UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO – UFRPE

UNIDADE ACADÊMICA DE SERRA TALHADA – UAST

CURSO DE BACAHRELADO EM CIÊNCIAS ECONÔMICAS

JOÃO DE DEUS FILHO

ATIVIDADE DA 5ª SEMANA DO 2020.2

Feudalismo, Desenvolvimento do Comércio e meios de transporte

Atividade como requisito avaliativo para a

disciplina de Economia Política.
Docente: Profª Patrícia Ribeiro

SERRA TALHADA – PE
2021
 1. Existiram escolas econômicas na Antiguidade?

No período da Antiguidade não existiram teorias e escolas econômicas. Os

fatos econômicos eram baseados em deduções das ciências filosóficas, religiosas,
jurídicas e políticas da época. Assim como o próprio Gastaldi, afirma que no período
chamado de Antiguidade clássica sendo a primeira fase da evolução humana, entre o
ano 4000 ao ano 1000 antes da era cristã; o da Antigüidade (segunda fase),
abrangendo a civilização greco-romana e indo do ano 1000 a.C. até a queda do
Império Romano do Ocidente (ano 476 de nossa era), não existiam escolas de
pensamentos econômicos.

Sendo que essas escolas só surgiram depois da Revolução Filosófica e

Industrial (1750 a 1850), quando se estrutura o pensamento econômico, com base no
racionalismo filosófico e nas invenções mecânicas, dando origem ao capitalismo
industrial. Nessa fase do pensamento econômico é que surgem nos precursores da
ciência econômica, com a denominada Fisiocracia ou Escola Fisiocrata seguida pelos
economistas Clássicos ou Liberais, quando nasce a ciência econômica com a obra do
seu fundador, Adam Smith (1723-1790).

Sobre a Escola Fisiocracia, que significa "governo da natureza", temos que

sabe que ela foi o primeiro sistema científico em Economia, a substituir o empirismo
dos mercantilistas, sendo um dos seus pensadores, François Quesnay (1694-1774),
que descreve no seu famoso Tableau Economique, a retração do fluxo da riqueza
proveniente do setor agrícola e de outras classes da sociedade. Conforme podemos
ver não existia escola de pensamento ainda no período da antiguidade, somente
surgindo depois no período fisiocrático.

2. Quais as principais características da economia na Idade Média?

No período da Idade Média, que se estende desde a queda do Império Romano

(476 d.C.) até a tomada de Constantinopla pelos turcos (1453), a principal
característica foi o domínio da Igreja e dos governos absolutistas. É o regime
feudalista, fechado, em que as atividades econômicas se centralizavam na
subsistência do próprio feudo. Juro condenado, lucro proibido e preço justo eram os
fundamentos dos fatos econômicos. Como vemos, ainda não tínhamos teorias
sistematizadas da vida econômica.
Referências:

GASTALDI, J. Petrelli. Elementos de economia política. 19. Ed. – São Paulo: Saraiva, 2005.