Você está na página 1de 68

O MANUAL APEJOTISTA

COMPILADORES:
ADISON DO AMARAL
FELIPE FORMIGA DE HOLANDA

EDIÇÃO 2006
REVISADA
PENSAMENTO APEJOTISTA

Dileto Amigo,

Busca um lugar entre os melhores da tua geração.


Quando tuas mãos ofereceres ao bem, criando riquezas - música, pintura, poesia -, e com elas, ou com tua
pena ou com teu olhar, ou com teus gestos, enxugares a lágrima do deserdado ou de um amigo querido, e
converteres o rito do pranto numa radiosa esperança - meu coração se exultará no teu coração.
Sê bom filho, bom estudante, bom operário, respeitador das leis, ordeiro, alegre mas responsável, e
cuidadoso, e fiel às tradições que hás de herdar dos teus pais e dos teus mestres, e assim as transmitirás a
teus descendentes.
Ama teu País, melhor nenhum outro haverá.
Se estás reservado à direção dos teus irmãos - sê o que serve, o que alenta, o que ampara, o que dirige
com segurança e certeza, e sabedoria.
Sê justo e verdadeiro no trato das altas funções cívicas; não odioso Item aproveitador.
Se fores chamado a servir a todos os cidadãos nos postos mais simples ou nos mais elevados da vida
pública, embeleza-te na humildade que santifica e no amor que todos os males redime e é a glória dos
sábios e a força dos invencíveis.
Persevera no bem, com firmeza e determinação.
Só levantarás tuas mãos - prometa-me -, para construir, para proteger, para abençoar.

TUDO PASSA

Não te embebedes com os louvores imerecidos.


Se alguém se projetar como líder ou intelectual na APJ, estimula-o a crescer mais ainda. Não fiques com
inveja do teu companheiro juvenil que está a se elevar pelo talento e pelo esforço. Presta-lhe homenagem.
Pois, é melhor prestar honra a um amigo do que a um inimigo, não achas?
Se o afastar com tua crítica, estás moralmente responsável pelo bem que ele deixou de fazer e pelo mal
que fizer. É um peso muito grande para os teus ombros. Segura teus impulsos menos nobres.
“SÓ O AMOR EDIFICA PARA A ETERNIDADE”
Nada se constrói sob o império do ressentimento, do ódio, da inveja e do ciúme.
Se queres resolver um problema por alguns minutos - usa a força, a violência. Mas, se queres resolvê-lo
para sempre – usa a força da bondade e do amor.
Aproxima-te e imita os bons; longe da companhia dos maus. Aqueles querem elevar-te e estes, perder-te.
Não sejas gaiato, nem um engraçadinho vulgar.
Coisa bonita é ter um ideal. Quem não o tem não vive, vegeta. Acorda sem rumo, sem destino. É como a
pedra que rola morro abaixo, à toa, sem qualquer sentido.
Procura ser pessoa digna, honrada, de bons modos e cumpridora de teus deveres; de tal sorte que por onde
passares, todos digam: "gostaria que meu filho, quando crescesse, fosse como ele".

SÊ AMÁVEL, CONSCIENCIOSO E PRUDENTE

Sê gentil; dá o teu lugar a uma senhora ou a um idoso. E se mais não fizeres ou se fizeres apenas isto, ao
deitares, poderás dizer: hoje fiz algo de bom; meu dia não passou em brancas nuvens. Posso dormir em
paz. E quanto mais poderias ter feito em casa, na escola ou no trabalho?
Ajuda a teus professores a te ensinar. Até a colocação de uma vírgula te será útil no futuro.
Não digas jamais: não posso.
Não discutas com estranhos. Podes estar à frente de um foragido da justiça, de um criminoso torpe.

SÊ BONDOSO

Não sejas uma orquídea de salão, bela mas inútil.


Considera que nem todos têm o mesmo dom. Uns manejam a enxada, outros a pena; um tem disposição
melhor para socorrer o necessitado, outro é bom em filosofia ou arte; um sabe escrever bem, outro sabe
falar em público.
Estimule a todos. Que todos cultivem seus dons, mas aprendam a servir. Tudo é trabalho na vida.
Procura, pois, o que fazer...
Se julgares que não podes servir porque dizem que apenas queres aparecer - e se não puderes fazê-lo às
escondidas ou se outro, a teu critério, melhor não aparecer -,

2
faço-o mesmo à luz de holofotes, aos sons de clarins e de fanfarras. Pois, é melhor que faças o bem por
interesse do que o mal.
Não pares para contar acusações ou louvores. Os homens são inconstantes. Hoje podem estender tapetes a
teus pés e amanhã semear espinhos na tua estrada.
Não te preocupes com as palmas. Na verdade, as mereces.
Porque outros há, até melhores que tu, mas não tiveram a tua coragem e o teu espírito de serviço.
Eu sou como tu és. Prefiro palmas a pedradas; elogios à maldição. Mas não te detenha nem com os
apodos, nem com as bênçãos.
Não pares para contar acusações ou louvores.
Importa a tua intenção, o teu desvelo, a tua diligência.

SÊ SÓBRIO E PRUDENTE

Não tomes bebidas fortes. Muitos iniciaram nos salões entre pessoas de vestes elegantes e "fino trato",
tapetes e luzes, e acabaram sozinhos na sarjeta imunda, escura e fria.
Não fumes porque isso emporcalha tuas mãos, teu hálito e mina tua saúde.
Não exijas dos outros o que tu mesmo não tenhas para dar.
Sê paciente. Há grande sabedoria em ouvir. Fale quando necessário. Não te omitas para depois criticar.
Isso é coisa feia. Não ponhas uma pessoa contra outra. Foste separado para o bem, não para o mal.
Se alguém disser que podes fazer o que quiseres - desconfia. Ninguém pode. A vida é um suceder de
experiências; quem viveu mais - em regra - pode orientar melhor.
Sê inteligente; una tua força juvenil à sabedoria de um bom cidadão.

CUIDADO COM OS MALEDICENTES

Acautela-te dos acusadores dos teus primos ausentes. Eles farão o mesmo contigo. Mas não sejas cego
para tudo achar bom, pois quem assim procede iguala o bem ao mal.
Se tiveres um amigo em quem confiar, guarda-o na melhor parte do teu coração, como um tesouro de
subido valor, como uma jóia preciosa e rara.
Se alguém confiar em ti, sê fiel até a morte.
Ajuda a quem estiver em evidência, pois ele é quem mais precisa de ti. de compreensão e estímulo;
quanto mais alto estiver mais estará sozinho.
Lembra-te a gratidão é a planta mais difícil de nascer e florescer no coração humano.

Se fizeres tudo isto - prometo-te eu -, não te perderás nesta vida e serás cidadão de um
reino que não terá fim.

3
ÍNDICE GERAL

Apresentação (Prefácio).......................................................................................................................pág. 02
Regulamento Geral APJ/GOB ............................................................................................................pág. 05
Carta aos Preceptores ..........................................................................................................................pág. 16
Atitudes no Grupo ...............................................................................................................................pág. 17
Bandeira da APJ/GOB ....................................................................................................................... pág. 18
Ata de Fundação ................................................................................................................................ pág. 20
Cadastro de Núcleo ............................................................................................................................ pág. 21
Ficha Individual de Apejotista ........................................................................................................... pág. 22
Como Fundar uma APJ ...................................................................................................................... pág. 23
Memória Nacional do Mérito Apejotista ........................................................................................... pág. 26
Do Conteúdo Programático................................................................................................................ pág. 28
Material de Estudo do Aspirante ....................................................................................................... pág. 31
Metodologia da APJ/GOB (Carta de Anápolis) ................................................................................ pág. 32
Diretoria de Núcleo ............................................................................................................................ pág. 40
Anexo 01 – Carta ao Aspirante .......................................................................................................... pág. 62
Anexo 02 – Código de Ética .............................................................................................................. pág. 63
Anexo 03 – Instruções Apejotistas .................................................................................................... pág. 64
Anexo 04 – Relatórios (Modelo) ....................................................................................................... pág. 67

4
REGULAMENTO GERAL DA
AÇÃO PARAMAÇÔNICA JUVENIL - APJ
DO GRANDE ORIENTE DO BRASIL

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES , PRINCÍPIOS E OBJETIVOS

Art. 1.° - A Ação Paramaçônica Juvenil do Grande Oriente do Brasil - APJ/GOB,


criada pela Lei n.° 02, de 15-04-83, modificada pela Lei n.° 050, de 03-07-2001, ínsita
no Artigo 150 da Constituição do Grande Oriente do Brasil, e vinculada à Grande
Secretaria Geral do Interior e Relações Públicas, aos Grandes Orientes Estaduais e do
Distrito Federal, Lojas e Delegacias, tem duração ilimitada, com foro e sede no Poder
Central, em Brasília, Distrito Federal.
Art. 2.° - A APJ/GOB tem por objetivo congregar filhos e filhas de Maçons e outros
jovens de bons costumes, de ambos os sexos, com o propósito de se constituir em
alternativa de vida social, sob os influxos da moral e dos ideais maçônicos.
Art. 3.° - A APJ/GOB fundamenta-se nos seguintes princípios:
I . é uma instituição essencialmente educativa, filantrópica e progressista, que reconhece
os valores espirituais da pessoa humana e procura construir o Humanismo centrado na
Liberdade, Igualdade e Fraternidade;
II . enaltece a Inteligência, a Virtude e o Trabalho e exalta o mérito de quem se destaque
no serviço à APJ/GOB, à Juventude, à Pátria e à Humanidade;
III . preconiza, como valores essenciais à convivência humana, o assectarismo e o
adogmatismo, abrindo-se a todas as religiões, raças e nacionalidades, sustentando os
laços de fraternidade entre os jovens pelo respeito às convicções de cada um, à
dignidade pessoal e à busca incessante da verdade;
IV . impõe, como dever maior a seus filiados, o Amor à Família, o Respeito ao
Próximo, a Obediência à Lei e o fiel cumprimento das obrigações que, sem coação
irresistível, tenham assumido.
Art. 4.° - São Objetivos da APJ/GOB:
I . proporcionar aos jovens os meios necessários ao desenvolvimento integral de suas
capacidades para que assumam um papel construtivo na sociedade, visando à formação
moral cívico-patriótica, complementando o ensino formal disponível;
II . desenvolver suas atividades com vistas à edificação de uma comunidade saudável,
fraterna e progressista; trabalhando pela construção do Ideal de Fraternidade e Justiça na
Humanidade;
III . desenvolver nos jovens uma consciência crítica que os habilite, segundo seus
próprios valores, a um juízo aberto e libertador da realidade que os cerca;
IV . propiciar meios de sadio e construtivo lazer aos jovens.
Art. 5° - Todas as Lojas do Grande Oriente do Brasil e todos os Maçons, são co-
responsáveis pela fundação, apoio e interesse por um Núcleo da APJ, que é missão

5
maçônica constitucional reafirmada pela Suprema Congregação de agosto de 2003, pelo
que devem se envolver, fundando ou apoiando Núcleos na forma deste Regulamento.

CAPÍTUL O II
DA ADMISSÃO
Art. 6° - Podem ser membros da Ação Paramaçônica Juvenil do Grande Oriente do
Brasil os filhos, filhas de Maçons e outros jovens de bons costumes, nela ingressando
após entrevista aprovada pelo Núcleo.
Art. 7° - A admissão do candidato obedecerá aos seguintes requisitos:
I . ter idade compatível;
II . ter boa conduta e disciplina;
III . não possuir hábitos nocivos à saúde e à sociedade;
IV . demonstrar compatibilidade com os princípios e objetivos da APJ/GOB.
Parágrafo Único - Nenhum candidato poderá ser proposto, simultaneamente, a mais de
um Núcleo.
Art. 8.° - Os membros da APJ/GOB terão idade de 7 (sete) a 21 (vinte e um) anos e
poderão ser divididos, no interior de cada Núcleo, em grupos por faixa etária segundo a
orientação e critério dos Preceptores.
Parágrafo Único - A título de sugestão, os parâmetros poderão abranger as seguintes
faixas: de 7 a 11, de 12 a 16 e de 17 a 21 anos.
Art. 9.° - O apejotista, ao assumir qualquer cargo eletivo na APJ/GOB prestará, em
solenidade própria, o seguinte compromisso: Prometo respeitar e defender os
princípios da Ação Paramaçônica Juvenil do Grande Oriente do Brasil; cultivar
o amor familial; obedecer às Leis; conduzir-me com dignidade em qualquer
circunstância; aplicar-me com incansável zelo em minha própria formação
espiritual, moral, intelectual, profissional e cívica; ser respeitoso e atento às
recomendações de meus Preceptores e trabalhar pelo engrandecimento de minha
Pátria e pelo bem da Humanidade. Assim seja!..

CAPÍTULO III
DOS MEMBROS , SEUS DIREITOS E DEVERES
Art. 10 . Os membros da APJ/GOB classificam-se em:
I . Ativos;
II . Inativos;
III . Colaboradores;
IV . Honorários.
§ 1° - São membros Ativos os que forem legalmente admitidos na forma do Art. 7.° e
tenham freqüência normal nas atividades do Núcleo, não tendo direito a votar e a ser
votado aqueles que não atingirem 50% (cinqüenta por cento), no mínimo, de freqüência
nos últimos 12 (doze) meses.

6
§ 2° - São membros Inativos os que estiverem infreqüêntes, há mais de 120 dias, às
atividades do Núcleo, não tendo direito a votar e a ser votado.
§ 3.° - São membros Colaboradores os que completarem 22 (vinte e dois) anos de idade,
constituindo vertentes apejotistas a serem regimentadas, não tendo direito a votar e a ser
votado dentro do Núcleo.
§ 4.° - São membros Honorários as pessoas que, não pertencentes ao Núcleo, dele
recebam esse título de honra, por relevantes serviços prestados.
Art. 11 . São direitos dos membros ativos:
I . receber apoio e incentivo da Maçonaria;
II . participar das reuniões administrativas e atividades da APJ/GOB de acordo com o
seu nível apejotista;
III . ter palavra e voto nas reuniões da APJ/GOB;
IV . votar e ser votado para qualquer cargo eletivo, ressalvadas as exceções
regulamentares;
V . defender-se perante as instâncias previstas neste Regulamento;
Art. 12 . São deveres dos membros:
I . zelar pelo bom conceito da APJ/GOB e da Instituição Maçônica;
II . prestar auxílio, assistência e proteção possíveis aos membros da APJ/GOB;
III . ser assíduo às atividades do Núcleo a que pertence, participando das reuniões e
concorrendo para a perfeita realização da programação estabelecida;
IV . portar-se com dignidade;
V . desempenhar com probidade e zelo os cargos, funções e missões que lhe sejam
atribuídas;
VI . respeitar e cumprir as leis do País e as autoridades constituídas;
VII . amar a família e o próximo, e zelar pela sua integridade;
VIII . Usar sempre a verdade;
IX . praticar o bem;
X . reverenciar o Supremo Criador do Universo, que é Deus, respeitando a fé e os cultos
religiosos;
XI . é dever cívico - patriótico do apejotista respeitar, amar e defender a Pátria, por atos
e palavras em todas e quaisquer ocasiões.
CAPÍTULO IV
DOS NÚCLEOS
Art. 13 . Os membros da APJ/GOB agremiam-se em Núcleos Alfa.
Parágrafo Único - O Núcleo Alfa é constituído preponderantemente por filhos e filhas
de Maçons, e outros jovens aceitos.
Art. 14 . Os Núcleos da APJ/GOB serão organizados e funcionarão segundo as
disposições de seu Regimento; quanto aos aspectos administrativos das atividades-fim.
Bimestralmente será obrigatório a realização de uma Hora Cívica.

7
Parágrafo Único - A população poderá ser convidada a participar desta reunião.
Art. 15 . Sempre que houver mais de uma Loja vinculando um Núcleo, poderão
Preceptores e Preceptoras dessas Lojas compor um Grupo de Preceptoria e o Presidente
do Núcleo poderá articular-se para desenvolver de forma comum, harmônica e
coordenada, as relações entre as Lojas e o Núcleo.
Parágrafo Único - O(s) Núcleo(s) deverá(ão) citar(em) o(s) nome(s) de Loja(s)
mantenedora(s) na abertura de seus trabalhos.
Art. 16 . O Núcleo da APJ, deve preencher e enviar ao Diretor Executivo Estadual, até
15 (quinze) de dezembro de cada ano, o formulário padrão fornecido pela Diretoria
Executiva Estadual, contendo:
I . relatório de atividades do ano em conclusão;
II . plano de atividades para o próximo exercício;
III . variação do quadro associativo, constatado durante o ano em conclusão.
§ 1° - o plano de atividade referido na alínea II, será preenchido em conjunto pelos
Preceptores e dirigentes do Núcleo, devendo conter calendário de eventos para o
próximo exercício.
§ 2° - o Diretor Executivo Estadual deverá encaminhar à Comissão Nacional, até o dia
01 (primeiro) de fevereiro, relatório completo constando as atividades, estatísticas e
dados detalhados, referentes às ações gerais do ano anterior, dos núcleos do seu Estado;
§ 3° - os dados dos relatórios recebidos das Diretorias Executivas Estaduais, constarão
da mensagem anual do Grão-Mestre Geral à Assembléia Federal Legislativa.
Art. 17 . Além de outros assuntos relevantes, serão obrigatoriamente apreciados nas
Sessões Especiais do Núcleo, os seguintes assuntos que deverão ser aprovados por
maioria simples:
I . Eleição da Diretoria;
II . Regimento.
Parágrafo Único . Os assuntos tratados nas reuniões e sessões especiais serão lavrados
em Ata, contendo as deliberações tomadas por maioria simples dos Apejotistas
presentes.
Art. 18 . Cada Loja Mantenedora de Núcleo designará um ou mais Preceptor(es) e uma
ou mais Preceptora(s), tantos quantos necessários para o trabalho, que terão mandato
coincidente com o da administração da Loja, permitida a recondução.
§ 1° - Nenhuma atividade do Núcleo poderá realizar-se sem a presença de, pelo menos,
um Preceptor ou Preceptora, sendo nula qualquer decisão do Núcleo tomada sem
atender a essa exigência.
§ 2° - O Grupo de Preceptores reunir-se-á, em sessão ordinária,
quadrimestralmente, ou em sessão extraordinária, quando necessário.
Art.19 . O Preceptor deverá satisfazer os seguintes requisitos:
I . ser Maçom de reconhecido equilíbrio e ter manifesto interesse pela APJ/GOB;
II . ter disponibilidade de tempo.
Art. 20 . A Preceptora deverá satisfazer os seguintes requisitos:

8
I . ser esposa de Maçom ou ex-apejotista ou pessoa de alguma forma ligada à Família
Maçônica e simpática à causa Apejotista;
II . ter maturidade suficiente, reconhecido equilíbrio e ter manifesto interesse pela
APJ/GOB.
III . ter disponibilidade de tempo.
Art. 21 . Compete aos Preceptores:
I . desenvolver procedimentos necessários à formação e crescimento do Núcleo da APJ
da Loja a que estiverem vinculados;
II . orientarem, acompanharem e assistirem todas as atividades do Núcleo sob sua
responsabilidade, desde o planejamento até a avaliação;
III . assegurarem o fiel cumprimento deste e das demais normas do Núcleo, Diretoria
Executiva Estadual e Comissão Nacional;
IV . fazerem a ligação do Núcleo com todos os setores maçônicos da Loja a que estiver
vinculado;
V . assistirem e orientarem os jovens do Núcleo, em grupo ou individualmente, para a
solução dos problemas que surgirem;
VI . envolver os pais em formas cooperativas de formação e aprimoramento dos jovens;
VII . administrarem os conflitos surgidos no Núcleo ou entre Núcleos, com especial
atenção para os casos de choque de lideranças.
Art. 22 . O Venerável-Mestre, consultando o núcleo, quando houver, designará por ato
específico e empossará os preceptores em reunião solene em conjunto da Loja e do
Núcleo Apejotista.
Parágrafo Único . O Venerável-Mestre, Presidente da APJ da Loja, comunicará a
nomeação dos Preceptores à Comissão Executiva Estadual e esta à Comissão Nacional.
CAPÍTULO V
DA DIREÇÃO DO NÚCLEO
Art. 23 . O Núcleo será dirigido por uma diretoria composta por:
Ductor
Nomenclator
Escriba
Coletor
§ 1.° - A Diretoria Executiva será eleita em Sessão Especial do Núcleo, para mandato de
1 (um) ano, permitida uma reeleição.
§ 2.° - As demais funções previstas no Cerimonial serão preenchidas por ato(s) do
Ductor.
§ 3.° - A eleição e reeleição para os cargos são privativas de membros ativos, que
reúnam as condições estabelecidas neste Regulamento.
Art. 24 . Cada Núcleo poderá, segundo suas características, criar tantos departamentos
e comissões quantos forem necessários ao desempenho de suas atividades.

9
Art. 25 . Os cargos e funções do Núcleo de APJ não devem guardar qualquer
identidade de nomenclatura com os cargos típicos das Oficinas Maçônicas, como:
Orador, Chanceler, Hospitaleiro e outros.
Art. 26 . Cada Núcleo elegerá um Conselho Fiscal na mesma sessão que eleger a
Diretoria Executiva, composto por três membros, definindo-lhe as atribuições e a
competência no Regimento.
CAPÍTULO VI
DA ESTRUTURA
Art. 27 . A APJ/GOB estrutura-se nos seguintes órgãos:
1. Presidência Nacional da APJ
2. Presidência Estadual da APJ
3. Diretoria Estadual Executiva
4. Presidência da APJ de Loja
5. Diretoria de Núcleos
§ 1º . As comunicações entre estes órgãos, obrigatoriamente obedecerão à hierarquia de
superior para inferior e vice-versa.
§ 2º . Será constituída a Comissão Nacional, órgão de assessoramento da Presidência
Nacional.
Art. 28 . A Presidência Nacional é exercida pelo Grão-Mestre Geral da Ordem,
conforme decisão da Suprema Congregação do Grande Oriente do Brasil, realizada em
agosto de 2003.
§ 1º . O Presidente Nacional designará os membros da Comissão Nacional em número
de até 9 (nove) titulares e 3 (três) suplentes, composta de Maçons, Preceptores,
Preceptoras, Cunhadas e Apejotistas.
§ 2º - O Grande Secretário-Geral de Interior e Relações Públicas, deverá funcionar
como elo de ligação da Comissão Nacional com a Presidência Nacional.
§ 3º - O Presidente Nacional determina que o Grande Secretário-Geral de Interior e
Relações Públicas, membro nato e Presidente da Comissão Nacional, propicie todas as
condições possíveis para o bom funcionamento desta Comissão.
§ 4º - A Comissão Nacional reunir-se-á semanalmente na Sala da APJ, na sede do GOB,
em Brasília, buscando normatizar as atividades e mantendo-se em contato permanente
com os Diretores Executivos Estaduais.
§ 5º - A Comissão Nacional, entre outras atividades previstas neste Regulamento,
deverá reorganizar e reabrir oficialmente a página da APJ no site do GOB, mantendo-a
atualizada, como fonte oficial e única de informação da APJ/GOB, para com as
Diretorias Executivas Estaduais e Núcleos, via Internet.
§ 6º - As denominações .Ação Paramaçônica Juvenil, APJ e Apejotista., para fins de
criação de sites na Internet, somente serão autorizados para os Núcleos, desde que a
página seja decidida pela Diretoria do Núcleo, aprovada pela Diretoria Executiva
Estadual e cadastrada na Comissão Nacional, sem o que este instrumento será
considerado como irregular ou clandestino.

10
§ 7º - As atividades na Comissão Nacional tais como Coordenador, Secretário e outros,
serão definidas internamente, em rodízio e semestralmente, conforme entendimento dos
componentes e nas ausências do Presidente as reuniões serão presididas pelo
Coordenador.
§ 8º - A Coordenação Nacional terá um Consultor Especial para Assuntos de APJ,
designado pelo Presidente Nacional e exercido por Irmão de reconhecido saber sobre o
tema.
Art. 29 . A Presidência Estadual está sob a responsabilidade do Grão-Mestre Estadual,
Presidente Estadual da APJ/GOB, que designará um Diretor Executivo Estadual para
gerenciar e executar as atividades competentes a este órgão.
Art. 30 - Além do Presidente e do Diretor-Executivo, comporão a Diretoria Estadual,
um Secretário-Geral, um Secretário Administrativo e Assessores Especiais, tantos
quanto se fizerem necessários, indicados pelo Diretor Executivo Estadual e nomeados
pelo Presidente Estadual.
Art. 31 . O Núcleo Apejotista está sob a responsabilidade do Venerável-Mestre da Loja
Mantenedora, Presidente do Núcleo da APJ/GOB, que designará Preceptor(es) e uma
Preceptora(s) para apoiar(em) e incentivar(em) as atividades competentes a este órgão.
Art. 32 - Além do Presidente do Núcleo e dos Preceptores, comporão o Núcleo, uma
Diretoria Executiva, um Conselho Fiscal, além de comissões e departamentos que se
fizerem necessários, todos escolhidos ou eleitos na forma deste Regulamento.
CAPÍTULO VII
DAS COMPETÊNCIAS E ATRIBUIÇÕES
Art. 33 - Compete ao Presidente Nacional da APJ/GOB;
I . Nomear os Membros da Comissão Nacional;
II . Expedir e publicar atos normativos;
III . Representar a APJ/GOB;
IV . Incentivar o intercâmbio estudantil e cultural de apejotistas com instituições e
organizações de outros países;
V . Assinar a Carta de Registro e Reconhecimento Apejotista, os Diplomas da Memória
Nacional do Mérito Cívico Apejotista e os Diplomas do Mérito Apejotista;
VI . Decidir em última instância os assuntos apejotistas, desde que tenham sido
submetidos às Presidências da APJ de Lojas, Diretorias Executivas Estaduais e
Presidências Estaduais.
Art. 34 - Ao Presidente Estadual e Presidente da APJ da Loja, caberão as mesmas
competências, no que couber.
Parágrafo Único . O Regimento do Núcleo será elaborado pelos Apejotistas e aprovado
pela Diretoria do Núcleo.
Art. 35 - São atribuições e competências da Comissão Nacional:
I . Cumprir as determinações do Presidente Nacional;
II . Zelar pelo fiel cumprimento dos princípios apejotistas;
III . Gerenciar a Instituição;

11
IV . Propor nomeação de assessores e comissões;
V . Manter sob sua responsabilidade a documentação apejotista;
VI . Propor e normatizar encontros e suas atividades;
VII . Propor elaboração e/ou aquisição dos materiais necessários ao pleno
desenvolvimento da APJ/GOB;
VIII . Elaborar e entregar relatório ao Grão-Mestre Geral/Presidente Nacional da APJ,
até 15 (quinze) de fevereiro, referente ao exercício anterior;
IX . Propor normas para coordenação das ações;
X . Manter bem informados todos os órgãos da Instituição;
XI . Assessorar o Presidente Nacional em todos os assuntos relacionados à APJ/GOB e
à juventude brasileira;
XII . Organizar o Cadastro dos Núcleos por Estados e Lojas, de acordo com as
informações da Diretoria Executiva Estadual, mantendo-se informada com relação ao
número de apejotistas seus nomes, com indicação do quantitativo masculino e feminino,
identificação da faixa etária, dispensando-se fotografias;
XIII . Expedir as comunicações oficiais para as Direções Executivas Estaduais;
XIV . Manter permanente contato com os Diretores Executivos Estaduais;
XV - Em casos de urgência a Comissão Nacional poderá comunicar-se
simultaneamente com a Direção Executiva Estadual e Presidências de Núcleos.
Art. 36 - São competências e atribuições da Direção Executiva Estadual:
I . fazer a comunicação oficial com a Presidência Estadual ou do Distrito Federal;
II . manter-se em contato permanente com o Grão-Mestre, que é o Presidente Estadual;
III . manter-se em contato permanente com a Comissão Nacional;
IV . manter-se em contato com as Diretorias Executivas Estaduais de outros Estados,
atualizando as atividades e desenvolvendo melhor relacionamento;
V . participar dos Eventos, Reuniões e outras atividades que venham fortalecer e
incentivar os Núcleos, dando conhecimento antecipado à Presidência Estadual;
VI - Zelar pelo fiel cumprimento das instruções recebidas;
VII . Acompanhar o desenvolvimento do processo;
VIII . Propor medidas que agilizem o processo administrativo;
IX . Cumprir e fazer cumprir este regulamento;
X . Zelar pela total harmonia entre apejotistas, maçons, cunhadas e outros membros da
família maçônica;
XI . Assessorar o Presidente Estadual e prestar toda colaboração aos Presidentes de
Núcleos nos assuntos relacionados à APJ/GOB e à juventude de seu Estado;
XII . Analisar e dar parecer sobre conflitos e reivindicações dos apejotistas, em processo
regular originário do Núcleo;
XIII . Promover confraternizações e atividades conjuntas com os núcleos de sua
circunscrição, conforme este regulamento;

12
XIV . designar um Conselho Estadual Apejotista, composto por um Maçom, uma
Preceptora ou Preceptor, um Apejotista e um suplente, com a função de órgão
consultivo, orientador e de apoio à Diretoria Executiva Estadual, devendo este se reunir
bimestralmente, para avaliação do trabalho em execução.
CAPÍTULO VII
DA FUNDAÇÃO
Art. 37 - A APJ é parte integrante do conjunto de ações a serem realizadas nas Lojas
Maçônicas, com apoio e comprometimento dos Veneráveis/Presidentes, sem os quais o
desenvolvimento fica prejudicado e a fundação de Núcleos deve envolver Lojas e
Grandes Orientes Estaduais e Delegacias, como um dos trabalhos prioritários do GOB.
Art. 38 - A criação de um núcleo apejotista começará obrigatoriamente com a
nomeação de um Preceptor e uma Preceptora, pelo Venerável-Mestre que é Presidente
da APJ da Loja Mantenedora do futuro núcleo, nos termos deste regulamento.
Art. 39 - Os Preceptores convidarão a Família Maçônica e Jovens interessados para
uma reunião expositiva sobre a Ação Paramaçônica Juvenil, conforme as definições e
orientações da Diretoria Executiva Estadual, normatizadas pela Comissão Nacional.
§ 1° Nesta reunião o grupo, liderado pelo Preceptor, estabelecerá o dia, horário e local
das reuniões para o processo de fundação do núcleo apejotista, agendando futura
programação.
§ 2º - Os Preceptores são as colunas mestras na constituição e formação dos Núcleos,
devendo estar bem comprometidos, recebendo sempre da Diretoria Executiva Estadual,
treinamentos, cursos e participação periódica em encontros e seminários específicos
para o trabalho de Preceptoria.
§ 3º - O Núcleo deverá, antecipadamente a sua fundação ter sido orientado pela
Diretoria Executiva Estadual, quanto aos detalhes a serem seguidos, com a instalação
sendo presenciada se possível, pelo Presidente Estadual e Diretor Executivo Estadual,
além da presença indispensável do Venerável Mestre.
Art. 40 - Da primeira reunião administrativa para fundação do núcleo deve constar em
ata os seguintes itens:
- Nome da(s) Loja(s) mantenedora(s);
- Nome do Núcleo;
- Listagem dos jovens aspirantes;
- Dia, horário e local de funcionamento do Núcleo.
Parágrafo Único . Os Preceptores escolherão e entrevistarão 05 (Cinco) aspirantes para
efetuar as entrevistas com os primeiros membros, especificamente no caso de fundação.
Art. 41 - Os Preceptores realizarão atividades que estimulem e desenvolvam os talentos
e lideranças do grupo, já visando a eleição da primeira diretoria.
Art. 42 - Após a preparação do grupo, os aspirantes elegem a sua diretoria marcando
em seguida a data da fundação do Núcleo e Posse.
§ 1° Esta data deverá ser amplamente divulgada no meio maçônico local e Estadual;

13
§ 2° O núcleo comunicará ao Diretor Executivo Estadual ou do Distrito Federal e este,
após ciência da Presidência Estadual ou do Distrito Federal, encaminhará à Comissão
Nacional os seguintes documentos:
- Ata da eleição de diretoria, data de fundação e posse;
- Relação dos Apejotistas, por faixa etária e sexo;
- Nome do Núcleo e da Loja.
Art. 43 - O Cerimonial de Admissão da APJ/GOB só será aplicado, nos termos deste
regulamento, a jovens com idade igual ou superior a 12 (doze) anos.
Parágrafo Único: Para jovens com idade inferior a 12 (doze) anos somente à critério do
Preceptor, nos termos deste regulamento.
Art. 44 - A Cerimônia de Admissão, Fundação e Posse de Diretoria poderá ser
realizada com a colaboração de outro(s) núcleo(s).
Parágrafo Único: No caso de inexistência de núcleo, o Preceptor realizará a cerimônia
com a ajuda de maçons do Grande Oriente do Brasil.
Art. 45 - Serão considerados membros fundadores do respectivo núcleo os jovens que
forem admitidos na Ação Paramaçônica Juvenil durante a cerimônia citada no artigo
anterior.
CAPÍTULO IX
DO PATRONO , DATA COMEMORATIVA E SÍMBOLOS
Art. 46 . A APJ/GOB tem como patrono Olavo Bilac.
Art. 47 . Comemora-se em 15 de abril a data de fundação da APJ.
Art. 48 . Os símbolos da APJ/GOB são:
- a bandeira;
- o logotipo;
- o selo;
- o dijé.
§ 1º . Cada Núcleo deverá confeccionar seu estandarte, flâmulas e outros meios de
identificação.
§ 2º . A Carteira de Identificação Apejotista (CIA) será elaborada pela Grande
Secretaria-Geral da Guarda dos Selos, de acordo com o modelo fornecido pela
Comissão Nacional e assinada pelo Presidente Nacional.
CAPÍTULO X
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS , FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 49 . A APJ terá Carta de Registro e Reconhecimento, Memória Nacional do
Mérito Cívico Apejotista (para homenagear benfeitores), Memória Nacional do Mérito
Apejotista (para estimular jovens), vestuário, cerimonial ritualístico e distintivo
próprios, além da carteira de identidade do apejotista, peças de ourivesaria (jóias), todos
elaborados e instituídos pela Comissão Nacional, que tem um prazo de 120 (cento e

14
vinte) dias para confeccionar normas referentes ao assunto, a ser remetido aos Diretores
Executivos Estaduais, com repasses seguidos aos Núcleos.
Art. 50 . As questões disciplinares e as respectivas sanções serão definidas em normas
elaboradas pela Comissão Nacional, com aprovação da Presidência Nacional.
Art. 51 . É vedado discutir assuntos relativos a Maçons ou à Ordem Maçônica nas
reuniões da APJ, salvo em atividades culturais de aula ou conferência.
Art. 52 . A APJ/GOB contará com as seguintes fontes de recursos:
a) dotações do Grande Oriente do Brasil;
b) dotações dos Grandes Orientes Estaduais;
c) dotações de Lojas;
d) rendas de promoções (confecção de flâmulas, almoços, festival de sorvete, shows,
torneios, passeios, peça teatral, piquenique) e de aplicações financeiras;
e) doações diversas.
Parágrafo 1º - Não será cobrado valor algum para admissão na APJ, nem mensalidade,
nem para quaisquer outras despesas; aceitar-se-á, porém, dos participantes ajuda
financeira espontânea.
Parágrafo 2º - A Loja Mantenedora do Núcleo e ou Proprietária do Templo,
disponibilizará gratuitamente suas instalações para Reuniões Litúrgicas do Núcleo, de
acordo com a programação previamente acertada com o Venerável ou Veneráveis.
Art. 53 . Os recursos da APJ destinar-se-ão exclusivamente à manutenção de suas
atividades.
Art. 54 . As questões terminológicas, de mudanças de denominação de funções e
cargos, serão decididas e efetuadas pela Presidência Nacional da APJ.
Parágrafo Único - A criação de uma Fundação e/ou patrocínio de entidades civis de
direito privado para manutenção da APJ, no todo ou em parte, poderão ser estudadas e
propostas à Presidência Nacional, via Comissão Nacional.
Art. 55 . As Diretorias Executivas Estaduais, deverão programar e mobilizar todos os
Núcleos do seu Estado para comemorações das principais datas cívicas, com ênfase
especial e obrigatória para as datas de fundação dos Núcleos e o dia 15 de abril que é o
Dia da Criação da APJ, ocorrida no ano de 1983.
Art. 56 . O Ano Social da APJ corresponde ao Ano Civil.
Art. 57 . A Comissão Nacional, no prazo de 120 (cento e vinte) dias, após a
oficialização deste Regulamento pelo Presidente Nacional, deverá apresentar sugestões
de padronizações de cerimoniais para Sessões Ordinárias e Magnas.
Art. 58 . Os casos omissos serão resolvidos sempre com a participação do Diretor
Executivo Estadual, Comissão Nacional ou em última instância com a manifestação da
Presidência Nacional, ouvida a Presidência de Loja, Preceptores e Núcleos, quando o
assunto a eles se referirem.
Art. 59 . Ressalvam-se aos titulares da hierarquia apejotista os direitos em lei previstos,
suprindo-se as insuficiências das disposições deste Regulamento.
Art. 60 . Este Regulamento entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 61 . Revogam-se as disposições em contrário.

15
CARTA AOS PRECEPTORES

A APJ é uma ação maçônica que tem como intuito proporcionar à


juventude brasileira um desenvolvimento físico, intelectual e espiritual
sadio, contribuindo para desenvolver estas potencialidades, visando à
formação de cidadãos responsáveis e envolvidos com os problemas de
nossa Pátria, entretanto, a realização destes objetivos é centrada na figura
do Preceptor e da Preceptora.
Caros Preceptores e Preceptoras, a importância do seu trabalho na
formação do jovem é de grande relevância, mas para que os objetivos
sejam alcançados há necessidade de envolvimento no processo
educacional, ter vontade e garra para passar experiências, gostar de estar
entre os jovens e ter consciência que estamos aprendendo todos os dias e
que o aprendizado jamais se conclui.
Caros Preceptores e Preceptoras, gostaria de oferecer para ajudar
nesse trabalho louvável um questionário simples para Diagnóstico das
atividades de seu Núcleo, tendo a certeza que este ajudará na manutenção e
crescimento do mesmo.

Diagnóstico para o Preceptor:

1 – Estou ciente do objetivo do núcleo e sei como alcançá-lo?


2 – Existe equilíbrio entre as atividades físicas e intelectuais?
3 – Nossas atividades físicas são interessantes e significativas?
4 – Nossas atividades intelectuais são interessantes, recompensantes e
atraentes?
5 – As atividades oferecem oportunidades de desenvolvimento
equilibrado para moças e rapazes, nas diversas áreas de
desenvolvimento?
6 – Estamos atentos ao desenvolvimento pessoal de cada membro do
núcleo?
7 – Estamos conseguindo fazer com que os jovens conquistem
progressivamente os comportamentos previstos no “objetivo”?
Quaisquer dúvidas entrar em contato com a Presidência da APJ-DF (61) 3340-1828 ou
apj@godf.org.br

16
Atitudes no Grupo
“10 Mandamentos de um membro de grupo”
dado por Pierre Weil.

1. Respeitar o próximo como ser humano.


2. Evitar cortar a palavra de quem fala, esperar a sua vez.
3. Controlar suas reações agressivas, evitando ser indelicado ou mesmo
irônico.
4. Evitar pular por cima de seu chefe imediato, quando fizer, procurar dar uma
explicação.
5. Tentar conhecer melhor os elementos de seu grupo, a fim de compreendê-
los, e tentar se adaptar à personalidade de cada um.
6. Evitar tomar a responsabilidade atribuída a outro, a não ser a pedido deste
ou em caso de emergência.
7. Procurar a causa de suas antipatias, a fim de vencê-las.
8. Estar sempre sorridente.
9. Procurar definir bem o sentido dos atos e palavras do outro, para evitar
maus entendidos.
10. Ser cuidadoso nas discussões; pensar que o outro talvez tenha razão e,
se não, procurar compreender-lhe a razão.

Os Dez Mandamentos das Relações Humanas


1. FALE com as pessoas. Nada há tão agradável e animado quanto uma
palavra de saudação, particularmente hoje em dia quando precisamos mais
de “sorrisos amáveis”.
2. SORRIA para as pessoas. Lembre-se que acionamos 72 músculos para
franzir a testa e somente 14 para sorrir.
3. CHAME as pessoas pelo nome. A música mais suave para muitos ainda é
ouvir o seu próprio nome.
4. SEJA amigo e prestativo. Se você quiser ter amigos, seja amigos.
5. SEJA cordial. Fale e aja com toda sinceridade: tudo o que você fizer, faça-o
com todo prazer.
6. INTERESSE-SE sinceramente pelos outros. Lembre-se que você sabe o
que sabe, porém você não sabe o que os outros sabem. Seja sinceramente
interessado pelos outros.
7. SEJA generoso em elogiar, cauteloso em criticar. Os líderes elogiam.
Sabem encorajar, dar confiança, e elevar está certo.
8. SAIBA considerar os sentimentos dos outros. Existem três lados numa
controvérsia: o seu, o do outro, e o de quem está certo.
9. PREOCUPE-SE com a opinião dos outros. Três comportamentos de um
verdadeiro líder: ouça, aprenda e saiba elogiar.
10. PROCURE apresentar um excelente serviço. O que realmente vale em
nossa vida é aquilo que fazemos para os outros.

17
Relações Humanas

1. As seis palavras mais importantes: ADMITO QUE O ERRO FOI MEU.


2. As cinco palavras mais importantes: VOCÊ FEZ UM BOM TRABALHO.
3. As quatro palavras mais importantes: QUAL A SUA OPINIÃO?
4. As três palavras mais importantes: FAÇA O FAVOR.
5. As duas palavras mais importantes: MUITO OBRIGADO.
6. A palavra mais importantes: NÓS.
7. A palavra menos importantes: EU.

A BANDEIRA DA APJ/GOB

Segundo o Decreto n.° 047 de 17 de novembro de 87 da E.´. V.´.

Fica instituída a Bandeira da Ação Paramaçônica Juvenil do Grande


Oriente do Brasil (APJ/GOB), para todo o território nacional.

A Bandeira tratada tem a seguinte descrição heráldica: forma


retangular, tipo bandeira universal, dimensionada em valores
correspondentes a 14x20 (quatorze por vinte vezes), dividida ao meio, em
diagonal descendente de destra, tendo a parte em ápice em amarelo e a em
vale verde, cores nacionais, centrado por um triângulo eqüilátero em campo
azul celeste, carregado externamente com um dístico em latim RES NON
VERBA, posicionados os vocábulos, o primeiro – RES – em ascendente, o
segundo – NON – em descendente e o último – VERBA – em plano,
distribuídos eqüitativamente centralizados, em tamanho de caracteres de
um oitavo (1/8) do lado do triângulo, em prata, formato tipográfico em
maiúsculo, tendo, na parte interna, uma alusão constante de uma folha de
acácia em conduta vertical, formada de sete destinos em três conjuntos de
dois opostos e um encimando o todo ao centro, em verde nacional,
palmilhada lateralmente por duas mãos em súplica, em ouro. O lado do
triângulo mede um terço (1/3) do lado maior do retângulo, vértice sinistra
na linha unicores, ápice em amarelo e destra em verde. Laço militar em
fitão azul ultramarino chamalote, centrado em roseta com o monogramo
GOB, em ouro, iniciais do Grande Oriente do Brasil, tendo inscrito, em
ouro, nos pendentes, em ascendente o nome do Núcleo e em descendente o
nome da cidade e a sigla da unidade da Federação. Todas as inscrições são
aplicadas em bordado.

18
As proporções são verificadas dividindo-se o lado menor do
retângulo por quatorze (14) e multiplicando-se por vinte (20) para
encontrar a lado maior.

Respeitadas as proporções definidas no artigo anterior, a bandeira


poderá ser confeccionada em quaisquer dimensões, até o limite máximo de
10 panos.

Na confecção para hasteamento não se usam o laço com a roseta e os


pendentes.

19
Ata de Fundação
Ata de Fundação do Núcleo Alfa da Ação Paramaçônica Juvenil
da(s) Loja(s)_________________________________________________.
Às _______ horas, do dia _______ de ____________________ de
____________, reuniram-se nas dependências da Loja___________
____________________________________________ situado à Rua (Av.)
__________________________________________________________ os
jovens de bons costumes que assinaram o Livro de Freqüência, sob a
supervisão do(s) Preceptor(es): ________________________________
____________________________________, para fundação de mais um
núcleo Alfa da APJ/GOB. Os trabalhos foram abertos pelo Núcleo Alfa
____________________________ que os presidiu. Após explicar os
princípios e finalidades da APJ, o Ductor ___________________________
declarou o Núcleo Alfa ___________________________________
fundado, em nome da(s) Loja(s) Mantenedora(s). A seguir, os jovens
presentes passaram pelo Cerimonial de Admissão de Novos Membros da
APJ/GOB, passando após à Posse da Diretoria, com mandato para o
período de ____/____ à _____/_____, ficando a mesma assim constituída:
Ductor ______________________________________________________
Nomenclator _________________________________________________
Escriba ______________________________________________________
Coletor ______________________________________________________
Conselho Fiscal _______________________________________________
Conselho Fiscal _______________________________________________
Conselho Fiscal _______________________________________________
Em seguida, o representante da APJ/DF, Tio __________________,
(cargo) ___________________________, fez breve explicação sobre a
estrutura da APJ e ressaltou a importância do trabalho da APJ Distrital.
Informou ainda que os apejotistas presentes nesse dia são considerados
fundadores do Núcleo recém-criado.
Do evento, além da ATA de fundação, será(ão)
encaminhada(s) fotos para publicação no Boletim O DUCTOR, órgão de
divulgação oficial da APJ/DF. Nada mais havendo a tratar,
eu,__________________________, Escriba, lavrei a presente ATA que
será assinada por mim, pelo Ductor e pelo Preceptor.
Após as comunicações e a prece gratulatória, o Preceptor deu
por encerrado os trabalhos.

_________________________ ____________________
Escriba Ductor

___________________________
Preceptor

20
Cadastro de Núcleo
(03 vias: 1 para a Loja Mantenedora, 1 para o GOE/DF e 1 para o GOB)

Nome do Núcleo ___________________________________________________


Data de Fundação__________________________________________________
Endereço do Núcleo_________________________________________________
Cidade______________________________________________UF___________
Loja (s) a que pertence
___________________________________________________N.º ___________
___________________________________________________N.º ___________
___________________________________________________N.º ___________
Nome do (s) Venerável (eis)
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
_________________________________________________________________
Preceptores:
Nome____________________________________________________________
End.____________________________________________ fone_____________
Nome___________________________________________________________
End.____________________________________________ fone_____________
Nome____________________________________________________________
End._____________________________________________fone_____________
Apejotista Ductor do Núcleo
Nome____________________________________________________________
End._______________________________________________fone___________

N.º de Apejotista por Faixa Etária e Sexo

Faixa I Faixa II Faixa III


Aspirante a Apejotista Apejotista Apejotista Ductor
( 7 aos 11 anos) ( 12 aos 16 anos) ( 17 aos 21 anos)

Feminino _________ Feminino _________ Feminino _________


Masculino _________ Masculino _________ Masculino _________
Total ____________ Total ____________ Total ____________

Relação dos apejotistas: nome, idade, sexo e escolaridade, ordenada por idade.
Para o Núcleo ser reconhecido pela Maçonaria, é necessário seu registro nos
Órgãos Competentes da Ação Paramaçônica Juvenil no Estado/DF e Brasil.

21
Ficha Individual de Apejotista
Deverá acompanhar duas fotos 3X4 com identificação no verso
(uma para a Loja e outra para o GODF)

Nome: ___________________________________________________________
Filiação
Pai: _______________________________________________________
Mãe: ______________________________________________________
Naturalidade: ______________________________________________________
Data de Nascimento: ____/________/_______ Tipo Sanguíneo: _____________
Curso (s) que está fazendo:___________________________________________
_________________________________________________________________
Outras Atividade: __________________________________________________
_________________________________________________________________
Endereço:_________________________________________________________
Cidade: __________________________ UF: ______ Fone: _________________

i) Filho de Maçom? Sim Não

a. Lowton? Sim Não

b. Faz parte da Diretoria?


Sim Não

Caso positivo, indique o cargo: _______________________________________

Núcleo Alfa _______________________________________________________

Loja _____________________________________________ N.º ___________

22
10 PASSOS PARA FUNDAÇÃO DO NÚCLEO DA APJ/GOB E OUTRAS
PROVIDÊNCIAS IMEDIATAS

1 - O Venerável Mestre designa um Preceptor e uma Preceptora;

2 – O Preceptor e a Preceptora reúnem a Família Maçônica, inclusive as filhas


e os filhos de Maçons e outros jovens de bons costumes e fala sobre a APJ-
GOB. Se precisar, telefona para o Presidente Estadual que é o Grão-Mestre, ou
Diretor Executivo Estadual/Distrito Federal, solicitando maiores informações
e/ou orientações;

3 – Sobrinhos e netos de Maçons e outros jovens de bons costumes, estudantes e


amigos dos jovens podem ser convidados;

4- O Preceptor e a Preceptora entrevistam e selecionam 3 (ou mais) jovens aspirantes


que passam a colaborar nas entrevistas dos demais membros, objetivando a formação
do Núcleo da APJ-GOB;

4-1 - Todos os jovens ingressarão na APJ-GOB mediante entrevista;

5 - Feito isso, os preceptores deverão acertar o dia, horário e local das reuniões. As
primeiras reuniões administrativa terão caráter informal e servirão de preparação para
reunião de Fundação do Núcleo da APJ/GOB;

5.1 – Os preceptores e aspirantes entrevistados marcam a data para fundação do


Núcleo;

6 – O nome do Núcleo poderá ser de livre escolha dos aspirantes, ouvido os


Preceptores, podendo ser o nome da Loja mantenedora ou se for muitas lojas, pode-se
dar um nome semelhante aos seguintes:

Núcleo Alfa DEFENSORES DO BRASIL APJ-GOB,

Núcleo Alfa ORDEM E PROGRESSO APJ-GOB,

Núcleo Alfa OCTACÍLIO CAMARÁ APJ-GOB.

7 – Depois de marcado o dia de fundação convide a família maçônica de sua cidade e


amigos, autoridades e outros. O modelo de ATA de fundação em anexo, deverá ser
preenchido. Não há taxa para ingresso, nem mensalidade;

8- Fundado o Núcleo da APJ-GOB, o Preceptor, com o conhecimento do Venerável da


Loja, enviará a ata de fundação ao Presidente Estadual ou do Distrito Federal e ao
Diretor Executivo Estadual ou do Distrito Federalo O Presidente Estadual ou o Diretor
Executivo Estadual, enviará cópia ao Presidente Nacional, via Comissão Nacional da
APJ-GOB, em Brasília-DF, devendo solicitar a CARTA DE REGISTRO E
RECONHECIMENTO e o Kit Apejotista (9 capas, 1 Djé, botons, lenços, lenços para
Preceptoras, 11 Cerimoniais de Admissão, 11 Cerimoniais para Sessões Especiais, 20
exemplares do Regulamento Geral);

23
8.1 – Depois de fundado o Núcleo da APJ-GOB, será marcado o dia para realização
do Cerimonial de Admissão. Esta cerimônia será coordenada pelo Preceptor e dirigida
pelos apejotistas do Núcleo mais antigo da cidade ou região; na impossibilidade, os
Maçons da Loja mantenedora, também sob a coordenação do Preceptor, realizarão a
Cerimônia ocupando os cargos previstos no Cerimonial, sendo conduzido o ato pelo
Venerável Mestre e presidente na APJ na Loja;

9 – Excepcionalmente, a primeira Sessão de Admissão constará da posse da Diretoria


provisória do Núcleo, que deverá ser indicada de comum acordo pelos Preceptores, por
um prazo de até 6 meses, período em que deverá ser realizada uma eleição e posse da
Diretoria definitiva (que terá mandato de 1 ano).

10 - As reuniões do Núcleo ocorrerão conforme exposto no Regulamento Geral e


Sessões Litúrgicas, de acordo com o Cerimonial da APJ-GOB. Contudo, as primeiras
reuniões do Núcleo devem ser destinadas ao estudo do Regulamento Geral , enquanto,
paralelamente, a Diretoria elaborará e apresentará o programa de atividades para o
mandato e encaminhará à Comissão Nacional da APJ-GOB via Diretor Executivo, a
documentação juntamente com as fichas individuais dos Apejotistas para confecção das
carteiras dos Apejotistas.

Obs.: O núcleo deverá manter relacionamento permanente com o Diretor


Executivo Estadual, dele recebendo todas as informações e orientações necessárias,
mantendo-o sempre bem informado quanto as atividades e programação do
Núcleo.

Grande Oriente do Distrito Federal


Direção Distrital da APJ/GOB
Presidente: Hélio Pereira Leite
Gr.·. Sec.·. de Ass.·. Paramaçônicos: Adison do Amaral
Diretor Executivo: Antônio F. Aguiar Pontes
Tel/Fax: (61) 3340-1828

24
Grande Oriente do Distrito Federal
Ação Paramaçônica Juvenil
Núcleo Alfa _______________ APJ/DF
FICHA DE ENTREVISTA

Dados Pessoais:

Nome Completo:_____________________________________ Sexo: ______


Data Nasc.: ___/___/___ Local: ____________________ Nacionalidade: ___________
Filiação: _______________________________________________________________
______________________________________________________________________
Endereço: ______________________________________________________________
Telefone: ________________________ E-mail: _______________________________
Tipo Sangüíneo: _________________ Alergia: _______________________________

Dados Profissionais/Escolares

Trabalha ( ) Sim ( ) Não Profissão: __________________ Endereço: ______________


Estuda ( ) Sim ( ) Não Local/Escolaridade: __________________________________
É bom estudante?: ( ) Sim ( ) Não, Por quê?: _______________________________
Contatos: ______________________________________________________________

Dados Familiares:

Parente de Maçom?: ( ) Não ( ) Sim. Quem?: _______________________________


Possui Irmãos?: ( ) Não ( ) Sim. Quantos/Idades: ___________________________
Os Pais estão de acordo com o ingresso na APJ/GOB?( ) Sim ( ) Não: _____________
O candidato se considera um bom filho? ( ) Sim ( ) Não Obs: ____________________
O candidato tem bom relacionamento com os irmãos? ( ) Sim ( ) Não
Possui parentes próximos em outro(s) Estado(s)?: ( ) Sim ( ) Não
Qual o Estado/Cidade?: ___________________________________________________

Informações gerais sobre o interesse:

Gosta de ler?: ( ) Não ( ) Sim. O quê?: _____________________________________


Freqüenta algum clube?: ( ) Não ( ) Sim. Qual?: ______________________________
Pratica algum esporte?: ( ) Não ( ) Sim. Qual?: ________________________________
O que mais gosta de fazer?: ________________________________________________
Faz ou já fez parte de algum grupo jovem?: ( ) Não ( ) Sim. Qual?: ________________
Crê em um Ser Supremo?: ( ) Sim ( ) Não
Qual a sua Religião?: ____________________________________________________
O candidato se julga responsável?: ( ) Sim ( ) Não
O candidato possui ou já possuiu algum vício?: ( ) Não ( ) Sim, Qual?:____________
______________________________________________________________________
Qual a sua primeira impressão da APJ/GOB?: _________________________________
______________________________________________________________________

25
Como tomou conhecimento da APJ/GOB?: ___________________________________
______________________________________________________________________
O que você espera da APJ/GOB?: ___________________________________________
______________________________________________________________________
O que a APJ/GOB pode esperar de VOCÊ?: ___________________________________
______________________________________________________________________
Por que pretende ingressar na APJ/GOB:? ____________________________________
______________________________________________________________________
O que sua Pátria representa para você?: ______________________________________
______________________________________________________________________
Se pudesse definir sua Pátria em uma palavra, qual seria? ________________________
Para você, o que é ser Brasileiro(a)? _________________________________________
Existe alguma figura histórica com a qual você se identifica? ( ) Não ( ) Sim
Qual?: ______________________________ Por quê? __________________________
______________________________________________________________________

Eu, ___________________________________________, declaro que as informações


acima, prestadas por mim, são verdadeiras.

____________________________
Candidato

Considerações finais do entrevistador:

______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________

Data/Local da entrevista: ____/____/_____, ___________________________

_______________________ _____________________ ______________________


Entrevistador Ductor Preceptor

Parecer do Núcleo:
( ) Aprovado ( ) Não Aprovado ( ) Sob pendências

Anotações: _____________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________

26
MEMÓRIA NACIONAL DO MÉRITO APEJOTISTA
Diplomas da Memória Nacional do Mérito Cívico Apejotista e do Mérito Apejotista,
respectivamente outorgados a maçons, profanos e a apejotistas.

Do Mérito

Os diplomas da Memória Nacional do Mérito Cívico e do Mérito Apejotista criados


pela Direção Nacional por intermédio da Ordem Apejotista PN nº 001 e nº 002, de 12 –09-2001,
nos termos art. 47 do Decreto n.° 498, de 10 de julho de 2001, tem por finalidade laurear
pessoas físicas e jurídicas por serviços relevantes prestados à Ação Paramaçônica Juvenil do
Grande Oriente do Brasil; e, com especial motivação, os jovens apejotistas que se destacarem na
realização dos conteúdos programáticos da APJ e do currículo escolar como incentivo ao
cumprimento do dever e à prática do bem e do amor a Pátria.

Do Diploma

O título é emoldurado pelas siglas do Grande Oriente do Brasil (GOB) e da Ação


Paramaçônica Juvenil (APJ) ambos no centro superior e inferior dos campos, com marcas
d’água do logotipo do GOB e da APJ; o primeiro à esquerda, e o segundo à direita, com duas
mãos protegendo um ramo de acácia, inscritos em um triângulo eqüilátero, nos lados externos a
frase RES, NON VERBA e o título do Diploma com a Grã – Cruz Apejotista e a palavra
DUCTOR inscrita numa cártula.

Dos Títulos da Memória Nacional do Mérito Cívico Apejotista

Os Diplomas da Memória Nacional do Mérito Cívico Apejotista serão concedidos nos


graus:
a) Guardião (ã) da Pátria
b) Lumem Probitatis et Virtutis
c) Construtor da Nova Ordem
d) Esplendor Apejotista
e) Ductor Pontífice das Eras
f) Grã-Cruz Apejotista.

Normas de Concessão

I – Aos Apejotistas que se destacarem na realização dos conteúdos programáticos anexos.

II – Às entidades físicas e jurídicas que prestigiaram, prestigiarem ou venham a prestigiar o


movimento Apejotista, receberão os Diplomas em ordem crescente, concedidos a espaço de
mínimo de 2 anos e máximo de 5. A ordem poderá ser alterada no interesse da APJ.

III – A outorga às entidades jurídicas, constituídas pela estrutura organizacional do Grande


Oriente do Brasil, Delegacias, Lojas e Entidades Paramaçônicas subordinadas, receberão por
serviço prestados da seguinte forma:
a) Aos Grandes Orientes Estaduais, do DF e Delegacias que tiverem núcleos apejotistas
instalados e em funcionamento em mais de 10% das Lojas de sua circunscrição, sendo que
cada grupo de 5 (cinco) núcleos criados, somadas às anteriores, dará direito ao título
subseqüente, não sujeitas aos prazos da cronologia explícitas no item II. Nos Grandes
Orientes Estaduais e Delegacias onde houver poucas Lojas, a Direção Nacional decidirá “ad
referendum” do CSO ou não.
b) Os Preceptores(as) com mais de três (3) anos de atividade receberão o título LUMEM
PROBITATIS ET VIRTUTIS que, em tese, lhe é outorgado privativamente, mas poderá ser

27
concedido a critério da Direção Nacional da APJ a outros Beneméritos e aos Grandes
Orientes Estaduais.
c) As pessoas físicas, maçons e concidadãos do mundo profano serão distinguidos com título
compatível à qualidade do serviço prestado, obedecida a ordem seqüencial e cronograma de
concessão dos diplomas.
d) Os diplomas serão outorgados mediante requerimento da parte interessada ou por
proposição de outrem, ou a critério da Direção Nacional.
e) A Loja ou Lojas que fundarem um núcleo apejotista receberá o Diploma de “Guardiã da
Pátria”.
f) A APJ fundada receberá a Carta de Registro e Reconhecimento.

Das promoções

1 – As nomeações para a Memória Nacional do Mérito (Cívico e Apejotista) e as promoções de


seus graduados levam a assinatura do Soberano Grão – Mestre, dos Grandes Secretários de
Interior e Relações Públicas e da Guarda dos Selos bem como a do Coordenador Nacional da
APJ;
a) a proposição é dos Preceptores (as) por intermédio da Loja e referendada pelo Conselho
Superior de Orientação, por maioria simples dos seus membros, em Sessão Ordinária ou
Extraordinária. A Direção Nacional poderá outorgar Diplomas em casos especiais,
comunicando ao Conselho na primeira sessão, após a concessão.
b) As indicações conterão o nome do candidato, nacionalidade, cargo ou função, dados
biográficos e resumo dos serviços prestados à APJ.
c) As indicações serão encaminhadas à Direção Nacional em qualquer mês do ano da outorga,
com sessenta (60) dias de antecedência, com cópia para a Direção Estadual.
Nos Orientes onde não existir Direção Estadual as indicações serão remetidas diretamente
ao Órgão Central, em Brasília – DF.
d) Interstícios para Promoção nos graus da Memória Nacional do Mérito Cívico-Apejotista são
de dois(2) anos, podendo ser alterados pelo Conselho Superior de Orientação.
e) A admissão e promoção à Memória Nacional do Mérito Apejotista é sem ônus para o
agraciado.

Da Entrega do Diploma

A entrega verificar-se-á durante a realização da Hora-Civíca, em solenidade especial,


com convite à comunidade.
Quando o Presidente Nacional da APJ, o Vice-Presidente Nacional e o Diretor Regional
não puderem comparecer, será designado um representante. Na ausência deste, a pessoa
competente será o Preceptor em sessão presidida pelo Venerável Mestre da Loja, se mais de
uma mantiver a APJ, haverá sorteio.

Das Disposições Gerais


Os pedidos de outorga da Memória Nacional do Mérito Apejotista, bem como do
agraciado e o título do diploma devidamente numerado, constarão do livro próprio da APJ e será
registrado na Grande Secretária Geral da Guarda dos Selos, para constar do Curriculum Vitae
do agraciado.

MEMÓRIA NACIONAL DO MÉRITO APEJOTISTA


Do Conteúdo Programático
Objetivo Geral: Formar cidadãos para dirigir a comunidade brasileira
Objetivos Específicos:

28
1 – Capacitar o indivíduo para o exercício consciente e pleno da cidadania. Premiar os
jovens que se distinguirem.
2 – Conscientizar os jovens de que o Brasil lhes pertence.
3 – Dotar o indivíduo de análise de interesses: onde quem ajuda quer chegar, ou o que
deseja em troca.
4 – A Maçonaria participou de todas os episódios da História Pátria, por isso quem fez
não pode entregar.
5 - Capacitar o jovem a fazer projeto de vida, de modo prático: que é preciso para
chegar aonde deseja. Dotá-lo de argúcia, para perceber as variáveis positivas e negativas.
6 - Ensinar a organizar o pensamento e projetá-lo com segurança.
7 - Estudar vultos históricos nacionais e temas de interesse atual.
8 - Despertar nos jovens respeito e amor à Pátria.
9 - Prestar culto ao heróis nacionais e aos símbolos sagrados.

Conteúdo Programático da APJ


I – Dos 7 aos 14 anos:

Deveres Filiais (Base Social)


Bom Estudante (Preparação)
Boa Conduta (Cidadania)
Iniciação ao Espiritualismo.
*A Regeneração (Lótus Hierático)

II – Dos 15 aos 21 anos

Símbolos da Pátria
Valores Ético-Morais
Sistema Político-Social Brasileiro
Visão Ecológica (ecossistemas)
Juvenilias Culturais: Artística, Esportiva e Científica.
Estudos Estratégicos
Difusão do Sistema Apejotista
Pontífice da Nova Ordem
Ductor
Obs: Cada tópico acima ou conteúdo programático constituir-se-á em um diploma
correspondente ao título.

Resumo do Conteúdo Programático da APJ

O objetivo da APJ é, desde os primórdios de sua fundação, preparar o cidadão do futuro


para dirigir o formoso País dos nossos sonhos.
Assim, presentemente, considerando a economia de tempo e de pessoal, apenas 2 (dois)
segmentos tornariam factíveis diversos títulos do conteúdo, conforme abaixo:
I – Dos sete (7) aos doze (12) seriam trabalhados os seguintes tópicos conceituais:
Os preceptores empenhar-se-ão no tratamento de assuntos que relevem as primícias dos
deveres filiais, as quais constam dos dez mandamentos de Deus, sendo o único com promessa;
as vantagens do cumprimento dos deveres estudantis (única via de sucesso); méritos da boa
conduta (Axiologia: ciência dos valores) e iniciação ao espiritualismo (fonte de felicidade
pessoal) de importância inquestionável.
Tudo sem esquecer e destacar que os piores inimigos são os que estão conosco dentro
da fortaleza e não fora das muralhas.
II - Dos 14 aos 21 anos, os jovens serão preparados para a compreensão inequívoca da
importância dos bens pátrios, a conduta social, política, esportiva, literária; as crises; os
símbolos sagrados; os valores ético-morais; a sistemática político-social brasileira; a

29
importância dos ecossistemas; o empenho no labor cultural: artístico, esportista, científico. Será
destacado, também, a problemática brasileira, a cobiça internacional e o entreguismo.
ƒ Será estudada como fator primacial de sucesso os conceitos da estratégia, a
necessidade do estabelecimento de uma nova Ordem Axiológica, Pontifícia, em
que o indivíduo se converta em Lumem Probitatis et Virtutis.
ƒ Por fim, estudar-se-á a difusão do sistema apejotista. No final da formação cívico-
patriótica, o jovem será um Ductor, isto é, um Guia, um Condutor da Juventude
Brasileira.

O indivíduo, agora, terá compreensão do seu destino, porque não nasceu em


Bangladesh, na Etiópia ou Nova York: como planejar a própria vida e porque defender a sua
terra e os seus costumes; tudo isso para reconquistar os bens do Brasil que foram dilapidados e
que, na verdade, são dos pósteros, não nos pertencem.

Os Preceptores e as Preceptoras poderão adequar o conteúdo, em caso de


necessidade e a organização das classes
Exemplos:
1) Poderão trabalhar com duas faixas etárias, de 7 a 12 e de 13 a 21;
2) Poderão nos primeiros seis meses trabalhar dos 7 aos 21 com noções de
espiritualidade. E em seguida dividir em duas turmas;
3) Onde não houver crianças de 7 a 13, iniciar com seis meses de noções de
espiritualidade e em seguida aplicar os outros conteúdos;
4) Não deixar, pelo menos uma vez por mês, de realizar ações ao ar livre. Por
exemplo: uma caminhada, uma visita, descobrir no céu as constelações, praticar
esporte etc.
5) Ensaiar uma peça teatral, fazer uma oficina de arte: Literatura (estudo de métrica,
rima e estrofação; oficina de redação etc), escultura, música, pintura.
6) Ler e comentar artigos de revistas e jornais sobre assuntos de interesse, ou um
livro que traga real benefício à juventude: no campo histórico geográfico,
econômico, de pesquisa científica, antropológica, arqueologia e etc.
7) Convidar pessoas para proferir palestras de interesse da juventude. Por exemplo:
sobre AIDS, toxicomania (drogas perniciosas a vida; tabagismo, alcoolismo).
8) No caso de dificuldade de pessoal para a Preceptoria as reuniões da APJ poderão
acontecer uma vez por semana, de 15 em 15 dias, ou até uma só vez por mês.
9) Lembre-se, dileto amigo, que os jovens após os 21 anos poderão e deverão
continuar a pertencer a APJ, como colaboradores, Preceptores,
coordenadores de ações.
10) Quanto a uniformidade no vestuário, entrar em contato com a Direção Nacional da
APJ.
11) Não se esquecer que pode existir uma APJ para as diversas lojas de uma cidade.
No caso de existir muitos jovens dever-se-á fundar outra (as) APJ.

30
Material de Estudo do Aspirante
Decálogo Cívico

1 – Amarás o Brasil, tua Pátria, com um amor inteligente e forte. Inteligente, para
conhecer seus problemas e grandezas; forte, para empenhar – te em prol de seu
desenvolvimento e na defesa de sua soberania.

2 – Amarás os teus irmãos brasileiros, reconhecendo em todos a igual dignidade


de pessoas humanas, sem discriminação de raça, origem, condição social,
situação econômica, opiniões doutrinas, ideológicas ou religiosas.

3 – Não excluirás de teu amor e respeito os filhos de outras terras que vieram
colaborar lealmente para a grandeza da pátria comum.

4 – Prezarás os teus valores humanos, espirituais e físicos, procurando, através de


todos os recursos do ensino e da educação, levá-los a uma plenitude ordenada e
harmoniosa.

5 – Amarás entranhadamente o bem, a virtude e a verdade, detestando o mal, a


mentira e a iniqüidade.

6 – Amarás com predileção a tua família, cuja promoção te dedicarás pelo


trabalho competente e honesto, no exercício de uma profissão.

7 – Procurarás conhecer sempre melhor teus deveres e direitos de cidadão, para


observá-los com maior fidelidade, esforçando – te por participar da vida de tua
Cidade, de teu Município, de teu Estado e da Federação.

8 – Lembrar-te-ás que um bom cidadão não pode ignorar os elementos


fundamentais da organização jurídica e administrativa de sua Pátria.

9 – Deverás também te esforçar por conhecer sempre melhor os elementos da


organização econômica e dos processos sociais do Brasil bem como os sistemas
propostos para resolver os seus problemas, a fim de formar, a respeito de todos,
uma opinião clara e segura.

10 – Não deverás nunca esquecer que o Brasil faz parte de uma Cultura e de uma
Comunidade Internacional, para com as quais tem também direitos inalienáveis e
deveres urgentes, de cujo respeito depende o advento de uma paz justa e
definitiva.

( Pequena Enciclopédia de Moral e Civismo )

31
32
Metodologia
Considerações Iniciais

O objetivo desta metodologia é de dar suporte para que as reuniões dos núcleos
possam fluir com maior desenvoltura.
A presente metodologia foi discutida e aprovada pelos jovens delegados e
preceptores no fórum nacional, para uso exclusivo nos núcleos da APJ.
A adoção será de forma gradativa com o objetivo de que num curto espaço de
tempo todos os núcleos tenham uma única forma de trabalho.

Índice:

REUNIÕES
9 Reuniões Ordinárias .................................................................................................... pág. 34
9 Reuniões Formais ........................................................................................................ pág. 35
9 Reuniões Litúrgicas ..................................................................................................... pág. 35

NÍVEIS APEJOTISTAS
1° Nível – Aspirante .............................................................................................. pág. 35
9 Idade Mínima ............................................................................................................... pág. 35
9 Conteúdo Programático ............................................................................................... pág. 35
9 Exigências .................................................................................................................... pág. 35
9 Avaliação e conclusão ................................................................................................. pág. 36
9 Vestimenta .................................................................................................................... pág. 36
9 Estímulos ...................................................................................................................... pág. 36
9 Atividades ..................................................................................................................... pág. 36

2° Nível – Apejotista .............................................................................................. pág. 36


9 Idade Mínima ............................................................................................................... pág. 36
9 Conteúdo Programático ............................................................................................... pág. 36
9 Avaliação e conclusão ................................................................................................. pág. 36
9 Vestimenta .................................................................................................................... pág. 37
9 Estímulos ...................................................................................................................... pág. 37
9 Atividades ..................................................................................................................... pág. 37

3° Nível – Ductor ................................................................................................... pág. 37


9 Idade Mínima ............................................................................................................... pág. 37
9 Conteúdo Programático ............................................................................................... pág. 37
9 Avaliação e conclusão ................................................................................................. pág. 37
9 Vestimenta .................................................................................................................... pág. 38
9 Estímulos ...................................................................................................................... pág. 38
9 Atividades ..................................................................................................................... pág. 38

33
REUNIÕES

1.1 –As reuniões estão definidas em três formatos sendo: Reuniões Ordinárias,
Formais e Litúrgicas:

1.1.1-Reuniões Ordinárias:

As reuniões dos núcleos serão no dia e horário pré-determinados, não havendo a


necessidade (opcional) da mesma ser realizada no interior da Sala Arquétipa (Templo).
Podendo ser utilizado: Salão, ante-sala, galpão, isto é, em um local apropriado que tenha
o espaço necessário para desenvolvimento das reuniões.
*** Vejam que na APJ o nome não é Templo Maçônico e sim, Sala Arquétipa, são formas diferentes de
reverenciar o mesmo espaço físico. *** .

1.1.1.2 – Protocolo das Reuniões Ordinárias:

9 Inicia-se com Oração de Abertura dos Trabalhos;


9 Saudação à bandeira e/ou hasteamento:
9 Dinâmica de Grupo;
9 Atividade para Desenvolvimento do Conteúdo Programático e/ou Instrução; Fixação
do conteúdo;
9 Reunião Conciliar;
9 Atividade recreativa;
9 Encerramento.

1.1.1.2.1 – Oração de Abertura: é uma forma de trabalhar a espiritualidade do jovem,


tentar dar uma formação de caráter moral para que eles possam por si mesmo ter
resistência à degradação social e às tentações da vida moderna.

1.1.1.2.2 – Saudação à bandeira e/ou Hasteamento: é uma forma de trabalhar o amor à


pátria e o respeito aos símbolos nacionais. Dando ao jovem a iniciação de civilidade.

1.1.1.2.3 – Dinâmica de grupo: tem como objetivo fazer com que haja uma integração
entre todos os jovens participantes da reunião, busca motivação e descontração,
entretanto caso haja visitantes no núcleo a auto-apresentação é recomendada.
Sugere-se a criação de um banco de dinâmicas, para que em cada reunião
apresente-se uma nova;

1.1.1.2.4 – Atividade para desenvolvimento do conteúdo programático e/ou instrução:


neste momento da reunião os jovens serão divididos em grupos por áreas de interesse,
cada grupo fará apresentações de trabalhos, palestras, peças teatrais, de acordo com seu
nível Aspirante, Apejotista e Ductor, nada impede que também haja apresentações
envolvendo todos os jovens do núcleo.
Pode ser também utilizado este tempo para o desenvolvimento da Hora Cívica e/ou
desafios acadêmicos.

1.1.1.2.5- Fixação do conteúdo é a forma para os jovens começarem a utilizar o que


aprenderam e se auto-avaliarem, a fixação pode ser feita através de um jogo com
perguntas e respostas (ou quaisquer outras atividades que tenham o mesmo efeito), para
que coloquem em prática o que foi aprendido, alertamos da necessidade desta forma de

34
avaliação, pois dá ao preceptor uma posição exata da evolução dos jovens e se o
aprendizado foi absorvido;

1.1.1.2.6 – Reunião Conciliar - é a forma de dividir responsabilidades com os jovens


componentes da diretoria do núcleo, nessa reunião devem ser planejados as próximas
reuniões, campanhas, visitas filantrópicas (hospitais e Asilos), passeios, gincanas e
outros, onde todos os componentes da diretoria terão direito a palavra e voto. Esta
reunião deve ter o comando do Ductor do Núcleo com a orientação e supervisão de um
preceptor.
Só haverá reunião conciliar para decisão de atividades quando não houver
atividades planejadas.

1.1.1.2.7- Atividades Recreativas: estas devem ser atraentes e diversificadas, sugerimos


também a criação de um banco de atividades para que não sejam repetitivas e
desmotivantes.
As atividades recreativas serão administradas em todas as reuniões do núcleo
com participação de todos, com intuito de aprendizado, conhecimento dos limites de
cada jovem, aproximação e união de todos, envolvimento para uma amizade duradoura
e sadia.

1.1.1.2.8 – Encerramento: Será franqueada a palavra aos jovens para dar sua opinião
sobre a reunião (pontos falhos e pontos positivos), palavra do preceptor, avisos e oração
de encerramento.

1.1.2 Reuniões Formais: São reuniões onde poderá ser utilizada a Sala Arquétipa com
objetivo de receber autoridades maçônicas ou visitantes ilustres, para uma palestra, uma
atividade mais formal, um convite especial etc. Deverá ser seguido o cerimonial de
sessão ordinária.
As Reuniões Formais tem como objetivo receber bem as pessoas que venham contribuir
com o nosso crescimento.

1.1.3 Reuniões Litúrgicas: São reuniões onde será utilizada a Sala Arquétipa (Uso
Obrigatório do TEMPLO), preparada de acordo com a cerimônia. Há a necessidade de
utilização dos cerimoniais, são obrigatoriamente fechadas/sigilosas. As reuniões
Litúrgicas são exclusivamente para admissão, Posse de Diretoria e Especiais.
OBS: Os cerimoniais estão sendo desenvolvidos e serão encaminhados a cada núcleo.

Níveis Apejotistas

1.2-Os Níveis Apejotistas: Com o intuito de estímulo aos jovens, para que busquem
seu desenvolvimento, físico, intelectual e moral, foram criados três níveis, sendo: 1º
Nível- Aspirante; 2º Nível- Apejotista e 3ºNível – Ductor.
Obs: Para que o jovem se invista no 1º nível (Aspirante) é necessário que o mesmo
tenha passado pelas normas de ingresso estipuladas pelo Núcleo e regulamento da
APJ/GOB.

Os jovens só farão seu compromisso com APJ após completar 10 anos de idade,
receberão o titulo de apejotista, terão direito a voz e voto entretanto deverão ter tido no
mínimo 6 meses atuação ou freqüência no 1°nível – aspirante

35
1.2.1- 1º Nível - ASPIRANTE – Os Aspirantes têm idade mínima de 07(sete) anos,
deverão cumprir as determinações do conteúdo programático e serão acompanhados em
sua evolução pelo Preceptor.

1.2.1.1- Idade mínima: 07(sete) anos, esta foi a idade estipulada para que o jovem inicie
na APJ.
1.2.1.2- Conteúdo Programático: Objetivo Geral é formar cidadãos para dirigir a
comunidade Brasileira;
Objetivos Específicos são:
1. Capacitar nossos jovens para o exercício consciente e pleno da cidadania;
2. Conscientizar os jovens de que o Brasil lhes pertence;
3. Estimular os jovens de análise de interesses;
4. Capacitar o jovem a fazer seu projeto de vida;
5. Despertar e ensinar aos jovens os valores morais e éticos;
6. Conhecer o passado Brasileiro através dos vultos históricos para poder entender
o presente;
7. Despertar nos jovens o respeito e amor à Pátria;
8. Motivar o conhecimento da Espiritualidade:
9. Desenvolver amizades sadias e duradouras;
10. Estimular o espírito de filantropia
Serão trabalhados neste nível os Deveres Filiais; Ser bom estudante e ter boa
conduta.

1.2.1.3-Exigências para o 1º Nível


a) Deveres Filiais; ser conhecedor do assunto, demonstrar que é um bom filho,
um bom irmão e um bom cidadão;
b) Bom estudante: demonstrar que está cumprindo sua missão de estudante e que
se destaca como bom aluno;
c) Boa conduta; saber o que é ter boa conduta e colocar em pratica o aprendido.

1.2.1.4- Avaliação e conclusão do 1º Nível: O preceptor será o responsável pelo


acompanhamento do jovem e fará as avaliações utilizando, caso seja de seu interesse,
quadro de acompanhamento que constará dos seguintes itens;

a) Teoria e prática;
b) Registro de atividades completadas (data e assinatura do Preceptor);
c) Análise do conhecimento e prática;
d) Manutenção das conquistas através das atividades;

1.2.1.5 – Vestimenta – o aspirante usará o uniforme comum, o uniforme de gala e o Dijé


de acordo com o nível.
a) uniforme comum – Camiseta da APJ; calça, bermuda ou saia; calçado
fechado (tênis, sapato ou sandália feminina)
b) Uniforme de gala – Masculino: camisa branca de manga longa; gravata
preta (com o símbolo da APJ na cor branca); calça social preta; meia preta;
sapato social preto.
Feminino: camisa branca social de manga longa; lenço
preto com as inicias da APJ (na cor branca); calça social preta; sapatos pretos fechados.

c) Dijé – apenas a parte orante.

36
1.2.1.6 – Estímulo – Serão concedidos após as conquistas (etapas) em cada nível:
a) Diplomas e certificados confeccionados pelo próprio núcleo;
b) Diplomas e certificados confeccionados pelo próprio núcleo de
reconhecimento a palestrantes e/ou serviços prestados à APJ/GOB.

1.2.1.7 – Atividades – Poderão ser:


a) Artísticas;
b) desportivas;
c) cívicas – aprendizagem de hasteamento e arreamento da Bandeira Nacional;
conhecimento e prática dos Hinos Nacionais; conhecer os grandes vultos da
História do Brasil; trabalhar o amor à Pátria e o respeito às instituições
nacionais.
d) Dinâmicas de grupo – jogos; teatro; festivais; brincadeiras com fundo moral,
etc;
e) Comissões – divisão do grupo em áreas de interesse ou atividades especiais
com finalidades filantrópicas, esportivas, recreativas, administrativas, etc.

1.2.2- 2º Nível – Apejotista - Os Apejotista têm idade mínima de 12(doze) anos,


deverão cumprir as determinações do conteúdo programático, terem passado pelo 1º
Nível e serão acompanhados em sua evolução pelo Preceptor.

Obs: Para que o jovem se invista no 2º nível (Apejotista) também será necessário que o
mesmo tenha passado pelas normas de ingresso estipuladas pelo Núcleo e regulamento
da APJ/GOB.

1.2.2.1- Idade Mínima = 12 (anos) esta é a idade mínima do 2º Nível, entretanto caso
haja algum jovem com desenvolvimento intelectual antes desta idade, fica facultado ao
preceptor o ingresso antecipado do jovem no nível em questão

1.2.2.2 – Conteúdo Programático – exigências para o 2º Nível


a) Iniciação ao Espiritualismo: Ter noções sobre a espiritualidade;
b) Símbolos da Pátria – Conhecer os mais usados distintivos de nossa Pátria e saber
onde e como são usados;
c) Sistema político e Social Brasileiro – Conhecer a diferença entre as formas de
governo existentes, conhecer a forma de governo de seu País e saber como se
portar nela.

1.2.2.3- Avaliação e conclusão do 2º Nível: O preceptor será o responsável pelo


acompanhamento do jovem e fará as avaliações utilizando, caso seja de seu interesse,
quadro de acompanhamento que constará dos seguintes itens:

a) Teoria e prática;
b) Registro de atividades completadas (data e assinatura do Preceptor);
c) Análise do conhecimento e prática;
d) Manutenção das conquistas através das atividades;

1.2.2.4 – Vestimenta – o apejotista usara o uniforme comum, o uniforme de gala e Djé


de acordo com o nível.

37
a) uniforme comum – Camiseta da APJ; calça, bermuda ou saia; calçado
fechado ( tênis, sapato ou sandália feminina)
b) Uniforme de gala – Masculino: camisa branca de manga; gravata preta (com
o símbolo da APJ na cor branca); calça social preta; meia preta; sapato social
preto; blazer preto (opcional por região).
Feminino: camisa branca social de manga; lenço preto
com as inicias da APJ (na cor branca); calça social preta; sapatos pretos fechados; blazer
preto (opcional por região)
c) Dijé com a parte orante do primeiro nível complementada com a cruz
apejotista.

1.2.2.5 – Estímulo – Serão concedidos após as conquistas (etapas) em cada nível:


a) Diplomas e certificados confeccionados pelo próprio núcleo;
b) Diplomas e certificados confeccionados pelo próprio núcleo de
reconhecimento a palestrantes e/ou serviços prestados à APJ/GOB.

1.2.2.6 – Atividades – Poderão ser:


a) Artísticas;
b) desportivas;
c) cívicas – História do Brasil; atividades filantrópicas; vida em sociedade; a
importância do estudo; geografia brasileira; personalidades importantes no
esporte nacional; alimentação saudável; orientações sobre afetividade e uso
de drogas perniciosas à vida, etc.
d) Dinâmicas de grupo – jogos; teatro; festivais; brincadeiras com fundo moral,
etc;
e) Cerimoniais – estudo e prática dos rituais e liturgias da APJ/GOB praticadas
na Sala Arquétipa;
Comissões – divisão do grupo em áreas de interesse ou atividades especiais com
finalidades filantrópicas, esportivas, recreativas, administrativas, etc.

1.2.3 – 3º Nível – CONCILIATOR – A idade mínima para este nível é 16(dezesseis)


anos, deverão cumprir as determinações do conteúdo programático, terem passado pelo
1º Nível e 2º Nível e serão acompanhados em sua evolução pelo Preceptor.

Obs: Para que o jovem se invista no 3º nível (Conciliator) também será necessário que o
mesmo tenha passado pelas normas de ingresso estipuladas pelo Núcleo e regulamento
da APJ/GOB.

1.2.3.1 – Idade Mínima = 16 (anos) esta é a idade mínima do 3º Nível, entretanto caso
haja algum jovem com desenvolvimento intelectual antes desta idade, fica facultado ao
preceptor o ingresso antecipado do jovem no nível em questão.

1.2.3.2 – Conteúdo programático – exigências para o 3º Nível – os jovens deverão


conhecer e compreender inequivocamente à importância da amizade, da fraternidade,
dos bens pátrios, a conduta social, política, literária; as crises; os símbolos sagrados; os
valores éticos - morais; a sistemática político-social brasileira; a importância dos
ecossistemas; o empenho no labor cultural: artísticos, esportista, cientifico.

38
1.2.3.3- Avaliação e conclusão do 3º Nível: O preceptor e o Conselho de Conciliator
serão os responsáveis pelo acompanhamento do jovem. O preceptor fará as avaliações
utilizando, caso seja de seu interesse, quadro de acompanhamento constando dos itens
abaixo, já o Conselho de Conciliator`s opinará quanto aos requisitos morais,
intelectuais e fraternos.

a) Teoria e prática;
b) Registro de atividades completadas (data e assinatura do Preceptor);
c) Análise do conhecimento e prática;
d) Manutenção das conquistas através das atividades;

1.2.3.4 – Vestimenta – o apejotista usará o uniforme comum, o uniforme de gala, a capa


e Dijé de acordo com o nível.
a) Uniforme comum – Camiseta da APJ; calça, bermuda ou saia; calçado
fechado ( tênis, sapato ou sandália feminina)
b) Uniforme de gala – Masculino: camisa branca de manga longa; gravata
preta ( com o símbolo da APJ na cor branca ); calça social preta; meia preta;
sapato social preto; blazer preto.
Feminino: camisa branca social de manga; lenço preto
com as inicias da APJ (na cor branca); calça social preta; sapatos pretos fechados; blazer
preto.
c) Capa azul celeste com detalhes em dourado, com gola, sem botões, de
comprimento suficiente para cobrir os braços do apejotista, conforme modelo
em anexo (Apenas para a Diretoria do Núcleo).
d) Dijé com a parte orante do primeiro nível complementada com a cruz
apejotista e a jóia representativa do Ductor.

1.2.3.5 – Estímulo – Serão concedidos após as conquistas (etapas) em cada nível:


a) Diplomas e certificados confeccionados pelo próprio núcleo;
b) Diplomas e certificados confeccionados pelo próprio núcleo de
reconhecimento a palestrantes e/ou serviços prestados à APJ/GOB.

1.2.3.6 – Atividades – Poderão ser:


a) Artísticas;
b) desportivas;
c) cívicas – o papel do cidadão; a importância do voto; organização política do
Brasil; o papel das instituições no Município, Estado e União; orientação
vocacional ao vestibular; ética; respeito às leis; orientação profissional, etc.
d) Dinâmicas de grupo – jogos; teatro; festivais; brincadeiras com fundo moral,
etc;
e) Cerimoniais – estudo e prática dos rituais e liturgias da APJ/GOB praticadas
na Sala Arquétipa;
f) Comissões – divisão do grupo em áreas de interesse ou atividades especiais
com finalidades filantrópicas, esportivas, recreativas, administrativas, etc.

39
DIRETORIA DE NÚCLEO
Este manual apresentado tenta esclarecer aos apejotistas, em especial aos que ocuparem estes cargos,
como organizar e dividir o trabalho burocrático do Núcleo. Tentamos esgotar a maioria das hipóteses
administrativas, mas sabemos que isso seria impossível. Portanto os apejotistas estão livres para
modificar a organização e divisões apresentadas como sugestão, baseada em diversas experiências de
apejotistas e preceptores no trabalho da APJ/GOB.
ÍNDICE
Ductor (Presidente) ................................................................................................ Pág. 41
Descrição do Cargo ............................................................................................................................. Pág. 41
Início da Gestão ................................................................................................................................... Pág. 41
Calendário de Atividades ..................................................................................................................... Pág. 41
Relatórios da Gestão ............................................................................................................................ Pág. 43
Relações Externas ................................................................................................................................ Pág. 43
Seqüência de Trabalhos ....................................................................................................................... Pág. 43
Administração de Comissões ............................................................................................................... Pág. 44
Integração ............................................................................................................................................. Pág. 44
Nomenclator (Vice-Presidente).............................................................................. Pág. 44
Descrição do Cargo ............................................................................................................................. Pág. 44
Integração Administrativa .................................................................................................................... Pág. 45
Instrução Administrativa ...................................................................................................................... Pág. 45
Conferência dos Relatórios .................................................................................................................. Pág. 45
Guardião ................................................................................................................ Pág. 46
Descrição do Cargo ............................................................................................................................ Pág. 46
Comissão de Liturgia .......................................................................................................................... Pág. 46
Administração dos Cerimoniais e Cerimônias Especiais ................................................................... Pág. 47
Escriba (Secretário) ............................................................................................... Pág. 48
Descrição do Cargo ............................................................................................................................. Pág. 48
Atividades Semanais ............................................................................................................................. Pág. 48
• Ata de reunião ....................................................................................................................... Pág. 48
• Livro de presença .................................................................................................................. Pág. 49
• Expediente recebido .............................................................................................................. Pág. 50
• Emissão de Carta aos Visitantes ........................................................................................... Pág. 50
• Apresentação de Candidatos ................................................................................................ Pág. 50
• Manutenção de Cadastros .................................................................................................... Pág. 51
• Manutenção de Impressos .................................................................................................... Pág. 51
Atividades Mensais ............................................................................................................................... Pág. 51
• Cálculo de freqüência acumulada ........................................................................................ Pág. 51
• Pedido de Materiais .............................................................................................................. Pág. 52
Inicio da Gestão ................................................................................................................................... Pág. 52
Antes de Cerimônias Especiais ............................................................................................................ Pág. 53
Após Escrutínios Secretos .................................................................................................................... Pág. 53
Após Admissões .................................................................................................................................... Pág. 53
Após Mudanças de Nível e Cerimônias Especiais ............................................................................... Pág. 54
Final de Gestão .................................................................................................................................... Pág. 54
Coletor (Tesoureiro) .............................................................................................. Pág. 55
Descrição do Cargo ............................................................................................................................. Pág. 55
Livro Caixa ........................................................................................................................................... Pág. 55
Arquivo ................................................................................................................................................. Pág. 56
Reembolso de valores ........................................................................................................................... Pág. 56
Contribuição Mensal ............................................................................................................................ Pág. 57
Intercâmbio com Comissões ................................................................................................................ Pág. 58
Preletor .................................................................................................................. Pág. 58
Descrição do Cargo ............................................................................................................................. Pág. 58
Certificados e Diplomas ....................................................................................................................... Pág. 58
Regimento Interno ................................................................................................................................ Pág. 59
Regulamento Geral da APJ/GOB ......................................................................................................... Pág. 59
Oratória ................................................................................................................................................ Pág. 59
Núncio (Hospitaleiro) ............................................................................................ Pág. 59
Descrição do Cargo ............................................................................................................................. Pág. 59
Calendário ........................................................................................................................................... Pág. 60
Campanhas, Divulgação e Documentação ......................................................................................... Pág. 60
Arrecadações e Livro Caixa ................................................................................................................ Pág. 61
Aniversariantes e Apejotistas Afastados .............................................................................................. Pág. 61

40
Ductor
1 - Descrição do cargo:

O cargo de Ductor (Presidente) é de extrema importância, pois é ele quem


coordena praticamente todo o trabalho do Núcleo. Talvez por isso, muitos podem
imaginar que administrar um Núcleo com eficiência é uma tarefa de extrema
dificuldade, destinada apenas àqueles que possuem alguma "vocação" para o cargo.
Não trataremos do lado litúrgico, portanto ficará claro que se o Ductor for
organizado em sua administração, principalmente no início da gestão, não lhe será
exigido nada além de alguns princípios básicos, os quais veremos a seguir.
É claro que além de saber administrar, são necessárias outras qualidades a um
bom Ductor, mas lembre-se: a base da eficiência é a prévia organização.

2 – Inicio da Gestão:

Assim que um Apejotista se candidata a este cargo, deve ter conhecimento que
terá muito trabalho, principalmente no início da gestão. Se for eleito, deverá de
imediato, articular as prioridades de sua administração, mas deverá passar por uma
"maratona" administrativa, antes mesmo de ser empossado e assumir os trabalhos. Além
de esquematizar sua plataforma de trabalho já definindo o aspecto da sua gestão, o
Ductor tem obrigações a cumprir imediatamente após a sua eleição; vejamos as
principais:
• Elaborar juntamente com o Preceptor e a Diretoria eleita, o Calendário de
Atividades da gestão, do qual trataremos posteriormente;
• Elaborar a Nominata completa, nomeando os cargos que estiverem em aberto,
como Preletor, Arauto, Núncio, Guardião e Regente;
• Elaborar o Fluxograma de Comunicação para a gestão e distribuí-lo aos
integrantes do Núcleo;
• Providenciar o mais breve possível cópias do Calendário de Atividades e da
Nominata para as Lojas Maçônicas que prestigiam o Núcleo (juntamente com o
convite para a Cerimônia de Posse), para o zelador da Loja e para os integrantes
do Núcleo;
• Estabelecer em reunião com os Preceptores e com a Diretoria, TODAS as metas
e objetivos que cada diretor deve alcançar no período da gestão;

3 – Calendário de atividades:

O Calendário de Atividades do Núcleo é a fotografia do trabalho dos diretores


previsto pelos próprios. É conveniente, portanto, que seja elaborado com o máximo
primor, pois este será praticamente o "cartão de apresentação" da nova administração, e
um trabalho bem feito sempre será percebido.
Lembre-se: a primeira impressão é a que fica. Assim que as Lojas e outros
Núcleos receberem o Calendário (deve ser remetido assim que confeccionado), deverão
tomar por base o seu conteúdo e sua aparência. Seria até ridículo, se não fosse
necessário, frisar que NÃO DEVEM, em hipótese alguma, haver erros ortográficos, de
acentuação, gírias, nem mesmo erros de impressão.

41
Pode-se adotar o modelo de Calendário de Atividades da gestão anterior, a título
de sugestão de layout. Mas lembre-se: o Calendário de Atividades deve conter todas as
informações necessárias (datas, horários, atividades, locais etc.) para que os leitores
jamais possam criticá-lo por omissão de dados. Concomitantemente, deve-se procurar
segui-lo com rigor absoluto, ou, em caso de mudança que possa se fazer necessária,
avisar a todos os possíveis freqüentadores que podem inadvertidamente perder seu
tempo comparecendo a alguma atividade cuja data fora modificada.
Aqui seguem algumas sugestões quanto à técnica de confecção, passo a passo:
• Anote numa folha todos os “sábados” (dia da semana em que há reunião) da
gestão a ser programada;
• Destaque os dias que serão precedidos ou seguidos de feriados prolongados;
• Já para a primeira reunião marque a Cerimônia de Posse da nova gestão;
• Para a segunda reunião, marque uma reunião administrativa para se planejar as
perspectivas da gestão que se inicia;
• Para a penúltima reunião, marque uma reunião litúrgica em nível Apejotista para
eleição da próxima gestão;
• Para a última reunião, marque uma reunião administrativa para balanço da
gestão;
• Verifique com o Diretor Executivo Distrital e já marque para os dias necessários
os Encontros Nacional, Regional e as reuniões da Comissão Distrital da APJ que
haverá durante sua administração;
• Numa data conveniente (que não seja próxima a algum feriado prolongado),
marque a Cerimônia de Admissão; para a reunião após a Cerimônia de
Admissão, marque uma reunião litúrgica em nível apejotista para instrução; uma
reunião antes da Cerimônia de Admissão, marque uma reunião litúrgica em nível
apejotista para ensaio da referida cerimônia, e duas reuniões antes da Cerimônia
de Admissão, marque uma reunião litúrgica em nível apejotista para o escrutínio
secreto;
• Noutra data conveniente, marque a Cerimônia de mudança de Nível, seguindo os
mesmos passos do item anterior (escrutínio, ensaio, cerimônia e instrução de
nível), porém, se trabalhando em nível Conciliator;
• Distribua as atividades dos dias especiais e/ou cívicos nos dias convenientes,
dando preferência a cerimônias especiais; caso não seja possível encaixar a
celebração em alguma cerimônia especial já marcada, pode-se marcar uma
cerimônia pública exclusiva para este fim, ou celebrar a data especial em uma
reunião ordinária. Os dias cívicos e especiais sugeridos são:
o Aniversário da APJ/GOB – 15 de abril
o Dia das Mães - 2º sábado de maio;
o Dia dos Pais - 2º sábado de agosto;
o Independência do Brasil - 7 de setembro;
o Proclamação da República – 15 de novembro;
o Encerramento do ano – em dezembro;
o Aniversário do Núcleo – data da fundação do núcleo.
Dá-se flexibilidade para se antecipar ou adiar a celebração para que os mesmos
se adeqüem ao calendário, porém é bom considerá-los no momento de se decidir as
datas das cerimônias de admissão e mudança de nível;
ƒ Marque pelo menos em duas reuniões, palestras aos Apejotistas ou palestras
públicas, que poderão ser agendadas posteriormente, e poderão ser ministradas
no salão da loja ou na sala arquétipa, por exemplo, numa cerimônia pública onde
não haja cerimônias magnas especiais (posse, admissão ou elevação);

42
ƒ Para os dias de reunião que farão parte de feriados prolongados poderão ser
programadas atividades de integração, esportivas, de lazer, etc., que não exigem
a participação de todos os membros do Núcleo;
ƒ É interessante que se faça o calendário em conjunto com os Núcleos mais
próximos, afim de não se marcar cerimônias magnas especiais nas mesmas
datas, e assim impossibilitar a visita de comitivas de Núcleos visitantes. Para
isso, pode-se contar com o auxílio do Diretor Executivo da APJ.

4 – Relatórios da gestão:

No final da gestão administrativa, deverá ser remetido ao Diretor Executivo, um


relatório da gestão administrativa. É necessário, portanto, que todas as atividades do
Núcleo sejam documentadas devidamente, a fim de se comprovar todos os eventos.

5 – Relações Externas:

Deve-se manter constantemente através da Comissão Distrital da APJ e da


Presidência Distrital, intercâmbio de informações com o maior número de lojas
maçônicas e Núcleos, com objetivos de se integrar todos os Núcleos da região e de se
demonstrar os trabalhos da Ação Paramaçônica Juvenil nas lojas maçônicas, para
possíveis fundações de Núcleos.
É importante ressaltar que em qualquer contato com lojas maçônicas, os
Preceptores devem estar a par da situação, se já não estiverem tratando diretamente com
a loja.

6 – Seqüência de Trabalhos:

Um Ductor deve ser, como já foi dito, organizado administrativamente. Para que
possa estar sempre tranqüilo em sua gestão, deve ter programado bem seu calendário de
atividades e segui-lo à risca. Mas para poder controlar corretamente todas as suas
reuniões, deverá contar com uma agenda, onde anotará todos os lembretes e decisões
importantes que tomará em suas reuniões, assim como cobranças administrativas,
contatos, etc. Pode se fazer uso de uma Pauta de Reunião, que, em substituição a uma
agenda, conterá todo o expediente do Ductor. Aqui vão algumas dicas para a utilização
eficiente de uma Pauta de Reunião:
ƒ Separe uma folha da Pauta de Reunião para cada dia programado no calendário;
anote antecipadamente o dia e o assunto agendado em cada folha;
ƒ Em um espaço conveniente, marque todos os assuntos, cobranças e eventos a
serem tratados em cada reunião, assim que possível.
ƒ Quando estiver dirigindo o Núcleo e tratando do assunto da Pauta de Reunião,
proceda da seguinte maneira: se o assunto for definitivamente resolvido, risque-
o; se não for, anote imediatamente na folha da próxima reunião, afim de não se
esquecer de tratar deste assunto.
ƒ Lembre-se que TODOS os assuntos tratados devem estar anotados nas pautas.
Isso implica na anotação imediata de todos os assuntos novos que surgirem
durante a reunião.
ƒ Após a reunião, proceda da seguinte maneira: transcreva os assuntos não
resolvidos para a próxima pauta e risque-os da pauta da reunião que se findou.
Após ter toda a Pauta de Reunião riscada, marque-a à sua maneira, indicando
que está liquidada (risque toda a folha com dois traços grandes, por exemplo).

43
ƒ Na pauta de reunião é conveniente já estar escrita a ordem dos trabalhos
conforme o protocolo da APJ/GOB;
ƒ Junte todas as folhas em um bloco e lembre-se: este será seu instrumento e maior
aliado no trabalho.

7 – Administração de Comissões:

Compete ao Ductor de um Núcleo a nomeação e controle administrativo de


todas as comissões de trabalho. Apesar de ser uma tarefa relativamente fácil, alguns
pontos devem ser sempre lembrados:
ƒ Observar as normas específicas para nomeação de cada comissão, em sua
formação (número máximo de integrantes e qualificações – Aspirantes,
Apejotistas e Conciliator’s);
ƒ Conferir o relatório de todas as comissões, dar um parecer e sugestões justas e
devolvê-lo ao Presidente da Comissão, sempre na data estipulada;
ƒ Não esperar que a gestão termine para perceber se uma comissão não está
trabalhando corretamente; interferir ou substituir seus integrantes assim que
necessário baseado no relatório bimestral apresentado.

8 – Integração:

O Ductor, bem como o Preceptor, devem estar sempre integrados aos cargos
administrativos, de forma a ter ciência de seus trabalhos. Isso implica na obrigação de se
assinar todos os documentos de importância que possam ser elaborados por estes
diretores. Ou seja, todos os livros administrativos, correspondências, convites e
relatórios que se referirem ao Núcleo, devem conter a assinatura ciente do Ductor e do
Preceptor, incondicionalmente.
Lembre-se: o Ductor é o líder do grupo, e a imagem do Núcleo depende dele, já
que é o seu representante oficial e legítimo; portanto todos os diretores devem sempre
estar integrados num propósito único e, para que isto se torne possível todos os
membros devem conhecer o método de trabalho do Núcleo. Compete então ao Ductor
fazer uma gestão com administração transparente e aberta.

Nomenclator
1 – Descrição do Cargo

O cargo de Nomenclator é o segundo em importância na diretoria de um Núcleo,


e vale lembrar que na impossibilidade do Ductor executar suas funções, é o
Nomenclator que assume sua posição. É necessário então, que este diretor esteja sempre
preparado para assumir o comando do Núcleo, numa eventual ausência do Ductor.
Também para exercer as funções do seu cargo, o Nomenclator não precisa ter nenhuma
espécie de vocação; basta que tenha vontade de trabalhar, pois seu serviço é
determinante do sucesso administrativo da gestão.
Quando um diretor deste porte não realiza corretamente seu trabalho, outras
partes do Núcleo ficam certamente mais sobrecarregadas em suas funções, prejudicando
assim um correto andamento administrativo. A função principal do Nomenclator é
conduzir o Corpo Administrativo do Núcleo. Isto deve ser feito com a maior seriedade

44
possível, e este diretor tem flexibilidade e poder de decisão suficiente para ajudar o
Ductor em suas tarefas.

2 – Integração Administrativa:

O Ductor, provavelmente no início da gestão, fará uma reunião com os diretores


do Núcleo, para explanação de objetivos a serem alcançados. O Nomenclator deve
adotar procedimento semelhante, porém periodicamente, ou seja, deve convocar
reuniões com a Diretoria do Núcleo de tempos em tempos (de 2 em 2 meses, por
exemplo).
Na primeira destas reuniões deve relembrar todo o trabalho que é esperado de
cada diretor, sem, no entanto, interferir na forma com que o diretor chegará a este
resultado. Em outras palavras, devem-se pedir resultados, e não impor métodos de
trabalho, pois o diretor que tem liberdade para trabalhar a seu modo, faz o serviço com
prazer. Nas demais reuniões, devem-se comentar o trabalho até então desenvolvido e
analisá-lo, para poder se melhorar eventuais falhas.

3 – Instrução Administrativa:

É dever também do Nomenclator instruir todos os membros do Núcleo quanto


ao método de administração. Deve-se dedicar principalmente, tempo extra para instruir
os primos do nível aspirante, os quais devem assimilar todo o sistema. Neste
aprendizado, devem estar incluídos os seguintes itens:
ƒ Regimento Interno e Regulamento Geral;
ƒ Direitos e deveres;
ƒ Atividades mensais e eventuais;
ƒ Importância da freqüência;
ƒ Qualquer outro assunto relativo à administração.

4 – Conferência dos relatórios:

Outra obrigação do Nomenclator é conferir e dar parecer aos relatórios


bimestrais (de acordo com a freqüência das reuniões Conciliares) da Diretoria do
Núcleo. Isto deve ser feito sempre na data estipulada, quer dizer, deve-se analisar e dar
o parecer ao relatório na mesma data de entrega, e devolvê-lo ao Diretor que o entregou.
É através dos relatórios que o Nomenclator terá condições de avaliar se os
objetivos traçados estão sendo cumpridos, portanto, se os relatórios não estiverem sendo
entregues nas datas estipuladas, não se deve hesitar em tomar medidas para sanar esta
falha imediatamente. Não espere sua gestão acabar para interferir no trabalho ou até
providenciar a substituição de um Diretor que não esteja desempenhando suas funções
corretamente, baseado nos objetivos traçados.
Concluindo, o cargo de Nomenclator (Vice-Presidente), para ser bem executado,
carece principalmente de rapidez na tomada de decisões, evitando que o processo
administrativo se deteriore.

45
Guardião
1 – Descrição do Cargo:

O cargo de Guardião é voltado, principalmente, para a liturgia apejotista,


todavia, um bom Guardião deve possuir algumas noções administrativas importantes
para o bom desempenho de sua função. O Guardião fica numa posição isolada no
organograma do Núcleo, ou seja, não possui subordinados administrativos.
Quando não desempenha corretamente suas funções, não prejudica outros
setores administrativos, portanto cabe ao Ductor detectar possíveis falhas em seus
serviços e na Comissão de Liturgia, de sua responsabilidade.

2 – Comissão de Liturgia:

Compete ao Guardião presidir a Comissão de Liturgia do Núcleo. Esta comissão


tem por objetivo organizar debates, palestras, trabalhos e etc., sempre voltados à
liturgia, e também a arrumação do templo para as cerimônias.
O trabalho do Guardião na comissão é coordená-la para que suas tarefas sejam
executadas de maneira correta, e documentar todas as atividades organizadas através de
relatórios específicos. É necessário, portanto, que o Guardião faça, logo no início de sua
gestão, uma reunião com os membros desta comissão, para que se tracem os objetivos e
esclareça-os a todos, de forma que ninguém fique com dúvidas; só desta forma haverá
como cobrar as atividades, caso estas não estejam sendo realizadas de acordo com a
programação. Quando se fizer um relatório sobre alguma atividade realizada, deve-se
sempre anotar as datas, horários, participantes, o que foi realizado, as perspectivas e as
conclusões. Devem-se assinar estes relatórios e apresentá-los ao Núcleo, e o Ductor
deverá vistá-lo. Também se faz necessário um arquivamento correto destes relatórios,
em local apropriado.
Outra tarefa que provavelmente solicitará um controle administrativo mais
rigoroso por parte do Guardião é a arrumação e desarrumação da Sala Arquétipa.
Para se ter um controle absoluto sobre este item, é fundamental que toda a Comissão
esteja ciente da importância de seu trabalho. Isto deve ser exposto na primeira reunião
da comissão, e nesta mesma reunião, deve-se deixar claro a todos os integrantes quais
são especificamente suas obrigações na arrumação do templo. É conveniente que se faça
uma lista das obrigações de cada um, e que cada um tenha sempre em mão esta lista,
para evitar gafes. Pode-se adotar o critério de arquivar estas listas em um fichário ou
uma pasta, e, após serem usadas, devem ser guardadas sempre no mesmo local. Os
Preceptores devem dizer o que deve ser guardado para assegurar que não estejam
presentes na Sala Arquétipa os materiais de uso ritualístico maçônico.
As listas de paramentos e tarefas devem ser diferentes para cada tipo de reunião,
a saber:
• Reunião Ordinária de Nível Apejotista
• Reunião Ordinária de Nível Conciliator
• Cerimônia de Admissão de Novos Membros
• Cerimônia de Mudança de Nível
• Cerimônia Pública
• Escrutínio Secreto
• Outras cerimônias especiais que se fizerem necessárias.

46
No tocante às atribuições individuais de cada Apejotista na arrumação e
desarrumação do templo, pode-se, por exemplo, compor uma comissão formada por
quatro pessoas e atribuir-lhes:
1º) Baseado em SUA própria lista de tarefas, arrumar fisicamente o templo,
movendo as cadeiras, o altar, a bandeira e o suporte do estandarte, posicionando as velas
e archotes e desobstruindo as passagens na Sala Arquétipa, de acordo com o tipo de
Cerimônia a se realizar, e tornar tudo à sua posição original, ao fim dos trabalhos na
Sala Arquétipa;
2º)Baseado em SUA própria lista de tarefas, distribuir os cerimoniais nos postos dos
diretores, controlando sempre se todos os cerimoniais usados foram devidamente
devolvidos, e zelar pela sua manutenção e conservação, guardando-os em local
apropriado organizadamente;
3º)Baseado em SUA própria lista de tarefas, controlar e zelar pela manutenção das
capas, adereços e roupas do Nível Ductor, verificando sempre se TODAS as capas estão
devidamente acomodadas nos cabides do armário do Núcleo.
4º)Baseado em SUA própria lista de tarefas, distribuir os paramentos litúrgicos na
Sala Arquétipa, ou seja, Chama Sagrada, objetos no seu posto de acordo com o tipo de
Cerimônia a se realizar, Estandarte do Núcleo, Velas nos candelabros, fósforos e
abafador, Carta de Registro e Reconhecimento, Fichas e Urnas para Escrutínio, Sineta, e
quaisquer outros materiais que se fizerem necessários de acordo com a Cerimônia a se
realizar. Daí deve-se a importância de se ter uma lista de paramentos separada para cada
tipo de Cerimônia.
É claro que esta é apenas uma das várias formas de se administrar a arrumação do
templo, e pode-se revezar as pessoas que realizam tais tarefas, por um critério pessoal.
Outra sugestão é a participação dos membros de Nível Apejotista na comissão, o que
facilitaria sua instrução e integração litúrgica. Porém, deve-se evitar, de qualquer forma,
que o templo e o armário não fiquem devidamente organizados, por exemplo, pela
ausência de um membro da comissão. Vale salientar que a comissão, representada pelo
Guardião, responderá por tudo o que se referir aos materiais litúrgicos e ao templo.

3 – Administração dos Cerimoniais e Cerimônias Especiais:


Compete ao Guardião o zelo e administração dos Cerimoniais de Sessões
Fechadas, Abertas e de todas as Cerimônias Especiais. É necessário que o Núcleo
possua-os sempre em número suficiente e no melhor estado de conservação possível.
Este diretor deve ter o controle do número de cerimoniais especiais que o Núcleo
possui e saber sempre onde se encontram, guardando-os em local apropriado. Quando
algum destes materiais saírem do Núcleo, se faz necessário um controle de quem está
levando o cerimonial para casa, como numa biblioteca, anotando num cartão ou planilha
a data do empréstimo, e estipulando uma data para devolução. Pode-se adotar um cartão
para cada cerimonial especial.
O cargo de Guardião só poderá ser avaliado por seu desempenho no decorrer da
gestão, com seu trabalho instrutivo e litúrgico, pois as falhas administrativas são fáceis
de serem controladas, e a principal função deste diretor é a integração dos Apejotistas
com o cerimonial. Mas, como em todos os outros cargos, não se deve desmerecer a
parte administrativa em função de melhorias em outras áreas, o que torna o trabalho
deste Diretor de vital importância para o progresso do Núcleo.

47
Escriba
1 – Descrição do cargo:

O posto do Escriba (Secretário) é um dos mais trabalhosos de um Núcleo; sendo


basicamente administrativo, é a alma da secretaria, e dele depende as informações que
os outros diretores administrativos precisarão para operacionalizar suas tarefas. Nem
seria necessário insistir em dizer que é um cargo de extrema responsabilidade e
dedicação. O Escriba à frente da secretaria é o arquivo do Núcleo, e a história do mesmo
é registrada através deste diretor.
De sua organização dependerá a integridade de todas as informações referentes
ao Núcleo. Frisamos a seguir os principais pontos que devem ser observados, e revistos
e atualizados sempre que for possível para melhoria de resultados.
As obrigações do Escriba são muitas, porém, para se ter um controle mais
eficiente sobre o que deve ser feito, separamos as atividades em grupos de
periodicidade: semanais, mensais, início de gestão, antes de cerimônias especiais, após
Escrutínios Secretos, após Admissões, após Mudanças de Níveis e cerimônias especiais,
e fim de gestão.

2 – Atividades Semanais

2.1 – Ata de reunião:

As atas de reuniões oficiais do Núcleo são um dos pontos mais importantes nas
funções de um Escriba eficiente; sua correta confecção é uma arte que o Escriba tem
obrigação de dominar. Citaremos os pontos mais elementares para sua correta
confecção:

• Devem existir dois livros de atas: um para as reuniões de nível apejotista e


cerimônias públicas, e outro para as reuniões em nível Conciliator;
• É aconselhável que os livros tenham no máximo 50 folhas, para que não se
deteriorem devido ao constante manuseio;
• Todos os livros devem conter Termo de Abertura, na primeira folha do livro
(que não possui número nem linha), denominando a finalidade do livro e seu
número seqüencial. Este termo deve ser assinado pelo Escriba, pelo Ductor e
pelo Preceptor, bem como o Termo de Encerramento, que deve constar da última
página do livro. Nos respectivos anexos, inserir a título de finalidade:"...
transcrever as atas de reuniões oficiais do Núcleo em nível Apejotista (ou
Conciliator, conforme o caso)". No termo de encerramento, após a finalidade,
registrar o período em que o livro foi utilizado. Ex: "... de 29 de outubro de 1987
a 04 de setembro de 1988.".
• É interessante afixar uma etiqueta na capa de cada livro, identificando sua
finalidade, seu número de registro e o período ao qual se refere.
• Todas as atas de reunião devem ser assinadas pelo Ductor, Escriba e Preceptor,
imediatamente após sua aprovação;
• A ata de reunião é um resumo dos fatos ocorridos durante a mesma, portanto,
deve-se relatar fielmente todos os fatos que tiverem alguma relevância de forma
que possa ser facilmente entendido posteriormente através da leitura da ata. Na
sua redação, tudo deve ser escrito por extenso (inclusive numerais) sem

48
abreviações de qualquer espécie, e nem são permitidos, obviamente, erros
ortográficos ou de acentuação. Toda a ata deve ser escrita seqüencialmente, sem
nenhum parágrafo. Os diretores devem ser citados pelos seus respectivos cargos,
e no caso de um diretor estiver ocupando o posto de outro, a título de
substituição, deve constar este fato em ata. Os primos do Nível Ductor,
Conciliators (Colaboradores), autoridades, visitantes e tios devem ser
qualificados antes de se escreverem seus nomes, pelo menos na primeira vez em
que seus nomes aparecerem na ata. Deve-se usar uma linguagem formal. Ao se
escreverem números, deve-se fazê-los por escrito, e, opcionalmente, colocá-los
em algarismos entre parênteses, após sua grafia corrida. As retificações da ata,
inclusive a correção de seus erros pode ser feita durante ou após a sua redação.
Para isso, deve-se utilizar dos argumentos de palavra que se seguem nos
exemplos abaixo:

Durante a redação:
- ... o primo Preletor, digo, o primo Núncio fez uso da palavra sobre a reunião anterior...

Após a redação:
- EM TEMPO: Onde se lê o primo Preletor fez uso da palavra sobre a reunião anterior,
leia-se: o primo Núncio fez uso da palavra sobre a reunião anterior.

• Pode-se adotar um modelo padrão para se rascunhar e redigir a ata, conforme


sua preferência e necessidade. Para isto, deve-se estabelecer sempre com o
Ductor uma "ordem padrão" de condução dos trabalhos.
• Ao escrever-se a ata no livro, como título deve constar a data da reunião e seu
título principal; pula-se uma linha e, sem parágrafos, inicia-se a redação da ata.
Ex.:

DATA: 29/10/2005 Sessão Litúrgica em nível Apejotista

• Lembre-se que a ata é a história do Núcleo, e que, talvez daqui a muitos anos, o
redator poderá não estar mais presente para elucidar pontos obscuros na sua
redação, e talvez nem mais se lembre do que ocorreu naquela data.
• Todos os participantes da reunião, apejotistas e maçons, devem assinar os livros
de presença, mas se porventura algum destes não assinou, seu nome deve constar
no início da ata de reunião.

2.2 – Livro de Presença:

• O Núcleo deve possuir livro de presença com locais de assinatura ou livros


distintos para Apejotistas, maçons e visitantes, os quais devem ser assinados
pelos correspondentes em todas as reuniões em que estiverem presentes. É
importante a observância desta obrigação para um controle apurado da
freqüência de todos às reuniões. Faz-se necessária a adoção de alguns critérios
básicos, os quais veremos a seguir:
• Em toda reunião deve-se iniciar a página do Livro de Presenças com um
cabeçalho indicando a data da reunião e seu título resumido. Ex.:

DATA: 27/08/92 Cerimônia de Admissão

49
• Abaixo deste título resumido devem-se indicar os dados que cada pessoa
presente na reunião deverá escrever, dependendo do livro, conforme se segue:
o -Apejotistas: nº, nome, cargo, assinatura.
o - Maçons: nº, nome, loja, oriente, assinatura.
o - Visitantes: nº, nome, endereço, cidade, assinatura.

• Para cada reunião deve-se utilizar uma página do livro, para um controle mais
eficiente.
• Caso uma página não seja suficiente para as anotações, começa-se uma nova,
porém sem o cabeçalho com a data de reunião e seu título resumido.
• Após todos terem assinado o livro de presenças, o Escriba deve inutilizar a
primeira linha subseqüente à última assinatura com um traço, e assinar
imediatamente após, evitando assim possíveis assinaturas posteriores.
• Lembre-se que o livro de presenças só pode ser assinado pelos apejotistas que
estiverem presentes ou chegarem atrasados até o Ductor declarar que passou à
Ordem do Dia. Após o Ductor iniciar a Ordem do Dia, mesmo que algum
apejotista chegue atrasado, não deverá assinar o livro de presenças e não terá sua
presença confirmada nesta data.

2.3 – Expediente recebido:

Assim que chegar à reunião, é dever do Escriba verificar a existência de


correspondências recebidas pelo Núcleo, para se efetuar a leitura na reunião. É
aconselhável que se faça uma leitura prévia de cada correspondência, para se explanar
apenas seu conteúdo na reunião, dependendo do caso, é claro. O recebimento de
boletins informativos devem apenas ser comunicados e deixados à disposição de todos
os apejotistas que solicitarem cópias. É necessário atenção para os seguintes itens:

• Assim que retirar toda a correspondência do envelope, jogue-o fora, evitando


acúmulo de papel.
• Após a leitura na reunião, providencie anotação na ata de reunião sobre o
conteúdo da correspondência.
• Após a reunião, arquive a correspondência na pasta respectiva. Estas pastas
deverão ser separadas por correspondências recebidas: de Núcleos, de Lojas, da
Direção Distrital, da Direção Nacional, boletins informativos, correspondências
emitidas pelo Núcleo e circulares internas. Arquiva-se em ordem de data de
leitura na reunião, portanto, se faz necessário este procedimento imediatamente
após cada reunião.

2.4 – Emissão de Carta aos Visitantes:

Este procedimento deve ser observado sempre que algum visitante ilustre ou
apejotistas de outros Núcleos estiverem presentes na reunião; deve-se enviar um ofício
agradecendo a visita, cordialmente, externando o desejo do Núcleo em receber
novamente tais visitantes, tal tarefa cabe ao Núncio mas é do Escriba a responsabilidade
de passar o endereço e nomes corretos para envio de correspondência.

2.5 – Apresentação de Candidatos:

Cabe aqui ressaltar as obrigações do Escriba para operacionalizar este processo:

50
• Nunca deixe que as fichas de inscrição acabem; providencie cópias quando tiver
menos que quatro fichas no estoque.
• Confira todos os itens anotados na ficha como avaliações e pareceres. Não
receba em hipótese alguma uma ficha de inscrição na qual não se tenha
observado rigorosamente todas as instruções.
• Cuide para que os pedidos sejam encaminhados à devida comissão de avaliação.

2.6 – Manutenção de Cadastros:

Uma das obrigações mais importantes do Escriba é manter um arquivo


atualizado das informações que utilizará. Faz-se necessária a existência de um arquivo
físico (fichas ou relatórios) além do arquivo informatizado, para segurança e consulta de
todos. Deve-se proceder a alterações nos arquivos sempre que forem necessárias e no
mínimo prazo possível. Deve-se manter no mínimo cinco arquivos cadastrais diferentes,
os quais detalharemos a seguir:
• Cadastro de Membros: onde estarão as informações de todos os primos que
fazem parte do Núcleo. Os itens para este cadastro estão impressos todos nas
fichas de inscrição e de registro, e devem ser periodicamente atualizados,
conforme trataremos posteriormente.
• Cadastro de Núcleos: onde serão anotados os seguintes dados de todos os
Núcleos do Brasil: nome, endereço, bairro, cidade, estado, CEP, nome do
Ductor/Preceptor, telefone do Ductor/Preceptor e período ao qual se refere a
gestão (exemplo: biênio 2003/2004).
• Cadastro de Lojas Maçônicas: onde constarão dados do maior número de Lojas
possível, principalmente aquelas cujos maçons freqüentam as reuniões do
Núcleo. É necessário que conste número, nome, endereço, bairro, cidade, estado,
CEP e o nome do maçom que estabelece contato com o Núcleo.
• Cadastro de Autoridades: o maior número de autoridades apejotistas, maçônicas
e civis deve ser cadastrado. No cadastro deve constar nome, endereço, bairro,
cidade, estado, CEP e título (exemplo: Diretor para a sua região). Estes títulos
devem ser sempre atualizados, quando a pessoa cadastrada deixar de exercer a
atividade, com o prefixo "ex-" .
• Cadastro de Visitantes: as pessoas que costumam freqüentar as atividades do
Núcleo devem ser cadastradas num arquivo separado: nome, endereço, bairro,
cidade, estado, CEP e vínculo (exemplo: amigo do Sr. Fulano).

2.7 – Manutenção de Impressos:

O Escriba deve manter sempre no Núcleo, um controle de estoque e atualização


dos impressos necessários ao seu trabalho. Alguns modelos de impressos do próprio
núcleo devem ser conferidos com certa freqüência para que o estoque não diminua e
devem ser alterados e renovados de acordo com sua necessidade.
Outros devem ser adquiridos junto a Direção Executiva da APJ/DF, por serem
padronizados (Carterinhas, Fichas, Regulamentos e Cerimoniais). A forma de
preenchimento e a responsabilidade devida devem estar anotadas juntamente de cada
impresso.

3 – Atividades Mensais:

3.1 – Cálculo de Freqüência acumulada:

51
Compete ao Escriba controlar a freqüência de todos os apejotistas ativos, para
atender as determinações legais do Regulamento Geral no tocante a participação de
confraternizações, eleição de diretoria e processos de mudança de nível. Para um
controle apurado e efetivo deste item, o Secretário deve dispor de alguns artifícios
elementares:

• No início da gestão, confecciona-se uma planilha com os nomes de todos os


Apejotistas ativos numa coluna, e as colunas seguintes devem ser reservadas,
uma coluna para cada uma das reuniões programadas no calendário; após a série
de colunas reservadas a um mesmo mês, reserva-se mais uma para a anotação da
porcentagem de freqüência acumulada, da qual trataremos a seguir (para
simplificar, use o modelo disponível).
• O cálculo deve ser referente aos últimos 12 meses. Por exemplo, a porcentagem
de agosto deve ser referente aos meses de agosto, julho, junho, maio, abril,
março, fevereiro e janeiro do mesmo ano além de dezembro, novembro, outubro
e setembro do ano anterior. Devem-se considerar os meses de janeiro e
dezembro quando se fizer necessário. Para efetuar o cálculo, deve-se considerar
o número de reuniões que o Apejotista freqüentou efetivamente no período, em
relação ao número de reuniões que o mesmo deveria ter freqüentado. Calcula-se
a porcentagem de reuniões freqüentadas e arredonda-se para cima, caso as casas
decimais sejam iguais ou maiores que 0.5, ou para baixo, caso as casas decimais
sejam inferiores a 0.5 . Pode-se utilizar uma tabela já calculada, para evitar erros
de cálculo.
• Deve-se calcular ou consultar a tabela individualmente para cada apejotista, pois
se alguém não esteve presente na reunião por motivos de proibição (primo de
nível apejotista em reunião de nível Conciliator), estas não devem ser
computadas como reuniões que deveria freqüentar.
• Quando um primo não tiver doze meses de Núcleo, deve-se considerar todas as
reuniões desde sua admissão.

3.2 – Pedido de materiais:

É da competência do Escriba administrar o pedido de materiais junto à Direção


Nacional e Distrital da APJ/GOB. Assim que houver necessidade deve-se enviar um
ofício solicitando o material desejado e suas respectivas quantidades.

4 – Início da gestão:

ENVIO DE NOMINATA E CALENDÁRIO

Assim que o Ductor eleito confecciona a nominata e o calendário da gestão que se


iniciará, deve entregá-los ao Escriba, para que possa enviá-los a todos os convenientes.
De posse destes documentos, o Escriba deve proceder da seguinte maneira:
• Confeccionar um ofício convidando todos os convenientes (Núcleos, lojas,
autoridades etc. cadastrados) a prestigiar a Cerimônia de Posse da Nova
Diretoria, informando data, horário, local e endereço (deste ofício deve se ter
uma cópia para arquivo de correspondências emitidas, informando os
respectivos destinatários);

52
• Enviar uma cópia da nominata, calendário e convite para todos os convenientes,
assim que possível.
• Também deve ser enviada igual correspondência à Direção Nacional e Distrital
da APJ/GOB para a constante atualização cadastral.

LANÇAMENTO DA NOMINATA NO ARQUIVO

O Escriba deve providenciar a anotação devida nas Fichas de Registro


individuais, quanto aos cargos ocupados por cada membro na gestão. No local
correspondente deve-se escrever o período da gestão e a sigla do cargo ocupado por
cada diretor.
Deve-se também atualizar o campo "cargo" do arquivo de membros
informatizado.

CONFECÇÃO DE CALENDÁRIO DE ANIVERSARIANTES

Um dos deveres do Núncio é enviar correspondência aos primos, pais e mães


aniversariantes da gestão, felicitando-os. Para que o Núncio possa fazê-lo, precisa de
uma listagem de nomes, endereços e as respectivas datas; esta lista deve ser fornecida
pelo Escriba.

5 – Antes de Cerimônias Especiais:

Antes das Cerimônias Especiais programadas no calendário da gestão, deve-se


enviar correspondência convidando os convenientes. Entre estes convenientes devem
estar as pessoas que porventura irão passar pela cerimônia, por exemplo, os Aspirantes
que deverão passar pela Cerimônia de Admissão, se esta estiver programada. Deve-se
observar cada caso, individualmente.

6 – Após Escrutínios Secretos:

Após a realização de um Escrutínio Secreto para admissão ou mudança de nível,


é dever do Escriba enviar correspondência aos escrutinados, informando o resultado da
votação (aprovado ou reprovado), data e horário da cerimônia, horário que deve estar
disponível para ser buscado ou horário que deve estar no Núcleo, traje obrigatório, se
haverá Cerimônia Pública e em que horário seus pais poderão comparecer. Outros itens
podem ser acrescentados, como por exemplo, uma alimentação reforçada antes da
cerimônia e a importância da calma e a garantia de sua integridade durante a cerimônia.

7 – Após Admissões:

CADASTRO DOS NOVOS PRIMOS

Após o ingresso de novos primos no Núcleo, deve-se providenciar o mais


depressa possível, seu cadastramento geral. Isto implica em confeccionar as Fichas de
Inscrição, os prontuários individuais e o cadastro informatizado. Deve-se tomar o
cuidado de preencher rigorosamente todos os dados, para um controle apurado, e o
prontuário individual deve conter, obrigatoriamente, a Ficha de Inscrição, e o Relatório
de entrevista. Além disso, neste prontuário deve ser arquivada toda a documentação do
apejotista referente à Ação Paramaçônica Juvenil: redações, advertências, registro de

53
candidaturas, trabalhos, ocorrências, enfim, tudo o que for necessário para consulta.
Vale lembrar que estes prontuários devem permanecer no Núcleo e todos os membros
poderão consultá-lo.
• Se o novo primo não tiver sido admitido inicialmente no Núcleo, deve-se
solicitar do Núcleo ao qual o novo membro pertencia o seu prontuário individual
e um Recibo de Transferência, informando também às Direção Estaduais e/ou
Distrital respectivas para atualização de arquivos gerais.

EMISSÃO DE LISTAGENS ATUALIZADAS

Imediatamente após o cadastro dos primos, deve-se providenciar listagens para


uso próprio e do Ductor, atualizadas com as novas informações, como por exemplo:
membros em ordem de data de admissão, em ordem de nascimento (para verificação dos
que podem mudar de nível), em ordem alfabética com telefones e endereços, etc. Deve-
se também incluir os novos nomes no controle de freqüência acumulada. Também se faz
necessária a entrega das seguintes listagens aos novos primos:
* Nominata da Gestão;
* Calendário de Atividades;
* Listagem com nomes, endereços e telefones.

8 – Após mudanças de nível e Cerimônias Especiais:

Quando ocorrerem mudanças de nível, ou Cerimônias Especiais, o cadastro de


membros do Núcleo (tanto a Ficha de Registro quanto o arquivo informatizado) deve
ser atualizado cadastrando-se a data das cerimônias de mudança de nível e/ou especiais
nos arquivos dos primos que passaram por ela(s).
Após a atualização cadastral, nos casos de mudança de nível, deve-se enviar uma
carta a Direção Executiva da APJ/DF, indicando os primos que passaram pelas
cerimônias.

9 – Final de Gestão:

ATUALIZAÇÕES CADASTRAIS

Durante a gestão administrativa, qualquer alteração cadastral deve ser efetuada


assim que possível, e todos os apejotistas devem colaborar para isso. Mesmo assim, se
faz necessário que, no fim da gestão, se faça uma conferência dos dados cadastrais, afim
de que as informações sempre estejam atualizadas. Dados como escolaridade, profissão,
endereço e telefone são alterados constantemente, e nem sempre o Escriba é notificado.

TRANSFERÊNCIAS

Se um membro do Núcleo for transferido de um Núcleo a outro, é dever do


Escriba preencher o Recibo de Transferência, após o apejotista solicitar sua
transferência em reunião oficial, a fim de se constar na ata de reunião sua intenção. Este
recibo deve ser confeccionado pelo próprio núcleo.

54
Coletor
1 – Descrição do Cargo:

O cargo de Coletor (Tesoureiro) é um cargo de muita responsabilidade e


confiança. É ele quem cuida do patrimônio financeiro do Núcleo, não devendo jamais
deixar que este seja desatualizado ou mal utilizado.
O Coletor, em virtude de suas funções, é talvez o cargo que mais necessite uma
correta e transparente administração, para evitar possíveis mal-entendidos que possam
pôr em questão sua idoneidade. Tudo deve ser documentado e devidamente assinado
pelas partes envolvidas.
Deverá ter noções de controle de caixa e ter sempre condições de informar
corretamente a situação das finanças do Núcleo, quando solicitado. Seguem a seguir
alguns pontos principais que viabilizam o serviço deste diretor

2 – Livro Caixa:

O Livro Caixa do Núcleo deve estar sempre atualizado e deve permanecer no


Núcleo, para a consulta de qualquer membro. Nele deverá constar todas as operações de
entrada e saída de dinheiro da conta do Núcleo, indicando as principais informações da
operação realizada. A seguir vão os principais tópicos para uma correta utilização do
livro:
• É aconselhável que o livro tenha no máximo 50 folhas, para que não se
deteriorem devido ao constante manuseio;
• O Livro Caixa deve conter Termo de Abertura na primeira folha do livro (que
não possui número nem linha), denominando a finalidade do livro e seu número
seqüencial. Este termo deve ser assinado pelo Coletor, pelo Ductor e pelo
Preceptor, bem como o Termo de Encerramento que deve constar da última
página do livro. Nos respectivos anexos, inserir a título de finalidade: "registrar
o movimento de caixa do Núcleo ". No termo de encerramento, após a
finalidade, registrar o período em que o livro foi utilizado. Ex: "... de 27 de
setembro de 2001 a 04 de outubro de 2002.".
• É interessante afixar uma etiqueta na capa do livro, identificando sua finalidade,
seu número seqüencial e o período ao qual se refere.
• Ao final de cada mês, o livro deve ser assinado pelo Ductor, Coletor e Preceptor
na linha imediatamente posterior ao último lançamento, e para o mês seguinte,
deve-se iniciar uma nova página.
• No topo de cada página que inicia um mês deve constar um cabeçalho
discriminando o mês de referência.
• O Livro Caixa não pode apresentar rasuras em espécie alguma, portanto,
aconselha-se fazer as contas em uma planilha separada, e após certificar-se de
que tudo está correto, transcrever as operações da semana para o livro. Caso
algum lançamento for lançado erroneamente no livro, deve-se inutilizar a linha
errada com um traço e rubricar-se ao lado, cancelando-a.
• O Livro Caixa deverá conter na primeira linha de cada página, um cabeçalho
indicando os títulos das colunas lançadas. Se o livro adquirido for comprado
especificamente para ser um Livro Caixa, provavelmente já tenha este cabeçalho

55
impresso. Mesmo assim, é importante indicar os dados essenciais que cada linha
deve comportar por lançamento:
- Data da Operação;
- Histórico: descrição resumida do lançamento. Ex: Contribuições Mensais
pagas;
- Número do Documento: é a numeração da localização da documentação
referente ao lançamento no arquivo da tesouraria.
- Crédito: valor da operação, quando se referir à entrada de dinheiro em
caixa;
- Débito: valor da operação quando se referir à saída de dinheiro do caixa;
- Saldo: valor do montante de fundos do Núcleo após a entrada ou saída de
dinheiro referente à operação lançada.
• Quando se obter lucros referentes à aplicações financeiras, estes devem ser
lançados quando da movimentação da aplicação, já descontados os impostos que
vierem a ser pagos.
• O dinheiro do Núcleo deverá estar centralizado em apenas uma conta corrente,
preferencialmente conjunta com o Preceptor.

3 – Arquivo:

O Coletor deverá manter organizado um arquivo com toda a documentação


necessária para comprovação dos lançamentos do Livro Caixa. A documentação de cada
lançamento é, por exemplo, uma nota fiscal, um recibo, um relatório, uma solicitação de
reembolso, ou qualquer documentação que efetivamente comprove que o lançamento
foi necessário.
Este arquivo deverá estar em ordem de data, e para cada lançamento deverá
haver um documento comprobatório. Deve-se numerar este documento seqüencialmente
e arquivá-lo devidamente. Estes documentos ficarão à disposição dos que quiserem
consultá-los, em uma pasta que deverá permanecer no Núcleo.
Pode-se prefixar a numeração de acordo com o tipo de documento, de forma a
organizar melhor o arquivo, separando os débitos dos créditos (ex: seqüência de
documentos de crédito - C001, C002, C003 etc, e de débitos - D001, D002, D003 etc.).
Desta forma, a pasta de arquivo destes documentos será dividida em documentos
de crédito e de débito. A necessidade de organização do Coletor é que vai determinar se
serão necessárias outras subdivisões, como por exemplo, relatórios de contribuições
mensais, solicitações de reembolso, etc.

4 – Reembolso de Valores:
Uma das tarefas do Coletor é reembolsar os gastos que primos tiveram com
despesas em função dos trabalhos do Núcleo. Para uma correta administração deste
procedimento, o Coletor deverá tomar alguns cuidados:
• Verificar a necessidade da despesa. Os primos devem sempre consultar o
Coletor antes de gastar quaisquer quantias com o Núcleo. Se houver alguma
despesa que o Coletor ache desnecessária, o caso deve ser tratado em reunião do
Núcleo, e o Ductor deverá autorizar ou não o devido reembolso.
• Verificar se a nota fiscal apresentada tem valores coerentes com o que foi
adquirido, e se o material comprado efetivamente está no Núcleo.
• Caso tudo estiver conferindo, efetue o reembolso. No lançamento, citar a título
de histórico "COMPRA DE: ...(citar o material)", e arquive a nota fiscal como
comprovante do débito.

56
5 – Contribuição Mensal:

Uma das mais importantes tarefas do Coletor é administrar corretamente o


recebimento da Contribuição Mensal, que não é obrigatória, sendo seu uso
recomendado em casos de campanha de arrecadação para uma viagem ou atividade do
núcleo, por exemplo. Não pode ser condição para ser membro ativo do núcleo. Para
isto, se faz necessário um controle rigoroso e sério. A seguir vão os cuidados principais
que precisam ser tomados:
• No início da gestão, o Coletor deve confeccionar os carnês ou fichas da
Contribuição Mensal para todo o período da gestão. Todos os apejotistas ativos
do Núcleo deverão receber o carnê. Após admissões, é necessário que se
confeccione carnês para os novos primos. O carnê deve conter o mês de
referência, a data de vencimento (data da última reunião programada para o mês
de referência), nome do apejotista, local para se anotar o valor da mensalidade
no mês, local para se anotar o valor total pago e local para se anotar a data de
pagamento da Contribuição Mensal e visto do Coletor.
• O valor da Contribuição Mensal é simbólico, e deve ser estipulado pelo Coletor
em concordância com o Ductor; este valor deve ser anunciado em reunião oficial
tão logo o Coletor já o tenha estipulado. Também deve ser anunciado na ocasião
as penalidades para atraso de pagamento, como não ir à viagem para qual estão
arrecadando a contribuição. É conveniente que o Coletor faça isto na primeira
reunião do mês.
• O Coletor jamais deve receber a Contribuição de um mês sem que os meses
anteriores estejam devidamente quitados. Nesta observação também está incluso
o primeiro mês da gestão; somente deve ser recebida a primeira Contribuição
Mensal do carnê após o apejotista apresentar o carnê anterior com todas as
contribuições quitadas. Esta observação só não é válida para os primos que
estiveram inativos na gestão anterior.
• O Coletor deve ter um relatório para controle das contribuições, contendo
seqüencialmente todos os dados do carnê, para uma visualização mais clara e
verificação dos primos que ainda não quitaram seus débitos. Este relatório pode
ser feito para a gestão inteira ou mensalmente, e deve ser arquivado quando
totalmente preenchido.
• Quando for receber a Contribuição Mensal, o Coletor deve seguir a seguinte
rotina:
- Verificar se não há contribuições anteriores não pagas.
- Verificar se a contribuição que está se pagando está dentro do prazo, ou
seja, antes da data de vencimento; caso esteja atrasado aplicar as devidas
penalidades.
- Anotar nos dois canhotos do carnê o valor da Contribuição Mensal, da
multa (se houver), o valor total pago, a data de pagamento e passe um
visto no local correspondente.
- Destaque o canhoto direito do carnê para seu controle e devolva o carnê
ao primo.
- No final do dia, reúna todos os canhotos das contribuições recebidas,
some seus valores e lance no Livro Caixa. Lance também cada
contribuição no relatório de controle, e após isto, jogue fora os canhotos.
• Quando for cobrar de algum primo o pagamento em atraso, seja sutil e
trate primeiro com o primo, antes de colocar o assunto na reunião.

57
7 – Intercâmbio com Comissões:

O Coletor não deve interferir nos trabalhos das Comissões que fazem transações
envolvendo dinheiro. Sua única função é receber os relatórios e o dinheiro.
Nestes casos, os relatórios recebidos serão os comprovantes do crédito, e o
Coletor não deverá questionar sobre as notas fiscais, gastos, etc. No lançamento no
Livro Caixa, deve-se mencionar o relatório e arquivá-lo devidamente.

Preletor
1 – Descrição do cargo:

O cargo de Preletor é de importância fundamental na administração eficaz do


Núcleo. É dele a responsabilidade de confeccionar os Diplomas e Certificados do
Núcleo, também é ele quem verifica a legalidade de todas as atividades do Núcleo,
fazendo serem cumpridas as determinações do Regulamento Geral da APJ/GOB e do
Regimento Interno.
Também a ele compete manifestar a opinião do Núcleo oralmente, nas
considerações finais das reuniões. Vê-se portanto, que além da parte laborativa, a
responsabilidade do Preletor é alta, e sabendo disso, ele deve se esforçar ao extremo
para que sua palavra sempre tenha valor, estudando as normas e regulamentos que
regem a APJ/GOB e o Núcleo.
Este é um cargo de funções que se atualizam com muita rapidez, portanto outras
tarefas deverão ser incorporadas a este manual, além das que trataremos a seguir.

2 – Certificados e Diplomas:

CERTIFICADOS

O Certificado de Admissão deve ser confeccionado pelo Preletor e entregue a


todos os membros do nível Apejotista que cumpriram o Conteúdo Programático do
nível Aspirante. Sua utilidade é apenas a de controlar os Conteúdos que já foram
realizados. O ideal é confeccioná-lo e entregá-lo ao primo na primeira reunião após a
sua Admissão.

DIPLOMA DE CONCILIATOR

O Diploma de Conciliator é uma das conquistas mais importantes na vida


administrativa de um apejotista. Sua função é demonstrar que o primo está em harmonia
com o Núcleo e portanto capacitado para conduzi-lo. Após confeccioná-lo, o Diploma
só será entregue aos apejotistas que realizaram o Conteúdo Programático do Nível
Apejotista. No ato da entrega, o Preletor deve assiná-lo e solicitar que o Ductor
(presidente) assine no local correspondente. É interessante o Preletor ter uma lista de
apejotistas que já possuem o Diploma de Conciliator, e atualizá-la sempre que
necessário.

58
3 – Regimento Interno:

Um Regimento Interno e um Código de Ética devem ser elaborados e adotados


pelo Núcleo e seguidos à risca. É dever do Preletor estar familiarizado com eles e cuidar
para que todos os primos e tios que freqüentam as reuniões do Núcleo possuam uma
cópia do Regimento Interno e Código de Ética, e uma cópia de todas as emendas que
forem acrescidas a eles.
Após admissões, se faz necessária a providência de entregar cópias aos novos
apejotistas e sanar possíveis dúvidas. Lembre-se que o texto do Regimento Interno e
Código de Ética não pode ser alterado em hipótese alguma, a não ser que seja por meio
de emenda devidamente aprovada pelos membros do Núcleo em Assembléia Geral e
pelo Preceptor. Outro ponto importante é que o Preletor deve sempre ter em mãos o
Regimento Interno e Código de Ética, principalmente durante as reuniões, a fim de
sanar quaisquer dúvidas que possam ocorrer durante estas.

4 – Regulamento Geral da APJ/GOB:

O Núcleo e seus membros estão sujeitos ao Regulamento Geral da APJ/GOB, na


sua vigência atual. O dever do Preletor é estudá-lo e fazer com que suas determinações
sejam seguidas. O Núcleo deve possuir pelo menos um exemplar do Regulamento
Geral, e todos os membros tem o direito de consultá-lo quando quiserem.
O Regulamento Geral, assim como o Regimento Interno, deve ser sempre levado
pelo Preletor para as reuniões, afim de se sanar qualquer dúvida que possa aparecer. Da
mesma forma, necessita de cuidado no seu manuseio, para que não se deteriore. Junto
do Regulamento Geral, o Preletor deve anexar cópia de todos os atos da Presidência
Nacional, Distrital/Estadual e de Loja que venham a alterar, suprimir ou complementá-
lo.

5 – Oratória:

Outra função do Preletor é manifestar oralmente a opinião do Núcleo, ao fazer as


considerações finais de cada reunião. Para isto, deverá usar da maior desenvoltura
possível em suas palavras, e ter sempre um rascunho com os tópicos principais do qual
tratará.
Deverá falar em alto e bom som, sem jamais cometer algum erro de
concordância verbal ou nominal, e evitar vícios de linguagem em geral. Este ponto é
mais individual, e o Preletor é quem deve desenvolver suas técnicas.

Núncio
1 – Descrição do Cargo:

A função principal do Núncio é administrar as campanhas sociais do Núcleo,


porém, compete a este diretor toda a parte social, e não só as campanhas. É o Núncio
quem deve promover atividades filantrópicas e documentá-las, e toda a parte de relações
humanas está sob seu encargo.
Estes fatos fazem do Núncio um diretor que deve desenvolver e acentuar cada
vez mais o lado fraternal da APJ, objetivando uma integração de toda a família
maçônica: pais, primos, diretores, tios, tias, lojas e outros Núcleos. As tarefas que

59
trataremos a seguir estão mais voltadas para a parte administrativa do cargo, sendo que
a parte humana deve ser desenvolvida por interesse do Núncio. Vejamos as mais
importantes.

2 – Calendário:

Um dos artifícios que o Núncio pode utilizar na sua administração é a adoção de


um Calendário de Atividades. Este calendário deverá ser planejado logo no início de sua
gestão em conjunto com o Ductor, e distribuído à toda família maçônica. Uma cópia do
calendário deve ficar no quadro de avisos da Loja. O calendário deve conter todas as
informações necessárias para que todas as pessoas que o consultem possam participar
das atividades planejadas. Destacamos a seguir as informações essenciais para um
calendário eficiente:
• Nome da Ação Paramaçônica Juvenil e do Núcleo, com o endereço do Núcleo,
identificando a entidade que está promovendo os eventos;
• Data de cada evento: início de campanha, término de campanha, entrega de
arrecadações, promoções, visitas, e qualquer outro evento que possa ser
planejado;
• Horário e local da realização de cada evento (citando o endereço, se não for no
Núcleo).
• Horário e local de partida para que todos possam ir juntos.
• Descrição do evento, citando qual vai ser a atividade realizada, e detalhes como
vestimenta adequada, o que levar, etc.

Qualquer alteração no calendário deve ser comunicada a todos que eventualmente


receberam o calendário. As atividades devem ser programadas juntamente com o
Ductor, para que as datas possam se adequar ao calendário de atividades do Núcleo.
Deve-se evitar uma programação muito extensa ou cansativa, mas pode-se marcar
atividades para alguns domingos ou feriados prolongados, dependendo, é claro, das
peculiaridades do evento a ser realizado. O calendário deve ser redigido de forma clara,
para uma fácil visualização das datas e eventos, e não devem ocorrer erros ortográficos.

3 – Campanhas, Divulgação e documentação:

DIVULGAÇÃO DE CAMPANHAS

Para que o Núncio obtenha sucesso na realização das campanhas programadas,


convém que seja feita, principalmente nos três dias que antecederem a campanha, uma
ampla divulgação da mesma. Isto pode ser feito através de telefonemas, distribuição de
panfletos e lembretes, ou mesmo confirmando individualmente o nome de todos que se
puserem à disposição. Desta maneira, nenhum primo poderá alegar falta de
conhecimento da campanha, mesmo que o calendário já tenha sido previamente
distribuído.

CAMPANHAS E DOCUMENTAÇÕES

As campanhas organizadas pelo Núncio devem ser todas devidamente


documentadas através de relatórios específicos. Além disso, quando se tratar de visitas
ou doações a outras entidades, deve-se providenciar um ofício a ser protocolado pela
entidade beneficiada, comprovando a visita ou doação formalmente, para arquivo do

60
Núcleo. Isto significa que, para cada evento programado no calendário deverá existir um
relatório, que deverá ser lido em reunião oficial e arquivado numa pasta específica para
o cargo.
Nesta pasta deverão ficar toda a documentação do cargo, em ordem de data,
podendo-se separar os documentos arquivados de acordo com a vontade e necessidade
do Núncio. Para que um relatório seja bem redigido, ele deve conter a data, horário,
participantes, o que foi realizado, as perspectivas e as conclusões. Deve-se assinar estes
relatórios a apresentá-los ao Núcleo, e o Ductor deverá vistá-lo, para posterior
arquivamento.

4 – Arrecadações e Livro Caixa:

ADMINISTRAÇÃO DE ARRECADAÇÕES

Sempre que o Núcleo promover arrecadações, o Núncio deve tomar alguns


cuidados particulares quanto ao controle do que estiver sendo arrecadado. As
arrecadações devem ser controladas, anotadas e acondicionadas em local apropriado até
a data da entrega. Este procedimento se faz necessário para evitar que desapareçam
arrecadações e se alegue que as mesmas não estavam em local apropriado, ou que não
havia controle, etc. O total das arrecadações deve constar do relatório específico da
campanha.

LIVRO CAIXA
Assim como o Coletor, o Núncio deve controlar o movimento de dinheiro no
caixa das atividades filantrópicas. A diferença é que o dinheiro não ficará com o
Núncio, mas será incorporado ao montante da tesouraria, mas ficará à disposição do
Núncio quando solicitado, para suprir campanhas ou qualquer atividade beneficente do
Núcleo. Basicamente, os movimentos de caixa das atividades filantrópicas só se referem
ao arrecadado nas reuniões, mas mesmo assim carecem de atenção no manuseio do
livro. Para as anotações, deve-se seguir os itens observados no título "Livro Caixa", no
Capítulo "Coletor (Tesoureiro)". Após a leitura do texto deste título, atentar para as
seguintes notas:
• A título de finalidade, inserir nos respectivos anexos: "registrar o movimento de
caixa da Filantropia do Núcleo ".
• No final de cada mês, devem assinar na primeira linha posterior ao último
lançamento, o Núncio, o Ductor e o Preceptor. Devido ao baixo número de
movimentos, pode-se traçar uma linha abaixo das assinaturas e iniciar os
lançamentos do próximos mês logo abaixo, sem esquecer de transcrever o
respectivo cabeçalho.

5 – Aniversariantes e Apejotistas afastados:

ANIVERSARIANTES

Para incrementar as atividades filantrópicas, o Núncio pode enviar uma carta de


felicitação na data de aniversário de cada membro da família maçônica. Para que isto se
torne possível, ele deve solicitar do primo Escriba, logo no início de sua gestão, uma
relação de nomes e datas de aniversários de todos os primos, pais, mães e pessoas
ligadas à APJ/GOB, e, de preferência, confeccionar previamente todas as cartas de
felicitação.

61
Desta forma, deixando-as em ordem de data de aniversário, basta postá-las
alguns dias antes da data de aniversário da pessoa.

APEJOTISTAS AFASTADOS

Outra tarefa do Núncio é estar informado dos motivos que um primo possa ter
para não freqüentar as reuniões do Núcleo. Se um primo faltar por duas reuniões
seguidas (isto pode ser verificado pelo livro de presenças), e nenhum outro apejotista
tiver notícias do motivo de suas faltas, convém ao Núncio procurar se informar do que
está efetivamente ocorrendo. Isto pode ser feito através de um telefonema, carta ou
visita.
Sempre que se faça este contato, o Núcleo deve ser comunicado em reunião
oficial. É interessante que o Núncio tenha sempre uma listagem de endereços dos
apejotistas, que pode ser adquirida com o Escriba.

ANEXO 01
CARTA ENVIADA AO ASPIRANTE QUANDO DE SUA ADMISSÃO
EXEMPLO

Cidade, 29 de março de 2003

Ao Aspirante

_______________________________________

Prezado(a) amigo(a),

Temos a honra de informá-lo que seu pedido de admissão em nosso Núcleo foi
aceito, e sua Cerimônia de Admissão confirmada para _____/_____/__________.
Solicitamos porém, que observe os seguintes itens:

• A partir das _____________hs do dia marcado para a Cerimônia, uma


comitiva de Apejotistas irá apanhá-lo em sua residência;
• Esteja bem alimentado a partir deste horário, pois a Cerimônia se estenderá
aproximadamente até às ____________hs;
• Incondicionalmente, você deverá estar trajado da seguinte maneira: camisa
branca de manga comprida, (masculino: meias, calça e gravata pretas, e
sapatos pretos), (feminino: calça ou saia preta e sapatos ou sandálias
femininas pretos.);
• Fique calmo; a Cerimônia não lhe exigirá nada que seja contrário à moral e
aos bons costumes, ou que possa ferir sua integridade física.
• A partir das ___________hs haverá uma recepção pública, para qual
convidamos seus parentes e amigos; é bastante interessante que seus pais
estejam presentes nesta recepção.

Para qualquer outro esclarecimento, pedimos que entre em contato com o


proponente (padrinho), ou com o Presidente do Núcleo.

Fulano de Tal
Presidente
Tel.:

62
ANEXO 02
Código de Ética
Sendo um ser social por excelência, tem o homem de viver ajustado à sociedade; quando desajustado,
marginaliza-se e sofre. Ajustar-se significa abdicar da liberdade de pensar e de sentir. Ajustar-se significa
tender para o justo, para o adequado, é adequar-se a um juízo universal, admitido por consenso do grupo
social.
O caráter no homem é devido a fatores inatos e adquiridos. Os inatos são aqueles que fazem
parte do indivíduo, anteriores a qualquer influência do meio. Os adquiridos nascem de influências
externas e são os que permitem ao indivíduo trabalhar sobre seu potencial inato, compondo seus hábitos,
formando o que chamamos de personalidade.
A educação cria hábitos, educa sentimentos e desenvolve a inteligência e todos esses elementos
influem na maneira de ser de cada um.
Assim, podemos começar a pensar sobre que aspectos devem ser analisados para se compor um
Código de Ética, já que o comportamento de cada um influi no direito do outro e o comportamento geral
do grupo influi no direito de cada um.
Desta forma, devemos considerar o jovem ante diversas situações que envolvem deveres:
1-para consigo mesmo;
2-para com a família;
3-para com os companheiros da APJ;
4-para com os Tios da Maçonaria;
5-para com os colegas e professores na Escola;
6-para com os colegas, superiores e subalternos no trabalho;
7-para com os membros da comunidade;
8-para com as autoridades; e;
9-para com todos os seus semelhantes.

Para cada item citado acima, os jovens devem fazer perguntas, tantas quantas se fizerem
necessárias, para que descubram quais os valores e desvalores que possam ser cultivados e desprezados
para o bom relacionamento social.
Assim como exemplo:
- O que o grupo julga necessário para que um indivíduo seja completo, perfeito?
- Quais valores esse indivíduo deve integrar à sua formação?
- Quais “desvalores” devem ser evitados?

Pois bem, as respostas a esse conjunto de indagações é que compõem o “juízo universal” a que
cada indivíduo deve se adequar.
Assim , se esse juízo define como “bom” um indivíduo fisicamente são, bem desenvolvido , e
como “mau” um indivíduo doente, raquítico, sem desenvolvimento, é dever de cada um , para consigo
mesmo, fazer tudo que estiver a seu alcance para permanecer saudável e desenvolvido e evitar tudo que
possa afetar seu desenvolvimento e concorrer para adoecê-lo.
O “Código de Ética”, nesse caso, deve estabelecer entre os deveres do Apejotista para consigo
mesmo, preceitos como: alimentar-se racionalmente; cuidar, com rigor, da própria higiene; cumprir os
programas de vacinação; evitar hábitos que desgastem a saúde; etc.
- Qual é o juízo que o grupo social tem em relação a uma família “boa” ou uma família “má”?
- Como devem se comportar os membros da família entre si, que “ambiente deve compor,
como deve se apresentar?”.

No capítulo referente aos deveres para com a família, o “Código de Ética” deve dispor quais os
comportamentos e atitudes que o apejotista deve cultivar ou evitar para concorrer na construção de sua
família, de forma “boa”.
O “Código de Ética” deve ser feito, assim, a partir de uma discussão sobre os “juízos” de “bom”
e de “mau”, sobre cada campo e sobre que atitudes ou comportamentos devem ser cultivados ou
eliminados para se compatibilizar a vida de cada um, com o ideal de “bom”, que todos aceitam.

63
ANEXO 03
INSTRUÇÕES APEJOTISTAS
(Passadas pelo Preceptor dentro da Sala Arquétipa)
Quanto à disposição dos novos cargos:
(Os nomes são em Latim, e como cargos litúrgicos não possuem gênero masculino
ou feminino. Ex: O primo Ductor, a prima Ductor, o primo Escriba, a prima Escriba,
etc.)
1 – Ductor (Presidente): O Ductor é o apejotista responsável pela condução dos
trabalhos de um Núcleo, conforme descrição do Manual Apejotista. Futuramente
apenas apejotistas do Nível Ductor poderão assumir esse cargo, sendo designado um
nome especial para o Ductor Presidente. Por enquanto, qualquer apejotista pode ser o
Ductor desde que eleito para tal função. Ductor significa Guia, Condutor.
2 – Nomenclator (Vice-Presidente): O Nomenclator é o 2° em comando dentro da
administração de um Núcleo. Significa, entre diversos possíveis, “aquele que
nomeia”. Portanto ele é o braço livre do Ductor, tendo poder de decisão e liberdade
suficiente para dinamizar os trabalhos de um Núcleo, servindo como ponto de vista
diferente para ajudar o Ductor em suas decisões, cabendo-lhe a responsabilidade no
controle da Diretoria. Na liturgia é aquele que desconfia e testa os aspirantes, para
que a imagem da liderança do Ductor não seja abalada.
3 – Escriba (Secretário): O escriba é o responsável pela documentação e registros do
Núcleo. É essencialmente o registrador de palavras, como um oficial de cartório. Sua
nomenclatura vem do Egito antigo onde os Escribas eram os detentores do maior
conhecimento.
4 – Coletor (Tesoureiro): O Coletor é o responsável pelo patrimônio do Núcleo.
Cabe-lhe a função de administrar e orientar a utilização dos recursos financeiros do
grupo. Sua nomenclatura vem da Idade antiga onde os Coletores eram os
responsáveis em preparar a fotografia financeira de um reino.
5 – Núncio: O Núncio é o elo de ligação entre o grupo e a espiritualidade. É ele
quem conduz as preces, orações e graças durante as liturgias. É dele a
responsabilidade de cuidar do bem estar espiritual do grupo, seja com as filantropias
ou com o simples gesto de cumprimentar pelo aniversário. Sua nomenclatura vem do
Império Romano.
6 – Preletor: o preletor é o Orador, o fiscalizador da lei, do Regulamento. Na
verdade é o responsável por fiscalizar o cumprimento dos regulamentos e da parte
administrativa. Na liturgia é o questionador inicial, dando início aos demais
procedimentos legais. Sua nomenclatura vem do Antigo Egito.
7 – Guardião: O Guardião é o responsável pela liturgia. É dele a obrigação de zelar
pelo correto cumprimento dos cerimoniais e pela inviolabilidade da Sala Arquétipa.
Também é dele a responsabilidade de abrir as portas da Sala Arquétipa e conduzir
para seu interior os novos apejotistas.
8 – Arauto: O arauto não possui função administrativa, sendo um cargo apenas
litúrgico. É o responsável pela locomoção dentro da Sala Arquétipa, excetuando-se a
entrada de novos apejotistas (que é feita pelo Guardião), todos os que entrarem na
Sala Arquétipa devem ser trazidos por este diretor. Sua nomenclatura vem do latim,
onde os arautos eram os entregadores das mensagens, os anunciadores das novidades.

64
9 – Regente: O Regente é o responsável pela música nas cerimônias da APJ. Cabe a
ele solicitar e preparar as músicas necessárias para ambientalização de cada
cerimônia. Não precisa ser necessariamente o mesmo em todas as ocasiões, nem há
necessidade que o mesmo seja apejotista, desde que possa estar presente na sessão
em questão.
Cuidados na Sala Arquétipa
Os apejotistas devem sempre se levantar ao fazer o uso da palavra (exceto o Ductor),
ao sentar-se manter uma postura confortável, porém ereta, nunca cruzar as pernas,
pés ou braços enquanto estiverem dentro da Sala. As mãos devem ficar repousadas
em cima das pernas.
¾ Quanto à interrupção da melodia, esta nunca deve ser abrupta. O regente deverá
manter contínuo contato visual com o Ductor. Quando este sinalizar com o olhar, o
regente deverá abaixar o volume gradativamente, até que o som se torne inaudível,
para então desligar a música. Somente após, o Ductor ou o respectivo diretor deverá
retomar a sua fala.
¾ Quanto à postura frente à Bandeira Nacional, esta deve ser sempre ereta, com os pés
unidos e os braços paralelos ao corpo (colocar a mão no peito é cultura de outro país
e não nossa, devendo ser evitada), virada de frente para a Bandeira. O Apejotista
nunca deve ficar de lado ou de costas para a Bandeira, até que ela seja colocada em
seu lugar destinado. Isto quer dizer que, enquanto a Bandeira estiver sendo
conduzida e durante os Hinos e Saudações, deve-se sempre virar de frente para a
Bandeira, não importa onde ela esteja. Na porta da Sala Arquétipa, entoa-se o Hino
Nacional. Quando não houver uma das Bandeiras –APJ e/ou GOB e/ou GO Estadual
(A do Brasil deve estar presente sempre)- a comissão será a mesma, porém o
apejotista não posicionará a bandeira ausente. Vale ressaltar que tal atitude deve ser
feita provisoriamente, até que o Núcleo tenha condições de providenciar as outras
bandeiras, pois a PERMANÊNCIA DAS BANDEIRAS É OBRIGATÓRIA NAS
REUNIÕES LITÚRGICAS. Ao conduzir a Bandeira, o Arauto deverá mantê-la o
mais ereto possível, assim como toda a comissão. O ato de curvar a Bandeira era
usado pelos nazistas quando ocupavam outro país, significando que o país
invadido havia se curvado ao Império Alemão. Por isso a Bandeira Nacional
NUNCA se curvará perante outra, e é sobre os ombros do Apejotista que ela será
erguida, sempre! A Reverência à Bandeira deverá ser feita segundo o ritual, com
bastante entonação durante a Saudação.
¾ Deve-se conduzir, sempre que possível, um momento de concentração anterior à
entrada da Sala Arquétipa, para que os jovens lembrem-se que estão adentrando em
local sagrado e, portanto devem manter todo respeito e disciplina conveniente antes
mesmo de adentrarem ao salão principal, caso seja adotado um ajoelhar, que seja
sobre os dois joelhos, obrigatoriamente.
¾ Quando o Núncio for fazer as orações, este deve se dirigir ao centro da Sala
Arquétipa e ajoelhar-se nos dois joelhos, em sinal de humildade e respeito perante
os ideais pátrios e Deus.
¾ O andar na Sala Arquétipa deve ser feito observando-se o esquema apresentado no
cerimonial de admissão, sempre com postura ereta, evitando-se o balançar e o
desleixo usado por alguns jovens no dia-a-dia, lembrem-se: estão num local sagrado,
Sala Arquétipa significa “Sala Ideal”, onde os pensamentos e atitudes devem ser tão
idealizados quanto os objetivos da APJ. Portanto nada de andar como se estivesse
numa boate ou num parque.

65
¾ Quando um núcleo apejotista for fundado, o cerimonial de Admissão de Novos
Membros deverá ser feito por outro Núcleo Apejotista já existente no Estado ou, se
não houver outro núcleo, pelos tios maçons da(s) Loja(s) Mantenedora(s).
¾ Para um aspirante ser admitido no Núcleo Apejotista e se tornar um apejotista, este
deverá ter sido proposto por algum apejotista, Preceptora ou tio maçom sob forma
de carta com o nome completo, endereço, telefone do aspirante e o porquê da sua
aceitação pelo núcleo ou sua entrada na APJ. Tal carta deve ser confidencial e ser
dirigida diretamente ao Ductor do núcleo. Após o recebimento da carta, o Ductor
elegerá dois apejotistas, sigilosamente (de modo que só o apejotista eleito saiba que
será ele um dos entrevistadores, além do Ductor) para realizar a entrevista com o
Aspirante. Os dois apejotistas escolhidos não devem saber quem será o outro
entrevistador e ambos devem ser neutros quanto a entrada do aspirante no núcleo
(aconselha-se escolher apejotistas que não conheçam o aspirante ou tenham o menor
contato com ele) . Ao realizar a entrevista o aspirante deverá ser informado a não
dizer para ninguém que já foi entrevistado e por quem, até que sua entrevista seja
aprovada pela Assembléia. Tal sigilo se justifica devido a possível não aprovação do
Aspirante, que poderá gerar revolta dos apejotistas com os dois entrevistadores e
conseqüente desagregação no núcleo. Se as entrevistas forem aprovadas, os
entrevistadores e o proponente poderão ser revelados. Porém o aspirante só será
considerado apejotista após passar pelo Cerimonial de Admissão. No dia de sua
Admissão, o aspirante deverá ser acompanhado sempre por um apejotista, que
deverá conversar com ele um pouco sobre a APJ, por que ele deseja entrar, se
acredita em Deus, procurando deixar os aspirante o mais calmo possível, porém sem
revelar o que se sucederá com ele. Aconselha-se que o aspirante chegue mais cedo,
assim como o apejotista acompanhante, pois, após essa conversa o aspirante deverá
ser colocado num local silencioso, voltado para a parede e instruído a refletir sobre o
que foi conversado, se acalmar se concentrar. Ali, o aspirante permanecerá até que
seja buscado pelo guardião e Arauto do núcleo.
¾ O Arauto, ao apagar as velas não deve soprá-las porque existe um significado
litúrgico nelas, que será objeto de estudo nos outros níveis. As chamas devem ser
apagadas na mesma ordem em que foram acesas, sendo que o Arauto deve ter o
cuidado de deixar o abafador na mesa do Ductor ao final para que ele apague a
chama sagrada.
¾ O apejotista colaborador será chamado de Conciliator(s). E os mesmos podem
exercer os cargos nominativos (Guardião, Preletor, Arauto e Núncio) pois os
mesmos não são eletivos. Caso os cargos eletivos (Ductor, Nomenclator, Escriba e
Coletor) sejam ocupados por apejotistas que se tornaram Conciliators no decorrer de
sua gestão, os mesmos poderão continuar no cargo até novas eleições, pois o
membro colaborador (Conciliator) só não pode votar e/ou ser votado, não sendo
obrigatório que o mesmo abdique do cargo ao se tornar Conciliator.

66
ANEXO 4 - RELATÓRIOS

Ação Paramaçônica Juvenil


Núcleo Alfa Exemplar - BR RELATÓRIO MENSAL
Área referência
NOME DA ÁREA ADMINISTRATIVA OU COMISSÃO MÊS E ANO
Nome data para entrega
DATA PROGRAMADA
RESPONSÁVEL PELA ÁREA ADMINISTRATIVA OU COMISSÃO PARA A ENTREGA
PREENCHIDO
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
dia descrição

Progressos pontos falhos

atividades extra-núcleo conclusão

data de entrega assinatura

DADOS A SEREM PREENCHIDOS PELO ANALISADOR DO RELATÓRIO


Analisador parecer
- DUCTOR - NOMENCLATOR - FAVORÁVEL - DESFAVORÁVEL
sugestões

data da análise assinatura

67
Tabela para Cálculo Percentual da Freqüência

NÚMERO DE REUNIÕES
23 22 21 20 19 18 17 16 15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1
1 4% 5% 5% 5% 5% 6% 6% 6% 7% 7% 8% 8% 9% 10% 11% 13% 14% 17% 20% 25% 33% 50% 100%
2 9% 9% 10% 105 11% 11% 12% 13% 13% 14% 15% 17% 18% 20% 22% 25% 29% 33% 40% 50% 67% 100%
3 13% 14% 14% 15% 16% 17% 18% 19% 20% 21% 23% 25% 27% 30% 33% 38% 43% 50% 60% 75% 100%
4 17% 18% 19% 20% 21% 22% 24% 25% 27% 29% 31% 33% 36% 40% 44% 50% 57% 67% 80% 100%
5 22% 23% 24% 25% 26% 28% 29% 31% 33% 36% 38% 42% 45% 50% 56% 63% 71% 83% 100%
6 26% 27% 29% 30% 32% 33% 35% 38% 40% 43% 46% 50% 55% 60% 67% 75% 86% 100%
7 30% 32% 33% 35% 37% 39% 41% 44% 47% 50% 54% 58% 64% 70% 78% 88% 100%
NÚMERO DE PRESENÇAS

8 35% 36% 38% 40% 42% 44% 47% 50% 53% 57% 62% 67% 73% 80% 89% 100%
9 39% 41% 43% 45% 47% 50% 53% 56% 60% 64% 69% 75% 82% 90% 100%
10 43% 45% 48% 50% 53% 56% 59% 63% 67% 71% 77% 83% 91% 100%
11 48% 50% 52% 55% 58% 61% 65% 69% 73% 79% 85% 92% 100%
12 52% 55% 57% 60% 63% 67% 71% 75% 80% 86% 92% 100%
13 57% 59% 62% 65% 68% 72% 76% 81% 87% 93% 100%
14 61% 64% 67% 70% 74% 78% 82% 88% 93% 100%
15 65% 68% 71% 75% 79% 83% 88% 94% 100%
16 70% 73% 76% 80% 84% 89% 94% 100%
17 74% 77% 81% 85% 89% 94% 100%
18 78% 82% 86% 90% 95% 100%
19 83% 86% 90% 95% 100%
20 87% 91% 95% 100%
21 91% 95% 100%
22 96% 100%
23 100%

Utilização: Verifique a quantidade de reuniões realizadas no período a ser calculado (sugere-se os últimos cinco meses).
Encontre este número na linha de reuniões realizadas e desça nesta coluna até o número de presenças do apejotista.
No cruzamento da coluna com a linha encontra-se o valor percentual da presença do mesmo, já com o devido arredondamento.

68

Você também pode gostar