Você está na página 1de 1

A SEGUNDA INSTRUÇÃO DE APRENDIZ

A Segunda Instrução nos mostra uma grande verdade, a existência de um ser superior,
o Grande Arquiteto do Universo (G.’.A.’.D.’.U.’.) criador de tudo que existiu, existe e existirá.

Sabemos disso pois somos dotados de inteligência, e com ela sabemos distinguir o
bem do mal e a Maçonaria está aí para nos ajudar a fazer progressos e a aperfeiçoar a forma
de distinguir o bem que devemos sempre fazer do mal que devemos evitar em nós e nos que
nos cercam.

Chamamos a isso de Moral, e na Maçonaria encontramos o ensinamento necessário


para seguir nosso caminho para o bem. Na Maçonaria encontramos a mais pura e propícia
formação de nosso caráter, tanto do ponto de vista social como individual.

Podemos fazer uma analogia deste progresso de aperfeiçoamento com nossa vida,
dividida em infância, quando este discernimento é rudimentar, passando pela adolescência
onde nos deparamos com muitos questionamentos e no final, na nossa fase adulta, onde
podemos aperfeiçoar e elevar ao mais alto grau a nossa concepção de moral.

Sabemos desde nossa entrada na Maçonaria que o caminho será árduo e longo, mas
não devemos esmorecer jamais, com certeza passaremos por bons e maus momentos, nestes
casos, devemos retirar o máximo proveito dos bons momentos e fazer de trampolim os maus
momentos.

A moral se baseia no amor ao próximo e a Deus e esta deve ser a base de todo o
ensinamento moral, quando de nossa iniciação, provamos que somos livres e de bons
costumes, mas só isso não basta, precisamos ter em nossas mentes que isso deve ser seguido
em todo o resto de nossas vidas.

Nos é explicado que todo homem é livre, ninguém deve viver em escravidão, não
devemos viver na escravidão que nossa vida profana muitas vezes nos priva de sermos livres
por estar presos a conceitos. Não é ser escravo de sua liberdade, mas ser escravo de suas
paixões. Por isso dizemos que temos de vencer nossas paixões e submeter nossas vontades,
fazendo progresso na Maçonaria.

Quando fomos recebidos Maçons, estávamos nem vestidos e nem nus, despojados de
todos os metais e com os olhos vendados para que ficássemos privados de nossa visão. A
privação dos metais nos faz lembrar o homem em seu estado natural sem nenhuma vaidade,
sem nenhum vício e sem orgulho e a cegueira momentânea nos leva ao homem primitivo, em
sua ignorância sobre todas as coisas. Tudo isso nos leva a ver que tudo isso é imprescindível
para alcançar a plenitude Moral.

Quando fizemos nossas viagens entre do Ocidente para o Oriente e do Oriente ao


Ocidente, na primeira viagem é um caminho cheio de obstáculos, dificuldades e nebuloso, o
segundo caminho é mais ameno, mas ouvindo o tilintar de armas e no final um caminho plano.

Você também pode gostar