O documento discute os "meios de graça" que Deus usa para transmitir os benefícios da mediação de Cristo à sua igreja, incluindo a leitura bíblica, oração, culto, sacramentos e comunhão com outros cristãos. Ele argumenta que embora essas práticas devocionais não garantam espiritualidade por si só, abandoná-las leva ao fracasso espiritual, e que elas nos colocam no lugar para experimentar a graça de Deus.
O documento discute os "meios de graça" que Deus usa para transmitir os benefícios da mediação de Cristo à sua igreja, incluindo a leitura bíblica, oração, culto, sacramentos e comunhão com outros cristãos. Ele argumenta que embora essas práticas devocionais não garantam espiritualidade por si só, abandoná-las leva ao fracasso espiritual, e que elas nos colocam no lugar para experimentar a graça de Deus.
O documento discute os "meios de graça" que Deus usa para transmitir os benefícios da mediação de Cristo à sua igreja, incluindo a leitura bíblica, oração, culto, sacramentos e comunhão com outros cristãos. Ele argumenta que embora essas práticas devocionais não garantam espiritualidade por si só, abandoná-las leva ao fracasso espiritual, e que elas nos colocam no lugar para experimentar a graça de Deus.
"E agora, Israel, o que é que o Senhor requer de vocês?
Não é que vocês temam o Senhor, seu Deus, andem em todos os seus caminhos, amem e sirvam o Senhor, seu Deus, de todo o coração e de toda a alma, para guardarem os mandamentos do Senhor e os estatutos que hoje lhes ordeno, para o bem de vocês?" (Deuteronômio 10:12,13).
O Catecismo Maior de Westminster define a
expressão"meios de graça" como "os recursos visíveis e comuns pelos quais Cristo transmite à sua igreja os benefícios de sua mediação, ou seja, de sua morte".
Ainda que a expressão, "meios de graça", não se encontre
na Bíblia, é uma designação adequada para aquilo que está ali ensinado.
Há dois tipos de meios de graça: os particulares e os
públicos. São considerados meios particulares: Leitura da Palavra de Deus, oração e meditação. Quais são os meios públicos de graça? Culto para adoração a Deus, os sacramentos do batismo e da Ceia do Senhor, a comunhão com os irmãos e as orações coletivas.
O pastor Ricardo Barbosa conta que, no ano de 1989, o
pastor John Stott veio ao Brasil para falar em um congresso promovido por uma importante instituição evangélica. Depois de uma de suas palestras, um grupo se reuniu para conversar com ele. Era um grupo pequeno de jovens pastores, sentados em torno de um dos maiores expositores bíblicos da nossa geração, perto de completar 70 anos de idade. A conversa seguiu animada. Ele deu liberdade para perguntas pessoais. Porém, de todas, uma resposta impressionou. Foi a resposta que ele deu quando lhe perguntaram sobre a razão do seu longo ministério tão frutífero. Ele respondeu: “Leio a Bíblia e oro todos os dias, vou à igreja todos os domingos e nunca falto à celebração da Ceia do Senhor”. A resposta foi surpreendente por sua simplicidade, diz Ricardo Barbosa.
Sabemos que ler a Bíblia e orar todos os dias, ir aos cultos
e participar da Ceia nunca foram, por si só, sinais confiáveis de espiritualidade, muito menos um caminho seguro para a maturidade. Muitas pessoas fazem isso por puro legalismo. Por outro lado, sabemos também que não fazer nada disso é um caminho seguro e certo para o fracasso espiritual.
O doutor James Houston, criticando o abandono da leitura
devocional em nossos dias por uma literatura funcional e pragmática das Escrituras, afirma: “As práticas devocionais nos ajudam a perceber que existe algo maior e mais excelente na vida de comunhão com o Pai".
A. W. Tozer (1897-1963) escreveu um artigo afirmando que
“Deus fala com o homem que mostra interesse”, e que “Deus nada tem a dizer ao indivíduo frívolo”.
Mais do que cultivar o hábito de ler a Bíblia, orar e
participar do culto solene, o que na verdade devemos fazer, quando cultivarmos essas práticas devocionais, é demonstrar o interesse vivo que temos por Deus e por sua Santa Palavra. Assim como necessitamos do básico para viver, ou seja, carecemos do suficiente para comer e vestir e onde descansar, a vida espiritual repousa sobre o que é essencial: Bíblia, oração, comunhão, adoração e missão.
Esses hábitos básicos nos colocam no lugar onde possamos
experimentar a graça de Deus e crescer, constantemente, de forma saudável, no conhecimento Dele.
Todas as vezes que cedemos à sedução do supérfluo e
desprezamos o essencial, tendemos a sucumbir. Sempre que consideramos ser possível experimentar a graça de Deus e provar Sua bondade e amor sem nos submetermos a Ele, deixando que Sua Palavra molde nosso caráter, que a oração fortaleça nosso espírito e que a comunhão nos sustente em nossa identidade, nos distanciamos do estilo de vida proposto pelo Senhor.
As disciplinas espirituais, quais sejam, a prática diária da
oração, a leitura devocional das Escrituras, a adoração e a comunhão nos cultos públicos são insubstituíveis. O cultivo destas disciplinas requer de nós não apenas tempo e perseverança, mas também humildade e coragem para sermos transformados pelo poder de Deus.
Deus nos chamou para a comunhão pessoal e íntima com
Ele e o próximo. Deus nos chamou para amá-lo e amar ao próximo de todo o coração.
As práticas devocionais nos transportam para a comunhão
com Deus.
Os meios de graça nos alimentam e orientam os nossos
olhos para o alto.
As práticas devocionais e a intimidade com o Senhor
moldam o nosso caráter.
A Palavra de Deus devolve a vida aos “ossos secos".
"Quanto amo a tua lei! É a minha meditação todo o dia!"
(Salmo 119:97). "Ao meu coração me ocorre: 'Busquem a minha presença'. Buscarei, pois, Senhor, a tua face" (Salmo 27:8).
"Ele já mostrou a você o que é bom; e o que o Senhor pede
de você? Que pratique a justiça, ame a misericórdia e ande humildemente com o seu Deus" (Miquéias 6:8).
Os meios particulares de graça nos foram concedidos para
sustentar-nos em nossa vida vida cristã diária, em um mundo de atividades cotidianas. Os meios públicos de graça são para nosso benefício na igreja local pertencente ao Senhor Jesus Cristo. Praticá-los agora resultará em crescimento e frutificação de nossa vida cristã. O apego a esses meios designados por Deus redundará em glória para Ele, expansão de Seu Reino e nos proporcionará retidão, alegria e paz, no Senhor.