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AR CONDICIONADO
Cálculo Detalhado
Prof. M.Sc. André Luiz Vicente de Carvalho
Carga térmica
• Carga térmica é a quantidade de calor sensível e latente, geralmente expressa em
btu/h, ou kcal/h, que deve ser retirada do recinto a fim de proporcionar as condições
de conforto desejadas.
• Essa carga térmica pode ser introduzida no recinto a condicionar por:
• condução:
• insolação:
• pessoas;
• equipamentos;
• infiltração:
• ventilação.
CARGA DE CONDUÇÃO- CALOR SENSÍVEL
• Expressão geral da transmissão de calor por condução e por hora pode ser expressa, para
materiais homogêneos, paredes planas e paralelas:
• ONDE:
𝐾
• Q: taxa de fluxo de calor transmitida em kcal/h; 𝑄 = 𝐴. .∆T
𝑋
• A: área da superfície normal ao fluxo em m²;
• X: espessura do material em m;
• K: condutividade térmica do material por unidade de comprimento e unidade de área em kcal ·
m/h · m² °C
• ∆T: diferença de temperatura entre as duas superfícies separadas pela espessura x em °C
CARGA DE CONDUÇÃO- CALOR SENSÍVEL
• Quando o material não é homogêneo, como, por exemplo, uma parede construída com tijolos,
massa e isolamento, a equação toma a seguinte forma:
𝑸𝒄 = 𝑨. 𝑼. ∆𝑻
• Nos cálculos da carga térmica do ar condicionado, usa-se um coeficiente U, mais fácil de ser
obtido, medindo-se a temperatura do ar em ambos os lados da superfície. Esse coeficiente é
chamado coeficiente global de transmissão de calor e é definido como o fluxo de calor por hora
através de um m² de superfície, quando a diferença entre as temperaturas do ar nos dois lados
da parede ou teto é de um grau centígrado.
CARGA DE CONDUÇÃO- CALOR SENSÍVEL
• Quando se usam vários materiais nas paredes que separam os ambientes, para cálculos mais precisos
utilizam-se as resistências que cada material opõe ao fluxo. Essas resistências são os inversos das
condutividades e condutâncias e são somadas do mesmo modo que resistências em série de um circuito
elétrico.
1
𝑈=
1 𝑥 1
+ +
ℎ𝑒 𝑘 ℎ𝑖
• Valores de k são obtidos em tabelas para os materiais utilizados.
• Para valores de h utilizam-se;
• ar parado= 1,46 a 1,63 btu/h ft² °F = 7,13 a 7,96 kcal/h.m² °C;
• ar a 12 km/h = 4,0 btu/h ft² °F = 19,5 kcal/h.m² °C;
• ar a 24 km/h = 6,0 btu/h ft² °F = 29,3 kcal/h.m² °C.
EXEMPLO 1
• Queremos saber qual o coeficiente global de transmissão de calor para uma parede composta
das seguintes camadas:
• Considerando a temperatura externa de 35°C e a interna de 25°C; qual a carga térmica
encontrada nesta condição?
CARGA DEVIDA À INSOLAÇÃO - CALOR SENSÍVEL
• A mais poderosa energia que a superfície da terra recebe do universo é a energia solar, que já está sendo
aproveitada pelo homem como fonte térmica.
• Essa energia é, quase sempre, a responsável pela maior parcela da carga térmica nos cálculos do ar
condicionado, em geral como radiação e convecção.
• Por absorção, a energia de radiação solar pode ser introduzida nos recintos tanto em maior quantidade
quanto menos brilhante for a superfície refletora. Assim, temos a seguinte tabela, que dá uma ideia do
percentual de energia radiante em função da cor:
CARGA DEVIDA À INSOLAÇÃO - CALOR SENSÍVEL
• A energia radiante oriunda do sol incidente em uma superfície transparente subdivide-se em três
partes:
• Uma que é refletida (q 1);
• A parcela q3 que penetra no recinto é a que vai nos interessar nos cálculos da carga térmica.
CARGA DEVIDA À INSOLAÇÃO - CALOR SENSÍVEL
• Através de tabela, temos os valores do fator solar obtido por ensaios para esta parcela em
Kcal/h por m2 de área de vidro, ou W/m2, supondo-se a janela sem proteção; caso seja
protegida por toldos ou persianas, deve-se multiplicar os valores obtidos, pelos seguintes
coeficientes de redução:
• Toldos ou persianas externas: 0,15 - 0,20;
• Persianas internas e refletoras: 0,50 - 0,66;
• Cortinas internas brancas (opacas): 0,25 - 0,61.
• Esta tabela é para janelas com esquadrias de madeira; para esquadrias metálicas multiplicar por
1,15.
CARGA DEVIDA À INSOLAÇÃO - CALOR SENSÍVEL
𝑄𝑣 = 𝑈. 𝐴. 𝐹𝐶
• Queremos saber a quantidade de calor solar transmitido através de uma janela de vidro sem
proteção, com os seguintes dados:
• Dimensões: 4,00 X 2,00 m;
• Local: Rio de Janeiro;
• Hora: 16 h;
• Data: 20 de fevereiro;
• Janela voltada para oeste.
CARGA DEVIDA À INSOLAÇÃO – PAREDES OPACAS
• Transmissão de calor do sol através de superfícies opacas como as paredes, lajes e telhados
transmitem a energia solar para o interior dos recintos por condução e convecção, segundo a
fórmula:
𝑄𝑜 = 𝐴 . 𝑈 . 𝑡𝑒 − 𝑡𝑖 + ∆𝑡
• Onde:
• A = área em m²;
• U = coeficiente global de transmissão de calor em kcal/h·m²•°C;
• Te = Temperatura do exterior em °C;
• Ti =temperatura do interior em °C;
• Queremos saber qual o fluxo de calor solar através da parede do exemplo 1, onde:
• A =10 x 3 m;
• U = 1,03 kcal/h·m²•°C;
• Te = 35 °C;
• Ti = 25 °C.
• A parede está voltada para oeste e tem cor clara.
CARGA DEVIDA AOS DUTOS
• Em caso de uso de condicionamento por insuflação de ar, existe troca de calor através da parede do duto
de ar conduzido para o ambiente. Para estes casos tem de ser levado em consideração esta parcela de
calor, que estará relacionada ao tamanho do duto e por onde o duto passa.
• Normalmente, o projetista do ar condicionado se vê às voltas com um aparente impasse: como determinar a
carga térmica devida aos dutos se estes ainda não foram calculados? O caminho mais prático para resolver
o impasse é estimar o traçado e as dimensões dos dutos, e assim que se calcular a carga térmica. Após os
cálculos, fazer uma verificação se os dutos estão adequados. Se estiver dentro de uma margem de 10% de
erro, não há necessidade de se recalcular. Caso contrário repete-se estes cálculos
CARGA DEVIDA AOS DUTOS
• O uso de condicionamentos de ambientes por insuflação, estão sendo menos utilizados, devido aos
custos de manutenção; salvo os casos em que estes se fazem necessários, como ambiente
contaminados em que a renovação do ar interno é obrigatório. Caso de CTI hospitalares, etc.
• Este cálculo é o mesmo de condução através de superfícies opacas, a qual nós não entraremos em
detalhes, visto ser atualmente pouco utilizados.
CARGA DEVIDA ÀS PESSOAS
• Todo ser humano emite calor sensível e calor latente, que variam conforme esteja o indivíduo em
repouso ou em atividade.
• Se submetido à atividade física violenta, o corpo humano pode emitir até cinco vezes mais calor
do que em repouso. Considerando-se que a temperatura média normal de uma pessoa é de 37°C
(98,6°F), verifica-se experimentalmente, que quanto maior é a temperatura externa, maior é a
quantidade de calor latente emitida, e quanto menor esta temperatura, maior é o calor sensível.
• Uma tabela, baseada na NBR-6401, dá os valores do calor liberado pelas pessoas em função da
temperatura e da atividade.
EXEMPLO 4
• Um teatro como 500 lugares deverá ser mantido a 25°C. É previsto um máximo de 20 artistas
trabalhando ao mesmo tempo. Qual deverá ser a carga térmica devida às pessoas?
𝑄𝑝 = 𝑁𝑃 . 𝐶𝐿
• Os motores elétricos, quer dentro do recinto, em qualquer ponto do fluxo de ar, quer mesmo nos
ventiladores, adicionam carga térmica ao sistema devida às perdas nos enrolamentos, e essa
carga precisa ser retirada pelo equipamento de refrigeração. É preciso levar em conta se o
motor está sempre em funcionamento ou se a sua utilização é apenas esporádica.
• Para motores que porventura permaneçam no recinto condicionado (elevadores, bombas,
máquinas elétricas, perfuradoras etc.).
CARGA DEVIDA AOS MOTORES
• Temos as fórmulas:
𝑃
𝑄𝑚 = − 𝑃 . 733. 𝑛ℎ . 𝑃
𝜂
Onde: Qm – Calor em W.h
P – potência em CV
nh – numero de horas de funcionamento
Para converter utilizar: 1 kW.h = 860 kCal
EXEMPLO 5
• Um motor, funciona durante aproximadamente 10 horas por dia, em recinto a ser condicionado,
possuindo 7,5 CV de potência, e rendimento de 85%, pelo catálogo do fabricante.
• Qual a carga térmica adicionada ao ar circulante?
CARGA DEVIDA À ILUMINAÇÃO
• A iluminação fluorescente necessita de um reator, que adiciona cerca de 20% de carga.
• Deve-se levar em conta, no cálculo da carga térmica, que nem sempre todas as lâmpadas estão ligadas
simultaneamente; geralmente na hora em que a carga térmica de insolação é máxima muitas lâmpadas
podem estar desligadas.
𝑄𝑖 = 𝑃𝑙 . 𝐹𝑟
• Retomemos o exemplo da carga térmica de um teatro com 500 lugares. Queremos saber qual a
carga térmica por infiltração, considerando que o teatro tenha 4 portas de 90 cm, cada.
• A temperatura do ar interior e exterior são:
• Interior- 25°C;
• Exterior- 32°C.
CARGA TÉRMICA TOTAL
• Conhecida a carga térmica devida a condução, insolação, pessoas, equipamentos e infiltração, adicionando-
os, temos o somatório de calor sensível e calor latente a retirar do recinto para obter as condições de
conforto desejadas. Somando ambos, temos o calor total.
• Como medida de segurança, para atender às penetrações eventuais de calor no recinto, acrescentamos mais
10% aos cálculos.
• Normalmente desejamos o resultado em toneladas de refrigeração, por isso dividimos por 12.000 o total de
BTU/h, por 3,52 o total de kw ou por 3.024 o total de kcal/h.
Compressores
Alternativos
Cálculo de Potência
PROF. M.SC. ANDRÉ LUIZ VICENTE DE CARVALHO
Compressores
Os compressores podem ser classificados em duas categorias;
Ou em termos de ɛ
𝑉1
𝜂𝑒𝑛 = 100 − 𝜀 −1
𝑉𝑒𝑛
Rendimento Volumétrico de Espaço Nocivo
𝑉1 𝑣𝑎𝑠𝑝𝑖𝑟𝑎çã𝑜
Sendo: =
𝑉𝑒𝑛 𝑣𝑑𝑒𝑠𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎
𝐶𝑅 = 𝑚ሶ . 𝐸𝑅
Efeito de Refrigeração é o ganho de entalpia
no evaporador.
Observe que uma mudança da temperatura
de evaporação de -10°C para 10°C, pode
dobrar a capacidade de refrigeração.
Potência de Compressão
Efeito da temperatura de evaporação
Na maioria dos circuitos frigoríficos, o compressor é o componente que mais
consome energia, a tal ponto de afetar significativamente o custo operacional da
instalação.
O conhecimento da potência de compressão é importante na seleção do motor
de acionamento e de seus equipamentos auxiliares. Percebe-se, assim, a
importância da avaliação da potência de compressão.
Lembre-se;
estudar com livro
texto é muito mais
completo que
qualquer
anotação.
5.1 Introdução
Projeto do sistema de refrigeração
Ganho Ganho
de Calor de Calor
5.1 Introdução
Conservação e Congelamento de Alimentos
• Principal aplicação de refrigeração comercial/industrial
• Câmaras frigoríficas:
- Parcela significativa do setor;
- Admite-se regime permanente;
• Equipamentos para congelamento/resfriamento rápido
- Além da carga térmica, parâmetros do processo tem
grande influência.
5.1 Introdução
Carga térmica de Câmaras Frigoríficas
• Armazenar/Conservar
• Localização (Cidade)
- Condições Climáticas.
5.1 Introdução
• Aspectos construtivos da Câmara Frigorífica
- Orientação.
5.2 Fontes de Ganho de Calor
5.3 Ganhos por Transferência de Calor
• Mecanismo – Presença de fenômenos combinados.
CONDUÇÃO
CONVECÇÃO
RADIAÇÃO
5.3 Ganhos por Transmissão de Calor
• Condução: Lei de Fourier
Fluxo Térmico [W/m²]
𝑑𝑇
𝑞"𝑥 = 𝑘 k = Condutividade Térmica (W/(m . K))
𝑑𝑥
Taxa de transferência de
calor por condução [W]
𝑑𝑇
𝑞𝑥 = 𝑘 𝐴
𝑑𝑥
5.3 Ganhos por Transmissão de Calor
• Convecção: Lei do Resfriamento de Newton
Fluxo de calor por convecção (W/m²)
𝑞 = ℎ𝐴(𝑇𝑠 − 𝑇∞ )
5.3 Ganhos por Transmissão de Calor
• Radiação: Lei de Stefan-Boltzmann
Taxa de transferência de calor por radiação (W)
4 4
𝑞 = 𝜀𝜎𝐴(𝑇𝑠 − 𝑇∞ )
𝜎 – constante de Stefan-Boltzmann
𝜎 = 5,67 × 10−8 𝑊/(𝑚2 . 𝐾 4 )
5.4 Dados Iniciais para o Projeto
O primeiro passo para o dimensionamento de uma instalação vem
a ser o desenvolvimento do projeto com as respectivas implicações
técnicas.
A carga potencial da câmara determina-se conhecendo seu
volume total, expresso em m³ e as densidades em Kg/m³ dos produtos.
As densidades de estocagem bruta, fornecidas pelas tabelas
experimentais, são pré-calculadas de forma a deixar livre os
espaços para a movimentação do produto e aqueles necessários à
distribuição e circulação do ar.
5.4 Dados iniciais para o Projeto
Densidade de estocagem de produtos estocados por m³ bruto em câmara
Descrição kg/m³
Couve-flores / Sorvetes / Maçãs De 150 a 199
Lagostas / Lesmas / Framboesas / Pizzas De 200 a 249
Vitelos (quartos anteriores sobre engradados)
Carneiros (carcaça) De 250 a 299
Espinafres
Vitelos (quartos posteriores sobre engradados)
Carne moída
Doces em lata
De 300 a 349
Vaje (ao varejo e ao atacado)
Fruta (ao varejo e ao atacado)
Peixe (ao varejo e ao atacado)
Porcos (carcaças) / Batatas Fritas / Frangos / Verduras (ao varejo
De 350 a 399
e ao atacado)
5.4 Dados iniciais para o Projeto
Densidade de estocagem de produtos estocados por m³ bruto em câmara
Descrição kg/m³
Lombinho sobre engradados / Gansos e Perus De 400 a 449
Fruta congelada para a indústria
Peixe congelado para indústria De 450 a 499
Verdura congelada para indústria
Manteiga (em caixote de papelão)
Carne (em lata)
Castanhas
Frutas congeladas (em latas ou em caixas sobre engradados)
500 e mais
Massa (caneloni, ravióli)
Massa para doces
Presunto (em caixas sobre engradados)
Ovos congelados
5.4 Dados iniciais para o Projeto
• Carga de Produto
• Resfriamento
• Congelamento
• Sub-Resfriamento
• Respiração
• Embalagem
• Cargas Internas
• Pessoas
• Empilhadeiras
• Equipamentos
• Iluminação
• Infiltração de Ar
𝑄1 = 𝑈 × 𝐴 × ∆𝑇
onde,
Quando uma das paredes ou teto estiverem expostas à incidência solar, devemos
acrescer ao “Δt” os valores listados na tabela abaixo, para compensar o efeito da
radiação solar :
Superfície Superfície Superfície
Clara Média Escura
Parede
2K 3K 3K
Norte
Parede
0K 0K 0K
Sul
Parede Leste 3K 4K 5K
Parede Oeste 3K 4K 5K
Teto 5K 9K 11 K
Q1 – Transmissão de calor pelas paredes e teto:
2,8 m
5,0 m
3,5 m
5.5 Calculando as Fontes de Calor
Q2 - Transmissão de Calor pelo piso:
1 – Se embaixo do piso existir outro ambiente,
usar o cálculo normal e considerar a temperatura
no ambiente debaixo do piso.
𝑄2 = 1,024 × 2 × (𝐿 + 𝐶) × ∆𝑇
Q2 = calor de transmissão pelo piso não
isolado (kcal/24h)
L= largura da câmara (m)
C= comprimento da câmara (m)
Δt= diferença de temperatura entre as
paredes da câmara.
Q2 – Transmissão de calor pelo piso:
2,8 m
5,0 m
3,5 m
5.5 Calculando as Fontes de Calor
Q3 – Calor do Produto:
Q3 – Calor do produto:
+30
RESFRIAMENTO
+25
+20
+15
+10
+05
0 CONGELAMENTO
-05
SUB-RESFRIAMENTO
Açúcar + O2 = Co2+H2O
-10
-15 +
-20
CALOR
-25
Q3 – Calor do produto:
RESFRIAMENTO
onde,
SUB-RESFRIAMENTO
onde,
Congelamento
𝑄3 = 𝑚 × 𝐿
onde,
RESPIRAÇÃO
𝑄3 = 𝑚 × 𝑐𝑟𝑡𝑒
onde,
onde,
𝑄5 = 𝑃𝑖𝑙𝑢𝑚 × 0,86 × 𝑛ℎ × 𝑓
onde,
onde,
𝑄7 = 𝑃𝑒𝑞𝑢𝑖𝑝 × 0,86 × 𝑛ℎ
onde,
𝑄8 = 𝑉𝑜𝑙 × 𝑁 × 𝐺 × (1 − 𝐸)
onde,
Exemplo 8: Uma câmara, representada abaixo; com uso normal, deve ser
mantida a Tint = 0°C. As condições externas são Text = 35°C e UR = 60%.
Calcule o calor de infiltração de ar, se for utilizado:
a) nenhuma proteção;
b) cortina de ar e
c) cortina de PVC. 2,8 m
5,0 m
3,5 m
5.5 Calculando as Fontes de Calor
Cargas relacionadas ao equipamento
5.5 Calculando as Fontes de Calor
Cargas relacionadas ao equipamento
Transmissão
+
Produtos
+
Cargas Internas
+ Selecionar Evaporador(es)
Infiltração
+ •Ventiladores
Cargas do Equipamento •Degelo
CARGA TÉRMICA
Selecionar Unidade
Condensadora
onde,
Pdeg = Potência de degelo
nh = número de horas de operação
E = eficiência estimada do degelo (0 a 1)
5.6 Carga Térmica Total
A carga térmica total é calculada pelo somatório de todas as cargas
calculadas anteriormente, então:
𝑄𝑇 = 𝑄1 + 𝑄2 + 𝑄3 + 𝑄4 + 𝑄5 + 𝑄6 + 𝑄7 + 𝑄8 + 𝑄9 + 𝑄10
𝑄𝑇
𝑄𝑅 =
20
Exercício 1: Cálculo de carga térmica para uma câmara de conservação de produtos
resfriados:
Dados Preliminares
• Temperatura externa: 35°C;
• Temperatura interna: 4°C;
• Umidade relativa: 60%;
• Dimensões internas: 5m x 4m; altura 3m;
• Isolamento: painel de poliuretano com 100mm;
• Produto: carne bovina magra fresca;
• Embalagem: sim (plástico);
• Movimentação diária: 600 kg/24h;
• Ocupação Total: 5.000 kg;
• Presença de motor ou fonte de calor: sim (motor do evaporador);
• Temperatura de entrada do produto: 10°C;
• Número de pessoas: 1 permanecendo 3 horas.
• Lâmpadas: 100 W.
• Cortinas de PVC
Exercício 2: Cálculo de carga térmica para uma câmara de conservação de produtos
congelados:
Dados Preliminares:
• Temperatura externa: 36°C;
• Temperatura interna: -18°C;
• Umidade relativa: 50%;
• Dimensões internas: 3m x 4m; alt. 2,5m;
• Material da câmara: painel pré-fabricado;
• Isolamento: painéis de EPS (isopor) 200mm;
• Produto: peixe magro já congelado;
• Embalagem: sim, plástico;
• Movimentação Diária: 3.000 kg/24h;
• Ocupação Total: 7.500 kg;
• Presença de motor ou fonte de calor: sim;
• Temperatura de entrada do produto: -8°C;
• Número de pessoas: 2 permanecendo 3 horas.
• Lâmpadas: 200 W.
• Cortinas de ar