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A Vida de Jesus

Bom dia, amados irmãos, dando continuidade à EBD, hoje nós vamos falar sobre a vida de
Jesus, quem foi Jesus? Saber quem é Jesus é fundamental para o alicerce da nossa fé.

Então no capítulo 1, nós vimos sobre o Cristo Real, e no capítulo 2, estudamos 8 títulos dados a
Jesus.

E vimos como é fundamental estudar os títulos de Jesus para compreender sobre a identidade,
significado de suas ações e distinguir entre a pessoa e a obra de Cristo.

Nós vimos que o primeiro título apresenta Jesus como o Cristo/ Messias, e isso nos mostra que
Jesus era o Messias prometido no AT.

O Segundo título é Jesus filho de Davi, mostrando que Jesus era o Rei eterno prometido que viria
da decadência do Rei Davi.

O terceiro título é o servo sofredor de Israel, pois Isaias profetizou como seria o ministério do
Messias.

O quarto título é Filho do Homem, que mostra que Jesus era verdadeiramente homem e Deus.

O quinto título apresentou Jesus como Senhor, pois Senhor indica o senhorio e a soberania de
Jesus como Deus.

O sexto título apresentou Jesus como o Filho de Deus, Deus foi zeloso em anunciar que o Jesus era
o seu filho, por isso nós vimos às expressões este é o meu filho amado em que me comprazo.

O Sétimo título, Jesus é apresentado como Logos que nos mostra que Jesus Cristo é Deus auto
revelado.

O Oitavo título nos apresentou Jesus como salvador, porque Somente ele, como filho de Deus, era
capaz de salvar a humanidade caída.

Agora nós trataremos do capítulo 3, que fala dos relatos da vida e do ministério de Jesus.

Estudar sobre o nascimento de Jesus, é algo que todo cristão deve fazer para entender a vida de
Jesus.
Se você não entende o nascimento de Jesus, ou nunca estudou o nascimento de Cristo,
provavelmente, vai ter brechas em seu conhecimento, por isso a vital importância de saber do
assunto. '

Iniciar lendo Mateus 1.18-25 /Lucas 1.26-38 que trata do nascimento de Jesus

(Ler de forma alternada o texto de Mateus 1.18-25)

Houve realmente um nascimento virginal?

PARA muitos, a crença de que Jesus Cristo nasceu duma virgem é lenda. Não a encaram em
nada diferente dos antigos mitos dos gregos e de outros povos, que falam de humanos ser
gerados por deuses.

 Como foi o nascimento de Cristo? (Introdução)

Nós temos dois textos que tratam do nascimento de Jesus nos evangelhos Mateus 1.18-25 /Lucas
1.26-38.

Quando Maria ficou grávida pelo Espírito Santo, seu noivo José ficou num dilema quanto a que
devia fazer. Isto se deu porque ainda não havia tido relações sexuais com ela. Sua preocupação com
a gravidez de Maria foi acalmada quando o anjo Gabriel lhe revelou os fatos, dizendo: “José, filho
de Davi, não tenhas medo de levar para casa Maria, tua esposa, pois aquilo que tem sido gerado
nela é por Espírito Santo. Ela dará à luz um filho, e terás de dar-lhe o nome de Jesus.” (Mat. 1:18-
21) Depois disso, José e Maria foram unidos em casamento. “Mas”, diz a Bíblia, ele “não teve
relações com ela até ela ter dado à luz um filho; e deu-lhe o nome de Jesus”. — Mat. 1:25.

Diferença dos evangelhos

Mateus descreve que quando José ponderava nessas coisas (deixa-la secretamente para não infamá-
la), o anjo do Senhor apareceu em sonho dizendo José para ele não temer e receber Maria como
mulher. Porque o filho que nela foi gerado é do Espírito Santo.

Já em Lucas descreve que o anjo Gabriel foi enviado a Nazaré a uma virgem chamada Maria para
dizer que ela daria a luz ao filho de Deus e ele se chamaria Jesus (Iave salva)
Algumas palavras merecerem destaque para podemos compreender melhor o texto. Por exemplo,
aqui nós temos a palavra Desposada (18). Ou noiva.

Na prática judaica antiga, eram dois os estágios anteriores ao casamento: o compromisso e o


noivado. O compromisso era firmado por membros das famílias dos adolescentes, que podiam até
não se conhecer. Algum tempo depois, ocorria o noivado. Nesse período, eles continuavam
morando em casas separadas. O noivado só podia ser rompido com um divórcio, nas mesmas
condições do casamento.

O desposamento era tão comprometedor como o casamento, havendo infidelidade durante o


noivado, tornaria obrigatória a separação.

Isso aqui nos faz compreender quando texto diz que José intentou deixá-la secretamente para não
infamá-la (Mt 1.19).

De acordo com o costume da época, se uma mulher fosse infiel durante o noivado (Dt 22.23-24), ela
poderia receber a pena capital que era morte por apedrejamento.

Outra palavra chave para compreender esse texto é Mateus (1.20). é filho de Davi.

“José, filho de Davi, não tema receber a Maria, tua mulher, porque o que nela está gerado é do
Espírito Santo” (Mateus 1.20).

Explicação: Sempre foi anunciado muito claramente nas Escrituras que o Messias esperado haveria
de vir da descendência do rei Davi, da tribo de Judá (cf. 2 Samuel 7:12,13; Salmos 78:68-72; 89:3-
37; Isaías 11;1,10; Amós 9:11; Miquéias 5:2; etc.).

Começando por Abraão, ancestral de Davi, já havia uma promessa de que através de sua semente
Deus enviaria a Esperança da humanidade (cf. Gênesis 22:18).

A expressão “Filho de Davi” é um título atribuído a Jesus Cristo muitas vezes no Novo
Testamento. Ao dizer que Jesus é o Filho de Davi, faz-se referência a sua descendência de Davi
segundo a carne (Romanos 1:3).

As duas genealogias de Jesus registradas no Novo Testamente deixam claro que Messias seria um
representante da casa de Davi (Mateus 1:1-17; Lucas 3:23-38). Tanto por meio de José, seu pai
legal (adotivo), quanto por Maria, à descendência de Jesus recuava até Davi. Por isto no anúncio de
seu nascimento, o próprio anjo enviado por Deus falou da descendência humana de Jesus na casa de
Davi. Gabriel declarou que Jesus receberia o trono de Davi, seu pai, e seu reino jamais teria fim
(Lucas 2:32,33).
Negação

Negar nascimento virginal de Maria seria sugerir que Jesus não foi verdadeiramente humano. As
Escrituras ensinam que Jesus foi totalmente humano, com um corpo físico, assim como o nosso.
Isto Ele recebeu de Maria. Ao mesmo tempo, Jesus era totalmente Deus, com uma natureza eterna e
sem pecado. Veja João 1:14; I Timóteo 3:16; Hebreus 2:14-17.

Jesus não nasceu em pecado, ou seja, Ele não possuía natureza pecaminosa (Hebreus 7:26).

O fato de ter nascido de uma virgem frustrou a transmissão da natureza pecaminosa e permitiu que
o eterno Deus se tornasse um homem perfeito.

A história contada do nascimento de Jesus em Mateus 1.18-25 e em Lucas 1.26-38 tem gerado
ao longo da história muitas controvérsias.

Os evangelhos de Mateus e Lucas testemunham de forma uníssona que o nascimento de Jesus foi
fruto de uma concepção miraculosa. Maria engravidou pela ação criadora do Espírito Santo
enquanto ela ainda era virgem.

Qual a profecia que falava a respeito de Jesus? Porque Jesus tinha que vir a Terra?

Profecia de Isaías “Portanto o mesmo Senhor vos dará um sinal: Eis que a virgem conceberá, e dará
à luz um filho, e chamará o seu nome Emanuel.” Isaías 7:14.

Liberalismo

Porém esse testemunho vem sendo questionado a partir do século 19, quando liberais modernos
passaram a rejeitar o nascimento virginal, juntamente, com outros milagres bíblicos.

Embora o Novo testamento esteja repleto de milagres que Jesus realizou, para esses liberais,
nenhum milagre parece mais ofensivo do que o nascimento virginal.
Métodos humanos

Podemos ter desenvolvidos métodos sofisticados de inseminação artificial e de fertilização in


vitro, mas, em alguma maneira o processo de reprodução requer a contribuição de ambos os genes
da raça para serem bem sucedidos.

Portanto, o nascimento de Jesus supera o insuperável, muda o imutável, quebra o inquebrável.

Críticos: Aceitar o nascimento virginal significa que se deve aceitar o conceito de um milagre. A
crença na possibilidade de milagres reside na visão que alguém tem de Deus e do mundo.

Durante a década de 1920, a Igreja na América experimentou terrível cisão. O liberalismo se


infiltrou em todas as denominações importantes.

A ideia desses liberais era negar que Jesus era Deus. Pois se Cristo não nasceu de uma virgem,
então ele não é Deus, e se ele não é Deus, então ele não poderia conceder aos homens a vida eterna.
Além disso, negar o nascimento virginal é negar o sobrenatural e, se alguém negar esse milagre,
pode negar a todos.

Igreja católica

Na Igreja Católica e na Igreja Ortodoxa, o termo "nascimento virginal" não significa apenas que
Maria era virgem quando concebeu e deu à luz, mas também que ela teria permanecido virgem por
toda a vida, uma crença atestada desde o século II d.C.

A doutrina geral cristã do nascimento virginal de Jesus não deve ser confundida com a doutrina

Católica prega é que Maria continua virgem após o nascimento de Jesus.

Seguindo as instruções do mensageiro de Deus, José "recebeu Maria como sua esposa, mas não teve
relações com ela enquanto ela não deu à luz um filho" (versos 24-25) -- José efetivou o casamento
com Maria, viajando com ela (já esposa) para Belém.

Ao se casar com Maria, José se tornou nos termos da lei vigente à época, pai legal (nós diríamos:
pai "adotivo") de Jesus. A informação que não teve relações sexuais com ela enquanto não deu à luz
o primeiro filho sugere que isto aconteceu depois.
O Novo Testamento nos fala que Jesus teve irmãos; não há nenhuma dúvida que Maria teve outros
filhos (Mateus 13.55-56 -- "Não é este o filho do carpinteiro? O nome de sua mãe não é Maria, e
não são seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas? Não estão conosco todas as suas irmãs? De onde,
pois, ele obteve todas essas coisas?”; cf. Marcos 6.3) Á luz da Bíblia, não há nenhuma possibilidade
para o ensino de que Maria permaneceu virgem para o resto da vida ou que ela mesma foi
concebida também de modo sobrenatural. A "imaculada conceição" foi só para Jesus, e assim
mesmo por uma razão teológica: só um homem nascido de Deus ("Todo aquele que crê que Jesus é
o Cristo é nascido de Deus, e todo aquele que ama o Pai ama também o que dele foi gerado" --
1João 5.1) pode tirar o pecado do mundo. Por isto, negar o nascimento virginal de Jesus Cristo
implica em negar o seu poder para nos regenerar de nossos pecados.

A evidência bíblica indica assim apenas uma conclusão: Que realmente houve um nascimento
virginal. Somente por meio deste milagre podia nascer alguém que seria filho perfeito de Deus, sem
os mínimos traços de imperfeição. Damos graças a Deus por este milagre, que preparou o caminho
para os homens ficarem livres do pecado e da morte!

O NASCIMENTO DE JESUS

O nascimento de Jesus foi planejado na eternidade. Na plenitude dos tempos, em cumprimento às


profecias.  Portanto, foi um milagre extraordinário. Aquele que nem o céu dos céus pode contê-lo,
esvaziou-se. O Pai da Eternidade entrou no tempo. O Verbo eterno encarnou-se. Maria carregou em
seu ventre o criador do universo.

Imagina José um homem simples, sem conhecimento de biologia, e dos conhecimentos que hoje
temos sobre fertilização. Para que ele assimilasse e aceitasse Maria, um anjo precisou falar-lhe.
Vimos que desde a concepção de Jesus até o seu nascimento, vemos o aparecimento de anjos, o
tornando um evento sobrenatural.

O nascimento do Rei revela que há uma estreita conexão entre a manjedoura e a cruz. O Rei
da glória entrou no mundo como o Cordeiro de Deus. Ele nasceu para morrer. Jesus é o nosso
Cordeiro Pascal.

O nascimento do Rei abriu-nos o caminho de volta para Deus.

O nascimento do Rei é a festa da vida e da salvação. 


OS PROFETAS E O NASCIMENTO DE JESUS

Dentre tantos exemplos do Antigo Testamento citaremos apenas alguns para comprovar a vinda do
Messias.

1 - Nasceria em Belém (Mq. 5:2; Lc. 2:4,5,7): 726 anos a.C

2 - Seria o Salvador (Gn. 49:10; Mt. 1:21): Esta profecia foi cumprida assim que Jesus nasceu.
Jesus significa Salvador.

3 - Nasceria de uma virgem (Is. 7:14; Mt. 1:18-23): Esta declaração do profeta Isaías foi feita no
ano 742 a.C.

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