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EXPLIQUE
Existem duas perspectivas que podem ser discutidas quanto à delegação de jurisdição
na arbitragem. A que trago aqui, ao meu ver, como resposta mais concreta, é a da
impossibilidade de delegação para o juízo arbitral. De acordo com Luiz Guilherme
Marinoni, a arbitragem, mesmo que tome decisões mediante um arbitro, não configura
jurisdicional, pela ausência da característica de ser monopólio do Estado.
Ou seja, pelo princípio da indelegabilidade, não poderá ser delegado o julgamento
pelo Juiz de Direito a outra pessoa. Mesmo na arbitragem, que é considerada legítima em
determinados casos, o poder central prevalece nas mãos do Estado, que autoriza terceiros
a utilizarem, mas a ideia da posse do poder permanece no controle estatal. Sendo assim,
considera-se a arbitragem como uma equivalência jurisdicional.
Pelo exposto acima, tanto na modalidade de casamento com comunhão total ou parcial
de bens, os sujeitos que possuem um imóvel deverão participar do polo ativo dos autos
que versa sobre o direito imobiliário. Configura-se, portanto, um exemplo claro do
litisconsórcio necessário e ativo, que gera bastante discussão doutrina, a ponto de
determinados autores afirmarem que não é possível coexistir ambos, por conta do
principio do acesso à Justiça não poder ser suprimido pelo direito à Liberdade, ambos
previstos na Constituição Federal de 1988.
3) EXISTE CORRELAÇÃO ENTRE LITISCONSÓRCIO FACULTATIVO
UNITÁRIO E ASSISTENCIA LITISCONSORCIAL? EXPLIQUE
Porém, esta flexibilidade apenas é permitida nos casos previstos em lei, de acordo
com o artigo 140 do CPC.
Um bom exemplo para ilustrar esta situação está previsto no artigo 478 do Código
Civil: