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Universidade Veiga de Almeida

Curso de Graduação em Psicologia

Relatório da aula de Neuroanatomia

Paulo Rodrigo Araujo Ferreira


Professor Waldemiro de Souza Romanha

Cabo Frio
2021
PAULO RODRIGO ARAUJO FERREIRA
Matrícula: 20212100768

Relatório das aulas de Neuroanatomia

Fórum temático Avaliativo apresentado


à disciplina de Neuroanatomia, da
instituição Veiga de Almeida, como nota
parcial para A1.
Prof. Waldemiro de Souza Romanha

Cabo Frio
2021
Relatório aula dia 10 de Setembro de 2021:

“Se entendermos a complexidade de uma celular neural, entenderemos o ser


humano.” Esta foi uma frase que me marcou durante a aula, começamos falando
sobre os neurônios, o neurônio é a principal célula do sistema nervoso.
Compreender a dinâmica funcional do neurônio é o primeiro passo para a
compreensão dos organismos complexos, assim dar-se-á entender minha frase
inicial, teremos uma compreensão inclusive do ser humano.
Foi-se falado sobre uma parte do corpo celular do neurônio, os dendritos, que
são prolongamentos da sua membrana chamados coletivamente de terminais de
recepção. Por eles que os neurônios recebem os estímulos externos, esses
estímulos são convertidos em sinal elétrico, denominado impulso nervoso.
Novamente voltamos a uma boa frase que foi dita nestas palavras: “Se
entendermos como os neurônios funcionam, entenderemos como nós funcionamos.”
Na outra extremidade do neurônio existe um prolongamento da membrana
enorme, chamado de axônio, onde também chamamos de terminais de transmissão.
O axônio possui uma estrutura protetora chamada “Bainha de Mielina”
constituida por uma célula nervosa, mas não neuronal, que encapa o axônio. Uma
das suas principais funções é evitar que haja desperdício eletrolítico, entre o que há
dentro do axônio com o que há fora do axônio. Quando há alguma lesão neuronal
em que a bainha de mielina fica comprometida, a transmissão do sinal que vem do
dendrito fica prejudicada.
Citado também sobre a depressão e ansiedade, que são doenças muito
comum hoje em dia, geram tanto estímulo neuronal que o neurotransmissor
produzido pode levar à lesão não só da bainha de mielina, mas de todo o neurônio,
ainda bem que vimos que dependendo do grau da lesão, a bainha de mielina e o
neurônio em si, tem um alto grau de regeneração.
A comunicação entre o terminal de transmissão de um neurônio com o
terminal de recepção de outro neurônio é chamado de: sinapse.
Para que ocorra a sinapse é necessário a mediação de um neurotransmissor.
O neurotransmissor é uma substância molecular produzida pelo neurônio e
transmitida para outro neurônio capaz de receber este neurotransmissor, porém,
não se consegue produzir um neurotransmissor sem um estímulo.
Estímulo e algum que vem de fora do neurônio, o neurônio capta o estímulo
no terminal de recepção e transmite o sinal elétrico gerado por este estímulo no
terminal de transmissão que depende de um neurotransmissor.
As sinapses formam uma rede de neurônios interconectados. Cada nova
conexão corresponde a uma habilidade aprendida, permitindo a reprodução da
mesma. Lembro-me da citação sobre a descoberta de Henri Atlan, que disse que “5
neurônios em conexão de rede, conseguem fazer sinapse na ordem do infinito”. Um
ditado popular já diz: “a prática leva a perfeição”, quanto mais praticamos algum
exercício ou atividade melhor ficamos com a prática deste, podemos eternamente
aprender.

Relatório do dia 24 de Setembro de 2021:

Novamente voltamos a falar sobre a compreensão do funcionamento do


neurônio nos garante a possibilidade de compreender o funcionamento do corpo
como um todo.
As informações percorrem um circuito neural. A entrada do sinal é passado
por sinapses até o encéfalo.
Foi discutido na aula três propriedades essenciais que permite que os seres
vivos, tanto vegetal ou animal se ajustem ao meio ambiente, eles são:
a) Irritabilidade – propriedade de ser sensível a um estímulo. Permite a uma
célula detectar as modificações do meio ambiente.
b) Condutibilidade – o sinal precisa ser levado de um ponto da célula para
outro.
c) Contratilidade – resposta ao estímulo que foi conduzido ao centro
cerebral. visando fugir de um estímulo nocivo.
Para entendermos como funcionam estas propriedades, precisamos saber
mais sobre o sistema nervoso central, que também é denominado, neuroeixo, que é
encontrado anatomicamente na coluna vertebral e na caixa craniana, ele é formado
pela medula espinhal e encéfalo.
Tanto do encéfalo quanto da coluna espinhal saem nervos, que fazem parte
do sistema nervoso periférico junto com os gânglios.
A coluna vertebral é formada por vários segmentos e cada segmento é uma
vértebra. A coluna é dividida em regiões: as 7 primeiras vértebras são cervicais, as
12 vértebras seguintes são torácicas, as 5 vértebras na sequência são lombares, e,
por fim, há 5 vértebras fundidas sacrais e 4 fundidas coccígeas. De cada vértebra
sai um par de nervo espinhal. Denominamos estas áreas como:
C1,C2,C3,C4,C5,C6,C7 (região cervical); T1, T2, T3, T4, T5, T6, T7, T8, T9, T10,
T11,T12 (região toráxica); L1, L2,L3,L4,L5 (região lombar); S1,S2,S3,S4,S5 (região
sacral) e Co1, Co2, Co3 (região coccígea).
O ponto de regeneração dos nervos dá-se nas suas extremidades,
dependendo da lesão sofrida pode não haver regeneração. Quando a lesão ocorre
no corpo celular não há regeneração.
O corpo inteiro está cheio de terminais de recepção, os dendritos. Os corpos
celulares desses dendritos estão localizados do lado da coluna cerebral nos
gânglios.
O impulso que sai do nervo espinhal, encontra seu corpo celular próximo à
coluna, de onde sai o axônio que entra na medula. O axônio, em termos funcionais,
é um terminal de transmissão e os terminais de recepção nas extremidades do
neurônio, os dendritos, os responsáveis pela propriedade.
Para o bom funcionamento deste processo, o nervo precisa estar íntegro, até
mesmo uma pessoa desmaiada tem reflexos, se após o estímulo não houver
resposta, é um possível sinal de uma lesão.
Para finalizar achei de interessante o assunto citado sobre quando sentimos
fome o nosso sistema nervoso central detecta a ausência de nutrientes em nosso
organismo, ativando o Sistema Autônomo, e como não temos controle sobre ele,
nosso organismo passa a funcionar em função desta necessidade nos dando sinal
que precisamos nos alimentar, assim passamos a produção de suco gástrico,
salivação, ronco na barriga, tonturas, etc. A fome severa pode nos trazer déficit de
memorização e aprendizado, se for nos 6 primeiros anos de idade, irá comprometer
toda sua aprendizagem dali a frente.

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