Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
JORNAL
DAS FAMÍLIAS
ANNO DE 1867
RIO DE JANEIRO
PARIS. — TVI». PORTUG. DE SIM AO RAÇQN E COMP., RUA 1) ERFURTH, 1
JORNAL
dàs famílias
PUBLICAÇÃO ILUSTRAM
o
ANNO DE 1867
RIO DE JANEIRO
B. L. GARNIER, EDITOR-PROPRIETARIO
69, RUA DO OUVIDOR, G9
B1BU0THECANACIQNAUPU81ICA
: a
D A S FAMII jIAS
--=|o$o§^~
'£,¦"
:*• '
II
Porem, a que proposilo virá toda esta lenga-Ienga? estareis vós a per-
guntar.
A (pie propósito? Eu vos digo.
Sustentando a minha these, eu tive em vista um íim muito justo e huma-
nitario. Esse Íim é o de tirar a responsabilidade de muitas asneiras e mal-
dades de sobre alguns indivíduos, pois como acabo de demonstrar, se as
lizerão nào foi por vontade própria, porém sim devido á influencia do nome.
Ora, por exemplo, que culpa tem o meu amigo João Paulino de ser uni
pobre atoleirnado, um pedaço d'asnò, um bobo em quatro lettras, se o pai
leve a desastrada lembrança de dar-lhe <?sse 11011107 Pai bárbaro e estúpido !
Digno pai de um Joào Paulino!
Por sua causa, o pobre moço tem constantemente servido de zombaria e
divertimento ao próximo; e nao bastando isso, agora mesmo acaba elle de
dar uni passo desgraçado, de fazer um casamento infeliz! e tudo porque?
Porque se chama Joào Paulino 1
Misero mancebo ! quão diverso seria talvez o teu destino, se em vez d'esse,
tivesses o nome de Liborio, Bartholorneo, Siinào ou Jeremias!
Mas, a linal, quem é esse Joào Paulino, de quem nos fallais ha tanto tempo?
Que lhe suecedeu? Como effectuou esse consórcio desgraçado a que alludis?
Dai aüençào, cara leitora, que eu vol-o conto.
111
0 Sr. João Paulino é um rapaz de trinta e seis annos (digo rapaz, porque
JORNAL DAS FAMÍLIAS. 5
um tolo mesmo aos cem annos ainda é rapaz), baixo, gordo, um tanto mouco,
olhosverdes,é tenente da guarda nacional de um corpo do Sul, filho de um co-
ronel farrapo que figurou na celebre Republica de Piratinim e que enriqueceu
n'essa triste especulação que custou a vida a milhares de seus patrícios e
tanto atrasou a sua província.
0 Sr. João Paulino tem alguma cousa, mas é um pouco forretu; sabe
solettrar com algum desembaraço e assignar o seu bello nome; finalmente, é
solteiro, porém tem ambição de fazer um casamento rico.
Estais ao facto do seu retrato physico ; quanto ao moral, isso fia mais fino!
0 Sr. João Paulino é difllcil de ser retratado moralmente, mesmo de perlil.
0 melhor, se o quereis conhecer, é vos dispòrdes a ler a seguinte chromca,
asseguro será tão exacta como a historia de certa guerra, que um es-
que
criptor abalisado está escrevendo, longe do theatro dos acontecimentos e
guiado somente pelas noticias dos jornaes.
Eu entro em matéria.
Eu conheci o Sr. João Paulino duranle o sitio da Uruguayana, onde me
nchava como official de voluntários da pátria. 0 Sr. João Paulino, como bom
se apresentara ao general barão de Porto-Alegre; e este general,
patriota,
supponhtíque duvidando dos seus merecimentos, ordenou-lhe que se con-
a
servasse junto ao quartel-general, até lhe designar uma commissão para
qual o julgasse apto.
Mas, já estávamos no mez de Setembro, esperávamos o combate todos os
cousa ai-
dias, e o bravo general não julgava o Sr. João Paulino apto para
suma.
nome do illustrc lilho do '
Vão ver que já então o barão ecismava com o
coronel republicano ;
Em que empregava elle então o tempo?
ás nove da manhã
No seguinte : dividia o dia em três partes; das seis
o bom do
rondava a barraca do general, para ser visto; ou importunava
lhe desse uma
coronel Argolo, que servia de ajudante-general, para que
boa commissão.
Paulino em ir
Das nove da manhã ás oito da noite, empregava o Sr. João
á barraca dos outros officiaes, dando-lhes horríveis massadas e associando-sc
ao magro churrasco, tão difficil de obter nessas alturas.
elle
Finalmente, das oilo da noite ás seis da manhã seguinte era quando
barraca (depois
mostrava-se menos massante, porque mettia-se na sua sua
do innocenle e do
de pedir uma vela emprestada), e então dormia o somno
justo.
de minha
Um dia, achava-me eu muito atacado do spleen, lembrando-me
JORNAL DAS FAMÍLIAS.
cava familia, da qual não recebia noticias; para distrabir-me fui procurar
um amigo, o capitão Victor, e nào o encontrando entrei para a sua barraca,
deitei-me'sobre uns pellêgos e ahi resolvi esperar.
Estava n'cssa posição ha alguns minutos, quando senti abrir a porta da
barraca e apparecer a expressiva physionomia do Sr. João Paulino, o qual
dando comigo, a quem apenas conhecia de vista, perguntou-me :
Nào está por cá o capitão Victor?
Nao senhor ; eu estou á sua espera.
Elle se demora muito?
Não lhe sei dizer; mas creio que estará d'aqui a meia hora.
Meia hora! Está bom! isso passa em cinco minutos.
Eu rio-me por causa dos minutos do Sr. João Paulino, e lembrando-me
dasaneedotas que se lhe attribuem, conheço que o bipede que tenho diante
de mim é o melhor especifico que posso descobrir para o meu spleen; e entáo
convido-o a (pie entre, e preparo-lhe um lugar nos pcllègos em que estou
recostado.
Mas, em vez de sentar-se, o Sr. João Paulino se acocora na porta da bar-
raça, apoiando-se sobre os calcanhares, como usáoos monarchas da terra, e
nessa attilude enlabolamos o seguinte dialogo, digno de figurar nos futuros
livros clássicos de Morceaux clwisis.
Que ha de novo, Sr. Jofio Paulino? 0 senhor vem do quartel-general?
Venho, e o que ha de mais novo é a resposta do Estigarribia á nota que
o nosso Porto-Alegre mandou-lhe tres-anllionte, ordenando-lhe que se en-
tregasse.
Ali! e o (pie diz elle?
___ Disse ao coronel Eernandes que estava acostumado a cumprir com o
sen dever; e eu ouvi ler a resposta. Oh! está muito atrevida! Diz o Fernandes
que tanto o Estigarribia como os Salvaííacs são muito cheios de rapapés e
cortezias.
Mas a final, Sr. João Paulino, o que escreveu elle?
Começa di/.eiujo muito desaforo do governo do Brasil, e acaba amea-
çando de fazer como Leonidas. Veja só o senhor, que grandicissimo atre-
vido!
Tenho desejo de ouvir um pedaço de historia, contado pelo Sr. João Pau-
lino, e peço-lhe que me conte o que fez Leonidas; elle, depois de lançar-me
um olhar de compaixão, por eu não saber tanto como-elle, diz-me :
Pois o senhor não sabe? Olhe, é uma passagem da Escriptura Sagrada.
Esse tal Leonidas era um general bespanhol que commandava trezentos
Therinopylos, e vai sendo guando, foi atacado por um rei de outra terra,
JORNAL DAS FAMÍLIAS. 7
trazia um exercito muito grande, mu...i...to! Alguns dizem que era
que
como um milhão de gente, mas também isso é de mais! 0 que eu sei é que
eraims quantos de mil homens, com muitas artilharias e infantarias. Sabe o
em um rincão edeu no tal rei,
que fez o Sr. Leonidas? Ah! entrincheirou-se
deu-lhe, deu-lhe mesmo de uma vez ! Mas também fez um fogo velho tão
que não escapou um só soldado do rei! Que surra, cim?! One
gr,..ari...de,
diz?
Ora qual, Sr. João Paulino! eu não acredito nisso; não havia ser
tanto assim!
l— Oh! senhor, isto é da historia! eu li em lettra de imprensa! Eu no
também me quiz parecer que era mentira; mas depois, eu pensei
principio
um pouco e me acudio uma idéa que botou tudo claro.
Ah! o Sr. João Paulino também pensa? também tem idéas? Conte-me
isso.
Olhe, eu me lembrei, e lia de ser isso mesmo, que o Leonidas e os
seus trezentos Tbermopylos estavão armados com Meiiès e peças raiadas. 0
senhor sabe como são essas peças?
Eu não! nunca as vi. Se me puder explicar como são...
Pois não! são umas artilharias muito grandes; o senhor ha de crer
até ha raiadas de calibre cento e vinte?! Oh ! pois me disse o capi-
que peças
não vê
tão Gama! 0 senhor aponta com uma raiada c.pum! dá o tiro;
mais a bala, mas ouve um barulho assim a modo quando se mata morcegos
vai
com uma vara? Pois, éassim! Até que d'ahi a pouco tempo, bra%! a bala
cabir no alvo, d'abi a quatro ou seis léguas. Ali! foi mesmo uma invenção!
Eu rio-me ao ouvir este rosário de sandices, e como quero ainda puxar
pela sua sciencia, pergunto :
Então o Leonidas usava Meliòs e peças raiadas? Ora diga-me, Sr. João
Paulino, quem seria o inventor d'cssas armas?
Homem, eu não sei bem; mas tenho cá uma idéa sobre isso.
Olr! por quem é! Sr. João Paulino...
Eu lhe digo como foi. Era um dia. . não, era uma noite, ha cerca de
tres.mezes, eu ia escoteiro de S. Gabriel para Alegrete, quando pela volta
das sete horas começou uma tempestade tão forte que parecia que o
mundo cahia em baixo; dava cada trovão e fusil que, fazia medo! E eu não
sou dos mais medrosos! Meu commandantc que diga como me safei (levma
com um Castelhano, que ainda tenho uma cicatriz aqui nas costas!
feita
« Mas, como dizia, eu me lembrei que o vigário disse um dia que o raio
não gosta de beber água; me desapeei, maneei o cavallo e me metti dentro
de um arroto que havia perto. Nem de propósito! cValii a bocado deu um
JORNAL DAS FAMÍLIAS,
trovão feio e %ás! cahio um corisco mesmo no lugar onde eu estava (Vantes.
Eu nunca vi uni corisco de perto; por isso marquei bem com os olhos o
sitio em que ellc tombou, para procurar no outro dia. Quando foi pela ma-
drugada, que passou o temporal, eu salii do meu posto, quero dizer, de dentro
do arroto, me vesti, e com a minha ponla... sim, com a ponta da faca fui
cavacando no chão, no tal lugar em que tinha cahidop bicho. Encontrei-o,
olé! e sabe como clle era? Era tal c qual uma ferradura velha, cheia de fer-
rugem. Eu disse cá comigo : Um! isto aqui ha cousa! elle se parecer com
uma ferradura; elle fazer barulho quando cahio; elle allumiar primeiro;
parece assim negocio de tiro! E elle caliir lá de cima!... Por casualidade
olhei para o alio ; estava mesmo a lua cm cima de minha cabeça, que pare-
cia um queijo da Encruzilhada. Oh! me acommetteu- logo uma idéa! Sahe o
que me pareceu? Que crào o sujeitos que morão na lua que tinhão dado um
tiro para onde eu estava. Ora, a lua está muito longe, não é menos de seis
léguas, portanto por conseqüência, a peça que deu o tiro era raiada!
« Já vc o senhor que eu tenho razão para dizer que essas armas lorão in-
ventadas na lua, ou então na Inglaterra; mas aqui em baixo, na terra, isso
eu dou a cabeça que não foi!
— Oh ! Sr. João Paulino ! o senhor é um gênio i um
portento ! uma mara-
vilha! crnlim, é mesmo... é mesmo... o Sr. João Paulino!
Elle fica muito lisòhgeado com as minhas exclamações, mas notando que
vai chegando a hora de churrasquear e que não apparece o capitão Victor,
elle levanta-se c dispõe-se a ir procurar outro amigo que esteja na barraca.
IV
No outro dia não falha o Sr. João Paulino de passar pela rua da Ponte;
á
porém antes de chegar á tal casa, quasi ao sahir praça, elle esbarra com o
sujeito de óculos c barba á ingleza que na véspera vira á janclla.
V*
VI
O Sr. Manoel Lisboa bem se penalisava com isto; e vivorio como era,
depois de pensar maduramente, assentou no seguinte plano, digno do gênio
estratégico de um Turenne ou um Montecuculli :
— Alugo uma boa casa, compro uma rica mobília, tratõ-me como um lord,
^asto tudo o que tenho e o que nâo tenho, mas ganho fama de homem rico ;
serei entáo procurado, honrado, adulado, nao faltará quem se de por feliz em
casar com a rapariga; eu passo a prebenda a algum paio; c então, sim
senhor, raspo-me para a minha Vianna do Minho.
Se elle o disse, melhor o fez: alugou uma casa cxcellente na rua da Ponte,
comprou uma rica mobilia de mogno, um piano de Erard, entrou como sócio
no Club, não perdia theatro, comia do bom c bebia do melhor, a respeilo
de roupa andava sempre no trinque e' tinha uma porção de criados c criadas.
Como a principio pagava á visla o que comprava, adquirio foros de bom pa-
li JORNAL DAS FAMÍLIAS.
e foz a um conceito tão bem firmado, que todas as lojas e armazéns
gador jus
e lia algum
se davão por felizes em vender-lhe fiado tudo o que elle queria ;
acabado a
lempo, era só fiado que elle comprava, pela razão de se haver
pólvora imjleza com que elle fazia fogo.
Olhem que era bem finório o tal minhoto! Oh! se era! D1 elle se podia
dizer como da perdiz disse um poeta :
A. F,
— Gontinuar-se-ha. —
BI3U0THECANACIQNAUPU81ICA
IU0 DE JAMftMÚ
POSSÍVEL E IMPOSSÍVEL
tua opinião?
Não sei : acho-as todas igualmente bellas.
Não reparaste bem. Ha algumas superiores.
todas
Será por não reparar bem; inas até aqui pareceu-me que erão
igualmente bellas.
Esperemos pela Sylvia.. Que horas são?
JOHN FAMÍLIAS.
.,., AL 1>AS
ma» mÀ
- ConÚMiar-se-lia. -—
WaWÍÊ Ci
ECONOMIA DOMESTICA
J±igã!çuit&&i~.' *¦
POESIA
PAIXÃO!
z.
\\r
dJ
MODAS
TRABALHOS
CHARUTEIRà, ^ li.
o lio de
Materiaes : Peüica desenhada; cordão napolitano; retrozes irmanados
ouro.
Os ornatos todos d'este lindo trabalho fazem-se com cordão napolitano do mesmo matiz
linissimo. A beira
cinzento cüi pellica, sobre a qual se cose, como trancelim, com retroz
medalhão do centro cobre-se com trancelim de orno, c enche-se com uma grade de
do
um ponto
retroz preto. Faz-se lançando o retroz de uma beira á outra, depois fazendo
borda-se de matiz,
como mesmo relroz em cada intersecção das linhas. A grinalda
verdes; abaste laz-su
com retroz das cores naturaes; os myosotis azuese as folhos
Sobre unidos
com fio de ouro. Os dous lados da charuteira bordão-se igualmente.
fio de ouro.
lados, em lugar do medalhão, podem-se bordar iniciaes com
POMW-AGULHAS, N° 15.
DE BORDADOS.
EXrLICAÇÃO DA ESTAMPA
- de fantasia lenços ou roupa de mesa. Ponto dc relevo
N» 4 Alphabeto para
nanmk recortado
1 9 e 5 1 Co larinho de pontas e ponho alto de cambraia ou
russo e México com retroz preto mssimo.
em cri
& r:r:.:z;
-Lallo
cristat ae bauu, e botãfcde
. pontos
ssíss *«- —» ¦ • >»•¦ - **¦
Umntes aue o ponto russo é uma espécie dc dc-
5o JORNAL DAS FAMÍLIAS.
*i
a Mí"eMarie IXHJSflEBES, a
Vivace. K
A
gfcffllíS^
^ ^ a ^i • j>__*
II »——•—. mli I i
¦•&:
PUNO s 4 i l>
~v^
P^5
m
tf PP
' ¦¦ ' ¦ '" "Ml" " i ——»»-.»J»—»»»»»».« »i «-«J^—l 1 »
y—V—- , _____„,_ | ^y—pp—
j^.1
.i i .ii i i li. -r _ !¦« ¦' ' ¦ ' ¦' ¦<"'
'• 1. ¦ !
/> legsçierameiiíe.
' ¦
ml^Êf***? -a I A-. , ¦ .,, ... .. ... i i . . > ¦" i
^mtm r I — —
1 4=P J-i I-*- 1 i 1 i-
ffi^^^TTinTfjTr4rM j rJ-ü-L^SE.
r/n/! ^ *f í»
, 11
a,—i •
# y
I/v»/? m***^
: m '¦'¦'¦
ptf^f^rjTrnrf^^fftH *
mp*ip *JhHJ^
p^ 5
•MiBÉÍmm |. —^ ^
B ^^j^^é^H^1^ SÜ
f r=5
j^^^feRiTirrrfrri fim
(foice.
cresceu _ ^/o.
2)
¦•
>'¦
. ••'.
li.iifrrrff|rrrrfr|rriirr|iijf|,|f|fhT
t * .
g^^ferf"W
p sáüá ^M g-^j nii s i
~^f=
^
phh^ Hinciffffi
n^ p fü ¦f i É: 3 5
-I
***• A
. 21
'¦*T
iS"V) •
ip r- •¦ - ¦ i T
gfe^fe
i --"——— • /* «i
ÍTgKt
»>.
rft
Sr
? ?A<—- ^1 1
S-* r* --
21
K7*}
rinforzandof
\ -cen
íbcEf^i^H f i 'ijiJ''}
-
'f''í
-
'jg
- d°-
(^^z^^ziqjd^j: \ 1J r1^
21
gmmwm
í^__^^;v.,^.^'-;«<^'^,'íl""'^
^'-fíítzMn^wm
^ai£r[ff
'
ry L
i m m n 11
do Ire
&.'..
ÇÜ
7
±£ 4> A Affe^ #
^ii^à^ythiT-11 rrrfrr i
\* —«? **—i **
i
&mzmgffeyite Eftf f|11
Ã
|zCLflT*1^!
t\
j i*±í
- - ¦'
I ' ' -
mmp jj|Hj áÈ=í
A A^ ^—^ jí * Ví
v p
CgfTpcflg|F;r Ü
W W^ èd
^y^
i f
-^ ' i —i ± J. r
<21
-5Í.
•&.
~-attíLsmuu*
«^»^BW- -*«^^l"-" li J^ I Lf^-Jah—^ •^¦¦^¦«4**,^i,T*^^r *^^^""" ..
' rfTi fr r rf f i fr r ri 11
^BBBBBpWW^^-. . ^J ¦rBM*l VB**1" i^.^^MMBMBjBr*l^*^^H^HBM|""-*-"^"B '
A A A A
# # í 2 í
^#"' «BBBB
¦ ÀA ¦ A A È*.*+*
*+•+•*. $+*±*^ *+Ísíhl
£ Jt »JftÉÍ rt|tÃt :::zr::ptft ;:::s:p:i«p£ rc—^rHJ:
UST
^ ~ "^l*
8a~
.. li-.-- r- "\
.--•/.
1 /¦-
—-a I
5 I
13 I »i
I
1 Kfií^^-j
, ,| fWBÈ Mi
Vil
U
U URNAL AS FAF11 LI 1 AS «BU0THECAN*CIDNAíêKJ81íCA
ISIii
'-¦¦':
í-'f-,?tv; :__'¦. • ."¦C;-"l.v,- ¦'.. -¦ V
'' '¦'¦ '¦¦•'"" '»¦ '¦¦¦''"';* "'' ' '" ¦*¦' ',.¦..*' "Vi '""'Vi,! "-¦*¦/ k' ,¦*'¦' "' ''vr: '-i' '" ¦¦ "*' ''¦'- ' ":'-' ' "¦" '¦ ¦;¦ ¦ '¦'.
¦-¦*¦' 1 - !-L vj ¦."¦¦ ,.'"*•''' ,'* .'*' ¦ ¦,.'(*'• - -'" -'¦ ..'¦'-¦'¦'¦'.".•'' ¦¦¦'iv .":'. ¦ ¦ 1 . >.. ;':¦¦'. i
i• ¦¦ ¦.;'¦.:•¦ V "*-' ¦"'¦' ^'/'i,"
" ¦¦¦!,'
¦ . i. ¦"¦ * t< •>'! '.''¦ ¦; , ^ ,. t
•• /' '
. -l
- '¦ '¦ .
• - , .>-V- ,* .'.. .-¦--'••' ,'V*j ¦ .j-'-' ¦'-¦'¦ ;'¦, !&;<**'^ .v' :'¦ -..¦¦*¦'; -¦"'¦
v*r-ís*
BIÔLIOrHCGA NACtONALcPÜBltCA
. -¦'•¦'¦ú-.-.-r-:i'i>i;fí*Vi(.;'*'".
Sfl;
SSl^iffi "'/"'.•
^f^^á^^
','•' '-V
v"".V' V' ^"¦
te
;, , > -
^1
' ' '
- ¦¦ ¦ .« í r ¦' .5
'/;.'
i .-:.'f,:.;Ui>.
a-^^^^^^^í
':"•¦•¦ '
" :
•¦"" '..'"¦ ¦':, •¦
- -..'¦¦.,."
- •" '.'-"¦¦'
:'/
¦'''¦'
f , ."' .¦'%LmãfÍ /'¦.t.'.''í*'.
"¦
:'•'' *-'.; \ .
'.'' -':'
W^ . ¦:'?--¦¦¦
¦>-!'
. ¦: -
¦:¦',.¦:/¦
'*'-
JORNAL D&S 'FAMÍLIAS ,';^^..-::':
"^r. *—.—S !—^^^b,.,,.,^^,. -¦" ¦- ¦
,,v..., 'v,;í,,,,-.,Sii,s^,:,;^
«gSSg^gg^^gSgrS^S: )>,-,, ¦ ,,. ,||, iiiiBiiiriirrfiTMir"—' '——
gs» r.. ^^^,^mmmm*mmmÊmmKmÊmmmmmÊmmmmmmmmmmmKmmHmm ;—^——¦¦>--.¦•¦¦ w imiui :-i^e-> «.«j,, ;>¦-,.,.¦¦:¦, :;,/¦¦,.,.
. .¦ .-.¦¦-,
¦»¦¦¦¦ g"*"Tg!!g!*gg|!ggj^ vi-??-'^^^ IJIQ-.1'^1::- ;j'
"— " ¦¦ ' 1 Nê»
""""^ ",^:. '(.;':¦.'"'"
j^^,...- ....-.--v.---—,-, , . .iTr^^w^^iajHflfejtaiMt- i i___r •-TT"Tr''''"flHT^Tíin*8rTffl _*^ <£* .'¦¦¦* ___^_^____B Bp_____. ¦£•¦'; E
vi
!
' ^fl ** ' ': * V
itW
iWlHPliis
Pff i_afl»MPhPr__—j_ _P M __t_WI IphBI
II
_¦•_¦ Bpí
_pT^
/' •_ _a ¦ . ¦ ¦ 'Taaj pfflpflBp^^ \ m **:-¦_)____ -¦¦ 4ÊÊk flb I
jfct \ ____fl .^T^*'*'' afl ______ i
IfJaBYvViMfllHÉilBl imbrI H Ei fl f_P^'*''_íí_„ ^fl_H ^ ^ Bwáta'';, ' KlB _r BflJ. lÊ ^a^BaT'•"'.->¦¦'¦.•'''¦' / 1 H I i».__fl l__ .'1 ffii Ril R
miwm . aa ^*BaW
K IMUDI Wiv^ll Hin HViffiH _H í-J^mW appppppph) «pArV* apH ppAbppA flpp_>^ ^fl *_fl^fl ^b .¦ .._¦ aonfl WÊÊ .^ < BB pKt^jflfiifl_ B?
m9 K^___B_B_wMÍ_ppiíppiítflplilpp^p B^p^ B9 '
Bl $_B'y I ¦ íB^ aB ppkT^pVB_t__j_ mtH^ifl B .. ¦__¦ ¦ ^aaaj ^ ¦¦ bp* _jPHm _____________________________________________________________________________________________________________ ___________ ppfl __P_fl ¦
Iflflvflflflflfl li \ «_¦$ fl B Br _fl BVflflP_Bp_V ffilfl». flfl fl B' ;'""^H _r l H dül i_fl_H ______¦¦' II^PI BM K
|fl __________t'J_KSi HvbQIII IBal 0 mm&êf-^1 ^ÜÍ_^_SÜ ¦¦ ________PuH ^^^ •-' ^^^ ¦ l_^r \»^H Bí^* ^fis ^H ^» ¦ ^%\ %l R^ÜÉfKH^V^I ¦!
________________LT___________r«vfi^ ^^IpSwj BHíuu*r^£&'Jiuh ^^f.^|H ^^Hmémutí E1_____________H ____________________' ^.KaaB*^ j^^^^^m '-. ^^^1 ^^E^^^^^Ebwj ^Ii ___________________¦____________. ^_______ _________[ v______r~¦Vw _¦__________! ____________i ^tA^é. ^aaaj BEMBiir^BaBaB ^^^a. B. ^Í^J ^Hw^^bV ^^^1 ^^^Bl- '^láB
j^.^^B^H^^H ____RL^rrB^BrVkBH
BBjH ¦?§¦ BKfôifl / ¦ ¦ BBW .Jr^BBBBr I K - - __H BP*1 ____! Bfá^ v ^ ¦ Br^ ____^T^^B) ^ -^ B^ ^r •'¦* ^ ¦¦¦.-¦'• ' - fl P H^jffiyi B
v^|gjg 'mW '•¦'- 'êààáti-*.-.
fl HíKS
^
__i___n f_____B HH H'Bl
MMiÊM
w^^tüfl Hs
'
.^h
' B^^^.
'".-''-'. ' fl B^ B
__B__B_ra__| B
"¦"'¦¦"'''JÈ
^WÍlIliaBI w '
_B
'1
- 1 |::'';:::il'|i|
___¦ ____. ¦.¦
CL
HBBJ _« ^^r
m ____»
fl^B IsL ,v.' ' éyHa.
^^1 •¦ ' ______.< . UG»'
tJ
¦!
w Sfl
B 9 __h
-
' ^V B\(,
fl ¦¦¦¦ BÍ —^BB W m ^KmMÊ B I m BBB _^___É____HbbbbI fl BIWJ •^** ^B A %^
IÉ
¦¦ bbbbbbk Ir ^^^_B MMÉPI¦ W ' ''^1 B mWWbS ^^^BIÍIiIíIuiCwébÉbW -^^•'¦'¦'^ ' ^B bbhH Hr^^
'^^^p%iaMti-^%I '
fl fl-fl ílBfl Éi'ffe".à ¦ a V^bbW.' fl bb^t M lai fl B*í¥^HpB__¦ Bm_^áf^ Vw' \^^ P^
' '^ '
¦ '^ViW i __dBflk. ¦ B I' ' 'Ifl B1 FflVaB i^iJÍP PííwÜ^*flfíl ST \ ¦ •'" r^:''''-• '
¦
Cj I #i w tbm ay*^ ^ Bfc fl Hsfl_fi llri^fl bmI Pf^will 4? fl afl ^ \ •^^^fll^fl PPIBPI^^ :. .-/'••>".•-•:¦/«"v-------;í.^_ iI
""'aí ''¦^B-
.— • <a_a»iiT>-)V'> ¦ JBKff __jVt___^i__W__i'___'_ÍMfflBrt'|t^y*'-^^'''it^^-^^^y^'^'^j''-- -a A' ^t. ^1^^ ^____. ^™A. tél ' I VI Bwlllí^ fl ^BB^b B^fl^BBBBBBBBBBBBr afl^^Br^; ¦•
' '__»' !_____»
"E'^Ê'\^tr • ¦* H ¦ ¦ í '-^/''''í!". r^".'',;';.;. »¦.'¦.. ' a
^a_________________feaMBhi_______a^ ^^B ' /*rüi''v,i''->;' '
_^;j^jSbbb1 IÈB^lVv - ^_L BIB™flr fl H^ullílím IliMll Bflf feMfr^fl ^r ____r ___p ^^A fl'''' I t«t._iM:^^'mlj____Íi^i...)_^i__^ S
10 ,m£ ^B
vfl Bi«v Ht^l _k. fl m ^Êm^^^Fm __r ___ár^____j_i_i B^BmÉb fl**^!^é B,b^jép^>''''«^'ííí' fl^^ra^™!^ ^| B^fl tV
^^^fll ^^*JJ
i'l PJBRIu PR Hãfll Eiw9 i^&fu ?> MmM m ____r <_í______________^ BB¦¦¦___'___! _______BBfek ¦ ___Pr^ BI 1^. v • • ...fl flp?J BfeiM BtX1- I
fl '^¦¦".<;--r»-;' - BB '
fl B^Pi B__PJPSfl qh k ____L _J
j__________B_______B - !•¦¦¦¦•
)
fl1 ____Fal
Bfl
m BI
fl ^Bfll ^1'-:'".^
BBI'» 'aBBBjBl;:;';3:r,-,--:;'^::-'.
,-,lí' AW^k
•¦•áHí____B'!sv;%§______________B-^»-./ - / flinfl ___^^^_ífl R@*i»3ífl B«^^^ K^b¥:íÍí I
K*'ifl B9 Bfl B BI pW / nlS BffiS Krflflfli _Hi_«__il KV' 1
*' "'''^'fllilB
fl
M Kafl pfflpF^^flpppflfellSln ppffl Bi' ppppW
' pppI pk" r flpHíbiS I ifl ppBl'-* W'* pppt^*VB1
pppkfl BiB^I
-ABI '«fl k
C^^K^B^flHl
-\^^^m ^'W
^P J^B / nWilMB _B____a>M>ii|»" 'bbbbbbbbbbpPW ' > h"pppB
Bé'I|^^''''flpflpl pBfVlVfTfl BB I
BíbI bVpT ^flpfl pppWVBViBI ppp_R ppppppW. ppppppppppppppppW .mpppW .flPlMML. ^3fl pppm ppI pppm. pH ÁWtkSfl pK^^JJ^' H t____B / HCflÕivãppIpppi ppflTVflBB luc-' pfl|p?vTtCBBl
' '-"v^l '«Br * tMK 'fl BiÉÉi5i^^B^(f^ffrJ^^BBfl.áiB ¦ ¦% fl ^*^ bm KJSff^fli KJ_B H ': "
9 nVlBflfllfli BjB H - aWl^^' iB B fl P^ •''^•^íálÈ.wfJMI /
9
Ifl bltm^
HMIBL'vk__E_E lál
.WBQfl üi
BH¦ __v
__f vK
pJl ^pJ] P^Bi
__Bp^ fl_ ¦l'l
¦¦ BI B& '¦,
BbHí&íik, aflp;
BBI BBkflv ^fl
BBV.i..^ pPL3 K:! ^."BpÍ^
K_í______ BWK'ffll'flfla^!*-',/
Kl^BJr' y/ ^|
ffii BieffiSal
BaORSia B^íkí£W
HãSâuâCSfli CBSttffiíBl
BBRSwííBl rxmB
_______HB pÜ
B ¦ ¦
Ifflfl
m BWffpBflpfppppBr^pP^pBr' "*pB
ppB^W^pB ÍpWIWppT pBI' '
• \ ppfl
flfTp^ppppppM
^^™"™B
^^¦¦¦¦^^BP™i^ -:'"¦!Ifl ' '
Hl Tflfl B__& l' BbBB 'flBrpppjí^iflFB
''flfl
BBBk *"'^pB
"¦Bp-^™*»!
BBBw BBp^^flfl^iflBBi'5 ^BflyBBIpPPPPPPt ^ kÜ pWpprHIkÍS RllllWimfl i^^fil RH M
r
Em %^fl B ¦ «f B tJ y'^flM bmb BflrS^^IBflfl PB / ^b B'>v'- s
'•'*'"'•; ' ™J '
í9 BI Eiflnl '\ Bfcpi
"prflBV^ I ___Bpu _B ¦ Bflj ___rl fljBpiàíl^SasPJ
' ISflPÍiBBCT^BBfei'"*flfl «fl Eb^^. _r " W BfeKwí^ffitfl Hf <'' I
^pH KiriaBBFwfl bWR ¦ ¦ ' H áfc ^pppflH flH BflprWflBffpH ^fl flV BflflV flv^-iflH' TppppppHpPpppS^NnS^^ppflBnBYr^pflfl jr - wfl ¦BUT^Kmivl BW " H
\_ ™ • _¦¦ fl B.H?'1'"'flJt-*.'.^'-¦!¦¦¦"" '-_sí. ¦/
n9 H9 BjKTi fljfl b x __r ^flfl
vl Ét
¦•. íp__________Bi
<a iV B HBB H_fl _____ü__É^BP^É^^Bfl B^. ¦•' . fl KwG^fl nEMBEBi » '.
mB BSufla B';B_i BuB BBJ Bs B ^B^ BP ^______ _Mp M /v^aB BT^flBBBW IB^B^aB _____l^^^™IBB x tB r*yfl BM Wr
^a^^^flB^________.____É_______í____PTt 'H "'u1'
Í BBh B^flfl B»' \ EmÍC'..! _PnB flp^^- vm'''^^V^kF^^flflflV:''^^flp^'° y flJ Bu&tp
^^^ '
nfl pH BE H flAH ppppppppppppBppppT *^P>flBpk_______MH_Í__l_^V^BT' '^ I' ' ' TBgl B_T .'.
'"'•";--^fl *£_?! ''
IH pHppppaáfll
pBn BR-* jpppppW
^flp^p^p^p^ - flk V
B_____l ^K> '' ^VBB b
_________P iLfltppbpppppppppBraBr
BBpi p^v t /Bb TB.
B_B. I'i flBppppfl
"BB pV"'
BpB \ ^* v^p^^pp^^^^^h Mli@^pnpH
____a__nM____n_B_3B_B___Baj BBJ^Efl^B^BpB BT-",''-•
^^___e_______B ^^E*' fl_
^^J "''" "'T*í">.t*^W " "' 'fBwfl
f ™*^ jV-*>:.;., . •
I pflE&l ¦
i_u>«k wflBBBf VpppppV H iHf ^*^ ÁBWrHRi JV ^fl ______ .._.__. V. 'O ífiWÍmiíB ^B ¦
B,ifí^-'..ffv;;.-í;/«'"1-''
a
B w_T ^WL' fl v ^flpppppppppp^^^^ flprp£^_K —prflpPk ^-mKuwwytaMcàa^, H_Kn H sS
.Br
l
ttflfl BflT^oflpl ppppupHhSVt]l^lfiÍDVflpprM^rfl-1
li__a____Si-MÍ BBuí pIH Bflp-flfl BflV
'pBBBBBBkBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBB'' ^fl
Vjfl.^^BflBBpi--' :JÊM
BV ^Ba|__a_____B t>M BbI
BB !_0_»P#J^™K^pfl pB
»'.íV-l -•*¦_-- ¦- ^^~t«^ct~~-^m«^>U^->^^-_-^--.,. i n— n.-.V i.i', ; __íl___ LL-i-,—-,„. .,. ,,„ ¦ .... | ¦" ' ¦^'-¦¦¦¦¦«¦¦—¦•«y' ¦ ' V.MH.,;. /
-¦lai-IMIII^IMWíllPMIMlIJIlil^JlilMI^ '^^^mmmMmmmmmmmmm, i ii|ii r .¦¦¦,¦,... ¦¦...- v
v:.1 .f|| "~ I t-—•-—i"'1
| p^jj y-^ jfu ll'lll~ Í»aSg«ÍKBWSPifflm»aí5«»1^^ (
I ___^«>_____w.: -"¦•
JORNAL DA.S bAMiUAS
fíKte ;Í^-^"^t1;^.^íK«£'"">- '•-¦-«¦•*
çsasi^a&^u^íaâ^^
. X
¦ ia, "
p ,-!>;;' i;- !p ftfij wf ir
,< * . . .