Você está na página 1de 8

A técnica da Supernanny funciona?

RAYMUNDO DE LIMA *

“O que funda a sociedade é que nem tudo seja permitido: para que
uma criança se civilize, pede-se que renuncie ao gozo. E é bom que
assim seja, pois de outro modo um grupo social refestelando-se em
gozo não iria durar muito tempo...” (Maria Cristina M. Kupfer, 1999,
p.95)

A falta de comando alguns estudos de


dos pais sobre os mestrado, doutorado,
filhos é assunto e mesmo de tcc,
recorrente de alguns como o de minha
programas da TV. O orientanda Andressa
reality show Shwingel, do curso
“Supernanny” é um de Pedagogia da
deles; começou na UEM, defendido em
Inglaterra e se 2012.
espalhou em
Para quem não
franquias pelo
conhece o programa,
mundo, causando
trata-se de um
sucesso e discussão.
programa-realidade
O programa
(reality show) 1, onde
internacional é
pais desesperados e
conduzido por Jo estressados sentem-se
Frost, passa em mais
fracassados como
de 170 países, mas existem ajustes do pais porque os filhos são desobedientes,
seu formato a cada cultura, condições indisciplinados, próximos da
do país e da TV que comprou os direitos delinqüência, e eles terminam pedindo
do programa. No Brasil a Supernanny é ajuda especializada da Supernanny. Não
Cris Poli, psicóloga argentina radicada
no nosso país, do SBT. (Neste ensaio
1
focarei mais o desempenho Joanne A. Outros realities shows também enfocam a
Frost, mais conhecida como Jo Frost ou crise da educação familiar contemporânea. Cito
Jo-Jo, porque que sua atuação e alguns: S.O.S babá, Anjolescentes (Teen
angels), A domadora, Troca de Família,
qualidade da edição são excepcionais, "Tratamento de Choque" (canal A&E). Este
além da divulgação ser mundial. O último mostra o cotidiano de recuperação de
sucesso dela enfim vem despertando adolescentes presos em uma instituição no
Estado da Carolina do Sul, nos EUA.

71
vejo propósito messiânico nesta Pense numa criança que nunca comeu
demanda dos pais e nem no objetivo da verdura ou frutas, faz birra quando
Supernanny, tal como os deveria comer o que tem na mesa; e os
“inteligentinhos” acadêmicos insinuam pais terminam rendidos ao desejo da
ou achincalham. Na verdade, os pais criança, por exemplo, que quer comer
não sabem o que fazer para disciplinar somente pão com manteiga de manhã,
as crianças na hora de comer, respeitar na hora do almoço e no jantar. Imagine
horário de dormir, conviver com eles de crianças mal comportadas, briguentas
modo civilizado; também não com os irmãos, manhosas, que causam
conseguem barrar as agressões físicas e desespero na mãe e desafiam a
verbais dos filhos para com os eles autoridade do pai. Antigamente uma
(avós, tios, vizinhos) e impor-lhes um palmada resolvia tudo isso – parece que
mínimo de regras e princípios de educava - porém hoje o ato repressor
convivência familiar. não funciona mais. Uma palmada hoje é
proibida por lei (LIMA, 2004; SAYÃO,
A filmagem mostra cenas fortes de
2005; DAUDT, 2011).
crianças autoritárias enfrentando pais,
que se acovardam, e que muitas vezes
geram crise entre o casal. Imagine uma
Procedimentos do programa
criança que nunca comeu verdura ou
frutas, faz birra quando deveria comer o Primeira etapa: a Supernanny observa a
que tem a mesa. Em todos os episódios dinâmica familiar, sem interferir.
existem indícios de erros educativos e Depois de alguns dias ela apresenta o
impotência dos pais e avós envolvidos diagnóstico aos pais. Conversa com eles
na educação das crianças. Geralmente o observando que a(s) criança(s) não tem
pai parece ter abdicado da função limites e apresenta-lhes algumas
paterna e a mãe se sente culpada por hipóteses sobre as causas. Alguns pais
não ter adquirido o mínimo de resistem reconhecer um possível erro
informação e conhecimento necessário educativo, outros deixam cair à ficha. A
para cumprir sua função-mãe. Além da culpa, diante de erro, transformada em
culpa, que é tão comum nas mães que autocrítica e desejo de reparação, é
trabalham fora de casa, alguns episódios bem-vinda para mudar a situação
sugerem desresponsabilidade do pai ou familiar caótica.
da mãe, negligência, preguiça, falta de A próxima etapa, a Supernanny orienta
habilidade para educar, sensação de os pais como é possível resgatar a
fracasso ou impotência etc. As crianças autoridade paterna e materna diante dos
além apresentar sintomas de filhos e organizar a vida familiar,
desobediência, desrespeito, renovando ou impondo novas regras de
agressividade, brigas constantes, convivência. Em tempos de declínio da
também sugere falta de consciência autoridade do pai (LIMA, 2009), tocar
sobre seus atos, falta de sensibilidade ou nesta ferida narcísica do pai tanto pode
empatia para com o esforço dos causar mal estar no telespectador ou
responsáveis. gozo à mulher feminista.
Pense numa criança que empurra a mãe A terceira etapa, a Supernanny monitora
escada abaixo, ou que maltrata o a aplicação do programa. Os primeiros
irmãozinho. Pense numa criança sempre episódios made in Inglaterra, a
fica turbinada na hora de dormir, que Supernanny se matinha presente na
resulta em pais estressados e irritados. casa, mas interferia muito pouco na

72
dinâmica familiar. Nos episódios para crianças mal educadas,
recentes, Jo Frost adotou um estilo mais desobedientes e talvez pré-delinqüentes.
próximo, às vezes ela própria interfere Abaixo, apresento alguns pontos mais
junto às crianças descontroladas, abraça
positivos que negativos do programa
a mãe como sinal de conforto, e até se
Supernanny:
permite emocionar com determinada
situação. Mas seu foco de trabalho é 1) A Supernanny leva uma rotina para
com os pais, no fundo, trata-se de um a família perdida, estressada,
programa de reeducação de pais. A desesperada, cuja casa está bagunçada e
disciplina das crianças vem em segundo os filhos estão no comando perverso
lugar no programa. dela. Todos da família precisam cumprir
esta rotina, com horários combinados ou
impostos, sob a liderança dos pais que
devem procurar cumprir cada etapa.
(Note que muitas famílias não têm
rotina, nem horários definidos para as
tarefas domésticas e atenção aos
deveres de escola; cada criança faz o
que quer e quando quer. Almoçar junto,
ajudar nas tarefas domésticas, deveriam
ser rotinas em família).
2) Depois de ter observado o dia a dia
da família, a Supernanny cria regras que
Discussão, avaliação ou apreciação os pais devem aplicar na relação com os
das técnicas da Supernanny filhos. Os pais devem resistir às mãnhas
e à sedução dos filhos para voltar à
A psicóloga e colunista da Folha de São bagunça. No lugar da ditadura dos
Paulo/Caderno Equilíbrio, Rosely Sayão instintos infantis, perversos e sem
(23/05/2007), observa que limites, agora os pais devem impor
“muitas das recomendações regras de respeito e civilidade. Não
praticadas pelos pais das crianças deve existir negociação entre pais e
descontroladas, devidamente filhos sobre as certas regras de
orientados pela Supernanny, civilidade. Exemplos: aprender a
funcionam. E o que significa cumprimentar, pedir licença, saber se
funcionar no contexto do comportar a mesa, comer o que todos
programa? Fazer com que as estão comendo, não bater, não fazer
crianças deixem de se comportar de
birra, não xingar, aprender dormir na
modo inadequado ou desrespeitoso
e passem a ter atitudes mais hora certa, etc.
obedientes”. 3) A Supernanny estimula a mãe a
Sayão também aponta críticas ao falar num tom de autoridade, olhando
‘tecnicismo’ da Supernanny, e nos olhos da criança. Este simples gesto
reconhece que funciona mais como é útil para levar a criança adquirir
psicoterapia familiar cujos filhos consciência de quem comanda a casa, e
demandam ajuda especializada, para exercitar a auto-estima dos pais-
além dos dias que ela fica com a autoridade familiar. A repetição deste
família. Ou seja, não podemos reduzir o gesto pode gerar mais que hábito, a
programa a uma terapia comportamental virtude de respeitar pai e mãe. Este

73
princípio vem desde Aristóteles, mas porque se acovardam diante do poder
parece que foi perdido pela educação que ela adquiriu diante de pais fracos.
contemporânea, que mais valoriza os
direitos da criança e do adolescente
ignora os seus deveres. A ética de
sacrifício incondicional dos pais de
nossa época deve ser repensada em
função dos seus próprios direitos. (Ex.:
Uma mãe não dormia direito há seis
anos, por causa das mãnhas do filho;
outra não desgrudava da filha de três
anos para evitar que explodisse em
choros e arrancasse os próprios cabelos;
um casal de avós estava no limite de sua
saúde porque a filha não assumia o
casal de gêmeos).
4) As regras da Supernanny são
fundamentadas na psicologia da
recompensa-punição. Assim, se um Contudo, há psicólogos e pedagogos,
filho obedece aos pais ganha uma que em nome do princípio de liberdade
estrela para colar num cartaz condenam o uso da técnica do cantinho
previamente confeccionado; se da disciplina, por ser simplista,
desobedece ou não cumpre algo tecnicista, behaviorista autoritário, entre
acordado deixa de ter acesso a um outros argumentos e pseudo-
brinquedo por um período, ou suspende argumentou. Colhi na internet uma
um passeio programado etc. Existem destas críticas, que parece se posicionar
ainda punições específicas: o “cantinho contra o autoritarismo ou
da disciplina” ou “área da reflexão”, “totalitarismo” do programa, nestes
isto é, a criança deve pensar sobre seu termos:
erro sentado por alguns minutos (1
minuto para cada idade) e depois do “A educação deve ser um processo
tempo cumprido ela deve pedir de construção de conhecimento e
desculpas aos pais. Se a criança sair do não de imposição de limites e
condicionamento.
lugar, chorar, gritar, é preciso levá-la de
volta, não importa se for 10 ou 50 Como podemos esperar realmente
vezes, o pai/ a mãe precisa levá-la ao educar (construir conhecimentos)
cantinho, até ela cumprir com a ordem e nas crianças utilizando métodos
saber quem está no comando. O totalitários que se baseiem no
cumprimento de regras, as quais as
propósito da técnica é levar a criança a
crianças sequer sabem por que
refletir sobre seu agir errado, birrento, existem ou são como
depois corrigi-lo, e ensiná-la pedir são?”(CONDE, 2010).
desculpas. O uso deste procedimento
comportamental tem sido usado no Fiquei pensando se a autora do texto
programa até em criança de dois anos, sabe a origem do termo totalitarismo ou
que resiste dormir na hora certa, por “métodos totalitários”? Se a autora do
exemplo. Muitos pais cedem logo, texto conhece a obra de Hanna Arendt
porque ficam com pena da criança ou “As origens do totalitarismo”? Será que
educar crianças para assimilar regras

74
implica necessariamente em usar da educação entre o passado e o futuro?
método ser totalitário? E continua: (ARENDT, 2001) poderia corrigir este
“O papel dos pais não deve ser exagero da autora.
corrigir as crianças. Ao contrário, Ou mesmo ver um filme baseado em
eles devem problematizar, livro homônimo “O senhor das
questionar e ajudar a construir, moscas”, em que crianças antes bem
principalmente clareando suas
educadas são obrigadas a se virar numa
percepções. Não se deve pensar em
limites, mas sim em aprendizagem”
ilha sem adultos, não conseguem
(CONDE, 2010). reproduzir as regras de convivência que
adquiriam na civilização. Ainda, como
Suspeito que a autora se posiciona do “problematizar” crianças de tenra idade
lado de um "construtivismo" de que não sabem assimilar este conceito
tendência anarquista. A autora, antes [problematização], que até alunos
desta parte, cita Piaget, daí estar na universitários tem
linha equivocada do dificuldade de
slogan “aprender a entender e aplicar na
aprender”. Neste elaboração do projeto
fragmento, acima, ela de pesquisa
exagera ao entender científica? A frase de
que “os pais não arremate “Não se
devem corrigir as deve pensar em
crianças”. Não limites, mas sim em
mesmo? Como não aprendizagem”, nem
corrigir as crianças e merece comentário.
adolescentes quando
eles erram? Esta Não pretendíamos,
atitude “não corrigir” aqui, entrar no mérito
não seria desta discussão.
negligência? (Sugiro ler a tese de
Provavelmente doutorado de Flávio
também os Roberto Meurer
professores não [2009], que no
deveriam corrigir os capítulo 4 analisa a
alunos que erram em relação entre a
matemática, ou ao educação permissiva
construir frases erradas, ou quando de nossa época e o limite dos
tiram caca do nariz em sala (LIMA, programas-realidade).
2012). Qual seria, então, o papel dos
adultos diante da nova geração refém
Então, como vejo o programa
dos instintos ou pulsões anarquistas em
Supernanny?
pacto com as distrações tecnológicas?
Devemos deixar os filhos horas a fio Vejo-o como positivo, porque dentro do
diante de uma tela, sem corrigir o uso limite de um programa-realidade,
do tempo? Deixar os alunos dispersos contribui para educar pais bobos,
na sala de aula, sem chamá-los para despreparados ou fracassados na arte ou
atenção? Sobrevive a geração dos novos técnica de educar filhos. (Contribuir não
sem a transmissão proporcionada pela quer dizer que efetivamente educa).
geração dos velhos? Ou qual é a função Educar é um ato impossível, escreveu

75
Freud. Mas é um ato que exige esforço, Supernanny “contribui” para pensarmos
comprometimento, envolvimento um novo modelo de reeducação dos pais
afetivo-emocional, direcionamento para reeducar filhos fora do controle ou
ético. A palavra esforço aponta para em risco.
“trabalho”. Infelizmente muitos pais
Crianças não são anjos e nem demônios,
hoje não se dão ao “trabalho” de educar
mas seres humanos que precisam
os filhos (AQUINO, 2011). Daí as
adquirir o mínimo de código de
crianças se comportarem como
convivência social. Um filósofo da
abandonadas de pais vivos. .
antiguidade recomendava educar a
Por que não orientar pais perdidos para criança é condição para ela se tornar
aplicar algumas técnicas visando adulto civilizado. Caso contrário,
civilizar os filhos? Por que não confiar estamos contribuindo para reforçar o
no discernimento dos pais sobre que narcisismo infantil em pacto com o
técnicas funcionam ou não funcionam? narcisismo hedonista de nossa época
Por que assimilar rotinas, e adotar um (COSTA, 1988). Conforme demonstra
mínimo código de convivência em Zizek (1999), o superego não tal como
família, na escola e na sociedade? Os pensou Freud não mais funciona: “o
cínicos que acham que devemos abolir superego pós-moderno” (sic) funciona
todas as regras assumem que apostam em outra base, alimentado pela
na barbárie “quanto pior, melhor”? sociedade liberal-permissiva.
Aliás,
O aumento de delinqüências em jovens
“qualquer tipo de jogo esportivo e até crianças (POSTMAN, 1999) é
(...) há regras, as penalidades para sintoma tanto de falta de educação
as faltas – transgressões – que adequada dos pais como do descaso da
possam ser cometidas já são sociedade cada vez mais liberal,
previamente elaboradas. E mais:
permissiva, próxima da barbárie. Muitos
sabemos que tanto as transgressões
filhos indisciplinados e resistentes à
quanto as penalidades fazem parte
do jogo. Por que seria diferente no educação convencional também causam
‘jogo da educação’ ou, no ‘jogo da descontroles e desgastes na relação
vida’?” (SAYÃO, 30/05/2007). conjugal: o pai passa a culpar a mãe e
vice-versa. Possibilidade de separação
Os especialistas em educação, conjugal é o fantasma presente no
principalmente made in cursos de trabalho da Supernanny. A falta de
Pedagogia, automaticamente criticam comando em casa já é sentida na escola.
qualquer programa televisivo, por Filmes recentes2 apresentam uma nova
tradição e compulsão à repetição de sua geração de alunos prontos para
neurose acadêmica. Eles são bons, delinqüências dentro e fora da escola.
afiados para criticar, mas péssimos na Reforçamos a hipótese de que o
hora de propor soluções práticas. trabalho da Supernanny ser
Muitos escondem o próprio fracasso ao (psico)terapia familiar e não simples
educar filhos. Educar filhos é um
desafio para todos, ignorantes e 2
“Coach Carter: treino para a vida” (EUA/
doutores. Entendo que o programa 2005), “Escritores da liberdade” (EUA/2007;
Supernanny inova tanto na televisão “Entre os muros da escola” (França/2009), “O
como na arte-ou-técnica de educar substituto” (EUA/2011), são filmes que
filhos numa época complexa, cuja mostram alunos prontos para agredir o
professor, no fundo, instintivamente colocam
transferência positiva se descola dos em xeque a docência e o valor da própria escola
pais para as telas e telinhas eletrônicas. moderna.

76
treino comportamental para as crianças http://www.periodicos.uem.br/ojs/index.php/Es
serem obedientes, é válido dentro dos pacoAcademico/article/view/8660/4812
limites de um programa televisivo no LIMA, Raymundo. Tirar caca do nariz: um
formato reality show. assunto sério. [2012]. Disponível em:
http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/EspacoA
Concluindo, ouso sugerir as Secretarias cademico/article/view/17119
de Educação de cada município KUPFER, Maria Cristina M. Por uma vara de
convocar pais de alunos difíceis para vidoeiro simbólica. In: Autoridade e
cursos e orientação sobre “como educar autonomia na escola: alternativas e práticas.
filhos”. Igrejas também poderiam (Org.: Julio Groppa Aquino). São Paulo:
Summus, 1999, p.85-99.
contribuir nesse sentido. O poder
público, as Organizações não- POSTMAN. Neil. O desaparecimento da
governamentais (ONGs), deveria infância. Rio de Janeiro: Graphia, 1999.
repensar sua atuação, junto aos pais em SAYÃO, Rosely. Super Nanny funciona?
risco. Se a sociedade não criar algum (Publicado em Folha de S. Paulo – Cad.
dispositivo de orientação especializada Equilíbrio, 23/05/2007). Disponível em:
http://blogdaroselysayao.blog.uol.com.br/arch20
multiprofissional ou interdisciplinar dos 07-05-16_2007-05-31.html
pais seremos condenados a conviver
SAYÃO, Rosely. Palmada educa ou deseduca?
com uma geração de delinqüentes, que Folha de S.Paulo – Equilíbrio. 07 de abril de
se acham no direito de se vingar dos 2005. Disponível em:
adultos que não tomaram para si a http://www1.folha.uol.com.br/fsp/equilibrio/eq0
responsabilidade educativa. Porque só a 704200513.htm
Supernanny é insuficiente. SAYÃO, Rosely. Princípios e Regras.
(Publicado em Folha de S. Paulo – Cad.
Equilíbrio, 30/05/2007). Disponível em:
Referências http://blogdaroselysayao.blog.uol.com.br/arch20
07-05-16_2007-05-31.html
AQUINO, Julio Groppa. A família no fogo
cruzado da educação contemporânea SAYÃO, Rosely. Regra é importante mesmo
[conferência]. CPFL: 2011. Disponível em: que não cumprida. Folha de S. Paulo – Cad.
http://www.cpflcultura.com.br/site/?s=julio+aqu Equilíbrio. 17 de julho de 2003. Disponível em:
ino http://www1.folha.uol.com.br/fsp/equilibrio/eq1
707200306.htm
ARENDT, H. Entre o passado e o futuro. São
Paulo: Perspectiva, 2001, p. 238-9. SBT-TV Supernanny. Cris Poli. Disponível
em: <http://www.sbt.com.br/supernanny/cris/>.
CONDE, Kelly. SuperNanny: Heroína ou
Acesso em 21 Set. 2011.
Vilã? (21/12/2010). Disponível em:
http://criandocondicoesaliberdade.blogspot.com. SHIWINGEL, Andressa C.O. Indisciplina e
br/2010/12/supernanny-heroina-ou-vila.html tercerização da educação: um estudo sobre o
programa Supernanny. 2012. (TCC –
COSTA, Jurandir F. Narcisismo em tempos
Pedagogia) – Universidade Estadual de
sombrios. In: Percursos da história da
Maringá, Maringá, 2012.
psicanálise. Rio de Janeiro: Taurus-Timbre,
1988. SUPERNANNY. Apresentações no Brasil com
Cris Poli (SBT).
DAUDT. Francisco. Palmada. Folha de S.
Paulo, 27-dez-2011. SUPERNANNY. Internacional com Jo Frost:
Channel 4, ABC, NBC, Discovery Home &
LIMA, Raymundo. Palmada educa? [2004].
Health, Canal Viva/ Globo, GNT/Globo –
Disponível em:
Brasil.
http://www.espacoacademico.com.br/042/42lim
a.htm ZIZEK, S. O superego pós-moderno. In: Folha
de S. Paulo – Mais! 23/ maio/ 1999: 5-8.
LIMA, R. O declínio da autoridade: efeitos na
família e na escola. In: Educação no séc.XXI.
Maringá: Eduem, 2009. Tb:
Sugestões de leitura

77
ARENDT, H. As origens do totalitarismo. São programa Suppernanny como mediação da
Paulo: Cia. das Letras, 1989. incerteza sobre a infância. 2009. 152f. Tese.
(Doutorado em Comunicação e Informação) –
ARAÚJO, Ulisses F. Respeito e autoridade na
Universidade Federal do Rio Grande do Sul,
escola. In: AQUINO, Julio Groppa (Org.)
Porto Alegre, 2009. Disponível em:
Autoridade e autonomia na escola:
<http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/101
alternativas teóricas e práticas. São Paulo:
83/17395/000715092.pdf?sequence=1> Acesso
Summus, 1999. p. 31-48.
em: 4 Out. 2011.
LA TAILLE, Yves de. A indisciplina e o
sentimento de vergonha. In. AQUINO, Julio
Groppa (Org.) Indisciplina na escola: Recebido em 2013-06-03
Alternativas Teóricas e Práticas. São Paulo: Publicado em 2013-06-11
Summus, 1996. p.9-23.
MEURER, Flávio Roberto. Televisão e
racionalização do cuidado infantil: O

*
RAYMUNDO DE LIMA é Doutor em Educação e docente do Departamento de
Fundamentos da Educação, Universidade Estadual de Maringá (DFE/UEM)

78

Você também pode gostar