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Controle de poluição

Dra. Andressa Ribeiro


Contaminantes do solo
Resíduos sólidos dispostos
Elementos orgânicos e diretamente nos solos também
Ocorre quando há a são essencialmente perigosos,
incorporação de inorgânicos presentes
em efluentes industriais pois, dependendo de sua
qualquer elemento origem, podem conter
externo que não estava e domésticos, por
exemplo, podem elementos tóxicos que, com as
no solo anteriormente. águas da chuva, são
provocar alteração na
estrutura dos solos e, carregados e infiltrados nesses
assim, contaminações. solos;
Contaminantes do solo
Resíduos eletrônicos e
radioativos são Os Resíduos do Serviço de Saúde também
especialmente são materiais com alta periculosidade, pois
perigosos e podem podem possuir potenciais contaminantes
promover uma capazes de causar sérios problemas ao
contaminação por meio ambiente e à saúde dos seres vivos.
longo período.
Remediação
de áreas
contaminadas
Solos: aspectos gerais

Apresenta enormes variações, tanto em relação à espessura como em


relação às suas características, como cor, quantidade e organização
das partículas de que são compostos, como, por exemplo, areia, silte,
argila, entre outros.

O solo é composto basicamente de minerais provenientes da degradação


das rochas e de material orgânico de origem vegetal e/ ou animal.

O processo de origem dos solos é chamado de pedogênese.


Solos: funções básicas
no ambiente
O solo sustenta o crescimento das plantas, principalmente fornecendo suporte mecânico,
água e nutrientes para as raízes, que posteriormente distribuem para a planta inteira e
são essenciais para sua existência.

As características dos solos determinam o destino da água na superfície da Terra,


essencial para a sobrevivência.

O solo desempenha um papel essencial na reciclagem de nutrientes e no destino que se


dá aos corpos de animais (incluindo o homem) e restos de plantas que morreram na
superfície da Terra.

O solo é o habitat de muitos organismos.

Os solos não fornecem apenas o material (tijolos, madeira) para a construção de nossas
casas e edifícios; proporcionam também a fundação, a base para todas as estradas,
aeroportos, casas e edifícios erguidos pelo homem.
Fatores que interferem
na formação dos solos

Clima;

Material de origem;

Relevo;

Presença de organismos;

Tempo.
Metodologias de Estudos de
Impactos ambientais
A proposta desses países embasou a legislação brasileira,
Política Nacional do Meio Ambiente
e, portanto, indicam a aplicação de metodologia
(PNMA), Lei nº 6.938/81 e Decreto nº
específica para a avaliação dos impactos ambientais e
88.351/83, que ficou consolidada a
indicação de ações de minimização e compensação
Avaliação de Impactos Ambientais
dos considerados efeitos negativos ao meio ambiente e
(AIA) como instrumento da PNMA;
à fauna, além de subsidiar estudos prévios de
diagnósticos das áreas onde serão implantados novos
Resolução CONAMA nº 0001/86 do
empreendimentos.
CONAMA - definições, as
responsabilidades, os critérios
No Brasil, a implementação de políticas ambientais de
básicos e as diretrizes gerais para
estudo de impactos está associada principalmente a
uso e implementação da Avaliação
uma pressão do Banco Mundial, que, na década de 70 e
de Impacto Ambiental;
80.
Metodologias de Estudos de
Impactos ambientais A implantação de estradas de rodagem com
O processo de licenciamento se trata de um duas ou mais faixas de rolamento;
procedimento administrativo junto ao órgão Ferrovias;
ambiental para autorizar, ou seja, licenciar, a Portos e terminais de minério, petróleo e produtos
químicos;
instalação, ampliação e operação de
Aeroportos, oleodutos, gasodutos, minerodutos,
atividades que utilizem recursos naturais ou troncos coletores e emissários de esgotos
até mesmo que possam ser potencialmente sanitários; linhas de transmissão de energia
poluidoras. elétrica acima de 230KV;
Obras hidráulicas para exploração de recursos
Durante esse processo, três licenças ambientais hídricos, tais como: barragem para fins
devem ser requeridas: a Licença Prévia, a hidrelétricos, acima de 10MW, de saneamento
Licença de Instalação e a Licença de ou de irrigação, abertura de canais para
navegação, drenagem e irrigação, retificação
Operação. Especificamente, o EIA-RIMA é
de cursos d’água, abertura de barras e
solicitado na fase da Licença Prévia (BRASIL, embocaduras, transposição de bacias, diques;
1983) extração de combustível fóssil (petróleo, xisto,
carvão);
Extração de minério;
EIA/RIMA
• O estudo de impacto ambiental (EIA) possui uma particularidade importante quando
consideramos a preservação do meio ambiente: a sua aplicação prévia, ou seja,
anterior à implantação do empreendimento em questão.

• Instrumento de planejamento inserido no âmbito das políticas públicas;

• Documento técnico que tem por finalidade diagnosticar o ambiente onde será
implantado o empreendimento, identificar, prever e interpretar os efeitos que essa
implantação terá no meio ambiente, além de propor ações de minimização e controle
dos efeitos negativos produzidos pela alteração que será feita;
EIA/RIMA

• Relatório de impacto sobre o meio ambiente, o RIMA, que deve ser


elaborado com o mesmo conteúdo do eia, mas de forma mais
simplificada, para que possa ser lido e compreendido por leigos no
assunto. Esse relatório é assim disponibilizado para a comunidade para
que, no momento da Audiência Pública possa ser discutido com toda a
comunidade a implantação do empreendimento.
EIA/RIMA
• Caráter multidisciplinar, ou seja, ele engloba várias áreas de estudo;

• Aspectos físicos, biológicos e socioeconômicos devem ser levantados,


ou seja, diagnosticados;

• Biólogos, geólogos, agrônomos, sociólogos, engenheiros, entre outros –


são fundamentais e irão compor a equipe de elaboração desse estudo;

• Uma coordenação dessa equipe também é de fundamental


importância para a correta interdisciplinaridade que esse estudo exige.
EIA/RIMA
Existem várias denominações para designar as áreas de influência, mas as mais utilizadas e
ilustradas nos EIA/RIMA’s são:

Área Diretamente Afetada (ADA): diz respeito à área que sofrerá os impactos diretos, ou seja, a
área que será diretamente alterada pela implantação do empreendimento.

Área de Influência Direta (AID): compreende a área indiretamente afetada pela implantação
do empreendimento, integrando as áreas do entorno e também as vias de acesso ao
empreendimento.

Área de Influência Indireta (AII): refere-se à área maior, mais abrangente, que pode ser
afetada pelo empreendimento. Essa pode ser definida, por exemplo, com base na área de
uma Bacia Hidrográfica, quando existir o risco dos efeitos do empreendimento atingir tais
proporções.
Metodologias para o Estudo de
Impactos Ambientais

• A identificação causa-efeito, a previsão ou cálculo dos efeitos e


magnitudes dos impactos, a interpretação dos impactos e efeitos
ambientais e a prevenção deles.

• Esses métodos não são estabelecidos pela legislação e, dessa forma,


podem e devem ser modificados de acordo com o tipo de projeto que
será desenvolvido.

• Objetivam comparar, organizar e analisar informações sobre impactos


ambientais de uma determinada atividade, incluindo formas de
apresentação escrita e visual desses dados.
Metodologias para o Estudo de
Impactos Ambientais

A Resolução CONAMA nº 0001/86 postula que a análise de impactos deve considerar os seguintes
atributos:

Impactos benéficos ou adversos; positivo ou negativo (natureza).


Impactos temporários ou permanentes (duração).
Impactos diretos ou indiretos (incidência).
Impactos reversíveis ou irreversíveis (reversibilidade).
Impactos cumulativos ou sinérgicos (sinergia).
Outros atributos também podem ser utilizados, como relevância, magnitura e abrangência, por
exemplo.
Metodologias para o Estudo de
Impactos Ambientais
• Listagens de controle (checklists): permite avaliar os impactos pela atribuição de qualificações
ou quantificação de atributos como magnitude, natureza, dentre outros.

• Matrizes de interação (matriz de Leopold): apresenta os impactos em uma matriz bidimensional;

• Métodos “ad hoc”: consistem na reunião de especialistas de distintas áreas, os quais irão realizar
uma avaliação preliminar dos impactos, e definição da melhor estratégia de trabalho a ser
adotada;

• Redes de interação (diagramas de sistema; networks): método que expressa os impactos na


forma de uma sequência de eventos por diagramas, gráficos ou até mesmo fluxogramas;
• Superposição de cartas (overlays): este método é baseado na elabora- ção de vários mapas e
cartas da mesma área, mas destacando aspectos ambientais distintos, como relevo, declividade
etc.

• Modelos de simulação: modelos específicos que simulam um determinado sistema ambiental


como autodepuração ou até mesmo dispersão de poluentes atmosféricos.
Listagens de controle (checklists)
Matrizes de interação (matriz de Leopold)
Redes de interação (diagramas de sistema; networks)
Poluição atmosférica
A poluição atmosférica
é, atualmente, um dos O dióxido de carbono (CO2),
maiores problemas monóxido de carbono (CO),
ambientais enfrentados Causas: queima de hidrocarbonetos (HC), aldeídos
pela humanidade, combustíveis fósseis nos (R-CHO), óxidos de nitrogênio
sendo um tipo de transportes, na geração (NOx), óxidos de enxofre (SOx)
poluição oriunda de energia elétrica e e material particulado (MP) são
principalmente de na produção fabril; os poluentes mais emitidos na
centros urbanos e atmosfera.
industriais.
Poluição atmosférica
A Resolução CONAMA nº 3/90 descreve “poluente atmosférico” como
qualquer forma de matéria ou energia com intensidade e em
quantidade, concentração, tempo ou características em desacordo
com os níveis estabelecidos por essa norma e que tornem ou possam
tornar o ar:

Impróprio, nocivo ou ofensivo à saúde.


Inconveniente ao bem-estar público.
Danoso aos materiais, à fauna e à flora.
Prejudicial à segurança, ao uso e gozo da propriedade e às atividades
normais da comunidade.
Classificação dos poluentes
atmosféricos
Origem
Poluentes primários (também conhecidos como convencionais): são emitidos diretamente das
fontes emissoras.
Poluentes secundários: formados na atmosfera pela reação química entre dois ou mais
poluentes.
Composição
Orgânicos: apresentam o carbono como elemento principal em sua composição. Como
exemplo, podemos citar os hidrocarbonetos, compostos exclusivamente de carbono e
hidrogênio (CxHy), os aldeídos e as cetonas.
Inorgânicos: como exemplos, podemos citar o gás sulfídrico (H2S), o ácido fluorídrico (HF) e a
amônia (NH3).
Classificação dos poluentes
atmosféricos
Estado físico
Fumos: partículas sólidas originadas por condensação ou sublimação de gases
geralmente de metais fundidos;
Poeiras: originadas pela desintegração mecânica de corpos sólidos, nos processos de
demolição, britagem, como a poeira de algodão e a poeira de sílica;
Fumaças: originados a partir da combustão incompleta de materiais orgânicos, como
óleo combustível e lenha;
Névoas: gotículas líquidas em suspensão originadas pela condensação de vapores ou
pela dispersão mecânica de líquidos provenientes de pulverização, respingos ou
nebulização, como névoas de tinta, de ácido sulfúrico e de óleo.
Efeito estufa

O efeito estufa é um mecanismo natural do planeta Terra que é


responsável por deixar a temperatura numa média de 15ºC no globo
terrestre, temperatura ideal para o equilíbrio de grande parte das formas
de vida no planeta.

Infelizmente as ações humanas desenfreadas estão contribuindo para


acelerar o efeito estufa, principalmente devido à queima de combustíveis
fósseis, resultando no aumento da temperatura no globo terrestre nas
últimas décadas.
Aquecimento global

O aquecimento global é caracterizado como o aumento da


temperatura do planeta causado pelo acúmulo, em grande
quantidade, de gases poluentes na atmosfera, o que acarreta
uma maior retenção da irradiação do calor solar da superfície
terrestre.
O impacto da
eutrofização na qualidade
da água
Eutrofização uma das
principais modificações Quantidade de matéria orgânica e
poluentes é o principal Crescimento excessivo de plantas
provocadas pelo homem,
responsável pela eutrofização de aquáticas, tanto planctônicas
geralmente pelo excesso uma grande variedade de quanto aderidas.
de nutrientes nos ambientes aquáticos;
ambientes aquáticos;
Eutrofização natural

Na eutrofização natural (sem que haja interferência das


atividades humanas), lagos profundos e com baixa
produtividade biológica sofrem processo de
transformação, tornando-se rasos, com alta
produtividade biológica e enriquecidos por nutrientes.

A velocidade do processo de eutrofização natural é


bastante lenta e ocorre em função do tempo.
Eutrofização artificial

Já a eutrofização artificial (cultural ou antrópica), causada por consequência das atividades


humanas, ocorrem por diferentes razões, como uso de efluentes domésticos, industriais e
atividades agrícolas, incluindo ainda os efluentes de sistemas de criação de organismos
aquáticos;

As principais causas de eutrofização em ecossistemas continentais são o aumento das


concentrações de nitrogênio e fósforo, pois eles contribuem para o rápido desenvolvimento de
algas e para o crescimento excessivo de plantas aquáticas, como cianobactérias (MARGALEF,
1983).
Eutrofização artificial

Diminuir o fluxo de nutrientes para o


rio;

Quando há condições favoráveis


para o escoamento superficial,
esses elementos químicos são
transportados para os cursos
d’água enriquecendo o meio e
favorecendo o crescimento
excessivo de plantas aquáticas;
Graus de trofia

Oligotrófico (lagos claros


e com baixa
produtividade);

Mesotrófico (lagos com


produtividade
intermediária);

Eutrófico (lagos com


elevada produtividade,
comparada ao nível
natural básico).
Problemas da
eutrofização

A eutrofização natural tem sido agravada pela


eutrofização artificial.
Esse agravo ocorre no mundo inteiro
devido a industrialização de
Esse agravo se deu pelo excesso de lançamento de
adubos e produtos de limpeza à
efluentes domésticos e industriais nos corpos
base de componentes sintéticos
d’água, além da contaminação por meio da água
(sobretudo compostos fosforados).
advinda de áreas cultivadas com adubos
químicos.
Problemas da
eutrofização

Condições anaeróbias no fundo do


Problemas estéticos e recreacionais;
corpo d’água.
Diminuição do uso da água para recreação,
balneabilidade e redução geral na atração turística
O ferro e o manganês encontram-se na
devido a:
forma solúvel, trazendo problemas ao
abastecimento de água.
Frequentes florações das águas;
O fosfato encontra-se também na
Crescimento excessivo da vegetação;
forma solúvel, representando uma
Distúrbios com mosquitos e insetos;
fonte interna de fósforo para as algas.
Eventuais maus odores;
O gás sulfídrico causa problemas de
Eventuais mortandades de peixes.
toxicidade e maus odores.
Problemas da
eutrofização

Maior dificuldade e elevação nos


custos de tratamento da água. A
presença excessiva de algas afeta
Mortandades de peixes, que podem ocorrer em
substancialmente o tratamento da
função de:
água captada no lago ou represa,
devido à necessidade de:
Anaerobiose;
Toxicidade por amônia.
Remoção da própria alga;
Remoção de cor;
Remoção de sabor e odor;
Maior consumo de produtos químicos;
Lavagens mais frequentes dos filtros.
Problemas da
eutrofização

Problemas com o abastecimento de água industrial,


Redução na navegação e
pois ocorre a elevação dos custos para o
capacidade de transporte causada
abastecimento de água industrial devido a razões
pelo crescimento excessivo de
similares às anteriores, e também aos depósitos de
macrófitas enraizadas. (Interfere a
algas nas águas de resfriamento;
navegação, aeração e capacidade
de transporte do corpo d’água);
Toxicidade das algas;
Desaparecimento gradual do lago
Modificações na qualidade e quantidade de peixes
como um todo, em decorrência da
de valor comercial;
eutrofização e do assoreamento, que
aumenta a acumulação de matérias.
Cylindrosper
mopsis
raciborskii
Microcystis
aeruginosa
Trichodesmium
erythraeum
Great Lakes, North America

Também é visível no Lago Erie


um crescimento anormal de
algas, o bloom. Estes blooms
tóxicos têm sido um problema
para o lago nos anos mais
recentes. Causados pela
elevação nos níveis de fósforo
– encontrado em fertilizantes
e produtos comuns nos lares
– que acabam por ir parar à
água, estes blooms
aumentaram a dimensão da
‘zona morta’, pobre em
oxigénio, do lago.
OS 10 MAIS POLUÍDOS....

1º LUGAR – Rio Tietê


Diariamente, são 690 toneladas de 5º LUGAR – Rio Gravataí
esgoto no rio mais importante do Sua bacia hidrográfica possui uma área de
estado. aproximadamente 2.020 km². Separa as cidades de Canoas
2º LUGAR – Rio Iguaçu e Porto Alegre.
É o maior do estado do Paraná e faz 6º LUGAR – Rio das Velhas
divisa natural com Santa Catarina. o rio recebe uma grande quantidade de esgoto através de
3º LUGAR – Rio Ipojuca afluentes como o Ribeirão Arrudas e o Ribeirão do Onça,
O Ipojuca nasce em Arcoverde, no que atravessam a cidade de Belo Horizonte.
Sertão, e deságua em Suape, ao Sul 7º LUGAR – Rio Capibaribe
do Grande Recife. Possui 240 quilômetros de extensão e sua bacia,
4º LUGAR – Rio dos Sinos aproximadamente 5.880 quilômetros quadrados. Ele nasce
A bacia hidrográfica do rio dos Sinos tem na serra de Jacarará, no município de Poção, em
uma área de 3.820 km² e envolve, Pernambuco, e banha 42 cidades pernambucanas.
total ou parcialmente, 32 municípios.
OS MAIS POLUÍDOS....

1º LUGAR – Rio Tietê


Diariamente, são 690 toneladas de 5º LUGAR – Rio Gravataí
esgoto no rio mais importante do Sua bacia hidrográfica possui uma área de
estado. aproximadamente 2.020 km². Separa as cidades de Canoas
2º LUGAR – Rio Iguaçu e Porto Alegre.
É o maior do estado do Paraná e faz 6º LUGAR – Rio das Velhas
divisa natural com Santa Catarina. o rio recebe uma grande quantidade de esgoto através de
3º LUGAR – Rio Ipojuca afluentes como o Ribeirão Arrudas e o Ribeirão do Onça,
O Ipojuca nasce em Arcoverde, no que atravessam a cidade de Belo Horizonte.
Sertão, e deságua em Suape, ao Sul 7º LUGAR – Rio Capibaribe
do Grande Recife. Possui 240 quilômetros de extensão e sua bacia,
4º LUGAR – Rio dos Sinos aproximadamente 5.880 quilômetros quadrados. Ele nasce
A bacia hidrográfica do rio dos Sinos tem na serra de Jacarará, no município de Poção, em
uma área de 3.820 km² e envolve, Pernambuco, e banha 42 cidades pernambucanas.
total ou parcialmente, 32 municípios.
Maré vermelha

A maré vermelha é um fenômeno ecológico que está


relacionado ao modo de consumo e ao estilo de vida
adotado nos últimos anos (PEDRINE, 2011).

Ocorre durante os meses do ano e, esporadicamente,


quando há um fluxo de matéria orgânica lançada no
meio aquático, assim fazendo com que a biota, a flora e
fauna daquele lugar tornem-se alterada ou até mesmo
cause uma grande mortandade de peixes;
Autodepuração
Processo ambiental natural que busca manter a
condição de equilíbrio do corpo hídrico receptor;

Processo de sucessões ecológicas que estabelece um


sistema aquático por diversas fases naturais que
buscam o retorno do estágio inicial do sistema;

Contribuir para a capacidade de assimilação de um rio


e a possibilidade de impedimento de um corpo
hídrico receber um volume de efluente acima do
suporte de vida;

Fatores físicos, químicos e biológicos: auxiliam na


determinação da condição do corpo d’água e são
essenciais para que você possa realizar uma
identificação da situação do local.
As zonas que compõem a autodepuração
Zona de águas limpas - é caracterizada por
apresentar aspecto estético Zona de decomposição (ou de decomposição
(visualmente) bom, com demanda ativa) - caracterizada por apresentar aspecto
bioquímica de oxigênio (DBO) de 1-3 estético ruim com água em coloração cinza-
mg/L com 80% de saturação referente escura, quase negra, com DBO e saturação de
ao oxigênio dissolvido (OD) com vida oxigênio dissolvido (OD) quase nulos e pela
aquática superior; presença de bactérias e fungos que auxiliam no
processo de decomposição do ambiente; e
Zona de degradação - é caracterizada por
apresentar aspecto estético turvo com Zona de recuperação - caracterizada por
DBO de 5-6 mg/L com média de 50% de apresentar aspecto mais claro, com água
saturação referente ao oxigênio límpida com proliferação de algas que
dissolvido (OD) com vida aquática contribuem para a alimentação de larvas de
existente somente para espécies mais inseto e crustáceos, contribuindo com a
resistentes a essas condições; reinserção de peixes mais resistentes ao
ambiente.
Parâmetros
ambientais

São fundamentais para a


interpretação das análises;

No processo de autodepuração,
o acompanhamento desses
parâmetros auxilia na eficiência e
na eficácia do estudo realizado;

Resolução nº 357/2005- águas


doces, salobras e salinas;
Parâmetros
ambientais

Águas Doces podem ser classificadas


em:

Para consumo humano, com


desinfecção;
Abastecimento para consumo
humano, após tratamento
simplificado; à proteção das
comunidades aquáticas;
Podem ser destinadas ao
abastecimento para consumo
humano, após tratamento
convencional;
Águas que podem ser destinadas ao
abastecimento para consumo
humano, após tratamento
Parâmetros
ambientais
Águas salinas podem ser classificadas em:

Águas destinadas à preservação dos


ambientes aquáticos em unidades de
conservação de proteção integral; e à
preservação do equilíbrio natural das
comunidades aquáticas.
Águas que podem ser destinadas à
recreação de contato primário; à proteção
das comunidades aquáticas; e à aquicultura
e à atividade de pesca.
Águas que podem ser destinadas à pesca
amadora e à recreação de contato
secundário.
Águas que podem ser destinadas à
navegação e à harmonia paisagística.
Não há classe 4 para águas salinas.
Parâmetros
ambientais
Águas salobras podem ser classificadas em:

Águas destinadas à preservação dos ambientes aquáticos em unidades de conservação


de proteção integral e à preservação do equilíbrio natural das comunidades aquáticas.
Águas que podem ser destinadas à recreação de contato primário; à proteção das
comunidades aquáticas; à aquicultura e à atividade de pesca; ao abastecimento para
consumo humano após tratamento convencional ou avançado; à irrigação de hortaliças
que são consumidas cruas e de frutas que se desenvolvam rentes ao solo e que sejam
ingeridas cruas sem remoção de película; e à irrigação de parques, jardins, campos de
esporte e lazer com os quais o público possa vir a ter contato direto.
Águas que podem ser destinadas à pesca amadora e à recreação de contato
secundário.
Águas que podem ser destinadas à navegação e à harmonia paisagística..
Técnicas de controle, recuperação e
mitigação de águas contaminadas

Tratamento prévio (também conhecido como tratamento preliminar) é a primeira fase de separação de
sólidos. Nessa etapa de tratamento se removem sólidos grosseiros, detritos minerais (areia), materiais
flutuantes e carreados e, por vezes, óleos e graxas, sendo os mecanismos de remoção de ordem física
(TELLES; COSTA, 2007).
Técnicas de controle, recuperação e
mitigação de águas contaminadas

Tratamento primário é constituído basicamente por processos físico-químicos, nos quais ocorre a
passagem do efluente por uma unidade de sedimentação (decantador primário), após as
unidades de tratamento prévio, colaborando, dessa forma, para melhorar a remoção de sólidos
sedimentáveis.
Técnicas de controle, recuperação e
mitigação de águas contaminadas
Tratamento secundário, também conhecido como tratamento biológico, visa à
transformação da matéria orgânica presente no efluente em gases e tecido
celular (lodo biológico). Neste processo, pode-se ter ainda a transformação
ou remoção de nutrientes por transformação, como é o caso do fósforo e do
nitrogênio.

Tratamento terciário, também conhecido como tratamento avançado, porém


este nem sempre está presente nas estações de tratamento. Geralmente é
constituído de unidades de tratamento físico-químico, tendo como objetivo a
remoção complementar da matéria orgânica e de compostos não
biodegradáveis, de nutrientes, de poluentes tóxicos, de sólidos inorgânicos
dissolvidos e sólidos em suspensão remanescentes e de patogenias por
desinfecção dos esgotos/efluentes tratados.
Técnicas de recuperação e controle de
mananciais contaminados

Fitorremediação de águas: usada para efluentes sanitários, agrícolas ou industriais.


sistema wetland: Regularização do fluxo de água, amortecendo picos de enchentes; Capacidad
de modificar e controlar a qualidade das águas; Proteção à biodiversidade, como área de refúgi
da fauna terrestre; e Controle da erosão, evitando o assoreamento dos rios.

Fitorremediação do ar: remoção de CO2, gás do efeito estufa e tóxico em ambientes fechado
melhorando, dessa forma, a qualidade do ar.

Fitorremediação de solos: remoção, retenção ou degradação de contaminantes das camada


superficiais do solo.
Formas de mitigação de
águas contaminadas

• Manter em estado próximo do natural a maior parte das zonas degradadas;


• Condicionar as explorações agrícola e pecuária;
• Impedir a ocupação com habitação nas áreas delimitadas de proteção;
• Condicionar as instalações industriais;
• Desviar vias e transferir construções em zonas de risco;
• Limitar a construção de estradas marginais e a intensidade de tráfego;
• Controlar a ocupação de terras e extrações;
• Investir em tecnologias que visam ao reuso da água.
Reuso da água

Redução da demanda da água;


Melhoramento do seu uso;
Redução das perdas e desperdícios;

Reuso indireto não planejado: a água é utilizada uma ou mais vezes para uma determinada
atividade, ou seja, o efluente de uma atividade é destinado ao meio ambiente (sem
tratamento) e captado em um ponto a jusante (um ponto depois do ponto em que é
descartado) para ser reutilizada;

Reuso indireto planejado: o efluente, depois de passar por tratamento, é destinado ao meio
ambiente de forma planejada e consciente para ser captado novamente em um ponto a
jusante com a intenção do reuso;

Reuso direto: o efluente, após ser tratado, é direcionado diretamente ao ponto em que o reuso será
realizado. Este ocorre sempre de forma planejada.
Reuso da água

Reuso direto de efluentes: compreende o uso de


efluente originado por um processo
diretamente em outro, devido às
características compatíveis, podendo-se
utilizar parcialmente o efluente ou misturá-lo
com a água de abastecimento.

Reuso de efluentes tratados: utilizam-se efluentes


que tenham sido submetidos a um
tratamento. Após o tratamento é verificado
se o efluente atinge as características
necessárias (de acordo com leis); caso
contrário, realiza-se um novo tratamento.
PRÓXIMOS
PASSOS

Fazer questionário da Elaborar atividade Revisar unidade 3 E 4


unidade 3 E 4 contextualizada
OBRIGADO(A)

@prof.ead.andressa
Andressa Ribeiro Professora Executora arqueirozconsult@gmail.com
OBRIGADO(A)

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