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PÉ TORTO CONGÊNITO

O que é o pé torto congênito?

Chamamos de pé torto congênito (PTC) uma alteração nos ligamentos,


músculos, tendões e ossos do pé que acontece ainda na gestação.

1. Primeira fase: correção

Nessa fase são realizadas manipulações suaves, seguidas de um gesso


modelado que progressivamente leva o pé para sua posição normal. 
Usualmente as trocas são semanais e, em média, são necessários 5 ou 6
gessos, dependendo da gravidade de cada pé.

Em determinados casos, a deformidade da parte posterior (equino – calcanhar


alto com a ponta do pé apontando para baixo) permanece e não é mais
possível corrigi-la apenas com os gessos. Quando esse é o caso, um pequeno
procedimento para alongar o tendão calcâneo (tenotomia) é realizado de forma
ambulatorial com anestesia geral ou local. Após esse passo, um novo gesso é
feito e permanece por 3 semanas para permitir a cicatrização e a reconstituição
do tendão.

2. Segunda fase: prevenção da recidiva (retorno da deformidade)

Com o pé totalmente corrigido, inicia-se o uso de um aparelho (órtese de


abdução) para evitar que exista o retorno da deformidade. Nos primeiros 3
meses de uso ela é retirada apenas para o banho e depois deve ser utilizada
por 14 horas por dia até os 4 anos de idade.

A correta utilização das órteses é essencial para o sucesso do tratamento. Se


houver o retorno parcial ou total da deformidade, um novo ciclo de correção
com gessos precisará ser iniciado.

3. Terceira fase: acompanhamento

A criança é acompanhada durante todo o crescimento para que qualquer


recidiva seja diagnosticada e tratada rapidamente.

Algumas vezes, em crianças a partir dos 3 anos são necessários


procedimentos cirúrgicos pequenos complementares, como a transferência do
tendão tibial anterior. Em situações raras, algumas crianças podem precisar de
correções maiores (cirurgias) após o período de gesso e a decisão por estes
procedimentos é feita de forma muito criteriosa.

https://vidasaudavel.einstein.br/pe-torto-congenito/
Tratamento conservador para pé torto congênito
O tratamento conservador para pé torto congênito deve ser feito pelo médico
ortopedista e inclui:
1. Manipulação do pé e colocação de gesso a cada semana em um
total de 5 a 7 trocas de gesso. Uma vez por semana o médico mexe
e roda o pé do bebê de acordo com o método de Ponseti, sem dor
para o bebê, e coloca o gesso, como mostra a primeira imagem;
2. Antes da colocação do último gesso, o médico faz a tenotomia do
tendão do calcanhar que consiste em um procedimento com
sedação e anestesia no pé do bebê para reparar o tendão;
3. O bebê deve ficar com o último gesso durante 3 meses;
4. Depois da retirada do último gesso, o bebê deve usar uma órtese de
Denis Browne, que são botas ortopédicas com uma barra no meio,
como mostra a segunda imagem, 23 horas por dia, durante 3
meses;
5. Depois dos 3 meses, a órtese deve ser usada durante 12 horas à
noite e de 2 a 4 horas por dia, até a criança fazer 3 ou 4 anos para
completar a correção do pé torto com a manipulação e o gesso e
impedir recidivas.

No início da utilização das botas, a criança pode ficar desconfortável, mas logo
começa a aprender a mexer as pernas e a se acostumar.
O tratamento para pé torto congênito através do método de Ponseti, quando é
feito corretamente, obtém ótimos resultados e a criança pode andar
normalmente.

Tratamento cirúrgico para pé torto congênito


O tratamento cirúrgico para pé torto congênito deve ser feito quando o
tratamento conservador não estiver funcionando, ou seja, quando depois dos 5
a 7 gessos não se observarem resultados.
A cirurgia deve ser feita entre os 3 meses e 1 ano de idade e depois da
operação a criança deve usar gesso durante 3 meses. Contudo, a cirurgia não
cura o pé torto. Ela melhora a aparência do pé e a criança consegue andar, no
entanto, ela diminui a força dos músculos dos pés e das pernas do bebê,
podendo causar rigidez e dor a partir dos 20 anos. 

FISIOTERAPIA

A fisioterapia para pé torto congênito pode ajudar a fortalecer os músculos das


pernas e ajuda a criança a apoiar os pés corretamente. O tratamento
fisioterapêutico para pé torto congênito inclui manipulações, alongamentos
e bandagens para ajudar a posicionar os pés.

https://www.tuasaude.com/tratamento-para-pe-torto-congenito/
PÉEQUINO VARO
O pé equino é uma condição na qual o movimento de flexão para cima da
articulação do tornozelo é limitado, ou seja, alguém com equino não possui a
flexibilidade necessária para trazer a parte superior do pé para a parte da frente
da perna. O equino pode ocorrer em um ou ambos os pés. Quando envolve
ambos os pés, a limitação do movimento é, por vezes, pior em um pé do que
na outra.
Pessoas com equino desenvolvem formas de "compensar" a sua mobilidade
limitada do tornozelo, e isso muitas vezes leva a sobrecarregar o outro pé,
perna, ou gerar problemas nas costas. Os métodos mais comuns de
compensação são achatamento do arco (pé plano) ou caminhar com mais
carga ou impacto no calcanhar contralateral, colocando maior pressão sobre a
região posterior do pé. Outros pacientes compensam andando na ponta do
pé, enquanto um número menor dobra de forma anormal o quadril ou joelho.
Causas
Existem várias causas possíveis para a limitação dos movimentos do tornozelo.
Muitas vezes é devido à tensão no tendão de Aquiles ou músculos
da panturrilha (o músculo sóleo e/ou o músculo gastrocnêmio). Em alguns
pacientes, esta contratura - ou encurtamento - é congênita (presente no
nascimento), e às vezes é uma característica hereditária.

Outros pacientes adquirem a tensão após um acidente ou ficar muito tempo


imobilizado com o pé nesta posição, como em muletas ou fixadores externos,
ou com a frequência do uso de sapatos de salto alto. Além disso, a diabetes
pode afetar as fibras do tendão de Aquiles e causar o encurtamento.
Às vezes, o equino está relacionado com um osso, bloqueando o movimento
do tornozelo. Por exemplo, um fragmento de um osso quebrado na sequência
de uma lesão no tornozelo, ou bloco ósseo, pode ficar na articulação e
restringir o movimento.
O equino pode também resultar de uma perna sendo mais curta do que a outra.
Menos freqüentemente, o equino é causado pelo espasmo do músculo da
panturrilha. Esses espasmos podem ser sinais de um transtorno neurológico
subjacente.
Problemas relacionados com pé equino
fascite plantar ou esporão (dor no calcanhar)
• cãimbras na panturrilha
• tendinite (inflamação no tendão de Aquiles)
• metatarsalgia (dor e / ou calos na sola do pé)
• pé plano
• artrite do médio-pé (área central do pé)
• úlceras de pressão sob o calcaneo ou o arco plantar
• joanetes e dedos em garra
• dor no tornozelo
• dores nas pernas

Diagnóstico
Para diagnosticar o equino, o especialista irá avaliar a amplitude de movimento
do tornozelo quando o joelho é flexionado (dobrado), bem como em extensão
(esticado). Isso permite que o cirurgião idenitifique se o tendão ou músculo é
encurtado e que avalie se o osso está interferindo no movimento do tornozelo.
Raios-x também podem ser solicitados, assim como avaliação neurológica.

Tratamento sem cirurgia


O tratamento inclui estratégias destinadas a aliviar os sintomas e as condições
associadas com equino através de uma ou mais das seguintes opções:

• órtese noturna: o pé pode ser colocado em uma tala durante a noite para
mantê-lo em uma posição que ajuda a reduzir a tensão do músculo da
panturrilha.
• elevadores calcanhar: colocando elevadores calcanhar dentro dos sapatos ou
o uso de sapatos com um salto moderado tira o estresse do tendão de Aquiles
ao caminhar e pode reduzir os sintomas.
• palmilha com suporte do arco ou aparelhos ortopédicos: dispositivos
ortopédicos personalizados que se encaixam no sapato são frequentemente
prescritos para manter o peso distribuído de forma adequada e para ajudar a
controlar o desequilíbrio muscular/ tendão.
• FISIOTERAPIA: para ajudar a liberar a rigidez muscular, exercícios que
esticam/ alongam o(s) músculo(s)  da panturrilha são recomendados.

Quando é a cirurgia necessária?


Em alguns casos, a cirurgia pode ser necessária para corrigir a causa do
equino se ela está relacionada a um tendão encurtado ou um osso bloqueando
o movimento do tornozelo. O cirurgião ortopédico deve ser especialista em
tornozelo e pé. Ele vai determinar o tipo de procedimento que é mais adequado
para o paciente.
http://ge.globo.com/eu-atleta/saude/noticia/2015/04/pe-equino-pode-ser-
congenito-ou-adquirido-saiba-identificar-e-tratar.html

Fisioterapia paraMarcha Equina


Marcha equina é um termo usado para descrever crianças que andam na ponta
dos pés sem causa conhecida. Uma avaliação minuciosa é importante para
determinar se o andar dos pés é sinal de uma preocupação. Muitas vezes, a
marcha equina se resolve por si só, no entanto, se não cuidada no início, a
criança pode ter alterações posturais, dores nas pernas e pés e quedas
frequentes. O tratamento realizado na fisioterapia pode ajudar a abordar e
prevenir esses problemas, bem como manter a flexibilidade nos músculos e
melhorar a marcha dos pés.

https://www.clinicafisio.com.br/marcha-equina-fisioterapia

MICROCEFALIA

O que é a microcefalia?
É uma má-formação cerebral, que faz com que o crânio não se desenvolva
normalmente. Crianças afetadas nascem com circunferência da cabeça menor
do que 33 cm. Pode afetar o desenvolvimento, causando dificuldades
cognitivas, motoras e de aprendizado. Durante a gestação, a cabeça de um
bebê cresce porque seu cérebro cresce. A microcefalia pode ocorrer porque o
cérebro do bebê não se desenvolve de forma adequada durante a gestação ou
para de crescer após o nascimento, o que resulta em uma cabeça menor. A
microcefalia pode ocorrer isoladamente, quando ocorre sem outras
malformações congênitas graves, ou pode ocorrer juntamente com outras
malformações congênitas graves. Várias são as causas dessa malformação
congênita, como agentes químicos e biológicos. Dentre os agentes biológicos,
destaca-se a infecção por Zika vírus.

Outros problemas
Dependendo da sua gravidade, a microcefalia pode ser associada a uma
variedade de outros problemas em recém-nascidos. Algumas crianças com
microcefalia podem apresentar outros problemas:

 Convulsões
 Atraso no desenvolvimento, como problemas de fala, ou de outras fases
de desenvolvimento (tais como sentar, permanecer em pé e andar)
 Deficiência intelectual (habilidade reduzida de aprender e exercer
atividades do dia a dia)
 Problemas motores e de equilíbrio
 Dificuldades de se alimentar, como dificuldade para engolir
 Perda auditiva
 Problemas de visão

Sintomas mais comuns: a criança apresentar déficits auditivos, físicos,


intelectuais, cognitivos e ou visuais, irritabilidade; Atraso nas funções motoras e
de fala; Retardo psicomotor;Hiperatividade; Epilepsia Hiperreflexia e clônus;
Anomalias oculomotoras; Retenção ou assimetria dos reflexos primitivo,
Hipotonia.

A criança pode ter um atraso no desenvolvimento neuropsicomotor


como, por exemplo, dificuldades para firmar a cabeça, sentar, engatinhar,
andar, fazer transposições posturais, além de atividades como subir, descer
uma escada, pular, correr, entre outras. Também podem ter comprometimentos
para o desenvolvimento de ações como agarrar, soltar, manipular brinquedos e
objetos. Na parte cognitiva, os danos contribuem de forma significativa nas
aquisições motoras e funcionais ligadas à rotina da criança, entre elas o
autocuidado e atividades diárias. Essas alterações no controle motor podem
infligir consequências ao sistema muscular e esquelético, causando
encurtamentos musculares, contraturas e deformidades das articulações e, até,
prejudicar o bom funcionamento do sistema respiratório.A estimulação precoce
visa estimular a criança em todas as áreas do desenvolvimento, sendo uma
forma de favorecer o desenvolvimento motor, cognitivo, sensorial, linguístico e
social Quanto antes se iniciar a estimulação da criança, maiores serão as
chances de ganhos em seu desenvolvimento.

A microcefalia não apresenta tratamento, mas existem métodos para


amenizar os efeitos da sua ocorrência, no que diz respeito ao desenvolvimento
neuropsicomotor da criança, principalmente entre zero e três anos, que é o
intervalo considerado de maior importância para iniciar a estimulação precoce
na criança diagnosticada com a patologia. A Fisioterapia representa um papel
importante na vida da criança com microcefalia, pois atua de forma preventiva
e interventiva por meio da estimulação precoce; da prescrição de
equipamentos auxiliares quando preciso; da integração sensorial; da terapia
lúdica; da tecnologia assistida; da orientação familiar e; por fim no que se diz
respeito às orientações para que a inclusão escolar aconteçaa fisioterapia
neurofuncional em pediatria é primordial para possibilitar à criança a ganhar
habilidades motoras e interação com o ambiente, prevenindo ainda
deformidades e contraturas que podem piorar seu quadro motor e comprometer
outros sistemas.

As principais metas de uma programa de intervenção precoce


compreendem: Fortalecer a ajuda dos pais ou responsáveis, fazendo com que
eles interajam com a criança de forma a estabelecer mutualidade precoce na
comunicação e afeto, prevenindo de patologias emocionais e cinestésicas.
Fornecer um ambiente agradável para a realização das atividades que são
necessárias para o desenvolvimento dacriança. Orientar os pais e a
comunidade sobre as possibilidades de acompanhamento desde o período
neonatal até a faseescolar. Articular um modelo de atuação multiprofissional
einterdisciplinar. 6. Dissipar informações encorajando e auxiliando a criação de
novos programas de estimulaçãoprecoce.

Fases do Desenvolvimento Neuropsiquícomotor normal:


1)Sustento Cefálico (cabeça)
2)Rolar
3)Arrastar
4)Sentar
5)Postura de GATO
6)Ajoelhado
7)Semiajoelhado
8) De pé
9)Marcha
Orientações:
Estimulação auditiva: Os pais devem falar com a criança, cantar, contar
histórias, estimulando-a sempre.
Estimulção visual: Para realizar a estimulação visual pode-se chamar a atenção
da criança por meio do brincar. Para tanto, deve-se utilizar brinquedos grandes,
posicionados na linha média a uma distância de 20 cm. Além disso, deve-se
chamar a criança pelo nome, para que a mesma busque o estímulo com o
olhar e a cabeça. É importante fazer uso de objetos com cores contrastantes e
coloridos (amarelo e preto e/ou vermelho e branco) e/ou com brilho e
iluminados.
Estimulação sensorial: por meio do tato com diferentes texturas, como por
exemplo: grãos, esponjas, algodão, etc. Coloque as mãos da criança no objeto
com textura e converse com ela esclarecendo sobre o que está sendo passado
em seu corpo, qual o tipo de textura, se é áspero, liso, gelado, dentre outros
Estimulação da linguagem: A criança precisa ser estimulada a se comunicar.
Fale, cante, conte histórias para ela.
Estimulação da função motora: É importante movimentar os braços e as pernas
dos bebês. A estimulação proprioceptiva irá favorecer na localização das partes
do corpo em relação ao espaço e em relação ao próprio corpo.
Estimulação do controle da cabeça: Com a criança deitada de costas, coloque
brinquedos à sua frente e na linha média do corpo, e estimule-a a alcançá-los e
levar as mãos nos pés. A postura de barriga para baixo também é importante
para o controle de cabeça. Coloque a criança de barriga para baixo apoiada
sobre um rolo embaixo dos braços e estimule o bebê a estender a cabeça por
meio da fixação de objetos colocados à sua frente. O estimular o SUSTENTO
DA CABEÇA pode ser realizado de várias maneiras, uma delas é a criança
apoiada sobre seus próprios cotovelos, tanto em superfície plana (chão), como
em uma bola terapêutica grande, com um rolo pequeno embaixo dos ombros
da criança, ou até mesmo de barriga para baixo, deitada sobre as coxas do
cuidador, apoiando, em alguns casos, o queixo da criança, quando existir
dificuldade do sustento da cabeça
Estiimular o rolar: Estimule a criança a rolar a partir do acompanhamento visual
de um brinquedo. Caso a criança não consiga realizar essa tarefa
completamente, auxilie-a com a ajuda das mãos. Lembre-se de colocar o
bracinho junto ao corpo para não ficar preso debaixo do mesmo.O movimento
se inicia com uma perna estirada e outra dobrada, a perna dobrada gira para o
lado contrário, tendo o pé como apoio, e a criança deve ser estimulada para
ajudar a mudar de postura ESTIMULAÇÃO PARA O ROLAR empurrando com
o pé. O rolar também pode ser incentivado pelo cuidador partindo do apoio dos
ombros, solicitando que a criança vire a cabeça e os ombros em um movimento
de torção, seja de barriga para cima, ou de barriga para baixo
Estimule o sentar: é necessário que a criança tenha força muscular de pescoço
e tronco. Os pais podem estimular a habilidade para sentar colocando a criança
sentada apoiada no colo ou em almofadas. Brinque com a criança sentada em
seu colo e ofereça brinquedos à sua frente.
Estimulação para postura de gato(quatro apoios): Estimular a posição de quatro
apoios, antes deve-se promover estímulos nas mãos e posteriormente
promover o apoio nos joelhos, o cuidador pode segurar a criança pelos
cotovelos, mantendo-os estirados, ou usar talas extensoras nos braços, caso a
criança tenha padrão de flexão dos cotovelos, ou até mesmo segurar o queixo
em caso de dificuldade de manter a cabeça alinhada ao tronco
Estimulação para ajoelhar: Sentar a criança sobre os próprios calcanhares,
segura seus braços e a incentiva para que ela levante o bumbum, transferindo
o peso para os joelhos e apoiando os braços em algo que dê suporte para o
controle da cabeça e tronco, pedindo que ela segure o bumbum encaixado
Estimulação para postura semiajoelhado: colocando um pé a frente do corpo,
alternando entre o pé direito e o esquerdo, oferecendo apoio para os braços,
facilitando assim o controle do tronco na postura.
Estimulação para o rastejar/arrastar: O ARRASTAR é estimulado com a criança
de barriga para baixo, com um quadril dobrado e o outro estirado, um estímulo
deve ser dado na sola do mesmo pé que está na perna dobrada, ou no quadril
do mesmo lado, de modo que a criança se empurre para frente estirando o
joelho
Estimulação do engatinhar: importante estimulá-la para auxiliar no
desenvolvimento dos músculos dos ombros, das costas e braços. Brinque com
a criança de barriga para baixo no seu colo e faça-a descarregar o peso nas
mãos. Passe uma fralda por baixo do tronco da criança e sustente parte do
peso para que ela possa, de quatro apoios, se deslocar no chão.
Estimualação para postura de pé: Pode ser incentivada de várias maneiras,
partindo do semiajoelhado ou agachado (cócoras) para o de pé, já podendoa
colocar a criança na postura, segurando ou não pelos joelhos, podendo fazer
uso de talas extensoras nas pernas, como também apenas segurá-la pelos
braços ou tronco.
Estimulação do andar: estimular a postura de pé, para que se possa fazer
descarga de peso nas pernas e fortalecer os ossos. Apoie o tronco da criança e
a estimule na postura de pé. Coloque brinquedos à sua frente para que possa
elevar a cabeça e querer alcançá-los com as mãos. Coloque-a de pé apoiando
em móveis à sua frente e estimule a dar passos para contorná-los. Fique
posicionado atrás da criança para apoiá-la caso desequilibre. Na medida em
que a criança estiver mais firme na postura de pé, estimule-a a dar passos
apoiando suas mãos no tronco ou no quadril dela.

Estimulação visual: A estimulação visual pode ser realizada com uma lanterna
embaixo de um brinquedo de plástico ou outro material, estando a sala escura,
fazendo movimentos com o brinquedo para as direções que desejar, ou mesmo
em local com boa claridade, utilizando brinquedos/objetos com cores fortes,
e/ou que possam piscar, manter um pouco de distância dos olhos do paciente.

https://blog.reabilitech.com.br/fisioterapia-neurofuncional-em-criancas-
com-microcefalia/
https://telessaude.hc.ufmg.br/wp-
content/uploads/2016/07/LIVRO_ESTIMULA%C3%87%C3%83O-
PRECOCE.pdf
https://www.cdc.gov/ncbddd/birthdefects/portuguese/microcephaly.html
http://uniesp.edu.br/sites/_biblioteca/uploads/20170621090910.pdf#page=94

https://coffito.gov.br/nsite/wp-
content/uploads/comunicao/materialDownload/CartilhaMicrocefalia_Final.pdf

http://www.ceuma.br/mestradogpss/wp-content/uploads/2019/11/Cartilha-
de-orienta%C3%A7%C3%A3o-para-estimula%C3%A7%C3%A3o-precoce-
domiciliar.pdf

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