

0
1ª Semana 2ª Semana 3ª Semana 4ª Semana

114

120

100
Segunda
80
Terça
Quarta
60
Quinta
40 Sexta
Sábado
20 Domingo

0
1ª Semana 2ª Semana 3ª Semana 4ª Semana

57
22/04/2011

115

• Seguir o conceito básico de planejamento:

– Planejar;
– Fazer;
– Controlar; e
– Agir.

116

• Que tipo de defesa adotaremos nos tempos?


• Se o sistema de jogo do adversário for “X”
marcaremos “Y”;
• Teremos uma marcação especial sobre o
jogador “Z”;
• Quais os pontos fracos e fortes do adversário;
• AUMENTAR O PERCENTUAL DE
POSSIBILIDADES E ACERTOS.

58
22/04/2011

117

SITE:
www.humbertofitness.com

E-MAIL:
humberto@humbertofitness.com;

SKYPE:
humbertofitness

TWITTER
@humbertofitness

FACEBOOK
Humberto Barroso

CELULAR:
(85) 8747 8882

59

Você também pode gostar