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REGRAS PARA O PARQUE HUMANO
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Nossos livros
O desenvolvimento a longo prazo conduzirá a uma reforma genética das características da espécie
humana? Uma antropotecnologia futura avançará até um planejamento explícito de suas características? Lançamento

Essas perguntas de respostas complexas estiveram no centro do já famoso discurso de Elmau: um Catálogo
debate sobre a evolução futura da espécie no contexto de “um humanismo que naufragou como escola
da domesticação humana”, e do qual ninguém poderá se furtar. Nossos assuntos
 
Administração
Em julho de 1999 eclodiu uma polêmica num pitoresco castelo da Baviera como há muito já não se via
Alimentação
nestes tempos de horizontes tranquilos e conflitos pasteurizados. Uma palestra refinada e aparentemente
Antropologia
despretensiosa — tomando como ponto de partida o diagnóstico heideggeriano da crise do humanismo e
prosseguindo retroativamente pela denúncia nietzscheana da domesticação apequenadora do homem Arquitetura e urbanismo

pelo homem até as acintosas recomendações de Platão sobre a arte de pastorear seres humanos — se Biografia
transformaria no maior debate político-filosófico dos últimos anos a varrer uma Europa em confronto com Biologia
um fim-de-século tão cheio de indagações e inseguranças quanto o foi seu início. Ciência
  Cinema
Para onde nos levará o perigoso fim do humanismo literário enquanto utopia da formação humana?
Crítica literária
Como nos posicionar frente ao homem re-desenhado, frente às manipulações genéticas que sabemos
Economia
serão feitas quer se queira ou não? A discussão é fundamental e apenas ensaia seus primeiros passos.
Filosofia
Ingressamos no terreno movediço da antropotécnica, como diria Sloterdijk. Uma leitura atenta deste texto
tão recente e já célebre — e ele mesmo um revelador exemplo de uma descontextualização Fotografia
simplificadora por uma parte da crítica — nos mostra o autor advogando a necessidade de se definir Geografia
regras éticas e controles sociais para as aplicações tecnológicas já ao alcance dos grandes História
conglomerados da bioengenharia e, em especial, para as assustadoras possibiilidades, já fartamente História em quadrinhos
disponíveis, de seleção pré-natal dos próprios seres humanos.
Linguística
 
Literatura alemã
 
Literatura brasileira
REGRAS PARA O PARQUE HUMANO
Uma resposta à carta de Heidegger sobre o humanismo Literatura espanhola

Peter Sloterdijk Literatura francesa


Tradução de José Oscar de Almeida Marques Literatura francófona
64 pp. Literatura infantil
14 x 21 cm Literatura inglesa
978-85-7448-021-3
Literatura japonesa
R$ 25,80
Literatura polonesa
 
Pedagogia
 
  Política

  Psicanálise
  Sociologia
  Teologia

SAIU NA IMPRENSA O TRADUTOR

“Peter Sloterdijk, autor do cultuado Crítica da razão cínica, símbolo de uma geração herdeira da
Teoria Crítica, é o pivô de um escândalo que está dividindo a intelectualidade européia (…).
Sloterdijk propõe um Conselho de cientistas e filósofos para criar um discutível Parque Genético
Humano (Menschenpark), como reservatório para ‘salvar e aprimorar a espécie da imbecilidade e
brutalização induzida pelos mídias’. Ato contínuo, Jurgen Habermas abriu fogo contra Sloterdijk e a
confusão, que promete abalar os alicerces de toda uma área do pensamento, já está na mídia
européia.”
— Jornal do Brasil (Idéias/Livros, 25/9/1999)
 
“Para Sloterdijk, a reação ‘horrorizada’ de parte da ‘boa consciência’ humanista contra a engenharia
genética não passaria de uma tentativa de silenciar sobre a técnica seletiva, a fim de poder realizá-
la exatamente em silêncio: o horror na verdade é cinismo, diz ele, evocando seu livro Critica da
razão cínica.”
― Luiz Felipe Pondé (Folha de S. Paulo, Mais!, 10/10/1999)
 
“Essa proposta (de uma Assembléia Geral das Ciências do Homem para discutir os limites da
biotecnologia e a formulação de um código de conduta) não é tão absurda quanto pretendem os
inimigos do filósofo. Ao contrário: são os postulados iniciais de Sloterdijk que podem causar
preocupação: morte do humanismo, decisão de se permitir pensar no fim total dos tabus, na
exigência de uma plena liberdade, ao contrário da Alemanha da culpabilidade. É nesse sentido que
Sloterdijk constitui uma ruptura franca com a filosofia alemã do pós-guerra.”
― Gilles Lapouge (O Estado de S. Paulo, Cad. 2/Cultura, 17/10/1999)
 
“(O texto) provocou uma verdadeira tempestade pública na Alemanha… Sujeito: o futuro do
humanismo e o devir da civilização européia. Perspectivas: nada menos do que o título anuncia:
“regras para o parque humano” na época da “antropotecnologia”. O Monde des Débats toma
portanto a iniciativa de publicar a integralidade de um texto filosófico tão longo quanto árduo, e
considerado por seus adversários como explosivo, senão perigoso: é o preço por vezes a se pagar
para a honestidade dos debates e das polêmicas.”
― Le Monde des Débats (outubro de 1999)
 
“Acusa-se Peter Sloterdijk de brincar com a eugenia ignorando todo e qualquer perigo, ao passo
que ele toma a pluma para impedir seus adversários de minimizá-lo! Belo exemplo de
incompreensão… Qual é afinal este perigo? O de não ver que uma guerra mundial começou ‘a
respeito das variantes da criação do homem’.”
― Bruno Latour (Le Monde des Débats, novembro de 1999)

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