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1º BLOCO ...........................................................................................................................................................................................

2
I. Procedimentos Administrativos .............................................................................................................................................. 2
II. Tipologia Documental............................................................................................................................................................. 2
2º BLOCO ........................................................................................................................................................................................... 4
I. Continuação de Tipologia Documental................................................................................................................................... 4
II. Microfilmagem ........................................................................................................................................................................ 5
3º BLOCO ........................................................................................................................................................................................... 7
I. Automação Arquivística.......................................................................................................................................................... 7
II. Conservação, Preservação e Restauração ............................................................................................................................ 7
III. Agentes Danosos ................................................................................................................................................................... 8
IV. Medidas de Conservação....................................................................................................................................................... 9
4º BLOCO ......................................................................................................................................................................................... 10
V. Legislação Arquivística......................................................................................................................................................... 10
5º BLOCO ......................................................................................................................................................................................... 12
I. Exercícios Relativos ao Encontro ......................................................................................................................................... 12

Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins
comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.
I. PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS
Dentro do assunto de protocolos vale ressaltar processos administrativos utilizados no tratamento e na tramitação de
processos, que são:
 Formação de Processo: caracteriza a abertura do processo, assim nessa fase deverão ser observados os
documentos que necessitam de análises, informações e decisões de vários setores da organização.
 Desapensação: é desfazer as apensação, é a separação física.
 Desentranhamento de peças: é a retirada de alguma peça do processo, isso ocorre devido à necessidade da
administração ou do interessado.
 Desmembramento: é a retirada de uma parte do processo para formar um novo processo. Isso só pode ocorrer
com autorização do órgão autorizado.
 Despacho: é a decisão da autoridade administrativa, pode ser favorável (deferido) ou desfavorável (indeferido).
 Diligência: é quando um processo é devolvido ao órgão para que sane as formalidades que foram
descumpridas.
 Distribuição: é remeter o processo para as unidades internas competentes para decidir sobre a matéria.
 Folha de Processo: são duas faces de uma mesma página.
 Juntada: é a união de um documento ao restante do processo ou de um processo a outro. Realiza-se por
apensação ou anexação:
 Por anexação: é uma união definitiva e irreversível de processos de um mesmo interessado desde que
tenham o mesmo assunto.
 Por apensação: é uma união provisória de um processo a outro mais antigo, visando à uniformidade, a dar
um tratamento semelhante, com o mesmo interessado ou não.
 Numeração de Páginas: numeração atribuída às partes do processo.
 Página do Processo: é cada face de uma folha de processo.
 Peça do processo: são documentos que fazem parte do processo. Exemplo: fita de vídeo, nota fiscal, contratos
etc.
 Processo: é um documento ou conjunto de documentos que possuem um caráter detalhado com várias partes,
protocolados e autuados pelos órgãos autorizados:
 Acessório: apresenta matéria indispensável para a instrução do processo principal.
 Principal: é aquele que necessita de anexação de um ou mais processos para complementar a decisão.
 Protocolo:
 Protocolo Central: é uma unidade ou órgão que centraliza as atividades de protocolo.
 Protocolo Setorial: descentraliza as atividades do protocolo central, pois é instalado em cada unidade visando
a dar suporte as atividades de recebimento e expedição de documentos.
 Registro: é destinado a controlar a movimentação de correspondência, visando a informar a localização do
processo e suas características fundamentais aos interessados.
 Tramitação: é a movimentação de uma unidade a outra do processo, tanto internamente quanto externa mente,
através de um sistema próprio.
II. TIPOLOGIA DOCUMENTAL
Nesse tópico será abordado á classificação que a literatura arquivista confere aos documentos. Dessa forma, vale
ressaltar que os documentos são classificados visando apenas um critério, mas são observadas, seis categorias que
são:
1) Entidade Arquivística:
Nessas categorias os arquivos são classificados conforme a entidade que os produziu, para isso devemos
observar que entidade é um organismo que produz e acumula de forma natural documentos ao longo de suas
atividades.

Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins
comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.
Dessa forma, vale ressaltar que entidade arquivística pode ser uma pessoa jurídica ou uma pessoa física, assim os
arquivos podem ser públicos ou privados:
 Públicos: são documentos criados e mantidos por entidades públicas da esfera federal, estadual ou
municipal decorrente de suas funções administrativas, legislativas ou judiciárias.
 Privados: São arquivos gerados e mantidos por organizações particulares, como uma instituição financeira
ou uma grande indústria.
2) Gênero dos Arquivos:
Os documentos são classificados conforme o gênero, ou seja, segundo o modo em que a informação foi registrada,
assim temos documentos:
 Textuais: no qual as informações estão inseridas por meio da escrita, de textos. Podem ser manuscritos,
datilografados ou impressos e são a grande maioria dos arquivos nos acervos administrativos.
 Iconográficos: são as informações registradas por meio de imagens estáticas, essa nomenclatura se da em
razão de possuem ícones, figuras e imagens que não estão em movimento.
 Sonoros: no qual as informações encontram-se em forma de som.
 Filmográficos: arquivos que possuem informações representadas em um filme, mas sem possuir som,
apenas imagens em movimento.
 Audiovisuais: nessa classificação encontram-se as informações que estão em forma de som e imagem, ou
seja, uma junção dos arquivos sonoros e filmográficos.
 Informativos: essas informações necessitam, necessariamente, de um computador para serem lidas. Esse
tipo de arquivo necessita de um programa para transformar a linguagem da máquina em linguagem humana,
assim também são chamados de arquivos digitais.
 Cartográficos: são documentos produzidos pela cartografia, ou seja, representam uma área maior de forma
reduzida.
 Micrográficos: são documentos ou arquivos em suporte fílmico resultante da microrreprodução de
documentos, para a criação destes é utilizada a microfilmagem.

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comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.
I. CONTINUAÇÃO DE TIPOLOGIA DOCUMENTAL
3) Espécie dos Arquivos:
Conforme Heloísa Belloto, podemos dividir as espécies arquivísticas em seis blocos:
 Normativos: expedidos por autoridades administrativas visando a deliberar sobre uma matéria específica, como
exemplo podemos citar: decretos, medidas provisórias, regimentos etc.
 Enunciativos: tem um caráter opinativo, visam a esclarecer assuntos e fundamentar uma solução, como
exemplo: pareceres, votos e relatórios.
 Assentamento: são configurados por registros, consolidando notas sobre fatos ou ocorrências, como exemplo,
podemos citar: atas, termos e apostilas.
 Comprobatórios: documentos que fazem a comprovação de decisões ou assentamentos visam a certificar ou
atestar situações. Tendo como exemplo: certidões, atestados ou cópias autenticas.
 Ajustes: são documentos que representam acordos em que a Administração Pública faça parte, ou seja,
tratados, convênios ou contratos.
 Correspondência: visam à execução dos atos normativos de forma ampla, são exemplos: avisos, memorandos,
mensagem e edital.
4) Natureza dos Arquivos:
Trata-se do material que compõem o acervo, num primeiro momento, já em segundo plano observar-se o conteúdo
especifico do acervo, assim pode ser dividido em:
 Arquivo Especial: é um arquivo em que constam documentos de formas diversas, ou seja, discos, fotografias,
fitas, disquetes, papéis. Dessa forma, o cuidado deve ser especial para com cada um deles, ou seja,
acondicionamento, controle e conservação adequados.
 Arquivo Especializado: são arquivos que constam documentos referentes a experiências humanas em um
campo específico, ou seja, arquivos médicos, hospitalares. Assim, independe a forma física que eles apresentam
e são chamados também de arquivos técnicos.
5) Suporte da Informação:
O suporte é compreendido como a base onde a informação fica registrada, assim pode ser qualquer meio utilizado
para gravar ou registrar a informação. Dessa forma, como exemplos, de suporte temos: o papel (ainda o suporte mais
utilizado), CD's, HD's, pendrives etc.

6) Valores dos Arquivos:


Refere-se ao valor que o documento tem para a instituição. Dessa forma essa utilidade pode ser administrativa ou
histórica.
 Valor primário / Administrativo: o documento sempre nasce com essa qualidade, ou seja, é inerente a criação
do documento. Assim o valor administrativo está ligado às atividades da organização, por isso também são
conhecidos por ter valor funcional.
 Valor Secundário / Histórico: depois de esgotada a sua vigência administrativa o documento passa a ter uma
qualidade informativa. Assim, são documentos de guarda permanente, pois devem ser preservadas as
informações neles contidas, como uma fonte de memória e história da instituição.

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EXEMPLOS DE CLASSIFICAÇÃO DOS DOCUMENTOS

II. MICROFILMAGEM
A microfilmagem é uma técnica utilizada para alterar o suporte em que a informação está contida e atualizar os
arquivos. Assim, a microfilmagem cria uma cópia do documento em gênero micrográfico (microfilme ou microficha).
Dessa forma, existem dois modelos distintos de microfilmagem:
 Substituição: essa técnica é utilizada em arquivos correntes ou intermediário e visa à redução de espaço, pois
cria uma cópia microfilmada com a intenção de eliminar futuramente os documentos originais.
 Preservação: esse procedimento é realizado em arquivos que possuem uma relevância histórica ou cultural, pois
visa à conservação dos originais. Assim, os originais jamais serão destruídos, trata-se de documentos arquivados
permanentemente. Nesse sentido, o uso dessa técnica garante que sejam preservados os documentos de
possíveis desgastes, como em consultas.
A microfilmagem possui vantagens importantes, como:
 Validade Legal: a nossa legislação em vigor garante que os documentos microfilmados tenham o mesmo valor
dos documentos originais, até mesmo em juízo. Isso confere maior segurança quando utilizada a técnica de
substituição, pois o original poderá ser eliminado sem preocupações, já que a microfilmagem, em caso de
necessidade, pode ser usada como prova legal.
 Redução de Espaço: trata-se do modo de substituição, principalmente em arquivos intermediários, a
microfilmagem ajuda na diminuição do espaço necessário para armazenamento e consequentemente do custo
para manter esse tipo de arquivo.
 Segurança: para a segurança da informação microfilmada, a legislação exige que uma cópia microfilmada do
documento seja guardada em local diferente do original, visando, em caso de força maior, que o conteúdo do
documento continue a salvo.
 Preservação Longa: um documento microfilmado, se acondicionado de maneira adequada, pode durar até 500
anos, o que garante a integridade da informação do documento por mais tempo do que outras técnicas.

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comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.
Porém, como toda forma de arquivamento possui desvantagens, da qual a mais importante em relação à
microfilmagem é o custo elevado. Assim, vale ressaltar que para a implementação da microfilmagem é necessário
um investimento em toda a cadeia do processo, desde a aquisição e manutenção das máquinas responsáveis pelo
processo, até leitoras e impressoras de microfilmes.
A Legislação Arquivistica que trata desse tema é o Decreto Nº 1.799, de 30 de janeiro de 1996.

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comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.
I. AUTOMAÇÃO ARQUIVÍSTICA
Ha era da informática e dos computadores trouxe consigo soluções automatizadas para gerenciar arquivos, o que
constitui uma gestão ainda mais eficiente com o uso dos computadores, que são eficazes para uma gestão rápida e
exata de um grande volume de informações. Assim, atualmente não se pode falar de processos e técnicas eficientes
de arquivamento sem utilizar das tecnologias automatizadas.
Para isso, surgiu o conceito de Gestão Eletrônica de Documentos - GED, ou seja, um conjunto de tecnologias que
permite o gerenciamento de documentos em formas eletrônicas. O GED é formado por uma gama de tecnologias,
como:
 Documentos Digitais (Document Management - DM):
Assim como os documentos físicos, os documentos eletrônicos necessitam de gerenciamento, assim o DM
controla o acesso a essas informações gerando maior segurança, criando, por exemplo, uma indexação. Nesse
sentido, o foco do DM é o controle das versões, mudanças e atualizações feitas pelos usuários às informações, o que
confere uma grande automação ao setor de protocolo.
 Imagens de Documentos (Document Imaging - DI):
O DI faz o gerenciamento de imagens eletrônicas, ou seja, arquivos que foram digitalizados, assim agiliza o
processo de consulta e processamento desse tipo de informação. Assim, o DI emprega equipamentos específicos
para a captação, armazenamento, visualização e distribuição das imagens do documento, as quais são captadas
através de scanners.
Digitalização: converte um documento em mídia digital, ou seja, a reprodução, por varredura eletrônica, de
documentos que já existem em outras formas, suporte, permitindo que os mesmos tenham uma visualização em um
terminal, ou seja, impressos em papel. Dessa forma, depois de digitalizados, as informações podem ser
disponibilizadas com ampla facilidade, utilizando a Internet ou Intranet, podendo até mesmo ser acessada
simultaneamente por vários usuários.

 Ciclo de Vida dos Documentos (Records and Information Management - RIM)


No GED é utilizada uma forma automatizada de controle da vida dos documentos (RIM), através de programas
específicos que controlam, de forma automatizada, a criação, armazenamento, processamento e descarte dos
documentos, utilizando a categorização de documentos e a tabela de temporalidade.
 Fluxo de trabalho - (Workflow)
O Workflow funciona como um integrador dos sistemas e tecnologias utilizados na organização, assim permite
gerenciar de uma maneira eficiente os processos da organização, com objetividade e segurança.
II. CONSERVAÇÃO, PRESERVAÇÃO E RESTAURAÇÃO
Como a arquivologia também trabalha com documentos permanentes e os mesmos devem ser mantidos
preservados, ou seja, com integridade de suas informações asseguradas, criaram-se os conceitos de: preservação,
conservação e restauração.
 Preservação: são conjunto de ações e estratégias de caráter administrativo, organizacional e político que
visam a garantir que os documentos preservem a sua integridade material.
 Conservação: medidas que visam a desacelerar o processo de degradação dos documentos a partir de
técnicas de tratamento específicas e controle ambiental, ou seja, busca a estender a vida útil de um
documento.
 Restauração: são técnicas utilizadas para recuperar os danos físicos ou químicos já sofridos pelos
documentos, visando não comprometer seu valor histórico e cultural.

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III. AGENTES DANOSOS
Os agentes que danificam de alguma forma as documentos são classificados da seguinte forma:
 Agentes Físicos:
São subdivididos em:
 Luminosidade: a luz é nociva em qualquer quantidade e o dano é cumulativo. Quando se fala em luz deve-
se observar que existe luz natural, proveniente do sol, e artificiais proveniente de lâmpadas (incandescentes
ou fluorescentes). A quantidade de luminosidade é medida por um aparelho denominado luxímetro ou
fotômetro.

 Temperatura e Umidade: a degradação dos documentos é potencializada tanto pelas altas como pelas
baixas, temperaturas, assim a temperatura e a umidade do ar devem ser controladas. Nesse sentido,
recomenda-se que a temperatura seja mantida aproximadamente aos 22°C e a umidade relativa do ar em
torno de 45% a 55%, a oscilação deve ser evitada ao máximo. A temperatura é medida por meio de um
termômetro, já para a umidade relativa do ar é utilizado um higrômetro ou termo-higrômetro (realiza a
medição de temperatura e umidade simultaneamente).

 Agentes Químicos:
Podem ser subdivididos em:

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 Poluição Atmosférica: Os poluentes encontrados no ar contribuem consideravelmente para a deterioração
dos documentos, por isso, deve ser realizado um controle da qualidade do ar. Nesse sentido, deve-se
observar que existem dois tipos de poluentes: gases e partículas sólidas, e que são provenientes de duas
origens - ambiente externo ou ambiente interno. Os poluentes externos mais comuns são o dióxido de
enxofre, óxido de nitrogênio e ozônio.
 Tintas: aquela tinta utilizada para escrever as informações no documento é prejudicial e ajuda na
deterioração do mesmo, por isso ao invés de tintas ferrogálicas, hidrográficas ou esferográficas, recomenda-
se o uso de lápis macio para realizar a escrita de documentos.
 Oleosidade: esse tipo de dano é causado no manuseio do documento, tanto pelos funcionários da instituição
na hora da higienização como para o uso do pesquisador. Dessa forma, para evitar que o manuseio
inadequado prejudique ou danifique os documentos recomenda-se o uso de luvas durante o manuseio dos
mesmos.
 Objetos Metálicos: grampos, clipes e outros objetos metálicos devem ser evitados, já que tendem a
enferrujar e assim danificar os documentos. Dessa forma, é recomendado o uso de presilhas e clipes de
plástico, já que os mesmos não sofrem o processo de oxidação.
 Agentes Biológicos:
Subdivide-se em:
 Insetos e roedores: são caracterizados principalmente pelas: baratas, traças e brocas, quando atacam os
documentos causam sérios prejuízos aos mesmos.
 Micro-organismos: são caracterizados principalmente pelos fungos, que degradam consideravelmente os
documentos.
 Humanos: as pessoas podem prejudicar os documentos de várias formas: com a consulta feita de maneira
errada até o vandalismo, assim a implantação de um sistema de segurança para os arquivos permanentes, é
necessária.
IV. MEDIDAS DE CONSERVAÇÃO
Para que o efeito dos agentes danosos seja diminuído a utilização de algumas técnicas se faz necessária, tais como:
 Desinfestação: é o processo de inibição da atividade de micro-organismos.
 Limpeza: também chamado de higienização é utilizado para a retirada de poeiras e outros resíduos.
 Alisamento: consiste em colocar os documentos em uma bandeja de aço inoxidável e expor os mesmos a
um ambiente com a umidade do ar relativamente alta, ou seja, 90% a 95% de umidade, por uma hora. Após
esse procedimento passar a ferro, folha por folha, em máquinas elétricas.

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V. LEGISLAÇÃO ARQUIVÍSTICA
 Lei nº 8159/1991
Considerações Importantes:
A gestão de documentos arquivísticos é de responsabilidade do Poder Público e não apenas da Administração
Pública.

A lei trata principalmente da gestão de documento nas fases corrente e intermediária o que não exclui a existência
da mesma na fase permanente.
Em regra os documentos governamentais são ostensivos, ou seja, o seu conteúdo pode ser divulgado ao público.
Porém, existem os documentos que são sigilosos (ultrassecreto, secreto, confidencial e reservado), ou seja,
documentos cujo conteúdo não é aberto ao público.
Os arquivos públicos não são apenas aqueles produzidos por uma instituição pública, são também os documentos
recebidos ou produzidos por instituições de caráter público.
Toda eliminação de documentos públicos deve ser autorizada pelos arquivos públicos, no caso do pode executivo
pelo Arquivo Nacional.

Os arquivos permanentes, ou seja, que possuem valor histórico e cultural, não podem ser alienados e são
considerados imperceptíveis.
Os arquivos privados são considerados de interesse público ou social mediante decreto do Presidente da
República.
Para quem deformar documentos arquivísticos, de caráter permanente ou não, cabe a imputação de
responsabilidade penal, civil ou administrativa.
CONARQ - é um órgão colegiado vinculado ao Arquivo Nacional.
SINAR - é formado por vários arquivos, funciona como um órgão central dos arquivos.
 Decreto n° 4.553/2002
Considerações Importantes:
Este Decreto não abrange somente assuntos arquivísticos, porém para estudo deve-se apenas focar nos
assuntos relacionados aos documentos e informações.
Dados ou informações sigilosos são divididos em:
 Ultrassecretos: documentos que são de altíssimo grau de sigilo. É obrigatório o uso de cofre forte ou
estrutura compatível com o grau de sigilo do documento, podendo haver também a guarda armada dos
mesmos.

 Secretos: possuem um alto grau de sigilo.


 Confidencial: possuem um médio grau de sigilo.
 Reservado: possuem um baixo grau de sigilo.

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É muito importante conhecer as terminologias arquivísticas utilizadas neste decreto, pois as mesmas são
cobradas em concurso:
 Autenticidade: garante que as informações são verdadeiras tanto na origem quanto no destino;
 Classificação: atribuído pela autoridade competente o grau de sigilo;
 Desclassificação: caracterizado pela mudança de grau dos documentos: de sigiloso para ostensivo. Isso
pode ocorrer por determinação da autoridade competente ou pelo decurso de prazo;
 Credencial de Segurança: um certificado expedido pela autoridade competente que autoriza o acesso a
dados ou documentos;
 Grau de Sigilo: grau de proteção que os documentos ou informações necessitam em decorrência do seu
conteúdo ou natureza;
 Disponibilidade: facilidade em recuperar os dados ou informações;
 Integridade: garantir que não tenha danos na informação, em sua origem, no trânsito ou destino;
 Legitimidade: assegura que o emissor e receptor das informações sejam legítimos;
 Investigação para Credenciamento: investiga se a credencial para acesso a dados pode ser fornecida;
 Medidas Especiais de Segurança: medidas empregadas visando garantir sigilo, inviolabilidade, integridade,
autenticidade, legitimidade e disponibilidade aos dados e informações.

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I. EXERCÍCIOS RELATIVOS AO ENCONTRO
Julgue os próximos itens, a respeito da análise tipológica dos documentos de arquivo.
1. A instrução normativa, considerada um tipo documental, consiste em orientação emitida por diretor de órgão
público para a execução de atos normativos.
2. A planta baixa pode ser considerada uma tipologia documental por se tratar de um documento não diplomático
informativo.
3. É dispensável considerar o contexto de criação do documento na análise tipológica de um documento de
arquivo, dado que se trata de elemento não constitutivo do documento, externo a ele.
4. Por meio da análise tipológica, verifica-se se, na constituição do fundo de arquivo e de suas subdivisões, os
conjuntos não estão sendo dispersos.
5. A compreensão da composição de uma série documental é facilitada pelo emprego da tipologia documental na
classificação de documentos de arquivo.
Com relação às tipologias documentais, julgue os itens que se seguem.
6. O tipo documental é formado pelo gênero documental, mais a atividade que está configurada em tal documento,
ou seja, é o nome definido para determinado documento, segundo o seu formato e a ação implícita em seu
conteúdo.
Acerca de tipologias documentais e suportes físicos, julgue os itens subsequentes.
7. A espécie documental, que é a base para o estabelecimento de uma tipologia documental, é representada pelos
gêneros documentais.
Com relação às tipologias documentais, julgue os itens que se seguem.
8. Relatório de recolhimento do fundo de garantia por tempo de serviço é um exemplo de denominação de uma
tipologia documental.
Acerca de tipologias documentais e suportes físicos, julgue os itens subsequentes.
9. Verifica-se, por meio da análise tipológica de documentos — que parte do princípio da proveniência —, se um
conjunto homogêneo de atos está expresso em um conjunto homogêneo de documentos.
10. O plano de ação anual é uma espécie documental que pode ser transformada em um tipo documental.
Acerca de tipologias documentais e suportes físicos, julgue os itens subsequentes.
11. O uso da tipologia documental na atividade de classificação de documentos é vantajoso por facilitar o
entendimento da composição das séries.
A respeito das tipologias documentais e dos suportes físicos, julgue os itens subsequentes.
12. A definição dos gêneros documentais é importante para estabelecer o tipo de armazenamento necessário para a
preservação dos documentos.
13. A tipologia documental é a junção da espécie documental com o suporte material.
14. Rolo, jaqueta e cartão-janela são exemplos de documentos do gênero micrográfico.
15. Documentos em suportes sintéticos, em papel emulsionado ou não contendo imagens estáticas são do gênero
micrográfico.
16. Documentos manuscritos, datilografados ou impressos podem ser caracterizados como do gênero textual ou
escrito.
17. Processo, formulário, guia, listagem e tabela são exemplos de tipologias documentais.
18. São elementos a serem considerados na análise tipológica o preâmbulo, a notificação, a exposição, o dispositivo
e a corroboração.

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comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.
19. A análise tipológica dispensa um conhecimento prévio da estrutura orgânico-funcional da entidade acumuladora
de documentos.
Com relação à análise tipológica de documentos de arquivo, julgue os itens que se seguem.
20. A tipologia documental é a junção da espécie documental à função que deu origem ao documento.
21. O princípio da cumulatividade é um dos princípios fundamentais que rege a organização dos arquivos e serve de
base à análise tipológica dos documentos arquivísticos.
22. Na análise tipológica, a espécie documental é considerada isoladamente, ao passo que, na diplomática, é
considerada em seu conjunto orgânico.
23. A efetivação da análise tipológica a partir da arquivística demanda conhecimento prévio da estrutura orgânico-
funcional da entidade acumuladora.
Com referência às tipologias documentais e suportes físicos, julgue os itens seguintes.
24. Mapas e plantas fazem parte do gênero documental conhecido como cartográfico.
GABARITO
1 - CORRETO
2 - ERRADO
3 - ERRADO
4 - CORRETO
5 - CORRETO
6 - ERRADO
7 - ERRADO
8 - CORRETO
9 - CORRETO
10 - ERRADO
11 - CORRETO
12 - CORRETO
13 - ERRADO
14 - CORRETO
15 - ERRADO
16 - CORRETO
17 - ERRADO
18 - ERRADO
19 - ERRADO
20 - CORRETO
21 - CORRETO
22 - ERRADO
23 - CORRETO
24 - CORRETO

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