Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
COMPILADORES:
ADISON DO AMARAL
FELIPE FORMIGA DE HOLANDA
EDIÇÃO 2006
REVISADA
PENSAMENTO APEJOTISTA
Dileto Amigo,
TUDO PASSA
Sê gentil; dá o teu lugar a uma senhora ou a um idoso. E se mais não fizeres ou se fizeres apenas isto, ao
deitares, poderás dizer: hoje fiz algo de bom; meu dia não passou em brancas nuvens. Posso dormir em
paz. E quanto mais poderias ter feito em casa, na escola ou no trabalho?
Ajuda a teus professores a te ensinar. Até a colocação de uma vírgula te será útil no futuro.
Não digas jamais: não posso.
Não discutas com estranhos. Podes estar à frente de um foragido da justiça, de um criminoso torpe.
SÊ BONDOSO
2
faço-o mesmo à luz de holofotes, aos sons de clarins e de fanfarras. Pois, é melhor que faças o bem por
interesse do que o mal.
Não pares para contar acusações ou louvores. Os homens são inconstantes. Hoje podem estender tapetes a
teus pés e amanhã semear espinhos na tua estrada.
Não te preocupes com as palmas. Na verdade, as mereces.
Porque outros há, até melhores que tu, mas não tiveram a tua coragem e o teu espírito de serviço.
Eu sou como tu és. Prefiro palmas a pedradas; elogios à maldição. Mas não te detenha nem com os
apodos, nem com as bênçãos.
Não pares para contar acusações ou louvores.
Importa a tua intenção, o teu desvelo, a tua diligência.
SÊ SÓBRIO E PRUDENTE
Não tomes bebidas fortes. Muitos iniciaram nos salões entre pessoas de vestes elegantes e "fino trato",
tapetes e luzes, e acabaram sozinhos na sarjeta imunda, escura e fria.
Não fumes porque isso emporcalha tuas mãos, teu hálito e mina tua saúde.
Não exijas dos outros o que tu mesmo não tenhas para dar.
Sê paciente. Há grande sabedoria em ouvir. Fale quando necessário. Não te omitas para depois criticar.
Isso é coisa feia. Não ponhas uma pessoa contra outra. Foste separado para o bem, não para o mal.
Se alguém disser que podes fazer o que quiseres - desconfia. Ninguém pode. A vida é um suceder de
experiências; quem viveu mais - em regra - pode orientar melhor.
Sê inteligente; una tua força juvenil à sabedoria de um bom cidadão.
Acautela-te dos acusadores dos teus primos ausentes. Eles farão o mesmo contigo. Mas não sejas cego
para tudo achar bom, pois quem assim procede iguala o bem ao mal.
Se tiveres um amigo em quem confiar, guarda-o na melhor parte do teu coração, como um tesouro de
subido valor, como uma jóia preciosa e rara.
Se alguém confiar em ti, sê fiel até a morte.
Ajuda a quem estiver em evidência, pois ele é quem mais precisa de ti. de compreensão e estímulo;
quanto mais alto estiver mais estará sozinho.
Lembra-te a gratidão é a planta mais difícil de nascer e florescer no coração humano.
Se fizeres tudo isto - prometo-te eu -, não te perderás nesta vida e serás cidadão de um
reino que não terá fim.
3
ÍNDICE GERAL
Apresentação (Prefácio).......................................................................................................................pág. 02
Regulamento Geral APJ/GOB ............................................................................................................pág. 05
Carta aos Preceptores ..........................................................................................................................pág. 16
Atitudes no Grupo ...............................................................................................................................pág. 17
Bandeira da APJ/GOB ....................................................................................................................... pág. 18
Ata de Fundação ................................................................................................................................ pág. 20
Cadastro de Núcleo ............................................................................................................................ pág. 21
Ficha Individual de Apejotista ........................................................................................................... pág. 22
Como Fundar uma APJ ...................................................................................................................... pág. 23
Memória Nacional do Mérito Apejotista ........................................................................................... pág. 26
Do Conteúdo Programático................................................................................................................ pág. 28
Material de Estudo do Aspirante ....................................................................................................... pág. 31
Metodologia da APJ/GOB (Carta de Anápolis) ................................................................................ pág. 32
Diretoria de Núcleo ............................................................................................................................ pág. 40
Anexo 01 – Carta ao Aspirante .......................................................................................................... pág. 62
Anexo 02 – Código de Ética .............................................................................................................. pág. 63
Anexo 03 – Instruções Apejotistas .................................................................................................... pág. 64
Anexo 04 – Relatórios (Modelo) ....................................................................................................... pág. 67
4
REGULAMENTO GERAL DA
AÇÃO PARAMAÇÔNICA JUVENIL - APJ
DO GRANDE ORIENTE DO BRASIL
CAPÍTULO I
5
maçônica constitucional reafirmada pela Suprema Congregação de agosto de 2003, pelo
que devem se envolver, fundando ou apoiando Núcleos na forma deste Regulamento.
CAPÍTUL O II
DA ADMISSÃO
Art. 6° - Podem ser membros da Ação Paramaçônica Juvenil do Grande Oriente do
Brasil os filhos, filhas de Maçons e outros jovens de bons costumes, nela ingressando
após entrevista aprovada pelo Núcleo.
Art. 7° - A admissão do candidato obedecerá aos seguintes requisitos:
I . ter idade compatível;
II . ter boa conduta e disciplina;
III . não possuir hábitos nocivos à saúde e à sociedade;
IV . demonstrar compatibilidade com os princípios e objetivos da APJ/GOB.
Parágrafo Único - Nenhum candidato poderá ser proposto, simultaneamente, a mais de
um Núcleo.
Art. 8.° - Os membros da APJ/GOB terão idade de 7 (sete) a 21 (vinte e um) anos e
poderão ser divididos, no interior de cada Núcleo, em grupos por faixa etária segundo a
orientação e critério dos Preceptores.
Parágrafo Único - A título de sugestão, os parâmetros poderão abranger as seguintes
faixas: de 7 a 11, de 12 a 16 e de 17 a 21 anos.
Art. 9.° - O apejotista, ao assumir qualquer cargo eletivo na APJ/GOB prestará, em
solenidade própria, o seguinte compromisso: Prometo respeitar e defender os
princípios da Ação Paramaçônica Juvenil do Grande Oriente do Brasil; cultivar
o amor familial; obedecer às Leis; conduzir-me com dignidade em qualquer
circunstância; aplicar-me com incansável zelo em minha própria formação
espiritual, moral, intelectual, profissional e cívica; ser respeitoso e atento às
recomendações de meus Preceptores e trabalhar pelo engrandecimento de minha
Pátria e pelo bem da Humanidade. Assim seja!..
CAPÍTULO III
DOS MEMBROS , SEUS DIREITOS E DEVERES
Art. 10 . Os membros da APJ/GOB classificam-se em:
I . Ativos;
II . Inativos;
III . Colaboradores;
IV . Honorários.
§ 1° - São membros Ativos os que forem legalmente admitidos na forma do Art. 7.° e
tenham freqüência normal nas atividades do Núcleo, não tendo direito a votar e a ser
votado aqueles que não atingirem 50% (cinqüenta por cento), no mínimo, de freqüência
nos últimos 12 (doze) meses.
6
§ 2° - São membros Inativos os que estiverem infreqüêntes, há mais de 120 dias, às
atividades do Núcleo, não tendo direito a votar e a ser votado.
§ 3.° - São membros Colaboradores os que completarem 22 (vinte e dois) anos de idade,
constituindo vertentes apejotistas a serem regimentadas, não tendo direito a votar e a ser
votado dentro do Núcleo.
§ 4.° - São membros Honorários as pessoas que, não pertencentes ao Núcleo, dele
recebam esse título de honra, por relevantes serviços prestados.
Art. 11 . São direitos dos membros ativos:
I . receber apoio e incentivo da Maçonaria;
II . participar das reuniões administrativas e atividades da APJ/GOB de acordo com o
seu nível apejotista;
III . ter palavra e voto nas reuniões da APJ/GOB;
IV . votar e ser votado para qualquer cargo eletivo, ressalvadas as exceções
regulamentares;
V . defender-se perante as instâncias previstas neste Regulamento;
Art. 12 . São deveres dos membros:
I . zelar pelo bom conceito da APJ/GOB e da Instituição Maçônica;
II . prestar auxílio, assistência e proteção possíveis aos membros da APJ/GOB;
III . ser assíduo às atividades do Núcleo a que pertence, participando das reuniões e
concorrendo para a perfeita realização da programação estabelecida;
IV . portar-se com dignidade;
V . desempenhar com probidade e zelo os cargos, funções e missões que lhe sejam
atribuídas;
VI . respeitar e cumprir as leis do País e as autoridades constituídas;
VII . amar a família e o próximo, e zelar pela sua integridade;
VIII . Usar sempre a verdade;
IX . praticar o bem;
X . reverenciar o Supremo Criador do Universo, que é Deus, respeitando a fé e os cultos
religiosos;
XI . é dever cívico - patriótico do apejotista respeitar, amar e defender a Pátria, por atos
e palavras em todas e quaisquer ocasiões.
CAPÍTULO IV
DOS NÚCLEOS
Art. 13 . Os membros da APJ/GOB agremiam-se em Núcleos Alfa.
Parágrafo Único - O Núcleo Alfa é constituído preponderantemente por filhos e filhas
de Maçons, e outros jovens aceitos.
Art. 14 . Os Núcleos da APJ/GOB serão organizados e funcionarão segundo as
disposições de seu Regimento; quanto aos aspectos administrativos das atividades-fim.
Bimestralmente será obrigatório a realização de uma Hora Cívica.
7
Parágrafo Único - A população poderá ser convidada a participar desta reunião.
Art. 15 . Sempre que houver mais de uma Loja vinculando um Núcleo, poderão
Preceptores e Preceptoras dessas Lojas compor um Grupo de Preceptoria e o Presidente
do Núcleo poderá articular-se para desenvolver de forma comum, harmônica e
coordenada, as relações entre as Lojas e o Núcleo.
Parágrafo Único - O(s) Núcleo(s) deverá(ão) citar(em) o(s) nome(s) de Loja(s)
mantenedora(s) na abertura de seus trabalhos.
Art. 16 . O Núcleo da APJ, deve preencher e enviar ao Diretor Executivo Estadual, até
15 (quinze) de dezembro de cada ano, o formulário padrão fornecido pela Diretoria
Executiva Estadual, contendo:
I . relatório de atividades do ano em conclusão;
II . plano de atividades para o próximo exercício;
III . variação do quadro associativo, constatado durante o ano em conclusão.
§ 1° - o plano de atividade referido na alínea II, será preenchido em conjunto pelos
Preceptores e dirigentes do Núcleo, devendo conter calendário de eventos para o
próximo exercício.
§ 2° - o Diretor Executivo Estadual deverá encaminhar à Comissão Nacional, até o dia
01 (primeiro) de fevereiro, relatório completo constando as atividades, estatísticas e
dados detalhados, referentes às ações gerais do ano anterior, dos núcleos do seu Estado;
§ 3° - os dados dos relatórios recebidos das Diretorias Executivas Estaduais, constarão
da mensagem anual do Grão-Mestre Geral à Assembléia Federal Legislativa.
Art. 17 . Além de outros assuntos relevantes, serão obrigatoriamente apreciados nas
Sessões Especiais do Núcleo, os seguintes assuntos que deverão ser aprovados por
maioria simples:
I . Eleição da Diretoria;
II . Regimento.
Parágrafo Único . Os assuntos tratados nas reuniões e sessões especiais serão lavrados
em Ata, contendo as deliberações tomadas por maioria simples dos Apejotistas
presentes.
Art. 18 . Cada Loja Mantenedora de Núcleo designará um ou mais Preceptor(es) e uma
ou mais Preceptora(s), tantos quantos necessários para o trabalho, que terão mandato
coincidente com o da administração da Loja, permitida a recondução.
§ 1° - Nenhuma atividade do Núcleo poderá realizar-se sem a presença de, pelo menos,
um Preceptor ou Preceptora, sendo nula qualquer decisão do Núcleo tomada sem
atender a essa exigência.
§ 2° - O Grupo de Preceptores reunir-se-á, em sessão ordinária,
quadrimestralmente, ou em sessão extraordinária, quando necessário.
Art.19 . O Preceptor deverá satisfazer os seguintes requisitos:
I . ser Maçom de reconhecido equilíbrio e ter manifesto interesse pela APJ/GOB;
II . ter disponibilidade de tempo.
Art. 20 . A Preceptora deverá satisfazer os seguintes requisitos:
8
I . ser esposa de Maçom ou ex-apejotista ou pessoa de alguma forma ligada à Família
Maçônica e simpática à causa Apejotista;
II . ter maturidade suficiente, reconhecido equilíbrio e ter manifesto interesse pela
APJ/GOB.
III . ter disponibilidade de tempo.
Art. 21 . Compete aos Preceptores:
I . desenvolver procedimentos necessários à formação e crescimento do Núcleo da APJ
da Loja a que estiverem vinculados;
II . orientarem, acompanharem e assistirem todas as atividades do Núcleo sob sua
responsabilidade, desde o planejamento até a avaliação;
III . assegurarem o fiel cumprimento deste e das demais normas do Núcleo, Diretoria
Executiva Estadual e Comissão Nacional;
IV . fazerem a ligação do Núcleo com todos os setores maçônicos da Loja a que estiver
vinculado;
V . assistirem e orientarem os jovens do Núcleo, em grupo ou individualmente, para a
solução dos problemas que surgirem;
VI . envolver os pais em formas cooperativas de formação e aprimoramento dos jovens;
VII . administrarem os conflitos surgidos no Núcleo ou entre Núcleos, com especial
atenção para os casos de choque de lideranças.
Art. 22 . O Venerável-Mestre, consultando o núcleo, quando houver, designará por ato
específico e empossará os preceptores em reunião solene em conjunto da Loja e do
Núcleo Apejotista.
Parágrafo Único . O Venerável-Mestre, Presidente da APJ da Loja, comunicará a
nomeação dos Preceptores à Comissão Executiva Estadual e esta à Comissão Nacional.
CAPÍTULO V
DA DIREÇÃO DO NÚCLEO
Art. 23 . O Núcleo será dirigido por uma diretoria composta por:
Ductor
Nomenclator
Escriba
Coletor
§ 1.° - A Diretoria Executiva será eleita em Sessão Especial do Núcleo, para mandato de
1 (um) ano, permitida uma reeleição.
§ 2.° - As demais funções previstas no Cerimonial serão preenchidas por ato(s) do
Ductor.
§ 3.° - A eleição e reeleição para os cargos são privativas de membros ativos, que
reúnam as condições estabelecidas neste Regulamento.
Art. 24 . Cada Núcleo poderá, segundo suas características, criar tantos departamentos
e comissões quantos forem necessários ao desempenho de suas atividades.
9
Art. 25 . Os cargos e funções do Núcleo de APJ não devem guardar qualquer
identidade de nomenclatura com os cargos típicos das Oficinas Maçônicas, como:
Orador, Chanceler, Hospitaleiro e outros.
Art. 26 . Cada Núcleo elegerá um Conselho Fiscal na mesma sessão que eleger a
Diretoria Executiva, composto por três membros, definindo-lhe as atribuições e a
competência no Regimento.
CAPÍTULO VI
DA ESTRUTURA
Art. 27 . A APJ/GOB estrutura-se nos seguintes órgãos:
1. Presidência Nacional da APJ
2. Presidência Estadual da APJ
3. Diretoria Estadual Executiva
4. Presidência da APJ de Loja
5. Diretoria de Núcleos
§ 1º . As comunicações entre estes órgãos, obrigatoriamente obedecerão à hierarquia de
superior para inferior e vice-versa.
§ 2º . Será constituída a Comissão Nacional, órgão de assessoramento da Presidência
Nacional.
Art. 28 . A Presidência Nacional é exercida pelo Grão-Mestre Geral da Ordem,
conforme decisão da Suprema Congregação do Grande Oriente do Brasil, realizada em
agosto de 2003.
§ 1º . O Presidente Nacional designará os membros da Comissão Nacional em número
de até 9 (nove) titulares e 3 (três) suplentes, composta de Maçons, Preceptores,
Preceptoras, Cunhadas e Apejotistas.
§ 2º - O Grande Secretário-Geral de Interior e Relações Públicas, deverá funcionar
como elo de ligação da Comissão Nacional com a Presidência Nacional.
§ 3º - O Presidente Nacional determina que o Grande Secretário-Geral de Interior e
Relações Públicas, membro nato e Presidente da Comissão Nacional, propicie todas as
condições possíveis para o bom funcionamento desta Comissão.
§ 4º - A Comissão Nacional reunir-se-á semanalmente na Sala da APJ, na sede do GOB,
em Brasília, buscando normatizar as atividades e mantendo-se em contato permanente
com os Diretores Executivos Estaduais.
§ 5º - A Comissão Nacional, entre outras atividades previstas neste Regulamento,
deverá reorganizar e reabrir oficialmente a página da APJ no site do GOB, mantendo-a
atualizada, como fonte oficial e única de informação da APJ/GOB, para com as
Diretorias Executivas Estaduais e Núcleos, via Internet.
§ 6º - As denominações .Ação Paramaçônica Juvenil, APJ e Apejotista., para fins de
criação de sites na Internet, somente serão autorizados para os Núcleos, desde que a
página seja decidida pela Diretoria do Núcleo, aprovada pela Diretoria Executiva
Estadual e cadastrada na Comissão Nacional, sem o que este instrumento será
considerado como irregular ou clandestino.
10
§ 7º - As atividades na Comissão Nacional tais como Coordenador, Secretário e outros,
serão definidas internamente, em rodízio e semestralmente, conforme entendimento dos
componentes e nas ausências do Presidente as reuniões serão presididas pelo
Coordenador.
§ 8º - A Coordenação Nacional terá um Consultor Especial para Assuntos de APJ,
designado pelo Presidente Nacional e exercido por Irmão de reconhecido saber sobre o
tema.
Art. 29 . A Presidência Estadual está sob a responsabilidade do Grão-Mestre Estadual,
Presidente Estadual da APJ/GOB, que designará um Diretor Executivo Estadual para
gerenciar e executar as atividades competentes a este órgão.
Art. 30 - Além do Presidente e do Diretor-Executivo, comporão a Diretoria Estadual,
um Secretário-Geral, um Secretário Administrativo e Assessores Especiais, tantos
quanto se fizerem necessários, indicados pelo Diretor Executivo Estadual e nomeados
pelo Presidente Estadual.
Art. 31 . O Núcleo Apejotista está sob a responsabilidade do Venerável-Mestre da Loja
Mantenedora, Presidente do Núcleo da APJ/GOB, que designará Preceptor(es) e uma
Preceptora(s) para apoiar(em) e incentivar(em) as atividades competentes a este órgão.
Art. 32 - Além do Presidente do Núcleo e dos Preceptores, comporão o Núcleo, uma
Diretoria Executiva, um Conselho Fiscal, além de comissões e departamentos que se
fizerem necessários, todos escolhidos ou eleitos na forma deste Regulamento.
CAPÍTULO VII
DAS COMPETÊNCIAS E ATRIBUIÇÕES
Art. 33 - Compete ao Presidente Nacional da APJ/GOB;
I . Nomear os Membros da Comissão Nacional;
II . Expedir e publicar atos normativos;
III . Representar a APJ/GOB;
IV . Incentivar o intercâmbio estudantil e cultural de apejotistas com instituições e
organizações de outros países;
V . Assinar a Carta de Registro e Reconhecimento Apejotista, os Diplomas da Memória
Nacional do Mérito Cívico Apejotista e os Diplomas do Mérito Apejotista;
VI . Decidir em última instância os assuntos apejotistas, desde que tenham sido
submetidos às Presidências da APJ de Lojas, Diretorias Executivas Estaduais e
Presidências Estaduais.
Art. 34 - Ao Presidente Estadual e Presidente da APJ da Loja, caberão as mesmas
competências, no que couber.
Parágrafo Único . O Regimento do Núcleo será elaborado pelos Apejotistas e aprovado
pela Diretoria do Núcleo.
Art. 35 - São atribuições e competências da Comissão Nacional:
I . Cumprir as determinações do Presidente Nacional;
II . Zelar pelo fiel cumprimento dos princípios apejotistas;
III . Gerenciar a Instituição;
11
IV . Propor nomeação de assessores e comissões;
V . Manter sob sua responsabilidade a documentação apejotista;
VI . Propor e normatizar encontros e suas atividades;
VII . Propor elaboração e/ou aquisição dos materiais necessários ao pleno
desenvolvimento da APJ/GOB;
VIII . Elaborar e entregar relatório ao Grão-Mestre Geral/Presidente Nacional da APJ,
até 15 (quinze) de fevereiro, referente ao exercício anterior;
IX . Propor normas para coordenação das ações;
X . Manter bem informados todos os órgãos da Instituição;
XI . Assessorar o Presidente Nacional em todos os assuntos relacionados à APJ/GOB e
à juventude brasileira;
XII . Organizar o Cadastro dos Núcleos por Estados e Lojas, de acordo com as
informações da Diretoria Executiva Estadual, mantendo-se informada com relação ao
número de apejotistas seus nomes, com indicação do quantitativo masculino e feminino,
identificação da faixa etária, dispensando-se fotografias;
XIII . Expedir as comunicações oficiais para as Direções Executivas Estaduais;
XIV . Manter permanente contato com os Diretores Executivos Estaduais;
XV - Em casos de urgência a Comissão Nacional poderá comunicar-se
simultaneamente com a Direção Executiva Estadual e Presidências de Núcleos.
Art. 36 - São competências e atribuições da Direção Executiva Estadual:
I . fazer a comunicação oficial com a Presidência Estadual ou do Distrito Federal;
II . manter-se em contato permanente com o Grão-Mestre, que é o Presidente Estadual;
III . manter-se em contato permanente com a Comissão Nacional;
IV . manter-se em contato com as Diretorias Executivas Estaduais de outros Estados,
atualizando as atividades e desenvolvendo melhor relacionamento;
V . participar dos Eventos, Reuniões e outras atividades que venham fortalecer e
incentivar os Núcleos, dando conhecimento antecipado à Presidência Estadual;
VI - Zelar pelo fiel cumprimento das instruções recebidas;
VII . Acompanhar o desenvolvimento do processo;
VIII . Propor medidas que agilizem o processo administrativo;
IX . Cumprir e fazer cumprir este regulamento;
X . Zelar pela total harmonia entre apejotistas, maçons, cunhadas e outros membros da
família maçônica;
XI . Assessorar o Presidente Estadual e prestar toda colaboração aos Presidentes de
Núcleos nos assuntos relacionados à APJ/GOB e à juventude de seu Estado;
XII . Analisar e dar parecer sobre conflitos e reivindicações dos apejotistas, em processo
regular originário do Núcleo;
XIII . Promover confraternizações e atividades conjuntas com os núcleos de sua
circunscrição, conforme este regulamento;
12
XIV . designar um Conselho Estadual Apejotista, composto por um Maçom, uma
Preceptora ou Preceptor, um Apejotista e um suplente, com a função de órgão
consultivo, orientador e de apoio à Diretoria Executiva Estadual, devendo este se reunir
bimestralmente, para avaliação do trabalho em execução.
CAPÍTULO VII
DA FUNDAÇÃO
Art. 37 - A APJ é parte integrante do conjunto de ações a serem realizadas nas Lojas
Maçônicas, com apoio e comprometimento dos Veneráveis/Presidentes, sem os quais o
desenvolvimento fica prejudicado e a fundação de Núcleos deve envolver Lojas e
Grandes Orientes Estaduais e Delegacias, como um dos trabalhos prioritários do GOB.
Art. 38 - A criação de um núcleo apejotista começará obrigatoriamente com a
nomeação de um Preceptor e uma Preceptora, pelo Venerável-Mestre que é Presidente
da APJ da Loja Mantenedora do futuro núcleo, nos termos deste regulamento.
Art. 39 - Os Preceptores convidarão a Família Maçônica e Jovens interessados para
uma reunião expositiva sobre a Ação Paramaçônica Juvenil, conforme as definições e
orientações da Diretoria Executiva Estadual, normatizadas pela Comissão Nacional.
§ 1° Nesta reunião o grupo, liderado pelo Preceptor, estabelecerá o dia, horário e local
das reuniões para o processo de fundação do núcleo apejotista, agendando futura
programação.
§ 2º - Os Preceptores são as colunas mestras na constituição e formação dos Núcleos,
devendo estar bem comprometidos, recebendo sempre da Diretoria Executiva Estadual,
treinamentos, cursos e participação periódica em encontros e seminários específicos
para o trabalho de Preceptoria.
§ 3º - O Núcleo deverá, antecipadamente a sua fundação ter sido orientado pela
Diretoria Executiva Estadual, quanto aos detalhes a serem seguidos, com a instalação
sendo presenciada se possível, pelo Presidente Estadual e Diretor Executivo Estadual,
além da presença indispensável do Venerável Mestre.
Art. 40 - Da primeira reunião administrativa para fundação do núcleo deve constar em
ata os seguintes itens:
- Nome da(s) Loja(s) mantenedora(s);
- Nome do Núcleo;
- Listagem dos jovens aspirantes;
- Dia, horário e local de funcionamento do Núcleo.
Parágrafo Único . Os Preceptores escolherão e entrevistarão 05 (Cinco) aspirantes para
efetuar as entrevistas com os primeiros membros, especificamente no caso de fundação.
Art. 41 - Os Preceptores realizarão atividades que estimulem e desenvolvam os talentos
e lideranças do grupo, já visando a eleição da primeira diretoria.
Art. 42 - Após a preparação do grupo, os aspirantes elegem a sua diretoria marcando
em seguida a data da fundação do Núcleo e Posse.
§ 1° Esta data deverá ser amplamente divulgada no meio maçônico local e Estadual;
13
§ 2° O núcleo comunicará ao Diretor Executivo Estadual ou do Distrito Federal e este,
após ciência da Presidência Estadual ou do Distrito Federal, encaminhará à Comissão
Nacional os seguintes documentos:
- Ata da eleição de diretoria, data de fundação e posse;
- Relação dos Apejotistas, por faixa etária e sexo;
- Nome do Núcleo e da Loja.
Art. 43 - O Cerimonial de Admissão da APJ/GOB só será aplicado, nos termos deste
regulamento, a jovens com idade igual ou superior a 12 (doze) anos.
Parágrafo Único: Para jovens com idade inferior a 12 (doze) anos somente à critério do
Preceptor, nos termos deste regulamento.
Art. 44 - A Cerimônia de Admissão, Fundação e Posse de Diretoria poderá ser
realizada com a colaboração de outro(s) núcleo(s).
Parágrafo Único: No caso de inexistência de núcleo, o Preceptor realizará a cerimônia
com a ajuda de maçons do Grande Oriente do Brasil.
Art. 45 - Serão considerados membros fundadores do respectivo núcleo os jovens que
forem admitidos na Ação Paramaçônica Juvenil durante a cerimônia citada no artigo
anterior.
CAPÍTULO IX
DO PATRONO , DATA COMEMORATIVA E SÍMBOLOS
Art. 46 . A APJ/GOB tem como patrono Olavo Bilac.
Art. 47 . Comemora-se em 15 de abril a data de fundação da APJ.
Art. 48 . Os símbolos da APJ/GOB são:
- a bandeira;
- o logotipo;
- o selo;
- o dijé.
§ 1º . Cada Núcleo deverá confeccionar seu estandarte, flâmulas e outros meios de
identificação.
§ 2º . A Carteira de Identificação Apejotista (CIA) será elaborada pela Grande
Secretaria-Geral da Guarda dos Selos, de acordo com o modelo fornecido pela
Comissão Nacional e assinada pelo Presidente Nacional.
CAPÍTULO X
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS , FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 49 . A APJ terá Carta de Registro e Reconhecimento, Memória Nacional do
Mérito Cívico Apejotista (para homenagear benfeitores), Memória Nacional do Mérito
Apejotista (para estimular jovens), vestuário, cerimonial ritualístico e distintivo
próprios, além da carteira de identidade do apejotista, peças de ourivesaria (jóias), todos
elaborados e instituídos pela Comissão Nacional, que tem um prazo de 120 (cento e
14
vinte) dias para confeccionar normas referentes ao assunto, a ser remetido aos Diretores
Executivos Estaduais, com repasses seguidos aos Núcleos.
Art. 50 . As questões disciplinares e as respectivas sanções serão definidas em normas
elaboradas pela Comissão Nacional, com aprovação da Presidência Nacional.
Art. 51 . É vedado discutir assuntos relativos a Maçons ou à Ordem Maçônica nas
reuniões da APJ, salvo em atividades culturais de aula ou conferência.
Art. 52 . A APJ/GOB contará com as seguintes fontes de recursos:
a) dotações do Grande Oriente do Brasil;
b) dotações dos Grandes Orientes Estaduais;
c) dotações de Lojas;
d) rendas de promoções (confecção de flâmulas, almoços, festival de sorvete, shows,
torneios, passeios, peça teatral, piquenique) e de aplicações financeiras;
e) doações diversas.
Parágrafo 1º - Não será cobrado valor algum para admissão na APJ, nem mensalidade,
nem para quaisquer outras despesas; aceitar-se-á, porém, dos participantes ajuda
financeira espontânea.
Parágrafo 2º - A Loja Mantenedora do Núcleo e ou Proprietária do Templo,
disponibilizará gratuitamente suas instalações para Reuniões Litúrgicas do Núcleo, de
acordo com a programação previamente acertada com o Venerável ou Veneráveis.
Art. 53 . Os recursos da APJ destinar-se-ão exclusivamente à manutenção de suas
atividades.
Art. 54 . As questões terminológicas, de mudanças de denominação de funções e
cargos, serão decididas e efetuadas pela Presidência Nacional da APJ.
Parágrafo Único - A criação de uma Fundação e/ou patrocínio de entidades civis de
direito privado para manutenção da APJ, no todo ou em parte, poderão ser estudadas e
propostas à Presidência Nacional, via Comissão Nacional.
Art. 55 . As Diretorias Executivas Estaduais, deverão programar e mobilizar todos os
Núcleos do seu Estado para comemorações das principais datas cívicas, com ênfase
especial e obrigatória para as datas de fundação dos Núcleos e o dia 15 de abril que é o
Dia da Criação da APJ, ocorrida no ano de 1983.
Art. 56 . O Ano Social da APJ corresponde ao Ano Civil.
Art. 57 . A Comissão Nacional, no prazo de 120 (cento e vinte) dias, após a
oficialização deste Regulamento pelo Presidente Nacional, deverá apresentar sugestões
de padronizações de cerimoniais para Sessões Ordinárias e Magnas.
Art. 58 . Os casos omissos serão resolvidos sempre com a participação do Diretor
Executivo Estadual, Comissão Nacional ou em última instância com a manifestação da
Presidência Nacional, ouvida a Presidência de Loja, Preceptores e Núcleos, quando o
assunto a eles se referirem.
Art. 59 . Ressalvam-se aos titulares da hierarquia apejotista os direitos em lei previstos,
suprindo-se as insuficiências das disposições deste Regulamento.
Art. 60 . Este Regulamento entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 61 . Revogam-se as disposições em contrário.
15
CARTA AOS PRECEPTORES
16
Atitudes no Grupo
“10 Mandamentos de um membro de grupo”
dado por Pierre Weil.
17
Relações Humanas
A BANDEIRA DA APJ/GOB
18
As proporções são verificadas dividindo-se o lado menor do
retângulo por quatorze (14) e multiplicando-se por vinte (20) para
encontrar a lado maior.
19
Ata de Fundação
Ata de Fundação do Núcleo Alfa da Ação Paramaçônica Juvenil
da(s) Loja(s)_________________________________________________.
Às _______ horas, do dia _______ de ____________________ de
____________, reuniram-se nas dependências da Loja___________
____________________________________________ situado à Rua (Av.)
__________________________________________________________ os
jovens de bons costumes que assinaram o Livro de Freqüência, sob a
supervisão do(s) Preceptor(es): ________________________________
____________________________________, para fundação de mais um
núcleo Alfa da APJ/GOB. Os trabalhos foram abertos pelo Núcleo Alfa
____________________________ que os presidiu. Após explicar os
princípios e finalidades da APJ, o Ductor ___________________________
declarou o Núcleo Alfa ___________________________________
fundado, em nome da(s) Loja(s) Mantenedora(s). A seguir, os jovens
presentes passaram pelo Cerimonial de Admissão de Novos Membros da
APJ/GOB, passando após à Posse da Diretoria, com mandato para o
período de ____/____ à _____/_____, ficando a mesma assim constituída:
Ductor ______________________________________________________
Nomenclator _________________________________________________
Escriba ______________________________________________________
Coletor ______________________________________________________
Conselho Fiscal _______________________________________________
Conselho Fiscal _______________________________________________
Conselho Fiscal _______________________________________________
Em seguida, o representante da APJ/DF, Tio __________________,
(cargo) ___________________________, fez breve explicação sobre a
estrutura da APJ e ressaltou a importância do trabalho da APJ Distrital.
Informou ainda que os apejotistas presentes nesse dia são considerados
fundadores do Núcleo recém-criado.
Do evento, além da ATA de fundação, será(ão)
encaminhada(s) fotos para publicação no Boletim O DUCTOR, órgão de
divulgação oficial da APJ/DF. Nada mais havendo a tratar,
eu,__________________________, Escriba, lavrei a presente ATA que
será assinada por mim, pelo Ductor e pelo Preceptor.
Após as comunicações e a prece gratulatória, o Preceptor deu
por encerrado os trabalhos.
_________________________ ____________________
Escriba Ductor
___________________________
Preceptor
20
Cadastro de Núcleo
(03 vias: 1 para a Loja Mantenedora, 1 para o GOE/DF e 1 para o GOB)
Relação dos apejotistas: nome, idade, sexo e escolaridade, ordenada por idade.
Para o Núcleo ser reconhecido pela Maçonaria, é necessário seu registro nos
Órgãos Competentes da Ação Paramaçônica Juvenil no Estado/DF e Brasil.
21
Ficha Individual de Apejotista
Deverá acompanhar duas fotos 3X4 com identificação no verso
(uma para a Loja e outra para o GODF)
Nome: ___________________________________________________________
Filiação
Pai: _______________________________________________________
Mãe: ______________________________________________________
Naturalidade: ______________________________________________________
Data de Nascimento: ____/________/_______ Tipo Sanguíneo: _____________
Curso (s) que está fazendo:___________________________________________
_________________________________________________________________
Outras Atividade: __________________________________________________
_________________________________________________________________
Endereço:_________________________________________________________
Cidade: __________________________ UF: ______ Fone: _________________
22
10 PASSOS PARA FUNDAÇÃO DO NÚCLEO DA APJ/GOB E OUTRAS
PROVIDÊNCIAS IMEDIATAS
5 - Feito isso, os preceptores deverão acertar o dia, horário e local das reuniões. As
primeiras reuniões administrativa terão caráter informal e servirão de preparação para
reunião de Fundação do Núcleo da APJ/GOB;
23
8.1 – Depois de fundado o Núcleo da APJ-GOB, será marcado o dia para realização
do Cerimonial de Admissão. Esta cerimônia será coordenada pelo Preceptor e dirigida
pelos apejotistas do Núcleo mais antigo da cidade ou região; na impossibilidade, os
Maçons da Loja mantenedora, também sob a coordenação do Preceptor, realizarão a
Cerimônia ocupando os cargos previstos no Cerimonial, sendo conduzido o ato pelo
Venerável Mestre e presidente na APJ na Loja;
24
Grande Oriente do Distrito Federal
Ação Paramaçônica Juvenil
Núcleo Alfa _______________ APJ/DF
FICHA DE ENTREVISTA
Dados Pessoais:
Dados Profissionais/Escolares
Dados Familiares:
25
Como tomou conhecimento da APJ/GOB?: ___________________________________
______________________________________________________________________
O que você espera da APJ/GOB?: ___________________________________________
______________________________________________________________________
O que a APJ/GOB pode esperar de VOCÊ?: ___________________________________
______________________________________________________________________
Por que pretende ingressar na APJ/GOB:? ____________________________________
______________________________________________________________________
O que sua Pátria representa para você?: ______________________________________
______________________________________________________________________
Se pudesse definir sua Pátria em uma palavra, qual seria? ________________________
Para você, o que é ser Brasileiro(a)? _________________________________________
Existe alguma figura histórica com a qual você se identifica? ( ) Não ( ) Sim
Qual?: ______________________________ Por quê? __________________________
______________________________________________________________________
____________________________
Candidato
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
Parecer do Núcleo:
( ) Aprovado ( ) Não Aprovado ( ) Sob pendências
Anotações: _____________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
26
MEMÓRIA NACIONAL DO MÉRITO APEJOTISTA
Diplomas da Memória Nacional do Mérito Cívico Apejotista e do Mérito Apejotista,
respectivamente outorgados a maçons, profanos e a apejotistas.
Do Mérito
Do Diploma
Normas de Concessão
27
concedido a critério da Direção Nacional da APJ a outros Beneméritos e aos Grandes
Orientes Estaduais.
c) As pessoas físicas, maçons e concidadãos do mundo profano serão distinguidos com título
compatível à qualidade do serviço prestado, obedecida a ordem seqüencial e cronograma de
concessão dos diplomas.
d) Os diplomas serão outorgados mediante requerimento da parte interessada ou por
proposição de outrem, ou a critério da Direção Nacional.
e) A Loja ou Lojas que fundarem um núcleo apejotista receberá o Diploma de “Guardiã da
Pátria”.
f) A APJ fundada receberá a Carta de Registro e Reconhecimento.
Das promoções
Da Entrega do Diploma
28
1 – Capacitar o indivíduo para o exercício consciente e pleno da cidadania. Premiar os
jovens que se distinguirem.
2 – Conscientizar os jovens de que o Brasil lhes pertence.
3 – Dotar o indivíduo de análise de interesses: onde quem ajuda quer chegar, ou o que
deseja em troca.
4 – A Maçonaria participou de todas os episódios da História Pátria, por isso quem fez
não pode entregar.
5 - Capacitar o jovem a fazer projeto de vida, de modo prático: que é preciso para
chegar aonde deseja. Dotá-lo de argúcia, para perceber as variáveis positivas e negativas.
6 - Ensinar a organizar o pensamento e projetá-lo com segurança.
7 - Estudar vultos históricos nacionais e temas de interesse atual.
8 - Despertar nos jovens respeito e amor à Pátria.
9 - Prestar culto ao heróis nacionais e aos símbolos sagrados.
Símbolos da Pátria
Valores Ético-Morais
Sistema Político-Social Brasileiro
Visão Ecológica (ecossistemas)
Juvenilias Culturais: Artística, Esportiva e Científica.
Estudos Estratégicos
Difusão do Sistema Apejotista
Pontífice da Nova Ordem
Ductor
Obs: Cada tópico acima ou conteúdo programático constituir-se-á em um diploma
correspondente ao título.
29
importância dos ecossistemas; o empenho no labor cultural: artístico, esportista, científico. Será
destacado, também, a problemática brasileira, a cobiça internacional e o entreguismo.
Será estudada como fator primacial de sucesso os conceitos da estratégia, a
necessidade do estabelecimento de uma nova Ordem Axiológica, Pontifícia, em
que o indivíduo se converta em Lumem Probitatis et Virtutis.
Por fim, estudar-se-á a difusão do sistema apejotista. No final da formação cívico-
patriótica, o jovem será um Ductor, isto é, um Guia, um Condutor da Juventude
Brasileira.
30
Material de Estudo do Aspirante
Decálogo Cívico
1 – Amarás o Brasil, tua Pátria, com um amor inteligente e forte. Inteligente, para
conhecer seus problemas e grandezas; forte, para empenhar – te em prol de seu
desenvolvimento e na defesa de sua soberania.
3 – Não excluirás de teu amor e respeito os filhos de outras terras que vieram
colaborar lealmente para a grandeza da pátria comum.
10 – Não deverás nunca esquecer que o Brasil faz parte de uma Cultura e de uma
Comunidade Internacional, para com as quais tem também direitos inalienáveis e
deveres urgentes, de cujo respeito depende o advento de uma paz justa e
definitiva.
31
32
Metodologia
Considerações Iniciais
O objetivo desta metodologia é de dar suporte para que as reuniões dos núcleos
possam fluir com maior desenvoltura.
A presente metodologia foi discutida e aprovada pelos jovens delegados e
preceptores no fórum nacional, para uso exclusivo nos núcleos da APJ.
A adoção será de forma gradativa com o objetivo de que num curto espaço de
tempo todos os núcleos tenham uma única forma de trabalho.
Índice:
REUNIÕES
9 Reuniões Ordinárias .................................................................................................... pág. 34
9 Reuniões Formais ........................................................................................................ pág. 35
9 Reuniões Litúrgicas ..................................................................................................... pág. 35
NÍVEIS APEJOTISTAS
1° Nível – Aspirante .............................................................................................. pág. 35
9 Idade Mínima ............................................................................................................... pág. 35
9 Conteúdo Programático ............................................................................................... pág. 35
9 Exigências .................................................................................................................... pág. 35
9 Avaliação e conclusão ................................................................................................. pág. 36
9 Vestimenta .................................................................................................................... pág. 36
9 Estímulos ...................................................................................................................... pág. 36
9 Atividades ..................................................................................................................... pág. 36
33
REUNIÕES
1.1 –As reuniões estão definidas em três formatos sendo: Reuniões Ordinárias,
Formais e Litúrgicas:
1.1.1-Reuniões Ordinárias:
1.1.1.2.3 – Dinâmica de grupo: tem como objetivo fazer com que haja uma integração
entre todos os jovens participantes da reunião, busca motivação e descontração,
entretanto caso haja visitantes no núcleo a auto-apresentação é recomendada.
Sugere-se a criação de um banco de dinâmicas, para que em cada reunião
apresente-se uma nova;
34
avaliação, pois dá ao preceptor uma posição exata da evolução dos jovens e se o
aprendizado foi absorvido;
1.1.1.2.8 – Encerramento: Será franqueada a palavra aos jovens para dar sua opinião
sobre a reunião (pontos falhos e pontos positivos), palavra do preceptor, avisos e oração
de encerramento.
1.1.2 Reuniões Formais: São reuniões onde poderá ser utilizada a Sala Arquétipa com
objetivo de receber autoridades maçônicas ou visitantes ilustres, para uma palestra, uma
atividade mais formal, um convite especial etc. Deverá ser seguido o cerimonial de
sessão ordinária.
As Reuniões Formais tem como objetivo receber bem as pessoas que venham contribuir
com o nosso crescimento.
1.1.3 Reuniões Litúrgicas: São reuniões onde será utilizada a Sala Arquétipa (Uso
Obrigatório do TEMPLO), preparada de acordo com a cerimônia. Há a necessidade de
utilização dos cerimoniais, são obrigatoriamente fechadas/sigilosas. As reuniões
Litúrgicas são exclusivamente para admissão, Posse de Diretoria e Especiais.
OBS: Os cerimoniais estão sendo desenvolvidos e serão encaminhados a cada núcleo.
Níveis Apejotistas
1.2-Os Níveis Apejotistas: Com o intuito de estímulo aos jovens, para que busquem
seu desenvolvimento, físico, intelectual e moral, foram criados três níveis, sendo: 1º
Nível- Aspirante; 2º Nível- Apejotista e 3ºNível – Ductor.
Obs: Para que o jovem se invista no 1º nível (Aspirante) é necessário que o mesmo
tenha passado pelas normas de ingresso estipuladas pelo Núcleo e regulamento da
APJ/GOB.
Os jovens só farão seu compromisso com APJ após completar 10 anos de idade,
receberão o titulo de apejotista, terão direito a voz e voto entretanto deverão ter tido no
mínimo 6 meses atuação ou freqüência no 1°nível – aspirante
35
1.2.1- 1º Nível - ASPIRANTE – Os Aspirantes têm idade mínima de 07(sete) anos,
deverão cumprir as determinações do conteúdo programático e serão acompanhados em
sua evolução pelo Preceptor.
1.2.1.1- Idade mínima: 07(sete) anos, esta foi a idade estipulada para que o jovem inicie
na APJ.
1.2.1.2- Conteúdo Programático: Objetivo Geral é formar cidadãos para dirigir a
comunidade Brasileira;
Objetivos Específicos são:
1. Capacitar nossos jovens para o exercício consciente e pleno da cidadania;
2. Conscientizar os jovens de que o Brasil lhes pertence;
3. Estimular os jovens de análise de interesses;
4. Capacitar o jovem a fazer seu projeto de vida;
5. Despertar e ensinar aos jovens os valores morais e éticos;
6. Conhecer o passado Brasileiro através dos vultos históricos para poder entender
o presente;
7. Despertar nos jovens o respeito e amor à Pátria;
8. Motivar o conhecimento da Espiritualidade:
9. Desenvolver amizades sadias e duradouras;
10. Estimular o espírito de filantropia
Serão trabalhados neste nível os Deveres Filiais; Ser bom estudante e ter boa
conduta.
a) Teoria e prática;
b) Registro de atividades completadas (data e assinatura do Preceptor);
c) Análise do conhecimento e prática;
d) Manutenção das conquistas através das atividades;
36
1.2.1.6 – Estímulo – Serão concedidos após as conquistas (etapas) em cada nível:
a) Diplomas e certificados confeccionados pelo próprio núcleo;
b) Diplomas e certificados confeccionados pelo próprio núcleo de
reconhecimento a palestrantes e/ou serviços prestados à APJ/GOB.
Obs: Para que o jovem se invista no 2º nível (Apejotista) também será necessário que o
mesmo tenha passado pelas normas de ingresso estipuladas pelo Núcleo e regulamento
da APJ/GOB.
1.2.2.1- Idade Mínima = 12 (anos) esta é a idade mínima do 2º Nível, entretanto caso
haja algum jovem com desenvolvimento intelectual antes desta idade, fica facultado ao
preceptor o ingresso antecipado do jovem no nível em questão
a) Teoria e prática;
b) Registro de atividades completadas (data e assinatura do Preceptor);
c) Análise do conhecimento e prática;
d) Manutenção das conquistas através das atividades;
37
a) uniforme comum – Camiseta da APJ; calça, bermuda ou saia; calçado
fechado ( tênis, sapato ou sandália feminina)
b) Uniforme de gala – Masculino: camisa branca de manga; gravata preta (com
o símbolo da APJ na cor branca); calça social preta; meia preta; sapato social
preto; blazer preto (opcional por região).
Feminino: camisa branca social de manga; lenço preto
com as inicias da APJ (na cor branca); calça social preta; sapatos pretos fechados; blazer
preto (opcional por região)
c) Dijé com a parte orante do primeiro nível complementada com a cruz
apejotista.
Obs: Para que o jovem se invista no 3º nível (Conciliator) também será necessário que o
mesmo tenha passado pelas normas de ingresso estipuladas pelo Núcleo e regulamento
da APJ/GOB.
1.2.3.1 – Idade Mínima = 16 (anos) esta é a idade mínima do 3º Nível, entretanto caso
haja algum jovem com desenvolvimento intelectual antes desta idade, fica facultado ao
preceptor o ingresso antecipado do jovem no nível em questão.
38
1.2.3.3- Avaliação e conclusão do 3º Nível: O preceptor e o Conselho de Conciliator
serão os responsáveis pelo acompanhamento do jovem. O preceptor fará as avaliações
utilizando, caso seja de seu interesse, quadro de acompanhamento constando dos itens
abaixo, já o Conselho de Conciliator`s opinará quanto aos requisitos morais,
intelectuais e fraternos.
a) Teoria e prática;
b) Registro de atividades completadas (data e assinatura do Preceptor);
c) Análise do conhecimento e prática;
d) Manutenção das conquistas através das atividades;
39
DIRETORIA DE NÚCLEO
Este manual apresentado tenta esclarecer aos apejotistas, em especial aos que ocuparem estes cargos,
como organizar e dividir o trabalho burocrático do Núcleo. Tentamos esgotar a maioria das hipóteses
administrativas, mas sabemos que isso seria impossível. Portanto os apejotistas estão livres para
modificar a organização e divisões apresentadas como sugestão, baseada em diversas experiências de
apejotistas e preceptores no trabalho da APJ/GOB.
ÍNDICE
Ductor (Presidente) ................................................................................................ Pág. 41
Descrição do Cargo ............................................................................................................................. Pág. 41
Início da Gestão ................................................................................................................................... Pág. 41
Calendário de Atividades ..................................................................................................................... Pág. 41
Relatórios da Gestão ............................................................................................................................ Pág. 43
Relações Externas ................................................................................................................................ Pág. 43
Seqüência de Trabalhos ....................................................................................................................... Pág. 43
Administração de Comissões ............................................................................................................... Pág. 44
Integração ............................................................................................................................................. Pág. 44
Nomenclator (Vice-Presidente).............................................................................. Pág. 44
Descrição do Cargo ............................................................................................................................. Pág. 44
Integração Administrativa .................................................................................................................... Pág. 45
Instrução Administrativa ...................................................................................................................... Pág. 45
Conferência dos Relatórios .................................................................................................................. Pág. 45
Guardião ................................................................................................................ Pág. 46
Descrição do Cargo ............................................................................................................................ Pág. 46
Comissão de Liturgia .......................................................................................................................... Pág. 46
Administração dos Cerimoniais e Cerimônias Especiais ................................................................... Pág. 47
Escriba (Secretário) ............................................................................................... Pág. 48
Descrição do Cargo ............................................................................................................................. Pág. 48
Atividades Semanais ............................................................................................................................. Pág. 48
• Ata de reunião ....................................................................................................................... Pág. 48
• Livro de presença .................................................................................................................. Pág. 49
• Expediente recebido .............................................................................................................. Pág. 50
• Emissão de Carta aos Visitantes ........................................................................................... Pág. 50
• Apresentação de Candidatos ................................................................................................ Pág. 50
• Manutenção de Cadastros .................................................................................................... Pág. 51
• Manutenção de Impressos .................................................................................................... Pág. 51
Atividades Mensais ............................................................................................................................... Pág. 51
• Cálculo de freqüência acumulada ........................................................................................ Pág. 51
• Pedido de Materiais .............................................................................................................. Pág. 52
Inicio da Gestão ................................................................................................................................... Pág. 52
Antes de Cerimônias Especiais ............................................................................................................ Pág. 53
Após Escrutínios Secretos .................................................................................................................... Pág. 53
Após Admissões .................................................................................................................................... Pág. 53
Após Mudanças de Nível e Cerimônias Especiais ............................................................................... Pág. 54
Final de Gestão .................................................................................................................................... Pág. 54
Coletor (Tesoureiro) .............................................................................................. Pág. 55
Descrição do Cargo ............................................................................................................................. Pág. 55
Livro Caixa ........................................................................................................................................... Pág. 55
Arquivo ................................................................................................................................................. Pág. 56
Reembolso de valores ........................................................................................................................... Pág. 56
Contribuição Mensal ............................................................................................................................ Pág. 57
Intercâmbio com Comissões ................................................................................................................ Pág. 58
Preletor .................................................................................................................. Pág. 58
Descrição do Cargo ............................................................................................................................. Pág. 58
Certificados e Diplomas ....................................................................................................................... Pág. 58
Regimento Interno ................................................................................................................................ Pág. 59
Regulamento Geral da APJ/GOB ......................................................................................................... Pág. 59
Oratória ................................................................................................................................................ Pág. 59
Núncio (Hospitaleiro) ............................................................................................ Pág. 59
Descrição do Cargo ............................................................................................................................. Pág. 59
Calendário ........................................................................................................................................... Pág. 60
Campanhas, Divulgação e Documentação ......................................................................................... Pág. 60
Arrecadações e Livro Caixa ................................................................................................................ Pág. 61
Aniversariantes e Apejotistas Afastados .............................................................................................. Pág. 61
40
Ductor
1 - Descrição do cargo:
2 – Inicio da Gestão:
Assim que um Apejotista se candidata a este cargo, deve ter conhecimento que
terá muito trabalho, principalmente no início da gestão. Se for eleito, deverá de
imediato, articular as prioridades de sua administração, mas deverá passar por uma
"maratona" administrativa, antes mesmo de ser empossado e assumir os trabalhos. Além
de esquematizar sua plataforma de trabalho já definindo o aspecto da sua gestão, o
Ductor tem obrigações a cumprir imediatamente após a sua eleição; vejamos as
principais:
• Elaborar juntamente com o Preceptor e a Diretoria eleita, o Calendário de
Atividades da gestão, do qual trataremos posteriormente;
• Elaborar a Nominata completa, nomeando os cargos que estiverem em aberto,
como Preletor, Arauto, Núncio, Guardião e Regente;
• Elaborar o Fluxograma de Comunicação para a gestão e distribuí-lo aos
integrantes do Núcleo;
• Providenciar o mais breve possível cópias do Calendário de Atividades e da
Nominata para as Lojas Maçônicas que prestigiam o Núcleo (juntamente com o
convite para a Cerimônia de Posse), para o zelador da Loja e para os integrantes
do Núcleo;
• Estabelecer em reunião com os Preceptores e com a Diretoria, TODAS as metas
e objetivos que cada diretor deve alcançar no período da gestão;
3 – Calendário de atividades:
41
Pode-se adotar o modelo de Calendário de Atividades da gestão anterior, a título
de sugestão de layout. Mas lembre-se: o Calendário de Atividades deve conter todas as
informações necessárias (datas, horários, atividades, locais etc.) para que os leitores
jamais possam criticá-lo por omissão de dados. Concomitantemente, deve-se procurar
segui-lo com rigor absoluto, ou, em caso de mudança que possa se fazer necessária,
avisar a todos os possíveis freqüentadores que podem inadvertidamente perder seu
tempo comparecendo a alguma atividade cuja data fora modificada.
Aqui seguem algumas sugestões quanto à técnica de confecção, passo a passo:
• Anote numa folha todos os “sábados” (dia da semana em que há reunião) da
gestão a ser programada;
• Destaque os dias que serão precedidos ou seguidos de feriados prolongados;
• Já para a primeira reunião marque a Cerimônia de Posse da nova gestão;
• Para a segunda reunião, marque uma reunião administrativa para se planejar as
perspectivas da gestão que se inicia;
• Para a penúltima reunião, marque uma reunião litúrgica em nível Apejotista para
eleição da próxima gestão;
• Para a última reunião, marque uma reunião administrativa para balanço da
gestão;
• Verifique com o Diretor Executivo Distrital e já marque para os dias necessários
os Encontros Nacional, Regional e as reuniões da Comissão Distrital da APJ que
haverá durante sua administração;
• Numa data conveniente (que não seja próxima a algum feriado prolongado),
marque a Cerimônia de Admissão; para a reunião após a Cerimônia de
Admissão, marque uma reunião litúrgica em nível apejotista para instrução; uma
reunião antes da Cerimônia de Admissão, marque uma reunião litúrgica em nível
apejotista para ensaio da referida cerimônia, e duas reuniões antes da Cerimônia
de Admissão, marque uma reunião litúrgica em nível apejotista para o escrutínio
secreto;
• Noutra data conveniente, marque a Cerimônia de mudança de Nível, seguindo os
mesmos passos do item anterior (escrutínio, ensaio, cerimônia e instrução de
nível), porém, se trabalhando em nível Conciliator;
• Distribua as atividades dos dias especiais e/ou cívicos nos dias convenientes,
dando preferência a cerimônias especiais; caso não seja possível encaixar a
celebração em alguma cerimônia especial já marcada, pode-se marcar uma
cerimônia pública exclusiva para este fim, ou celebrar a data especial em uma
reunião ordinária. Os dias cívicos e especiais sugeridos são:
o Aniversário da APJ/GOB – 15 de abril
o Dia das Mães - 2º sábado de maio;
o Dia dos Pais - 2º sábado de agosto;
o Independência do Brasil - 7 de setembro;
o Proclamação da República – 15 de novembro;
o Encerramento do ano – em dezembro;
o Aniversário do Núcleo – data da fundação do núcleo.
Dá-se flexibilidade para se antecipar ou adiar a celebração para que os mesmos
se adeqüem ao calendário, porém é bom considerá-los no momento de se decidir as
datas das cerimônias de admissão e mudança de nível;
Marque pelo menos em duas reuniões, palestras aos Apejotistas ou palestras
públicas, que poderão ser agendadas posteriormente, e poderão ser ministradas
no salão da loja ou na sala arquétipa, por exemplo, numa cerimônia pública onde
não haja cerimônias magnas especiais (posse, admissão ou elevação);
42
Para os dias de reunião que farão parte de feriados prolongados poderão ser
programadas atividades de integração, esportivas, de lazer, etc., que não exigem
a participação de todos os membros do Núcleo;
É interessante que se faça o calendário em conjunto com os Núcleos mais
próximos, afim de não se marcar cerimônias magnas especiais nas mesmas
datas, e assim impossibilitar a visita de comitivas de Núcleos visitantes. Para
isso, pode-se contar com o auxílio do Diretor Executivo da APJ.
4 – Relatórios da gestão:
5 – Relações Externas:
6 – Seqüência de Trabalhos:
Um Ductor deve ser, como já foi dito, organizado administrativamente. Para que
possa estar sempre tranqüilo em sua gestão, deve ter programado bem seu calendário de
atividades e segui-lo à risca. Mas para poder controlar corretamente todas as suas
reuniões, deverá contar com uma agenda, onde anotará todos os lembretes e decisões
importantes que tomará em suas reuniões, assim como cobranças administrativas,
contatos, etc. Pode se fazer uso de uma Pauta de Reunião, que, em substituição a uma
agenda, conterá todo o expediente do Ductor. Aqui vão algumas dicas para a utilização
eficiente de uma Pauta de Reunião:
Separe uma folha da Pauta de Reunião para cada dia programado no calendário;
anote antecipadamente o dia e o assunto agendado em cada folha;
Em um espaço conveniente, marque todos os assuntos, cobranças e eventos a
serem tratados em cada reunião, assim que possível.
Quando estiver dirigindo o Núcleo e tratando do assunto da Pauta de Reunião,
proceda da seguinte maneira: se o assunto for definitivamente resolvido, risque-
o; se não for, anote imediatamente na folha da próxima reunião, afim de não se
esquecer de tratar deste assunto.
Lembre-se que TODOS os assuntos tratados devem estar anotados nas pautas.
Isso implica na anotação imediata de todos os assuntos novos que surgirem
durante a reunião.
Após a reunião, proceda da seguinte maneira: transcreva os assuntos não
resolvidos para a próxima pauta e risque-os da pauta da reunião que se findou.
Após ter toda a Pauta de Reunião riscada, marque-a à sua maneira, indicando
que está liquidada (risque toda a folha com dois traços grandes, por exemplo).
43
Na pauta de reunião é conveniente já estar escrita a ordem dos trabalhos
conforme o protocolo da APJ/GOB;
Junte todas as folhas em um bloco e lembre-se: este será seu instrumento e maior
aliado no trabalho.
7 – Administração de Comissões:
8 – Integração:
O Ductor, bem como o Preceptor, devem estar sempre integrados aos cargos
administrativos, de forma a ter ciência de seus trabalhos. Isso implica na obrigação de se
assinar todos os documentos de importância que possam ser elaborados por estes
diretores. Ou seja, todos os livros administrativos, correspondências, convites e
relatórios que se referirem ao Núcleo, devem conter a assinatura ciente do Ductor e do
Preceptor, incondicionalmente.
Lembre-se: o Ductor é o líder do grupo, e a imagem do Núcleo depende dele, já
que é o seu representante oficial e legítimo; portanto todos os diretores devem sempre
estar integrados num propósito único e, para que isto se torne possível todos os
membros devem conhecer o método de trabalho do Núcleo. Compete então ao Ductor
fazer uma gestão com administração transparente e aberta.
Nomenclator
1 – Descrição do Cargo
44
possível, e este diretor tem flexibilidade e poder de decisão suficiente para ajudar o
Ductor em suas tarefas.
2 – Integração Administrativa:
3 – Instrução Administrativa:
45
Guardião
1 – Descrição do Cargo:
2 – Comissão de Liturgia:
46
No tocante às atribuições individuais de cada Apejotista na arrumação e
desarrumação do templo, pode-se, por exemplo, compor uma comissão formada por
quatro pessoas e atribuir-lhes:
1º) Baseado em SUA própria lista de tarefas, arrumar fisicamente o templo,
movendo as cadeiras, o altar, a bandeira e o suporte do estandarte, posicionando as velas
e archotes e desobstruindo as passagens na Sala Arquétipa, de acordo com o tipo de
Cerimônia a se realizar, e tornar tudo à sua posição original, ao fim dos trabalhos na
Sala Arquétipa;
2º)Baseado em SUA própria lista de tarefas, distribuir os cerimoniais nos postos dos
diretores, controlando sempre se todos os cerimoniais usados foram devidamente
devolvidos, e zelar pela sua manutenção e conservação, guardando-os em local
apropriado organizadamente;
3º)Baseado em SUA própria lista de tarefas, controlar e zelar pela manutenção das
capas, adereços e roupas do Nível Ductor, verificando sempre se TODAS as capas estão
devidamente acomodadas nos cabides do armário do Núcleo.
4º)Baseado em SUA própria lista de tarefas, distribuir os paramentos litúrgicos na
Sala Arquétipa, ou seja, Chama Sagrada, objetos no seu posto de acordo com o tipo de
Cerimônia a se realizar, Estandarte do Núcleo, Velas nos candelabros, fósforos e
abafador, Carta de Registro e Reconhecimento, Fichas e Urnas para Escrutínio, Sineta, e
quaisquer outros materiais que se fizerem necessários de acordo com a Cerimônia a se
realizar. Daí deve-se a importância de se ter uma lista de paramentos separada para cada
tipo de Cerimônia.
É claro que esta é apenas uma das várias formas de se administrar a arrumação do
templo, e pode-se revezar as pessoas que realizam tais tarefas, por um critério pessoal.
Outra sugestão é a participação dos membros de Nível Apejotista na comissão, o que
facilitaria sua instrução e integração litúrgica. Porém, deve-se evitar, de qualquer forma,
que o templo e o armário não fiquem devidamente organizados, por exemplo, pela
ausência de um membro da comissão. Vale salientar que a comissão, representada pelo
Guardião, responderá por tudo o que se referir aos materiais litúrgicos e ao templo.
47
Escriba
1 – Descrição do cargo:
2 – Atividades Semanais
As atas de reuniões oficiais do Núcleo são um dos pontos mais importantes nas
funções de um Escriba eficiente; sua correta confecção é uma arte que o Escriba tem
obrigação de dominar. Citaremos os pontos mais elementares para sua correta
confecção:
48
abreviações de qualquer espécie, e nem são permitidos, obviamente, erros
ortográficos ou de acentuação. Toda a ata deve ser escrita seqüencialmente, sem
nenhum parágrafo. Os diretores devem ser citados pelos seus respectivos cargos,
e no caso de um diretor estiver ocupando o posto de outro, a título de
substituição, deve constar este fato em ata. Os primos do Nível Ductor,
Conciliators (Colaboradores), autoridades, visitantes e tios devem ser
qualificados antes de se escreverem seus nomes, pelo menos na primeira vez em
que seus nomes aparecerem na ata. Deve-se usar uma linguagem formal. Ao se
escreverem números, deve-se fazê-los por escrito, e, opcionalmente, colocá-los
em algarismos entre parênteses, após sua grafia corrida. As retificações da ata,
inclusive a correção de seus erros pode ser feita durante ou após a sua redação.
Para isso, deve-se utilizar dos argumentos de palavra que se seguem nos
exemplos abaixo:
Durante a redação:
- ... o primo Preletor, digo, o primo Núncio fez uso da palavra sobre a reunião anterior...
Após a redação:
- EM TEMPO: Onde se lê o primo Preletor fez uso da palavra sobre a reunião anterior,
leia-se: o primo Núncio fez uso da palavra sobre a reunião anterior.
• Lembre-se que a ata é a história do Núcleo, e que, talvez daqui a muitos anos, o
redator poderá não estar mais presente para elucidar pontos obscuros na sua
redação, e talvez nem mais se lembre do que ocorreu naquela data.
• Todos os participantes da reunião, apejotistas e maçons, devem assinar os livros
de presença, mas se porventura algum destes não assinou, seu nome deve constar
no início da ata de reunião.
49
• Abaixo deste título resumido devem-se indicar os dados que cada pessoa
presente na reunião deverá escrever, dependendo do livro, conforme se segue:
o -Apejotistas: nº, nome, cargo, assinatura.
o - Maçons: nº, nome, loja, oriente, assinatura.
o - Visitantes: nº, nome, endereço, cidade, assinatura.
• Para cada reunião deve-se utilizar uma página do livro, para um controle mais
eficiente.
• Caso uma página não seja suficiente para as anotações, começa-se uma nova,
porém sem o cabeçalho com a data de reunião e seu título resumido.
• Após todos terem assinado o livro de presenças, o Escriba deve inutilizar a
primeira linha subseqüente à última assinatura com um traço, e assinar
imediatamente após, evitando assim possíveis assinaturas posteriores.
• Lembre-se que o livro de presenças só pode ser assinado pelos apejotistas que
estiverem presentes ou chegarem atrasados até o Ductor declarar que passou à
Ordem do Dia. Após o Ductor iniciar a Ordem do Dia, mesmo que algum
apejotista chegue atrasado, não deverá assinar o livro de presenças e não terá sua
presença confirmada nesta data.
Este procedimento deve ser observado sempre que algum visitante ilustre ou
apejotistas de outros Núcleos estiverem presentes na reunião; deve-se enviar um ofício
agradecendo a visita, cordialmente, externando o desejo do Núcleo em receber
novamente tais visitantes, tal tarefa cabe ao Núncio mas é do Escriba a responsabilidade
de passar o endereço e nomes corretos para envio de correspondência.
50
• Nunca deixe que as fichas de inscrição acabem; providencie cópias quando tiver
menos que quatro fichas no estoque.
• Confira todos os itens anotados na ficha como avaliações e pareceres. Não
receba em hipótese alguma uma ficha de inscrição na qual não se tenha
observado rigorosamente todas as instruções.
• Cuide para que os pedidos sejam encaminhados à devida comissão de avaliação.
3 – Atividades Mensais:
51
Compete ao Escriba controlar a freqüência de todos os apejotistas ativos, para
atender as determinações legais do Regulamento Geral no tocante a participação de
confraternizações, eleição de diretoria e processos de mudança de nível. Para um
controle apurado e efetivo deste item, o Secretário deve dispor de alguns artifícios
elementares:
4 – Início da gestão:
52
• Enviar uma cópia da nominata, calendário e convite para todos os convenientes,
assim que possível.
• Também deve ser enviada igual correspondência à Direção Nacional e Distrital
da APJ/GOB para a constante atualização cadastral.
7 – Após Admissões:
53
candidaturas, trabalhos, ocorrências, enfim, tudo o que for necessário para consulta.
Vale lembrar que estes prontuários devem permanecer no Núcleo e todos os membros
poderão consultá-lo.
• Se o novo primo não tiver sido admitido inicialmente no Núcleo, deve-se
solicitar do Núcleo ao qual o novo membro pertencia o seu prontuário individual
e um Recibo de Transferência, informando também às Direção Estaduais e/ou
Distrital respectivas para atualização de arquivos gerais.
9 – Final de Gestão:
ATUALIZAÇÕES CADASTRAIS
TRANSFERÊNCIAS
54
Coletor
1 – Descrição do Cargo:
2 – Livro Caixa:
55
impresso. Mesmo assim, é importante indicar os dados essenciais que cada linha
deve comportar por lançamento:
- Data da Operação;
- Histórico: descrição resumida do lançamento. Ex: Contribuições Mensais
pagas;
- Número do Documento: é a numeração da localização da documentação
referente ao lançamento no arquivo da tesouraria.
- Crédito: valor da operação, quando se referir à entrada de dinheiro em
caixa;
- Débito: valor da operação quando se referir à saída de dinheiro do caixa;
- Saldo: valor do montante de fundos do Núcleo após a entrada ou saída de
dinheiro referente à operação lançada.
• Quando se obter lucros referentes à aplicações financeiras, estes devem ser
lançados quando da movimentação da aplicação, já descontados os impostos que
vierem a ser pagos.
• O dinheiro do Núcleo deverá estar centralizado em apenas uma conta corrente,
preferencialmente conjunta com o Preceptor.
3 – Arquivo:
4 – Reembolso de Valores:
Uma das tarefas do Coletor é reembolsar os gastos que primos tiveram com
despesas em função dos trabalhos do Núcleo. Para uma correta administração deste
procedimento, o Coletor deverá tomar alguns cuidados:
• Verificar a necessidade da despesa. Os primos devem sempre consultar o
Coletor antes de gastar quaisquer quantias com o Núcleo. Se houver alguma
despesa que o Coletor ache desnecessária, o caso deve ser tratado em reunião do
Núcleo, e o Ductor deverá autorizar ou não o devido reembolso.
• Verificar se a nota fiscal apresentada tem valores coerentes com o que foi
adquirido, e se o material comprado efetivamente está no Núcleo.
• Caso tudo estiver conferindo, efetue o reembolso. No lançamento, citar a título
de histórico "COMPRA DE: ...(citar o material)", e arquive a nota fiscal como
comprovante do débito.
56
5 – Contribuição Mensal:
57
7 – Intercâmbio com Comissões:
O Coletor não deve interferir nos trabalhos das Comissões que fazem transações
envolvendo dinheiro. Sua única função é receber os relatórios e o dinheiro.
Nestes casos, os relatórios recebidos serão os comprovantes do crédito, e o
Coletor não deverá questionar sobre as notas fiscais, gastos, etc. No lançamento no
Livro Caixa, deve-se mencionar o relatório e arquivá-lo devidamente.
Preletor
1 – Descrição do cargo:
2 – Certificados e Diplomas:
CERTIFICADOS
DIPLOMA DE CONCILIATOR
58
3 – Regimento Interno:
5 – Oratória:
Núncio
1 – Descrição do Cargo:
59
trataremos a seguir estão mais voltadas para a parte administrativa do cargo, sendo que
a parte humana deve ser desenvolvida por interesse do Núncio. Vejamos as mais
importantes.
2 – Calendário:
DIVULGAÇÃO DE CAMPANHAS
CAMPANHAS E DOCUMENTAÇÕES
60
Núcleo. Isto significa que, para cada evento programado no calendário deverá existir um
relatório, que deverá ser lido em reunião oficial e arquivado numa pasta específica para
o cargo.
Nesta pasta deverão ficar toda a documentação do cargo, em ordem de data,
podendo-se separar os documentos arquivados de acordo com a vontade e necessidade
do Núncio. Para que um relatório seja bem redigido, ele deve conter a data, horário,
participantes, o que foi realizado, as perspectivas e as conclusões. Deve-se assinar estes
relatórios a apresentá-los ao Núcleo, e o Ductor deverá vistá-lo, para posterior
arquivamento.
ADMINISTRAÇÃO DE ARRECADAÇÕES
LIVRO CAIXA
Assim como o Coletor, o Núncio deve controlar o movimento de dinheiro no
caixa das atividades filantrópicas. A diferença é que o dinheiro não ficará com o
Núncio, mas será incorporado ao montante da tesouraria, mas ficará à disposição do
Núncio quando solicitado, para suprir campanhas ou qualquer atividade beneficente do
Núcleo. Basicamente, os movimentos de caixa das atividades filantrópicas só se referem
ao arrecadado nas reuniões, mas mesmo assim carecem de atenção no manuseio do
livro. Para as anotações, deve-se seguir os itens observados no título "Livro Caixa", no
Capítulo "Coletor (Tesoureiro)". Após a leitura do texto deste título, atentar para as
seguintes notas:
• A título de finalidade, inserir nos respectivos anexos: "registrar o movimento de
caixa da Filantropia do Núcleo ".
• No final de cada mês, devem assinar na primeira linha posterior ao último
lançamento, o Núncio, o Ductor e o Preceptor. Devido ao baixo número de
movimentos, pode-se traçar uma linha abaixo das assinaturas e iniciar os
lançamentos do próximos mês logo abaixo, sem esquecer de transcrever o
respectivo cabeçalho.
ANIVERSARIANTES
61
Desta forma, deixando-as em ordem de data de aniversário, basta postá-las
alguns dias antes da data de aniversário da pessoa.
APEJOTISTAS AFASTADOS
Outra tarefa do Núncio é estar informado dos motivos que um primo possa ter
para não freqüentar as reuniões do Núcleo. Se um primo faltar por duas reuniões
seguidas (isto pode ser verificado pelo livro de presenças), e nenhum outro apejotista
tiver notícias do motivo de suas faltas, convém ao Núncio procurar se informar do que
está efetivamente ocorrendo. Isto pode ser feito através de um telefonema, carta ou
visita.
Sempre que se faça este contato, o Núcleo deve ser comunicado em reunião
oficial. É interessante que o Núncio tenha sempre uma listagem de endereços dos
apejotistas, que pode ser adquirida com o Escriba.
ANEXO 01
CARTA ENVIADA AO ASPIRANTE QUANDO DE SUA ADMISSÃO
EXEMPLO
Ao Aspirante
_______________________________________
Prezado(a) amigo(a),
Temos a honra de informá-lo que seu pedido de admissão em nosso Núcleo foi
aceito, e sua Cerimônia de Admissão confirmada para _____/_____/__________.
Solicitamos porém, que observe os seguintes itens:
Fulano de Tal
Presidente
Tel.:
62
ANEXO 02
Código de Ética
Sendo um ser social por excelência, tem o homem de viver ajustado à sociedade; quando desajustado,
marginaliza-se e sofre. Ajustar-se significa abdicar da liberdade de pensar e de sentir. Ajustar-se significa
tender para o justo, para o adequado, é adequar-se a um juízo universal, admitido por consenso do grupo
social.
O caráter no homem é devido a fatores inatos e adquiridos. Os inatos são aqueles que fazem
parte do indivíduo, anteriores a qualquer influência do meio. Os adquiridos nascem de influências
externas e são os que permitem ao indivíduo trabalhar sobre seu potencial inato, compondo seus hábitos,
formando o que chamamos de personalidade.
A educação cria hábitos, educa sentimentos e desenvolve a inteligência e todos esses elementos
influem na maneira de ser de cada um.
Assim, podemos começar a pensar sobre que aspectos devem ser analisados para se compor um
Código de Ética, já que o comportamento de cada um influi no direito do outro e o comportamento geral
do grupo influi no direito de cada um.
Desta forma, devemos considerar o jovem ante diversas situações que envolvem deveres:
1-para consigo mesmo;
2-para com a família;
3-para com os companheiros da APJ;
4-para com os Tios da Maçonaria;
5-para com os colegas e professores na Escola;
6-para com os colegas, superiores e subalternos no trabalho;
7-para com os membros da comunidade;
8-para com as autoridades; e;
9-para com todos os seus semelhantes.
Para cada item citado acima, os jovens devem fazer perguntas, tantas quantas se fizerem
necessárias, para que descubram quais os valores e desvalores que possam ser cultivados e desprezados
para o bom relacionamento social.
Assim como exemplo:
- O que o grupo julga necessário para que um indivíduo seja completo, perfeito?
- Quais valores esse indivíduo deve integrar à sua formação?
- Quais “desvalores” devem ser evitados?
Pois bem, as respostas a esse conjunto de indagações é que compõem o “juízo universal” a que
cada indivíduo deve se adequar.
Assim , se esse juízo define como “bom” um indivíduo fisicamente são, bem desenvolvido , e
como “mau” um indivíduo doente, raquítico, sem desenvolvimento, é dever de cada um , para consigo
mesmo, fazer tudo que estiver a seu alcance para permanecer saudável e desenvolvido e evitar tudo que
possa afetar seu desenvolvimento e concorrer para adoecê-lo.
O “Código de Ética”, nesse caso, deve estabelecer entre os deveres do Apejotista para consigo
mesmo, preceitos como: alimentar-se racionalmente; cuidar, com rigor, da própria higiene; cumprir os
programas de vacinação; evitar hábitos que desgastem a saúde; etc.
- Qual é o juízo que o grupo social tem em relação a uma família “boa” ou uma família “má”?
- Como devem se comportar os membros da família entre si, que “ambiente deve compor,
como deve se apresentar?”.
No capítulo referente aos deveres para com a família, o “Código de Ética” deve dispor quais os
comportamentos e atitudes que o apejotista deve cultivar ou evitar para concorrer na construção de sua
família, de forma “boa”.
O “Código de Ética” deve ser feito, assim, a partir de uma discussão sobre os “juízos” de “bom”
e de “mau”, sobre cada campo e sobre que atitudes ou comportamentos devem ser cultivados ou
eliminados para se compatibilizar a vida de cada um, com o ideal de “bom”, que todos aceitam.
63
ANEXO 03
INSTRUÇÕES APEJOTISTAS
(Passadas pelo Preceptor dentro da Sala Arquétipa)
Quanto à disposição dos novos cargos:
(Os nomes são em Latim, e como cargos litúrgicos não possuem gênero masculino
ou feminino. Ex: O primo Ductor, a prima Ductor, o primo Escriba, a prima Escriba,
etc.)
1 – Ductor (Presidente): O Ductor é o apejotista responsável pela condução dos
trabalhos de um Núcleo, conforme descrição do Manual Apejotista. Futuramente
apenas apejotistas do Nível Ductor poderão assumir esse cargo, sendo designado um
nome especial para o Ductor Presidente. Por enquanto, qualquer apejotista pode ser o
Ductor desde que eleito para tal função. Ductor significa Guia, Condutor.
2 – Nomenclator (Vice-Presidente): O Nomenclator é o 2° em comando dentro da
administração de um Núcleo. Significa, entre diversos possíveis, “aquele que
nomeia”. Portanto ele é o braço livre do Ductor, tendo poder de decisão e liberdade
suficiente para dinamizar os trabalhos de um Núcleo, servindo como ponto de vista
diferente para ajudar o Ductor em suas decisões, cabendo-lhe a responsabilidade no
controle da Diretoria. Na liturgia é aquele que desconfia e testa os aspirantes, para
que a imagem da liderança do Ductor não seja abalada.
3 – Escriba (Secretário): O escriba é o responsável pela documentação e registros do
Núcleo. É essencialmente o registrador de palavras, como um oficial de cartório. Sua
nomenclatura vem do Egito antigo onde os Escribas eram os detentores do maior
conhecimento.
4 – Coletor (Tesoureiro): O Coletor é o responsável pelo patrimônio do Núcleo.
Cabe-lhe a função de administrar e orientar a utilização dos recursos financeiros do
grupo. Sua nomenclatura vem da Idade antiga onde os Coletores eram os
responsáveis em preparar a fotografia financeira de um reino.
5 – Núncio: O Núncio é o elo de ligação entre o grupo e a espiritualidade. É ele
quem conduz as preces, orações e graças durante as liturgias. É dele a
responsabilidade de cuidar do bem estar espiritual do grupo, seja com as filantropias
ou com o simples gesto de cumprimentar pelo aniversário. Sua nomenclatura vem do
Império Romano.
6 – Preletor: o preletor é o Orador, o fiscalizador da lei, do Regulamento. Na
verdade é o responsável por fiscalizar o cumprimento dos regulamentos e da parte
administrativa. Na liturgia é o questionador inicial, dando início aos demais
procedimentos legais. Sua nomenclatura vem do Antigo Egito.
7 – Guardião: O Guardião é o responsável pela liturgia. É dele a obrigação de zelar
pelo correto cumprimento dos cerimoniais e pela inviolabilidade da Sala Arquétipa.
Também é dele a responsabilidade de abrir as portas da Sala Arquétipa e conduzir
para seu interior os novos apejotistas.
8 – Arauto: O arauto não possui função administrativa, sendo um cargo apenas
litúrgico. É o responsável pela locomoção dentro da Sala Arquétipa, excetuando-se a
entrada de novos apejotistas (que é feita pelo Guardião), todos os que entrarem na
Sala Arquétipa devem ser trazidos por este diretor. Sua nomenclatura vem do latim,
onde os arautos eram os entregadores das mensagens, os anunciadores das novidades.
64
9 – Regente: O Regente é o responsável pela música nas cerimônias da APJ. Cabe a
ele solicitar e preparar as músicas necessárias para ambientalização de cada
cerimônia. Não precisa ser necessariamente o mesmo em todas as ocasiões, nem há
necessidade que o mesmo seja apejotista, desde que possa estar presente na sessão
em questão.
Cuidados na Sala Arquétipa
Os apejotistas devem sempre se levantar ao fazer o uso da palavra (exceto o Ductor),
ao sentar-se manter uma postura confortável, porém ereta, nunca cruzar as pernas,
pés ou braços enquanto estiverem dentro da Sala. As mãos devem ficar repousadas
em cima das pernas.
¾ Quanto à interrupção da melodia, esta nunca deve ser abrupta. O regente deverá
manter contínuo contato visual com o Ductor. Quando este sinalizar com o olhar, o
regente deverá abaixar o volume gradativamente, até que o som se torne inaudível,
para então desligar a música. Somente após, o Ductor ou o respectivo diretor deverá
retomar a sua fala.
¾ Quanto à postura frente à Bandeira Nacional, esta deve ser sempre ereta, com os pés
unidos e os braços paralelos ao corpo (colocar a mão no peito é cultura de outro país
e não nossa, devendo ser evitada), virada de frente para a Bandeira. O Apejotista
nunca deve ficar de lado ou de costas para a Bandeira, até que ela seja colocada em
seu lugar destinado. Isto quer dizer que, enquanto a Bandeira estiver sendo
conduzida e durante os Hinos e Saudações, deve-se sempre virar de frente para a
Bandeira, não importa onde ela esteja. Na porta da Sala Arquétipa, entoa-se o Hino
Nacional. Quando não houver uma das Bandeiras –APJ e/ou GOB e/ou GO Estadual
(A do Brasil deve estar presente sempre)- a comissão será a mesma, porém o
apejotista não posicionará a bandeira ausente. Vale ressaltar que tal atitude deve ser
feita provisoriamente, até que o Núcleo tenha condições de providenciar as outras
bandeiras, pois a PERMANÊNCIA DAS BANDEIRAS É OBRIGATÓRIA NAS
REUNIÕES LITÚRGICAS. Ao conduzir a Bandeira, o Arauto deverá mantê-la o
mais ereto possível, assim como toda a comissão. O ato de curvar a Bandeira era
usado pelos nazistas quando ocupavam outro país, significando que o país
invadido havia se curvado ao Império Alemão. Por isso a Bandeira Nacional
NUNCA se curvará perante outra, e é sobre os ombros do Apejotista que ela será
erguida, sempre! A Reverência à Bandeira deverá ser feita segundo o ritual, com
bastante entonação durante a Saudação.
¾ Deve-se conduzir, sempre que possível, um momento de concentração anterior à
entrada da Sala Arquétipa, para que os jovens lembrem-se que estão adentrando em
local sagrado e, portanto devem manter todo respeito e disciplina conveniente antes
mesmo de adentrarem ao salão principal, caso seja adotado um ajoelhar, que seja
sobre os dois joelhos, obrigatoriamente.
¾ Quando o Núncio for fazer as orações, este deve se dirigir ao centro da Sala
Arquétipa e ajoelhar-se nos dois joelhos, em sinal de humildade e respeito perante
os ideais pátrios e Deus.
¾ O andar na Sala Arquétipa deve ser feito observando-se o esquema apresentado no
cerimonial de admissão, sempre com postura ereta, evitando-se o balançar e o
desleixo usado por alguns jovens no dia-a-dia, lembrem-se: estão num local sagrado,
Sala Arquétipa significa “Sala Ideal”, onde os pensamentos e atitudes devem ser tão
idealizados quanto os objetivos da APJ. Portanto nada de andar como se estivesse
numa boate ou num parque.
65
¾ Quando um núcleo apejotista for fundado, o cerimonial de Admissão de Novos
Membros deverá ser feito por outro Núcleo Apejotista já existente no Estado ou, se
não houver outro núcleo, pelos tios maçons da(s) Loja(s) Mantenedora(s).
¾ Para um aspirante ser admitido no Núcleo Apejotista e se tornar um apejotista, este
deverá ter sido proposto por algum apejotista, Preceptora ou tio maçom sob forma
de carta com o nome completo, endereço, telefone do aspirante e o porquê da sua
aceitação pelo núcleo ou sua entrada na APJ. Tal carta deve ser confidencial e ser
dirigida diretamente ao Ductor do núcleo. Após o recebimento da carta, o Ductor
elegerá dois apejotistas, sigilosamente (de modo que só o apejotista eleito saiba que
será ele um dos entrevistadores, além do Ductor) para realizar a entrevista com o
Aspirante. Os dois apejotistas escolhidos não devem saber quem será o outro
entrevistador e ambos devem ser neutros quanto a entrada do aspirante no núcleo
(aconselha-se escolher apejotistas que não conheçam o aspirante ou tenham o menor
contato com ele) . Ao realizar a entrevista o aspirante deverá ser informado a não
dizer para ninguém que já foi entrevistado e por quem, até que sua entrevista seja
aprovada pela Assembléia. Tal sigilo se justifica devido a possível não aprovação do
Aspirante, que poderá gerar revolta dos apejotistas com os dois entrevistadores e
conseqüente desagregação no núcleo. Se as entrevistas forem aprovadas, os
entrevistadores e o proponente poderão ser revelados. Porém o aspirante só será
considerado apejotista após passar pelo Cerimonial de Admissão. No dia de sua
Admissão, o aspirante deverá ser acompanhado sempre por um apejotista, que
deverá conversar com ele um pouco sobre a APJ, por que ele deseja entrar, se
acredita em Deus, procurando deixar os aspirante o mais calmo possível, porém sem
revelar o que se sucederá com ele. Aconselha-se que o aspirante chegue mais cedo,
assim como o apejotista acompanhante, pois, após essa conversa o aspirante deverá
ser colocado num local silencioso, voltado para a parede e instruído a refletir sobre o
que foi conversado, se acalmar se concentrar. Ali, o aspirante permanecerá até que
seja buscado pelo guardião e Arauto do núcleo.
¾ O Arauto, ao apagar as velas não deve soprá-las porque existe um significado
litúrgico nelas, que será objeto de estudo nos outros níveis. As chamas devem ser
apagadas na mesma ordem em que foram acesas, sendo que o Arauto deve ter o
cuidado de deixar o abafador na mesa do Ductor ao final para que ele apague a
chama sagrada.
¾ O apejotista colaborador será chamado de Conciliator(s). E os mesmos podem
exercer os cargos nominativos (Guardião, Preletor, Arauto e Núncio) pois os
mesmos não são eletivos. Caso os cargos eletivos (Ductor, Nomenclator, Escriba e
Coletor) sejam ocupados por apejotistas que se tornaram Conciliators no decorrer de
sua gestão, os mesmos poderão continuar no cargo até novas eleições, pois o
membro colaborador (Conciliator) só não pode votar e/ou ser votado, não sendo
obrigatório que o mesmo abdique do cargo ao se tornar Conciliator.
66
ANEXO 4 - RELATÓRIOS
67
Tabela para Cálculo Percentual da Freqüência
NÚMERO DE REUNIÕES
23 22 21 20 19 18 17 16 15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1
1 4% 5% 5% 5% 5% 6% 6% 6% 7% 7% 8% 8% 9% 10% 11% 13% 14% 17% 20% 25% 33% 50% 100%
2 9% 9% 10% 105 11% 11% 12% 13% 13% 14% 15% 17% 18% 20% 22% 25% 29% 33% 40% 50% 67% 100%
3 13% 14% 14% 15% 16% 17% 18% 19% 20% 21% 23% 25% 27% 30% 33% 38% 43% 50% 60% 75% 100%
4 17% 18% 19% 20% 21% 22% 24% 25% 27% 29% 31% 33% 36% 40% 44% 50% 57% 67% 80% 100%
5 22% 23% 24% 25% 26% 28% 29% 31% 33% 36% 38% 42% 45% 50% 56% 63% 71% 83% 100%
6 26% 27% 29% 30% 32% 33% 35% 38% 40% 43% 46% 50% 55% 60% 67% 75% 86% 100%
7 30% 32% 33% 35% 37% 39% 41% 44% 47% 50% 54% 58% 64% 70% 78% 88% 100%
NÚMERO DE PRESENÇAS
8 35% 36% 38% 40% 42% 44% 47% 50% 53% 57% 62% 67% 73% 80% 89% 100%
9 39% 41% 43% 45% 47% 50% 53% 56% 60% 64% 69% 75% 82% 90% 100%
10 43% 45% 48% 50% 53% 56% 59% 63% 67% 71% 77% 83% 91% 100%
11 48% 50% 52% 55% 58% 61% 65% 69% 73% 79% 85% 92% 100%
12 52% 55% 57% 60% 63% 67% 71% 75% 80% 86% 92% 100%
13 57% 59% 62% 65% 68% 72% 76% 81% 87% 93% 100%
14 61% 64% 67% 70% 74% 78% 82% 88% 93% 100%
15 65% 68% 71% 75% 79% 83% 88% 94% 100%
16 70% 73% 76% 80% 84% 89% 94% 100%
17 74% 77% 81% 85% 89% 94% 100%
18 78% 82% 86% 90% 95% 100%
19 83% 86% 90% 95% 100%
20 87% 91% 95% 100%
21 91% 95% 100%
22 96% 100%
23 100%
Utilização: Verifique a quantidade de reuniões realizadas no período a ser calculado (sugere-se os últimos cinco meses).
Encontre este número na linha de reuniões realizadas e desça nesta coluna até o número de presenças do apejotista.
No cruzamento da coluna com a linha encontra-se o valor percentual da presença do mesmo, já com o devido arredondamento.
68