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19/05/2015

MÓDULO 01

INTRODUÇÃO
(Notas de Aula)
Prof.Dr. José Luiz P. Melges
Departamento de Engenharia Civil
Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira - UNESP

Maio / 2015 1.

Este material foi desenvolvido a partir de notas de


aula elaboradas para os alunos da disciplina “Mecânica
e Resistência dos Materiais”.

Algumas figuras foram retiradas do material


didático elaborado pelo Prof.MsC. Luiz Eduardo M. J.
Rodrigues, do Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia, e estão referenciadas.

Muitas figuras foram retiradas de emails pessoais,


não sendo possível definir as suas origens. Agradeço se
alguém puder colaborar na sua identificação.
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1. Definições Iniciais

MECÂNICA:
É a ciência que descreve e prediz as condições de repouso ou
movimento de corpos sob a ação de forças. Divide-se no estudo
de elementos sólidos e fluidos.

Estática
Corpos Rígidos
Dinâmica

Sólidos
Resistência dos Materiais
Corpos
Deformáveis Teoria da Elasticidade
Teoria da Plasticidade
3.

1. Definições Iniciais – cont.

ESTÁTICA:
É o estudo do equilíbrio de corpos sob ação de forças.

FORÇA:
É qualquer agente externo que modifica o movimento de um
corpo livre ou causa deformação num corpo deformável.

A força pode ser representada por um vetor (grandeza com


intensidade, direção, sentido).

Unidades usuais: 1 kN  100 kgf = 0,1 tf


4.

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1. Definições Iniciais – cont.

PARTÍCULA:
É quando um corpo pode ser considerado como um ponto, ou
seja, suas dimensões podem ser desprezadas.

CORPO RÍGIDO:
É um corpo idealizado no qual se admite que ele não irá se
deformar quando sob a ação de forças. Suas dimensões não
podem ser desprezadas.

5.

2. Decomposição de uma Força


Uma determinada força F pode ser decomposta em relação a
um sistema de eixos ortogonais x-y.

y
F
Fy

x
Fx
Em termos escalares: Em termos vetoriais:

Fx = F . cos 
F = Fx + Fy
Fy = F . sen 
6.

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3. Equilíbrio de uma partícula


Se várias forças agem em uma partícula, elas podem ser
substituídas por uma única força (chamada de Força
Resultante), que é a soma vetorial das forças inicialmente
aplicadas.

Quando a Força Resultante é nula, a partícula está em equilíbrio.

Equilíbrio de uma partícula Equilíbrio de uma partícula


escrita em termos escalares: escrita em termos vetoriais:

 Fx = 0
FR =  F =  F x +  F y = 0
 Fy = 0 7.

3. Equilíbrio de uma partícula – cont.

Definição de DIAGRAMA DE CORPO LIVRE: É um diagrama


onde todas as forças que agem na partícula são representadas,
tanto as conhecidas quanto as desconhecidas.

Exemplo 01:
determinar as
forças nos
cabos AB e
AC para
suportar o
semáforo de
120 N. (Fonte: Prof.MsC. Luiz E.M.J. Rodrigues) 8.

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4. Definição de Forças Externas e Internas


As forças atuantes em um corpo rígido podem ser externas
ou internas.

Forças EXTERNAS: representam a ação de corpos rígidos sobre


outros, sendo inteiramente responsáveis pelo comportamento externo do
corpo. Causam movimento ou asseguram a permanência do equilíbrio.

Forças INTERNAS:
 são as que mantém unidos os pontos que formam um corpo rígido;
 são as que mantém unidas as diversas partes que formam um corpo
rígido composto.
9 .

P2 P1

R4 R3 R2 R1

Forças externas: F
P1 , P2

R1 , R2 , R3 , R4

10.

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P2 P1
R´ F

R4 R3 F´ R´ R2 R1

Forças externas: Forças internas:

F F´ , R´

P1 , P2

R1 , R2 , R3 , R4 11.

Princípio da transmissibilidade das forças.


O efeito de uma força será o mesmo independente do ponto em
que ela tiver sido aplicada, desde que permaneça atuando ao longo da
sua linha de ação.

No caso da figura
extraída do site
www.sofisica.com.br,
o efeito da força no
corpo será igual para
as 3 situações.
12.

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4. Definição de Momento
Conforme as notas de aula do Prof. Luiz Eduardo M.J. Rodrigues, “o
momento de uma força em relação a um ponto ou a um eixo, fornece
uma medida da tendência dessa força provocar a rotação de um corpo
em torno do ponto ou do eixo”.

MO = P . d 13.

Segundo o Prof. Rodrigues, “para problemas em 2 dimensões é


mais conveniente se utilizar uma formulação escalar e para
problemas em 3 dimensões a formulação vetorial é mais
conveniente”.

Na figura, tem-se o
exemplo de um
momento gerado a
partir da força Fx em
relação ao eixo z. Nesse
caso:
(Mo)z  Fx . d y 14.

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Para o caso plano, o corpo mostrado


a seguir está submetido a uma força
F agindo em um ponto A.
Para alterar a posição de F, do ponto
A para o ponto O, é necessário
incluir, no ponto O, o momento M
que a força F exerce em relação a
ele.
Nesse caso, podemos dizer que um
sistema é equivalente ao outro.
15.

Exemplo 02) Transformar as forças que estão agindo no


corpo em uma única força e em um único momento agindo no
ponto O.

(exemplo adaptado das notas de aula do


Prof. Luiz Eduardo M.J. Rodrigues) 16.

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5. Definição de Binário
Um Binário são duas forças paralelas, de mesma
intensidade e sentidos opostos, mas que não estão
contidas na mesma linha de atuação. F

-F

O Momento gerado por um Binário é igual ao


(Figura: Prof.MsC. Luiz
E.M.J. Rodrigues)
momento gerado por uma das forças em relação a

um ponto na linha de ação da outra: M=F.d


17.

Exemplo 03) Um binário atua nos dentes da engrenagem


mostrada na figura. Substitua esse binário por um equivalente,
composto por um par de forças que atuam nos pontos A e B.

18.

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6. Definição de Sistemas Equivalentes

Um sistema equivalente é um sistema no qual a força e o


momento resultantes produzam na estrutura o mesmo efeito que o
carregamento original aplicado.

Ou seja, a somatória de forças de um sistema deve ser igual ao


do sistema equivalente e a somatória de momentos de um sistema
em relação a um ponto deve ser igual à somatória de momentos do
sistema equivalente em relação ao mesmo ponto.

19.

Exemplo 04) A laje da figura está submetida a quatro pilares


com cargas. Determine a força resultante equivalente e
especifique sua localização (x, y) sobre a laje. Considere que:
F1 = 30kN ; F2 = 40kN.

(Exercício adaptado do Prof.MsC. Luiz E.M.J. Rodrigues) 20.

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7. Sistemas Equivalentes de Cargas Distribuídas


Este item foi integralmente retirado da aula 14, disponível na
internet, elaborada pelo Prof.MsC. Luiz Eduardo M. J. Rodrigues,
do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia.

A intensidade da força resultante é


equivalente a soma de todas as forças atuantes
no sistema e em muitos casos deve ser
calculada por integração, uma vez que
existem infinitas forças atuando sobre o
sistema.
A força resultante é igual a área total sob o diagrama de carga.
21.

Portanto:

22.

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A localização da linha de ação da força


resultante em relação ao eixo x pode ser
determinada pela equação de momentos da
força resultante e da distribuição de forças
em relação ao ponto O.

A força resultante tem uma linha de


ação que passa pelo centróide da área
definida pelo diagrama de carregamento.

23.

Portanto:

24.

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Exemplo de carregamento distribuído:

25.

Exemplo 05) Determine a intensidade e a localização da força


resultante equivalente que atua no eixo mostrado na figura.

26.

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Resolução:

27.

Resolução - cont:

28.

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Exemplo 06) Um carregamento distribuído com p= 800x Pa atua


no topo de uma superfície de uma viga como mostra a figura.
Determine a intensidade e a localização da força resultante
equivalente.

Obs.) 1 Pa = 1 N/m2

29.

Resolução:

30.

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Resolução - cont:

31.
FIM DO MÓDULO.

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