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Relatório de Física Experimental 1

Plano inclinado

UTFPR- Universidade Tecnológica Federal do Paraná


Alessandra Santana Calegari
Camila Zononi
Heitor José Gonçalves
Murilo Keith Umada

Professor: Hércules Alves de Oliveira Jr.

Resumo: Em nosso dia-a-dia


dia temos contato com diferentes situações que envolvem deformação
de corpos elásticos. No carro, por exemplo, quando sentamos, deformamos o amortecedor
(mola), essa deformação depende da força aplicada: “As forças deformantes são proporcionais
proporcion
às deformações elásticas produzidas.” Lei de Hooke.
A Lei de Hooke descreve a força restauradora que existe em diversos sistemas quando
comprimidos ou distendidos. Qualquer material sobre o qual exercer uma força sofrerá uma
deformação, que pode ou nãoo ser observada.

chaves: Lei de Hooke, deformação, elástica.


Palavras-chaves:

I-INTRODUÇÃO
m.g = k.y (2)
Muitas forças da natureza têm a
mesma forma matemática que a força II- OBJETIVOS
exercida por uma mola. Assim, examinando
esta força em particular, podemos O objetivo deste experimento é
compreender muitas outras. determinar, experimentalmente, a constante
Pela lei de Hooke, a cada elástica em um sistema massa-mola
massa e em
esforço F realizado numa mola helicoidal arranjos em série e em paralelo.
cilíndrica fixa por uma das extremidades Utilizando conceitos de
corresponde uma deformação proporcional conservação de energia e do trabalho
trabal
y. A constante K é chamada de constante realizado por uma força com dependência
elástica (ou constante de força), e é uma espacial (Lei de Hooke), porém,
medida da rigidez da mola, onde k dá-se
dá a conservativa, as equações que permitem
denominação de constante elástica da mola: encontrar a constante elástica em um
sistema massa-mola.
F = k.y (1)
III- MATERIAIS E MÉTODOS

Materiais: Suporte para pendurar a


mola, três molas de diferentes
erentes constantes,
massas de valor medido, régua e balança.

Metodologia: Colocar a mola no


suporte e isolar o sistema. Colocar na mola
uma carga suficiente para permitir que suas
A constante elástica depende do espiras se afastem. Medir a distensão da
material de que a mola é feita e das suas mola a partir desse ponto de referência,
refe
determinando a posição vertical com a
características geométricas.
régua graduada. Repetir esse procedimento
A força resultante no sistema é o para as três molas e depois para duas
peso da massinha, portanto:
associadas, considerando cinco massas 0,3 2,94 0,02 147
diferentes para cada experimento. 0,2 1,962 0,005 392,4
Através das medidas do tamanho
final da mola e do inicial, calculamos a 0,6 5,886 0,098 60,06
distensão e a partir dela podemos fazer uma Média K = 145,553 N/m
analise da constante elástica (k) de cada
mola. Tabela 4. Soma da mola 1 e mola 2.
Mola 1 + Mola 2(0,6m)
IV- RESULTADOS Massa(Kg) Força(N) x(m) K (N/m)
0,1 0,981 0,035 28,02
A experiência realizada trata-se de 0,2 1,962 0,061 32,16
um sistema não ideal, assim desprezamos o 0,3 2,94 0,11 26,72
peso das molas e possíveis interferências
0,5 4,905 0,229 21,41
que o ambiente poderia causar. Deste modo,
através da lei de Hooke e da multiplicação 0,7 6,867 0,352 19,5
entre massa e aceleração da gravidade Média K = 25,56 N/m
(adotamos g=9,8m/s2) conseguimos
determinar as constantes elásticas e a força Gráfico 1. Mola 1
que cada mola exerce sobre a mola,
respectivamente. Os resultados obtidos são
apresentados nas tabelas (Tabela 1, tabela 2,
tabela 3).

Tabela 1. Mola 1
Mola 1 (0,22m)
Massa(Kg) Força(N) x(m) K (N/m)
0,3 2,94 0,02 147
0,5 4,9 0,07 70
0,7 6,86 0,13 52,76
0,9 8,829 0,19 46,42
1,1 10,79 0,255 42,31
Média K = 71,698 N/m Y = 7,698 x
Tg ɵ = K
Tabela 2. Mola 2
Mola 2 (0,38m) Gráfico 2. Mola 2
Massa(Kg) Força(N) x(m) K (N/m)
0,1 0,981 0,028 35,03
0,2 1,962 0,061 32,7
0,3 2,94 0,093 31,61
0,5 4,905 0,153 32,66
0,7 6,867 0,21 32,7
Média K = 32,94 N/m

Tabela 3. Mola3.
Mola 3 (0,215m)
Massa(Kg) Força(N) x(m) K (N/m)
0,7 6,867 0,12 57,225
Y = 32,94 x
0,5 4,905 0,069 71,08
Tg ɵ = K Outro ponto observado é que em nenhum
dos experimentos realizados a mola
Gráfico 3. Mola 3 ultrapassou seu limite de elasticidade, uma
vez que, ao serem retirados os pesos, as
molas retornaram para a posição inicial.
Sendo assim, retomando a Lei de Hooke
observamos que esta funciona ate
determinado momento para a constante
elástica inicial, pois a partir de certa
extensão (que depende de cada mola) ela
começa a se deformar, criando uma nova
constante elástica.

Referências bibliográficas:

R. Resnick, D. Halliday, e J.
Merrill, Fundamentos de Física, vol. 1
Mecânica, 7a ed., LTC, 2006.

H. M. Nussenzveig, Curso de Física


Y = 145,553 x Básica, vol. 1 Mecânica, 4a ed.,
Tg ɵ = K Edgard Blucher, 2002.

Gráfico 4. Somatório de mola 1 e 2. R. A. Serway e J. W. Jewett Jr., Princípios


de Física, vol. 1 Mecânica
Clássica, Cengage Learning, 2004.

F. J. Keller, W. E. Gettys e M.
J. Skove, Física, vol.1,
1a ed., Makron Books, 1999.

Máximo A.; Alvarenga, B., Física –


Y = 25,56 x Volume Único, São Paulo, Ed. Scipione,
Tg ɵ = K 1997.

Oliveira, H. A., Roteiro de experimentos -


Prof. Hércules - UTFPR, 2010.

V – CONCLUSÃO

Após o término do experimento e


análise dos resultados, concluímos que as
molas realmente seguem a Lei de Hooke,
pois a deformação da mola é proporcional à
força exercida sobre a mesma e também
quanto maior o valor da constante, mais
rígida é a mola (menor deformação).
Na realização da experiência,
deduzimos que a maior diferença
encontrada na medida dos centímetros de
deformação ocorreu nos maiores pesos.

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