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FORMULÁRIO

PARA O ANEXO I

Trabalho em grupo

Thalicia Maria de Amorim / 00311228
Diana da Silva Morais / 00311689

1° Semestre e Período Manhã

thaliciaamorim15@gmail.com
dhymorais76@gmail.com

A vertente escolhida Cidade e Migração-Processos Migratórios

Tema sobre perspectivas globais, destacando os migrantes e refugiados
durante a pandemia do COVID-19, suas implicações considerando os processos
migratórios, que podem ser ocasionados por vários fatores e motivos diversos,
como uma guerra ou apenas melhores condições de vida, contudo traz
preocupações pois a economia da região é afetada, há uma discussão de como
os direitos humanos desses indivíduos devem agir nessa situação, com o
descobrimento desse novo vírus ( COVID-19) deixou essa realidade em
segundo plano.


Direitos Humanos /Lays Helena P. e Silva Dolivet

Filosofia Geral e Jurídica /Murilo Naves

Introdução ao Estudo do Direito /José Eduardo Branco





Cidade e Migração-Processos Migratórios
City and Migration-Migration Processes


Thalicia Maria de Amorim
Diana da Silva Morais

Resumo: Tipo de migrações suas variações migrações populares migrantes


refugiados e sua realidade
Organizações e instituições solidarias na crise e causa situação atual dos
migrantes na pandemia seus direitos e objetivos solidariedade e
humanização


Palavras-chave: Emigrantes e imigrantes. Transumância e pendular.
Pandemia.

Summary: Type of migrations its variations popular migrations refugee


migrants and their reality
Organizations and institutions would solidify the crisis and cause the current
situation of migrants in the pandemic their rights and objectives solidarity and
humanization

Keywords: Emigrants and immigrants. Transummity and pendulum.


pandemic.






Cidade e Migração-Processos Migratórios

Introdução

A migração nada mais é do que um deslocamento populacional, é um processo
antigo que vem desde dos primórdios, onde pessoas já se deslocavam
buscando sobrevivência, são inúmeros motivos que levam indivíduos ou
grupos coletivos a tomarem essa decisão.
A população mais antiga era impulsionada pelas migrações basicamente por
alimentos e abrigo, conforme a sociedade foi evoluindo as migrações se
tornaram mais complexas de acordo com as suas causas.
Quando falamos de migração devemos considerar vários fatores dentre eles a
justificativa atrativa, como a busca por melhores condições de vida sendo elas
por questões financeiras, maior acesso a educação, saúde e cultura.
Consideramos também como justificativa a repulsão como guerras,
desemprego, perseguições políticas e religiosas ou catástrofes naturais.
Na migração existe dois conceitos básicos, sendo á migração e imigração.
A imigração é a entrada de pessoas em um dado lugar e a migração é o
movimento de saída de pessoas de uma localidade.
Nesse contexto iremos abordar os processos migratórios com relevância em
seus direitos em tempos de crise e época de pandemia.








Desenvolvimento


Existe vários tipos de migrações entre elas está a migração internacional,
migração interna, migração inter-regional, migração definitiva/temporária e
muitas outras.
Dentre elas existem as variáveis de acordo com o espaço de deslocamento que
podem ser internas quando ocorrem dentro de um determinado País ou
externas quando são realizadas de um País a outro, também conhecidas como
migrações internacionais.
A segunda variação é o tempo onde são determinados de acordo, podendo ser
temporárias ou permanente, pôr fim a terceira variação é a forma, como
tomar a decisão que pode ser espontânea, ou seja, voluntariamente ou
forçada quando a pessoa é obrigada a migrar.
Existem também outros casos de migrações conhecidos como o êxodo rural
quando pessoas se deslocam do campo para a cidade, e assim vice-versa
também, sendo o êxodo urbano a saída da cidade para o campo o que é muito
raro na atualidade de hoje.
Temos a transumância a migração sazonal que ocorre quando a mudança de
local é por um determinado período, sendo bastante comum entre
trabalhadores rurais que migram em época de safra o que por algum motivo se
torna vantajoso.
A migração pendular o “vai e veem” cotidiano, a transferência momentânea e
diária de um local para outro no intuito de saciar as necessidades básicas do
dia a dia, como estudar, trabalhar se divertir entre outras.
Mas quando falamos de migração a realidade para muitos dessa simples
palavra cai em peso, pois associamos aos migrantes refugiados, tais impactos
não é novidade, decorrentes e como principal causa as guerras ou situações

de pobreza extrema, nos últimos anos essa situação tem se agravado pois os
conflitos tem se intensificado, com isso obrigando as pessoas que moram
nesses lugares a migrarem, na maioria das vezes são obrigadas a deixar o seu
lugar de origem. Elas buscam a sobrevivência.
A ONU assim como outras organizações em destaque a ACNUR (Alto
Comissariado das Nações Unidas para Refugiados), a MSF (Médicos sem
Fronteiras), ambos se preocupam e se unem em coletividade, se humanizam
com ações, doações ajudando e dando um pouco de conforto a essas pessoas,
outra preocupação é a perca de vidas pois muitas das vezes a trajetória até
chegar em determinado país é muito perigosa. Há vários vídeos e fotos que
comprovam as fatalidades que os refugiados e migrante passam.
Uma das maneiras de amenizar essa situação seria se todos os países se
conscientizar-se sobre essa causa, dos 195 países que existem
aproximadamente 164 assinaram o acordo que é conhecido como pacto
mundial para migração. Nesse pacto é assegurado que os migrantes tem
direito à saúde, educação e um local para morar, entretanto não é 100%
seguido, uma das soluções seria o cessamento imediato desses conflitos que
muitas das vezes é por disputas de territórios, política ou até mesmo religião.
Hoje no mundo são mais de 68,4 milhões de pessoas deslocadas a força, desse
total, 25,4 milhões são refugiados, 40 milhões estão deslocados internamente
em seus países. O número de refugiados cresceu 50% nos últimos 10 anos,
mais da metade são crianças com menos de 18 anos.
E a crise não acaba por aí, a pandemia do novo coronavírus também chegou a
esses lugares e impactou esse grupo de pessoas de forma violenta, que já
estavam invisíveis as políticas públicas mesmo antes da COVID 19, eles sofrem
com dificuldade na saúde, condições de moradia, pobreza, fome, péssimas
condições de sobrevivência, empregos e tendem a lidar com o preconceito.
Isso tudo piorou com a pandemia. O deslocamento dessas pessoas causou
violência e desemprego, afetando assim diretamente a economia do lugar.
Esses grupos começam a viver em sua maioria em áreas de extrema
vulnerabilidade, ocupando prédios abandonados ou em grandes campos de
refugiados, onde ocupam milhares de pessoas morando em tais abrigos e com
a covid-19 uma doença infecciosa muito difícil de se conter entre eles, pois
vivem e dormem juntas, se alimentam juntas, usam banheiros coletivos, tudo
em uma esfera mínima, nesses lugares à uma grande aglomeração de pessoas
por si só , que leva a propagação da aceleração do vírus, logo no início a ONS
alertou que isso seria um problema duplo, como consequência os Países
fecharam as fronteiras nesse momento que entraram em modo de quarentena
ou Lockdown, os migrantes refugiados por sua vez estão em risco, pois não
conseguem sair nem entrar em outros países, ficando presos morrendo por
conta do conflito, buscando resistência a sobrevivência, questões econômicas,
fome e etc, gerando um grande colapso, pois muitos desses migrantes não
contém família ou uma estrutura financeira e nesse contexto muitos acabam
morando em ruas, além de passarem necessidades no quesito alimentício
também não contem finanças para manter produtos de higiene fundamentais
contra o vírus, fazendo com que elas sejam afetadas de forma
desproporcional.
A pandemia mundial da covid deixou em evidência a fragilidade do sistema de
saúde e do governo para se posicionar e dar respostas diante das crises, diante
de todo cenário existe uma população ainda mais frágil os migrantes
refugiados que já carregam consigo cicatrizes por sua condição e história de
vida, pois por algum motivo foram privados de viver em plenitude.
Os Países que os acolhem são os responsáveis por garantir assim seus direitos,
porém a realidade mediante as barreiras são outras pois muitas das vezes são
proibidos de exercerem suas profissões e tem dificuldade de retomar sua vida
nesse novo País, sem poder voltar a sua terra natal por falta de recursos e
opções, os refugiados se protegem com a solidariedade das ONGs.

No Brasil diferente de muitos outros Países temos o SUS (sistema único de
saúde) ele dar acesso universal e gratuito a todos, em outros países que não
dispõe de um sistema semelhante, os refugiados acabam dependendo de
organizações não governamentais, caridades como instituições religiosas, etc.
Para conseguir algum acesso a saúde.

Pelos direitos humanos, os refugiados tem direito a proteção, por lei “Toda
pessoa tem o direito de ir e vir, tem o direito de ser tratada pelos agentes do
Estado com respeito e dignidade” em meio as crises e suas restrições essas
pessoas ficaram em uma situação decadente, pois ficaram com quase sem
nenhuma assistência social, assistência de saúde e sem condições de moradia.
Devemos lembrar eles não vieram para tirar lugar e sim por sobrevivência.
Quando chegam a determinado objetivo, eles precisam se adaptar, mesmo em
muitos casos se tornando alvos do preconceito e violência, precisam conhecer
novas pessoas, fazer amizades e aprender novos idiomas, conhecer sobre a
cultura.
Então, a melhor forma que podemos ajudar é acolhendo, fornecendo e
disponibilizando de recursos, ajudando a ter acesso aos recursos de saúde,
acesso a escolaridade, empregos, e além disso deveriam ser considerados um
grupo prioritário junto com os indígenas para a implantação de projetos como
a vacinação da covid, pois são extremamente vulneráveis, sendo considerados
os “necessitados dos necessitados”, pois não possuem recursos algum se
tratando de políticas públicas e solidariedade para enfrentar a pandemia.
A Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) está trabalhando para garantir
que cerca de 80 milhões de pessoas deslocadas à força em mais de 100 países
sejam incluídas nos planos de vacinação e tratamentos contra a COVID-19,
entre elas 29,6 milhões de refugiados.

Em meio ao caos e indecisões a instituição da PAZ está dando suporte a
pessoas de diferentes nacionalidades, prestando vários serviços de orientação,
como ao acesso para a vacina covid e ao auxilio emergencial, direito no qual
todos independente tem direito, assim como os brasileiros.
Existe vários tipos de instituições com suas próprias finalidades, entre elas está
a cáritas que foi fundada na Alemanha em 9 de novembro de 1897, ela é
ligada com a igreja e tem como finalidade proteger, integrar e acolher
migrantes e refugiados, em sintonia com o posicionamento Pastoral do papa
Francisco. Em meio a tanta desigualdade e conflitos, existe pessoas que
arriscam a própria vida só para ajudar o próximo. Geralmente essas
instituições não tem grandes ajudas do governo e principalmente retorno
lucrativo.





Além das instituições também há as ONGs que ajudam várias pessoas além
dos refugiados, uma delas é a Missão Paz que atende a pessoas de mais de 70
nacionalidades desde 1939, a Missão Paz oferece apoio completo aos
imigrantes e refugiados, desde serviços de documentação, informação jurídica,
mediação de trabalho, serviços de saúde física e mental, assistência social e
acolhimento. Outra é a compassiva que é uma organização social que atende
crianças, adolescentes, mulheres e refugiados em situação de vulnerabilidade
na cidade de São Paulo. O nome Compassiva foi gerado através da vontade dos
voluntários de serem agentes da compaixão. Atuante desde 1998 e situada no
centro da capital paulistana, a Compassiva busca aprofundar o relacionamento
entre voluntários e atendidos, criando a oportunidade de transformar as vidas
de todos os envolvidos.
A agência da ONU que apoia os refugiados é a Agência das Nações Unidas para
os Refugiados (ACNUR), consolidada depois da Segunda Guerra Mundial com o
objetivo de ajudar os europeus deslocados.
O ACNUR foi criado a 14 de dezembro de 1950 pela Assembleia Geral da ONU
com um mandato de três anos. No ano seguinte, a 28 de julho, foi adotada a
base legal para ajudar os refugiados e o estatuto básico que orienta o trabalho
do ACNUR: a Convenção das Nações Unidas sobre o Estatuto dos Refugiados.
Desde então, ao invés de terminar o seu trabalho ao fim de três anos, o ACNUR
tem trabalhado continuamente para apoiar os refugiados.
Sob o direito internacional e o princípio da unidade familiar, os filhos dos
refugiados e os seus descendentes são também considerados refugiados até
que uma solução duradoura para o conflito seja encontrada. Tanto a UNRWA
como o ACNUR reconhecem os descendentes como refugiados, uma prática
que tem sido amplamente aceite pela comunidade internacional.
Dentre elas também citaremos:

CEMIR – Centro da Mulher Imigrante e Refugiada
Atua no combate a toda e qualquer forma de discriminação e violência contra
mulheres imigrantes e refugiadas. Tem por objetivo promover o
empoderamento feminino e a resistência às violências de gênero, suscitando o
empreendedorismo solidário e contribuindo para a melhoria das condições de
trabalho e o combate a situações de trabalho análogo ao escravo.

Equipe de Base Warmis
A Equipe de Base Warmis-Convergência das Culturas, coletivo formado por
mulheres imigrantes voluntarias em São Paulo, visa garantir assistência para
mulheres imigrantes (mães solo, mulheres trans, pessoas com útero e não-
bináries) sem acesso ao auxílio emergencial do Governo Federal. O grupo, além
de divulgar nas redes sociais informações úteis sobre a quarentena, também
fez uma campanha de arrecadação de cestas básicas. Até hoje 170 cestas
foram entregues para mulheres imigrantes em situação de vulnerabilidade.

CAMI – Centro de Apoio e Pastoral do Migrante
amenizar as adversidades enfrentadas por imigrantes e refugiados o CAMI, em
parceria com outras entidades, tem arrecadado e distribuído alimentos e kits
de higiene. É possível colaborar sendo voluntário nas ações de entrega ou
fazendo doações em dinheiro.

Talal Culinária Síria
Talal Al-Tinawi e Ghazal Baranbo, responsáveis pelo Talal Culinária Síria,
decidiram no início da pandemia distribuir, por conta própria, 300 marmitas
para aqueles acima de 65 anos. Hoje, a campanha continua com a ajuda de
doações. Cada R$ 20 enviado ao casal corresponde a uma refeição — até hoje,
mais de 1.000 marmitas já foram entregues














Conclusão

A questão não é sobre fronteiras, a questão é que todo migrante, todo
refugiado pode acrescentar algo na sociedade, os refugiados não estão vindo
de mãos vazias, trazem consigo sua cultura que irá proporcionar uma
diversidade de experiencias para as pessoas já residentes naqueles países,
assim como as expressões artísticas e culturais que nos vemos prosperando em
vários países, eles trabalham podem ter seu próprio negócio e assim serem
consumidores, contribuindo na economia daquela sociedade.
Os direitos humanos precisam estar presentes, acesso a educação, saúde, ao
trabalho, prevenção da tortura e da detenção administrativa, todo ser humano
quer sobreviver, e então precisamos colocar isso em nossas perspectivas e
também em nossas políticas de proteção a migrante. Podemos focar com
temas de extrema importância e fundamental para todos em assuntos que
traga união e não em temas que dividem, vivendo em harmonia e que também
sejam prosperas.

As oportunidades devem ser maiores que os desafios.







Referências bibliográficas

Nações unidas Brasil- refugiados na pandemia - Bing © Copyright 2021
Nações Unidas no Brasil
ONG Solidariedade e Paz, embaixadora da ONU
Direitos Humanos - Conhecendo os seus Direitos - Departamento de Direitos
Humanos e Cidadania – DEDIHC
Palácio das Araucárias - Rua Jacy Loureiro de Campos, s/n - Centro Cívico -
80530-915 - Curitiba - PR
A saúde de migrantes e refugiados no contexto da pandemia do coronavírus |
Veja Saúde (abril.com.br)
https://compassiva.org.br/quem-somos/
https://www.caritassp.org.br/quem-somos/
https://www.oxfam.org.br/blog/migrantes-e-refugiados/
https://www.nexojornal.com.br/expresso/2020/04/07/Como-refugiados-
ficam-vulner%C3%A1veis-na-pandemia-do-coronav%C3%ADrus
https://br.boell.org/pt-br/2017/04/17/nova-lei-de-migracao-no-brasil-e-os-
direitos-humanos
Refugiados - Nações Unidas - ONU Portugal (unric.org)
Conheça campanhas de solidariedade com imigrantes e refugiados e saiba
como ajudar | MigraMundo

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