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Centro Universitário – UNIFIP

Coordenação de Engenharia Civil


Laboratório de Física

Gerador de Van Der Graaf

Patos- PB, 30 de novembro de 2021


SUMÁRIO
Introdução...................................................................................................03
Fundamentação Teórica..............................................................................03
Objetivos.....................................................................................................03
Material utilizado........................................................................................03
Procedimento experimental.........................................................................04
Resultados e conclusões..............................................................................05
Bibliografia..................................................................................................06
Anexos.........................................................................................................06
Introdução.
Foi realizado, no dia 12/11/2021, durante a aula de Física Experimental,
ministrada pelo Professor Roberto Alan, no laboratório de Física da Unifip, os
seguintes experimentos sobre o Gerador de Van Der Graaf e Pêndulo Elétrico.
Fundamentação teórica
Gerador de Van de Graaff - Robert Van de Graaff (1901-1967), físico
Americano, foi o criador do instrumento. Ele construiu o primeiro destes geradores
que levou seu nome em 1931, com o propósito de produzir uma
diferença de potencial muito alta para acelerar partículas carregadas que se
chocavam contra blocos fixos. Os resultados das colisões nos informam
das características dos núcleos do material que constituem o bloco.
O gerador de Van de Graf é um gerador de corrente constante, enquanto que a
bateria é um gerador de voltagem constante, o que varia é a
intensidade dependendo de quais os aparelhos que são conectados. O Gerador Van
de Graf é uma máquina que utiliza uma Correia Móvel para acumular Tensão
Eletrostática muito alta na cavidade de uma Esfera de Metal. O gerador
eletrostático tipo Van de Graf, tem capacidade para 240 kV, sua esfera tem 20 cm
de diâmetro, é removível e dispõe de conexões para aterramento.
A sustentação é construída em acrílico e possui articulação na ligação com a base,
mede 45 cm de altura. A correia de borracha tem 6 cm de largura e se movimenta
sobre 04 polias, acionada por um motor elétrico de 1/8 de HP funcionando em 110
ou 220 V, conforme a sua rede local de energia e é munido de controle eletrônico
da velocidade de rotação do motor. Sua função é transportar as cargas elétricas que
serão acumuladas na esfera metálica. Todo o conjunto está fixado em uma base
metálica.

Figura 1: Robert J. Van de Graaff e uma das primeiras versões do Gerador Van de Graaff

Objetivos:
Demonstrar a existência de cargas elétricas e suas propriedades. Demonstrar
visualmente a existência das linhas de força através do mapeamento de campo
elétrico gerado pela produção de uma tensão com um gerador de Van de Graaf.

Material Utilizado
− Gerador de Van Der Graaf
− Lâmpada
− Pêndulo Simples de Papel Alumínio Amassado.
Procedimento Experimental
Resumo sobre o experimento:
Existem muitos experimentos interessantes que podemos fazer com o gerador de
Van de Graaff, entre eles o mais conhecido que é o de fazer os “cabelos ficarem
em pé”.
Também foi observado com o uso de uma pequena cúpula para demonstração dos
elétrons ao redor do gerador.

Passo para a realização do experimento:

Nessa experiência, o participante deve ficar isolado em relação ao chão. Se a carga


não puder se formar na pessoa, seu cabelo não ficará em pé. A pessoa deve então
colocar a mão na esfera e depois disso, ligar o gerador e ver o mesmo
funcionando.
Quando o gerador Van de Graaff começa a carregar, ele transfere a carga para
quem o estiver tocando. Como os folículos capilares dessa pessoa estão sendo
carregados com o mesmo potencial, eles tentam repelir uns aos outros. É por isso
que os cabelos ficam em pé. Não faria diferença se a polaridade do gerador fosse
invertida. Enquanto a pessoa estiver isolada, a carga vai aumentar, presumindo,
logicamente, que o cabelo esteja limpo e seco.

Na observação do segundo teste com a cúpula menor, observamos a existência de


campo elétrico, que pode ser obtido através da formula de Coulomb.

Onde K é a constante de Coulomb, com valor 9.109 N.m2/C2


Com isso foi realizado o teste com a lâmpada Florescente.
Na lâmpada fluorescente, a transferência de elétrons faz com que esses se
choquem com as moléculas de gás mercúrio contidas no tubo, o que produz não só
a excitação como também a ionização dos átomos. Ionizados, os átomos do gás
são acelerados pela diferença de voltagem entre os terminais do tubo e, ao se
chocarem com outros átomos, provocam outras excitações. O retorno desses
átomos ao estado fundamental ocorre com a emissão de fótons de energia
correspondente a radiações visíveis e ultravioleta invisível. A radiação ultravioleta,
ao se chocar com o revestimento fluorescente do tubo (fósforo), produz luz
visível. Nesse caso, como a corrente de elétrons não é contínua, observou-se
apenas rápidos clarões.

Resultados e conclusões
Pode-se concluir que o experimento atingiu o objetivo proposto para o
aprendizado, de forma que através de uma configuração simples conseguiu-se
visualizar com clareza a formação dos campos elétricos pelas linhas equipotenciais
formadas pelo campo elétrico gerado. Pôde-se notar o seu comportamento diante
de cada mudança estabelecida através da troca de configuração e disposição dos
materiais usados nos experimentos.

Portanto pode-se comprovar que as linhas de força são sempre perpendiculares às


superfícies metálicas dos eletrodos desta forma nunca podendo ser paralelas aos
mesmos, pois as linhas demonstram o trajeto do campo elétrico de um eletrodo ao
outro como que se formando uma ponte entre eles para a circulação da corrente
elétrica, constatou-se assim, a existência do campo elétrico e fez-se o seu
mapeamento com o auxílio da farinha de mandioca sobre o óleo de rícino.

Com o conhecimento teórico de Campo Elétrico obtido a princípio, vislumbra-se


pelos experimentos realizados sua ação prática que condiz com a ação teórica.
Com relação ao alinhamento da farinha de mandioca, ao contrário dos materiais
condutores, os dielétricos podem armazenar energia em seu interior. Isso é
possível porque ao se aplicar um campo elétrico externo em um dielétrico não
ocorre a movimentação de cargas livres, mas um deslocamento relativo nas
posições das cargas negativas (elétrons) e positivas, dando origem às cargas
polarizadas.

Somente com a aplicação de um campo elétrico é que as cargas positivas e


negativas se deslocam buscando um alinhamento na direção das linhas de força do
campo em uma formação, por esta razão é que as partículas de farinha de
mandioca se alinham quando energizados os eletrodos.

O experimento foi muito satisfatório com aprendizado e como forma de se


demonstrar como funciona o Gerador de Van de Graaff e colocar em prática a
teoria para se entender melhor os fenômenos físicos

Bibliografia
1. http://www.infoescola.com/fisica/gerador-de-van-de-graaff/
2. http://www.feiradeciencias.com.br/sala11/11_03.asp
3. http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/modules/mylinks/viewcat.php?cid=4
8&min=20&or derby=hitsD&show=10

Anexos:

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