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DECRETO 

N º 27663 DE 9 DE MARÇO DE 2007 
ANEXO I ‐ DECLARAÇÃO DE SEGURANÇA ESTRUTURAL DA MARQUISE 

____________________________________________________________________________  
(nome do responsável técnico) 

Eng./Arq. CREA/CAU nº _______________________________,  responsável pela avaliação da 
(eng. CREA, arq. CAU) 

estabilidade estrutural da marquise, situada  ________________________________________  
_____________________________________________________________________________,  
(endereço) 

 nº  __________,  __________  RA,  declara,  sob  as  penas  das  leis  e dos  regulamentos  vigentes 
que, pelo Parecer Técnico elaborado em ______ de _______________ de _______, conforme 
   (dia)   (mês)   (ano) 

tópicos abaixo relacionados, a peça analisada apresenta segurança estrutural, de acordo com 
as normas da NBR 5674 da ABTN – Associação Brasileira de Normas Técnicas, sendo capaz de 
garantir  a  integridade  física  do  público  e  dos  bens  materiais,  de  acordo  com  o  Decreto 
Municipal  que  estabeleceu  este  Documento.  Declara,  ainda  que,  sendo  responsável  por  esta 
Declaração, assume de forma solidária, o cumprimento de quaisquer providências que venham 
ser necessárias para a garantia da estabilidade estrutural da marquise analisada, sujeitando‐se, 
no caso de infringência, às sanções previstas em Lei. Por fim, declara que o prazo de validade 
do  Laudo  elaborado  e  desta  Declaração  é  de  no  máximo  TRÊS  anos,  a  contar  da  data 
de  assinatura desta Declaração, em função da natureza e da localização do imóvel.  

Rio de Janeiro, ______ de _____________________ de ____________  

_________________________________________________________ 
(assinatura  do responsável técnico com caneta azul)

CREA/CAU nº ________________________ ART/RRT nº ________________________  

Tópicos analisados no Parecer Técnico  

a) Estado Geral da impermeabilização;
b) Situação do sistema de coleta de águas pluviais;
c) Estado de fissura e deformação da estrutura;
d) Avaliação das armações, com respeito as suas condições mecânicas e corrosão;
e) Determinação da resistência do concreto, através de métodos normatizados, e verificação
de sua integridade;
f) Determinação  da  bitola  e  do  posicionamento  das  armaduras  com  relação  à  ação  do
concreto;
g) Levantamento  geométrico  com  indicação  das  dimensões  das  peças  estruturais,  espessura
dos revestimentos e de impermeabilizações;
h) Verificação  da  estabilidade  da  marquise  segundo  a  NBR  6118  em  função  das  cargas
existentes.
O Presiden
nte da Câmara Municipal do Rio o de Janeiro noos termos do arttigo 79, § 7º, da
a Lei Orgânica ddo Município do
o Rio de Janeiro,
de 5 de ab
bril de 1990, nã
ão exercida a dissposição do § 55º do artigo acim
ma, promulga a Lei nº 3032, dde 7 de junho de 2000, oriunda a
do Projeto
o de Lei nº 93-A
A, de 1993, de autoria do Senhoor Vereador Luíss Carlos Aguiar.

LEI Nº. 3
3032, de 7 de
d junho de 2000
DISPÕE S SOBRE A OBRIG GATORIEDADE DE CONSERVA AÇÃO, MANUTENÇÃO E/OU CO ONSTRUÇÃO DEE MARQUISES E MUROS E DÁ Á
OUTRAS P PROVIDÊNCIAS.
Fica determinado a obrigatoried
Art.1º - F dade de conserrvação e manuttenção de marquises e muros, além da construção de muross
na frente, nos fundos e laaterais de imóve eis comerciais, i ndustriais, de fiilantropia e resid
denciais em toddo Território Municipal.
Parágrafoo Único – A ressponsabilidade pela conservaçção e manutençção será do condomínio, do pproprietário e outros o na formaa
definida emm lei.
Art. 2º - A
As construções e os trabalhos de conservaçãoo e manutenção o deverão ser re ealizados por firrmas e profissionais autônomoss
devidamen nte habilitados, de acordo com m o regulamentoo de licenciamen nto e fiscalizaçã
ão do Código dee Obras do Mun nicípio do Rio de
e
Janeiro, deevendo ser obse ervado o seguin nte:
I- ocorrendo quaisquer tipos de dano os pessoais e m materiais, individual ou coletiv vamente, o paagamento da in ndenização será á
inteiramen nte atribuído ao titular e outross discriminados eem lei;
II- O Pode er Público deverá efetuar vistorias anuais, ou aantes, em caso de iminente pe erigo de acidentees.
Art. 3º - C
Caberá ao Pode er Executivo exe ercer, através d e seus respectiv vos Órgãos Com mpetentes, fiscaalização e aplica
ação de sançõess
de acordo com os termoss da Lei Complem mentar nº 16 dee 4 de junho de e 1992.
Parágrafoo Único – As pe essoas físicas ou u entidades juríídicas representtativas das com munidades onde ocorre o previsto na presente e
Lei, encamminharão às auto oridades pública as competentess o pedido de prrovidências para a que se agilize o seu cumprime ento.
Art. 4º - E
Esta Lei entrará em vigor na da ata de sua publiicação, revogadas as disposiçõe es em contrárioo.
Câmara M Municipal do Rioo de Janeiro, emm 7 de junho de 2000.
GERSON B BERGHER Presid dente

DECRET
TO 27663 DE 9 DE MARÇO
O DE 2007
Regulamenta a Lei n.º 3032, de 07 7 de Junho d de 2000, quan nto à obrigato oriedade por parte dos pro oprietários de e
imóveis c com marquise es da sua conservação e man nutenção, e dá outras providências.
O PREFEIT TO DA CIDADE DO RIO DE JAN NEIRO, no uso d de suas atribuiçõões legais e,
consideran ndo a necessidaade de propor medidas
m mais efiicazes para gara antir a segurançça da populaçãoo em relação à estabilidade
e dass
marquisess construídas sobre logradouross públicos e áreaas de afastamen nto no Rio de Jaaneiro;
consideran ndo que a legislação pertinente e sobre a matériia precisa ser attualizada e aprimmorada;
consideran ndo que os bene efícios trazidos por este tipo dee elemento arquuitetônico não mais
m se sobrepõeem aos riscos;
e, considerando que a ressponsabilidade sobre
s a manuteenção e conservação das edifica ações é dos respponsáveis peloss imóveis.
DECRETA A
Art. 1.º F Fica proibida a construção de e marquises d e concreto arm mado ou metálica sobre logrradouros públiccos e áreas de e
afastamen nto frontal das edificações
e da Cidade.
Art. 2.º NNo licenciamento de obras de reformas, mod dificação e acrééscimos nas ed dificações existeentes que posssuam marquisess
construídaas sobre logradoouros e áreas de e afastamento ffrontal deverá se er exigida a dem
molição das messmas.
Parágrafo único. No caso de edificações preservadas devverão ser consu ultados os órgão os de tutela.
Art. 3.º Oss órgãos da Prefeitura da Cidad de do Rio de Janneiro, responsáveis pela fiscalizzação de marquuises, emitirão la audo de vistoria
a
administraativa determinan ndo a sua demo olição em caso d de constatação de processo de desgaste de maaterial, qualque er que seja ele.
Art. 4.º Oss proprietários, condomínios e outros responssáveis na forma a da lei de imóvveis que disponnham de marquises construídass
sobre logrradouros público os e áreas de affastamento fron ntal e que não ses enquadrem nos n Artigos 1.º, 2.º e 3.º do prresente Decreto,
serão obriigados a disporr de Declaração o de Segurançaa Estrutural das Marquises (D DSEM), elaboradda e assinada por profissional
habilitado e registrado noo Conselho Regio onal de Engenh haria, Arquiteturra e Agronomia (CREA) e renovvada a cada trêss anos.
§ 1.º A DS SEM será elaborrada de acordo com o modelo constante do Anexo A I deste Decreto,
D acompaanhada da respectiva Anotação o
de Respon nsabilidade Técn nica (ART) do profissional respoonsável.
§ 2.º A De eclaração de Seegurança Estruttural das Marqu uises deverá serr afixada em loc cal visível na poortaria de acessso do prédio dee
forma a se er vista por qualquer pessoa.
Art. 5.º Esste Decreto entrra em vigor na data
d de sua pubblicação.
Rio de Janneiro, 9 de marçço de 2007 – 44 43º ano da fund dação da Cidade e.
CESAR MA AIA

LEI COM
MPLEMENTAR
R Nº 198 DE 14 DE JANE
EIRO DE 2019
Institui o C
Código de Obrass e Edificações Simplificado do Município do Rio
R de Janeiro - COES.
C
Autor: Pod der Executivo.
O PREFEIITO DA CIDAD DE DO RIO DE JANEIRO
Faço saber que a Câmara a Municipal decreta e eu sancio no a seguinte Lei
L Complementa ar:
SEÇÃO II
Varandas, Sacadas e Marq quises.
Art. 9º As edificações pod derão utilizar marquises
m como proteção para acesso e circula ação, balanceaddas sobre os affastamentos dass
edificaçõess, dentro dos lim
mites do lote, obbedecidas as seeguintes condiçõ
ões:
I - terão altura útil mínima de dois metro os e cinquenta ccentímetros em toda sua extens são;
II - permittirão o escoame ento das águas pluviais
p exclusivvamente para deentro dos limites do lote;
III - equip
pamentos e maq quinários só podderão ser colocaados sobre a maarquise até uma distância de um m metro do plan no de fachada;
IV - as ma arquises situadaas sobre os afasstamentos lateraais e de fundoss deverão guardar distância mínnima de um me etro e cinquentaa
centímetro os das divisas doo lote.

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