A exclusão social e os movimentos sociais na atualidade. Os processos que excluem parcelas da população do acesso aos serviços e bens de consumo podem ser compreendidos dentro do contexto das contradições do capitalismo que é um sistema que apresenta limites: Ao dispensar trabalhadores Ao poluir o ar, o solo, e água do planeta Contra essa exclusão é que os movimentos sociais se configuram como tomada de consciência por parte de quem vive sob tais contradições. As muitas configurações da exclusão Os fenômenos da inclusão e da exclusão sociais são atrelados ao modo: como a sociedade se organiza e concebe as diferentes responsabilidades De como a sociedade considera a integração social. Inclusão e exclusão são lados da mesma moeda: De um lado há indivíduos e grupos deixados de “fora” e que é vedada a possibilidade de desfrutar de bens e oportunidades; Por outro lado, outros se adaptam às condições de reprodução capitalista, ou seja, estão incluídos e usufruem a riqueza produzida. A exclusão também é fruto das ações nas sociedades contemporâneas. A nova lógica dominante do espaço ( tecnologias da comunicação e da informação): Ignora áreas consideradas sem valor para o capitalismo ( América Latina, Ásia, África ). A população dessas áreas acaba sem infraestrutura básica que lhe permita se comunicar, inovar, produzir, consumir e viver. Movimentos sociais na era da globalização A intensificação das relações sociais em escala global tem favorecido a disseminação de causas sociais gerando novos movimentos sociais. Assim , acontecimentos locais podem ser movidos por eventos desencadeados à milhares de quilômetros. Na era da globalização os movimentos sociais são marcados: Pela diversidade Pela busca de sua institucionalização Por crises, desaparecimentos ou transformações Como resultado desse processo houve a proliferação das ONGs As transformações políticas, econômicas e sociais trazidas pela globalização fizeram com que os novos movimentos sociais se constituíssem como encontros para discussão de questões que pautam ações coletivas de contestação local e global. Os novos movimentos sociais apontam para uma forma de fazer política que busca relações sociais menos contraditórias e conflitantes apostando em um equilíbrio entre a sociedade civil e o Estado em que a sociedade assumiria um papel mais participativo nas ações por uma vida digna para todos.