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1º ano Fausto Lustosa. Continuação.

15 de julho
O britânico Anthony Giddens ( 1938-) considera o casal como o
centro da vida familiar na sociedade contemporânea, e a
intimidade como fundamento da união. Isso aconteceu na medida
em que o papel econômico da família declinou e o amor, ou o
amor somado à atração sexual, se tornou a base da formação
dos laços de casamento, processo totalmente diferente na família
tradicional onde:
• O casal unido pelo casamento era apenas uma parte, e com
frequência não a principal, do sistema familiar
• Laços com os filhos e com outros parentes tendiam a ser
igualmente importantes, ou até mais, na condução diária da
família do que o amor entre o casal.
• Na visão de Giddens, uma relação estável é compatível como
que se denomina “democracia das emoções,” uma situação que:
Aceita as obrigações e os direitos previstos em lei e
• Contempla a proteção das crianças como política pública, em
que os pais devem promover a subsistência dos filhos, sejam
quais forem os arranjos de vida.
• Essas ideias são úteis para compreender a atual dinâmica
familiar, embora não se apliquem exatamente a famílias que
não se baseiam em um casal, como por exemplo, quando uma
mulher solteira tem filhos adotados ou biológicos, constituindo
uma família monoparental. Tentando exemplificar, é como se
uma mãe com filhos adotados ou biológicos e sem um marido
não tivesse interessada em compartilhar recursos financeiros e
nem sentimentos com outras pessoas a não ser com seus filhos. É
como se a mãe não quisesse vantagem financeira com o
casamento de seus filhos- como ocorria na família tradicional e
nem compartilhar do amor de seus filhos com outra ou outras
pessoas. Por isso não se enquadraria nessa dinâmica.

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