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REFLEXÃO SOBRE A
FERTILIDADE
ALÉM DAS CONDIÇÕES QUÍMICAS
DO SOLO
Margarete Nicolodi
Clesio Gianello
permeiam a Ciência do Solo. cimento e pela tecnologia disponível. tida pelo cultivo do solo com técnicas
O solo foi considerado como um Quanto mais intensa é essa interação, apropriadas e adubação abundante. A
sistema aberto por Jenny (1930;1940), mais real é a noção. Logo, a história da avaliação poderia ser feita pelo suco,
Kodva (1965) e Runge (1973). Nesses noção da fertilidade é a expressão da gordura, fermento, consistência e sa-
estudos, foram aplicados os princípios interação entre o entendimento dos bor do solo e também pela vegetação
da termodinâmica do não-equilíbrio humanus sobre o solo e a resposta presente na área. Já no ano 42 d.C.,
(Chesworth, 1973), sendo composto deste às suas ações, nas diferentes Columella recomendava o revolvimen-
por subsistemas (Dijkerman, 1974) épocas (Nicolodi, 2007a). to, mas não o repouso; enfatizava que
chamados de ‘skeletron’, ‘solution’ e A evolução da agricultura e das civi- a prática fundamental para regenerar
‘plasma’ (Hugget, 1975), de organização lizações é inseparável do conhecimento a fertilidade era a adubação e que era
hierárquica muito complexa, dinâmico da fertilidade do solo (Scarponi, 1949). muito importante “cultivar plantas em
e formado por rede de relações O interesse do homem pela fertilida- beneficio da terra” — atualmente nome-
(Rozanov, 1975), alteradas com o de sempre foi movido, primeiro, pela ada adubação verde. A percepção dele
tempo e decorrentes de processos necessidade de se alimentar para se era muito evoluída e serviu de base
irreversíveis (Yallon, 1975). Chatelin et manter vivo e, segundo, pela ânsia de para os povos tirarem seu sustento da
al. (1982) enfatizaram que a Ciência do prosperar com o lucro obtido com os terra por mais de 1.700 anos. Ela foi
Solo deveria deixar de ser reducionista. produtos agrícolas. Por isso, quando a reproposta nas obras fundamentais da
Já a abordagem holística foi defendida abundância de frutos nativos começou Ciência Agronômica, por Ibn al Awam
por Werf (1992) e por Phillips (1993), a desapare- (século XII), Gallo (1550), Serres (1600)
que destacaram ainda que as relações cer — há pelo e Lawes & Gilbert (1896), que a colo-
no sistema solo são não-lineares e menos 12 mil caram no centro da revolução agrícola
A evolução da moderna, com uso de adubos minerais
dinâmicas. Os processos de dissipação anos —, o ho-
agricultura e de corretivos (Saltini, 1984d).
e ordenação no sistema solo-planta mem iniciou
e das
foram estudados por Addiscott (1995). o cultivo e se A partir do século XVI, em vez de
civilizações é
No Brasil, esse novo modelo foi empenhou nutrimento, começou-se a investigar o
inseparável do
adotado por Mielniczuk et al. (2000), em conferir alimento ou a substância vital para as
conhecimento
Vezzani (2001), Conceição (2002), ao solo con- plantas. Havia os que defendiam ser a
da fertilidade
Schmitz (2003) e Nicolodi (2007a). dições ade- água, os sais nítricos, minúsculas par-
do solo
A mudança de paradigma ou mo- quadas para tículas de terra, etc. Em decorrência
delo científico é importante também maior e me- dessa mudança de foco, surgiu a ter-
para estudo e compreensão da sua lhor produção ceira noção predominante: a humista.
fertilidade, pois quanto melhor for o de alimentos, formando e alterando Em 1761, Wallerius identificou o húmus
nosso entendimento sobre a fertilida- aos poucos o conceito de fertilidade como o alimento das plantas. Segun-
de percebida pelas plantas, maior é a (Oliva, 1939). É possível concluir que do esta noção, também defendida por
probabilidade de adotar práticas agrí- antes da era cristã (a.C.), pelos escritos Thaer, Davy e Boussingault, a fertilidade
colas necessárias e adequadas às par- de Aristóteles, Teofrasto, Catone, Var- depende exclusivamente do teor de hú-
ticularidades de cada gleba. A maioria rone, Virgílio e outros, a fertilidade era mus do solo e deveria ser avaliada pela
das pessoas não sabe que a noção considerada o nutrimento dado pela cor do solo (Saltini, 1984b). No entanto,
da fertilidade nem sempre foi restrita terra às plantas. Contudo, a palavra nu- Columella já havia escrito que a cor não
às condições químicas e muitas ainda trimento não pode ser comparada ao era indicador de fertilidade.
não compreenderam que a magnitude significado moderno de fornecimento A noção atual foi delineada por
da resposta das plantas àquelas condi- de nutrientes. Na época, essa capaci- Saussure em 1804, quando deu forma
ções é diferente nos solos cultivados dade era avaliada principalmente pela ao conceito moderno que a fertilidade
no PC e no SPD e conforme o tempo cor do solo, e as práticas para regene- depende da disponibilidade dos ele-
de cultivo. rá-la eram: o revolvimento, o repouso, mentos solúveis no solo e pode ser
a rotação de culturas e a adubação regenerada com a adição desses mes-
Analisar a evolução da noção fer-
(Saltini, 1984a). mos elementos ou de substâncias ca-
tilidade do solo dos humanus é fun-
damental para entender a “fertilidade A segunda noção predominante foi pazes de liberá-los na forma solúvel,
além da química do solo”, identificar as a escrita na primeira teoria da fertilidade para restituir ao solo o exportado pelas
causas dos erros na avaliação e as so- do solo por Columella, na obra “A Arte colheitas. Saussure demonstrou que o
luções possíveis. Uma noção de fertili- da Agricultura”, publicada em 42 d.C.. alimento das plantas não era o húmus,
dade do solo, em determinada época, Segundo Columella, a fertilidade, nu- mas os sais solúveis contidos nele e, à
é gerada pela interação dos mecanis- trimento dado às plantas, era uma ca- época, detalhou a absorção de vários
mos do sistema neuronal dos huma- pacidade, resultante da integração das nutrientes. No entanto, foi Liebig (1842),
nus com os mecanismos do solo e é “faces” física, química e biológica do cerca de 40 anos depois, quem trans-
influenciada pela cultura, pelo conhe- solo, continuamente renovável garan- formou dois enunciados de Saussure:
que “o alimento das plantas são os sais é amplamente adotada no mundo há elaboração das tabelas para interpre-
solúveis” e que “é necessário restituir mais de 150 anos. Esse conceito es- tação). Os principais indicadores são:
ao solo os elementos exportados pelas tabelece uma relação direta entre a pH, Al trocável, P e K disponíveis, V e
colheitas” e o conhecimento das subs- quantidade de nutrientes no solo e a MO. As únicas práticas recomendadas
tâncias necessárias às plantas identifi- produtividade das culturas, quando atualmente para melhorar ou manter
cadas por Sprengel, entre 1823 e 1832, os outros fatores de crescimento são a fertilidade são aplicar corretivos (de
em postulados de extraordinária im- adequados. Na prática, estabeleceram- acidez, de alcalinidade, etc.) e adubos
portância científica na sua teoria mine- -se teores (ou valores) críticos ou fai- (de origem mineral ou orgânica) ao
ralista. Liebig instituiu a ideia de que “a xas adequadas (ou de suficiência) para solo.
fertilidade é o efeito da riqueza do solo o bom desenvolvimento das culturas. A noção mineralista serviu de base
em elementos minerais” como meta da Assim, é consenso que solos cujos para o desenvolvimento da Ciência
pesquisa agronômica (Saltini, 1984c). valores dos indicadores da fertilidade Agronômica e promoveu progresso
Assim, se estabeleceu o conceito de estão fora das faixas adequadas, em da agricultura e aumento na produção
que a fertilidade é a capacidade do solo geral produzem menos ou não produ- de alimentos extraordinários, decisi-
de fornecer nutrientes às plantas, em zem, enquanto os de fertilidade ade- vos para a humanidade. No Brasil, ela
quantidades e proporções adequadas quada tendem a produzir próximo do contribuiu para aumentar a produção
e de manter a ausência de elementos seu potencial máximo. A avaliação é de grãos, especialmente a partir da dé-
tóxicos para o seu desenvolvimento. feita principalmente pela interpretação cada de 1970; nos últimos 40 anos o
Como, na época, o revolvimento do de resultados de análises químicas em rendimento médio de trigo aumentou
solo era uma prática rotineira, assim amostras de solo, embora possa ser 4,5 vezes (de 655 para 3.008 kg ha-1),
como a rotação de culturas, as “faces” feita também pela análise de tecido de o de arroz (1.501 para 5.281 kg ha-1)
física e biológica da fertilidade deixa- plantas, observação de sintomas visu- e o de milho (de 1.632 para 4.189 kg
ram de ser enfatizadas intensificando- ais de deficiência, ensaios em vasos e ha-1) triplicaram, a área cultivada com
-se as pesquisas sobre os principais de campo. O processo de avaliação é grãos aumentou de 37 para mais de 58
elementos que deveriam ser restituídos composto pela amostragem, pela aná- milhões de hectares e a produção total
ao solo, a solubilidade deles, o balanço lise química de indicadores (envolve de grãos quadruplicou, superando 186
da fertilidade, os produtos e os modos seleção de indicadores e de metodo- milhões de toneladas na última safra
de aplicação. logia para determinação — estudos de agrícola (CONAB, 2016). A magnitude
Embora o termo fertilidade sig- correlação) e pela interpretação dos da melhoria da fertilidade do solo em
nifique produzir abundantemente, a valores dos indicadores em faixas de quase quatro décadas foi quantificada
noção mineralista que restringe a fer- fertilidade (estabelecidos com base no Rio Grande do Sul (Nicolodi et al.,
tilidade às condições químicas do solo nos estudos de calibração e envolve 2009).
Figura 4. Relações entre o teor de fósforo (a) e potássio disponíveis (b) no solo e a concentração
no tecido vegetal e o rendimento relativo de grãos de soja determinados em lavouras cultivadas
no SPD no Planalto Médio do RS [LVd: 0-10 cm; (e) pH > 5,5; V > 65% e K > 60 mg dm-3; (f) pH
> 5,5; V > 65% e P > 6 mg dm-3] (Nicolodi et al., 2005).
Consequências das SPD, com revolvimento do solo so- fertilidade. Apesar da noção mineralis-
particularidades do PC e mente na linha de semeadura, rotação ta se basear na relação direta entre a
do SPD na avaliação da de culturas e manutenção da palha na disponibilidade de nutrientes no solo
fertilidade superfície (Denardin, 1998). As relações e a produtividade das culturas verifica-
construídas no solo com o tempo de -se na prática que nem sempre essas
Os solos, desde o início da agricul-
cultivo que são destruídas no PC são relações são estreitas (Nicolodi, 2003;
tura intensiva no Brasil têm sido culti-
preservadas no SPD e enriquecidas Nicolodi et al., 2004b, Gianello & Nico-
vados no PC, preparados com arado de
pela diversidade de espécies cultiva- lodi, 2004; Fiorin, 2008). Isso também
disco e grade e com queima frequente
das na rotação. Por isso, com o tempo foi verificado nas relações obtidas em
da palha. No PC, o solo é totalmente de-
de cultivo no SPD além das condições três experimentos conduzidos por mais
sagregado pelo revolvimento, até duas
químicas, são alteradas e melhoradas, de 20 anos avaliados no Rio Grande do
vezes por ano. Isto, junto com a queima
também, as físicas e as biológicas do Sul, em Passo Fundo, Santo Ângelo e
da palha, promove a rápida degradação
solo (Nicolodi et al., 2004a). Melhora a Eldorado do Sul (Nicolodi, 2007a). As
da MO e elimina grande parte dos or-
estrutura, a infiltração e a capacidade relações entre os resultados das avalia-
ganismos e microrganismos do solo.
de armazenamento de água, aumenta ções feitas em solo sob PC e SPD e o
Assim, as condições físicas e biológicas
a diversidade e a atividade biológica e rendimento de grãos de soja e de ce-
do solo construídas durante o ciclo da
a disponibilidade de nutrientes. Essas vada demonstram que as variações no
cultura, a cada seis meses são destruí-
alterações no tempo se refletem nas rendimento independem dos valores
das (Nicolodi, 2006). Por isso, no PC as
interações e nos processos que deter- dos principais indicadores da fertilida-
condições físicas e biológicas são mui-
minam o funcionamento do solo (Fi- de; elas foram determinadas principal-
to semelhantes no tempo, assim como
gura 2b). Provavelmente, por isso, tem mente pela precipitação pluviométrica
a magnitude das interações que deter-
se verificado que os mesmos valores durante a safra (Nicolodi, 2008). Isso
minam o funcionamento do solo (Figu-
dos indicadores não expressam mais nos conduz a refletir sobre a capacida-
ra 2a). Consequentemente, as culturas
a fertilidade percebida pelas plantas de de infiltração, de armazenagem e a
respondem bem à melhoria das con-
(Nicolodi, 2007a; Nicolodi et al., 2008). disponibilidade de água e as práticas
dições químicas, e a aplicação do con-
Nos últimos anos, inúmeros resultados que interferem nestas como determi-
ceito mineralista da fertilidade produz
têm mostrado que altas produtividades nantes da fertilidade percebida pelas
resultados satisfatórios. Em geral, não
podem ser obtidas em solos cultivados plantas (Figura 1).
são obtidas altas produtividades quan-
no SPD com valores dos indicadores da A mudança da magnitude de algu-
do os indicadores de fertilidade pH, V, P
fertilidade considerados inadequados mas relações entre indicadores de solo
e K são baixos ou quando a saturação e
para o bom desenvolvimento das plan- e de planta com o cultivo no SPD mos-
o teor de Al trocável são altos (Nicolodi,
tas no PC. trou que quatro variáveis são importan-
2007a).
A análise química de amostras de tes: o sistema de cultivo, a rotação de
A partir da década de 1980, iniciou
solo é uma ferramenta muito importan- culturas, o clima e o tempo que o solo
no Sul do Brasil o cultivo do solo no
te no monitoramento de indicadores da esta continuamente sendo cultivado no
presidida pelo pesquisador Denardin. 2007a), no PPGCS da UFRGS, em Porto motivos que causaram a “crise” que se
Naquela ocasião, D’Agostini (2006) des- Alegre-RS, com as contribuições dos encontra a Ciência do Solo, estão os fa-
tacou que a decisão de tratar efetiva- Professores Clesio Gianello, Jacques A. tos dos cientistas terem sido formados
mente fertilidade do solo como proprie- L. Marrè, João Mielniczuk, Ibanor An- com perspectivas reducionistas sobre
dade sistêmica representa(ria), de fato, ghinoni, Luiz R. D’Agostini, Sandro L. o solo e atualmente reconhecerem que
importante esforço em Ciência do Solo Schlindwein e dos pesquisadores José quase todos os problemas do solo têm
na contínua busca de mais coerência, E. Denardin e Otávio A. de Camargo. aspectos físicos, químicos, biológicos
durante a palestra “Noção de sistema: Dessa época, é importante destacar o e mineralógicos complexos e interli-
(re)emergindo fértil em solos e fertilida- fato de integrantes daquele Departa- gados, demandando conhecimento
de do solo: (re)emergindo sistêmica”. mento de Solos, que contribuíram mui- simultâneo nas disciplinas fundamen-
Em seguida, Schlindwein (2006) expli- to para melhoria da fertilidade dos solos tais e uma abordagem integrativa. No
cou que o nosso entendimento de fer- do Rio Grande do Sul, terem estimula- Simpósio “Novos enfoques e desafios
tilidade em solos é organizado a partir do (por exemplo, o Mielniczuk – Figura da fertilidade do solo” D’Agostini (2007)
de uma metáfora do barril, que também 5) e permitido (por exemplo, o Anghi- afirmou que o grande desafio está no
impede que vejamos outros aspectos noni) a condução de um trabalho com operar os sistemas: quanto mais com-
relacionados à fertilidade que não só os abordagem inovadora num ramo tradi- pleta a manifestação a interpretar para
de natureza química e propôs exercício cional da Ciência do Solo. Uma consta- inferir fertilidade, maiores são as possi-
usando a metáfora da cebola. Daquela tação interessante é que, com o passar bilidades de melhor inferir estados da
oportunidade participamos abordando dos anos, até os mais conservadores propriedade, mas menor é a confiabi-
os “Desafios à caracterização de um estão se convencendo que a noção mi- lidade na interpretação e em qualquer
solo fértil em química do solo”, eviden- neralista é insuficiente para expressar variável avaliada e nós identificamos os
ciando ruídos na avaliação da fertilida- a fertilidade percebida pelas plantas e principais “Desafios à caracterização da
de (Nicolodi, 2006). uma nova abordagem filosófica pode fertilidade do sistema solo” (Nicolodi,
Em 2007, esse tema foi abordado contribuir para aprimorar a noção. 2007b). Na mesma época, Denardin &
em várias oportunidades, com públicos Outra oportunidade foi criada no Kochhann (2007) destacaram a impor-
distintos. No início do ano, isso ocor- XXXI Congresso Brasileiro de Ciência tância da estrutura do solo como deter-
reu durante a construção e a defesa da do Solo, em Gramado-RS, com o tema minante da magnitude da fertilidade, na
tese “Evolução da noção da fertilidade e “Conquistas e desafios da Ciência do Revista Plantio Direto.
sua percepção como uma propriedade Solo brasileira”. Naquele evento, Ba- A partir de então essa reflexão tem
emergente do sistema solo” (Nicolodi, veye (2007) destacou que dentre os sido abordada em eventos em diversas
regiões do Brasil. Em 2008 e 2009, os
ruídos na avaliação e a nova noção da
fertilidade foram discutidos na palestra
“A fertilidade além da química do solo”
no IX Encontro de Plantio Direto no Cer-
rado em Palmas-TO (Nicolodi, 2008a) e
na Expodireto, em Não-Me-Toque-RS
(Nicolodi, 2008b; Nicolodi, 2009). Em
2009 e em 2010, essas também foram
abordadas nas palestras sobre “A fer-
tilidade do sistema solo” no X e no XI
Encontro Técnico da Fundação Mato
Grosso, em Poconé-MT (Gianello, 2009;
Gianello, 2010). Ainda em 2010, ideias e
alguns resultados obtidos pela Nicolodi
foram apresentados na palestra “Desa-
fios à caracterização da fertilidade do
solo em sistemas de produção de mi-
lho” no XXVIII Congresso Nacional de
Milho e Sorgo, em Goiânia-GO (Anghi-
noni, 2010).
Em 2011, um Simpósio com tema
central semelhante ao da Reunião pro-
Figura 5. Equipe após avaliação das condições do solo nos experimentos em Eldorado do Sul- movida em 2006, foi organizado pelo
-RS; cujos resultados foram decisivos na comprovação da insuficiência da noção mineralista Núcleo Regional Oeste, em Jataí-GO.
para avaliar a fertilidade percebida pelas plantas cultivadas em SPD (publicados em Nicolodi Naquele evento, duas palestras abor-
2007a e Nicolodi et al. 2008).